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17 de jun. de 2010

Salvando as Baleias, esfriamos os Oceanos

"Muitos viram cair uma maçã, mas só Newton pensou na gravidade" (José Adolfo Azcárraga, catedrático).
A frase acima, deu-me coragem para escrever essas linhas endereçadas a todas as pessoas que se preocupam com a sobrevivência do Planeta Terra e de seus habitantes, como nós humanos os animais e os vegetais.

Minha teoria é tão simplista e aparentemente tão básica, que até hoje me surpreendo por nenhum catedrático ou PHD, a ter formulado, e/ou pesquisado o assunto.
De tão simples, tive que fazer algumas pesquisas na internet, para poder descrevê-la para alguém ou um grupo formado por biólogos e matemáticos pudesse ter aquele momento de "eureca", e fazer os cálculos necessários para provar ao mundo, mais um grande motivo para preservarmos as baleias e proibir definitivamente e indefinidamente a caça aos animais marinhos.

A Teoria: Uma Xícara de Baleias.
Em uma noite bem fria, me preparei para assistir o meu canal preferido: Animal Planet, fervendo um café-com-leite, e embaixo de uma coberta no sofá.
O Programa transmitido mostrava uma matéria de 1 hora, e ia descrevendo a caça as baleias desde a década de 1950. Dizia que a baleia-azul, em média mede entre 23 e 25 m, e pesa cerca de 110 toneladas. As fêmeas são maiores que os machos da mesma idade e podem chegar a pesar 130 toneladas. A baleia branca mede até 5 metros de comprimento e pesa até 1,5 toneladas, que a baleia Jubarte, tem comprimento médio de 12 a 15 metros e o peso varia entre 25 a 30 toneladas, e ia descrevendo cada uma das espécies.
Enquanto assistia o programa, eu bem que tentava tomar a minha xícara de leite, mas ele estava tão quente, que só ficava dando voltas e voltas com a colherzinha de café para que o leite esfriasse.

E ao final do programa, o narrador disse que atualmente a quantidade de baleias existentes é somente 10% (dez por cento), da quantidade de baleias que existiam em 1960.

Ao ouvir isso, na hora abaixei a cabeça, sabe aquele movimento que fazemos de desgosto profundo por ver ou ouvir algo abominável, e nessa hora olhei diretamente para a xícara que eu segurava e sabem o que foi
que eu vi dentro da minha xícara?



-Baleias!

Sim, por alguns instantes, eu tive essa visão miraculosa de ver baleias nadando dentro da minha xícara, e sabem o que elas estavam fazendo lá, elas estavam esfriando o meu leite quente, e esfriaram.

Isso já faz algum tempo, ou melhor muito tempo, quase dois anos, e desde então, tenho pesquisado para ver se alguém já tivesse tido essa visão, ou desenvolvido essa teoria, ou pesquisado, e até agora não encontrei nada.

Para aqueles que não entenderão minha visão, vou tentar explicar;
- Uma xícara em média 240 ml
- Uma colher de chá - 2,5 ml ou 5 gramas

Então se somente 1% (colher) esfriam os outros 99% (xícara) quente, a mesma porcentagem pode ser aplicada as baleias em suas migrações pelos oceanos.

As Baleias com seus milhões de toneladas, vivem em movimento constante esfriando nossos oceanos.
Baleia jubarte - Peso: varia entre 25 a 30 toneladas
Baleia-bicuda-de-cuvier – peso aproximado de 3 toneladas.
Cachalote - O peso médio do macho é de cerca de 45 toneladas, e o da fêmea 20 toneladas
Cachalote-anão - Peso: Pesam 210 kg.
Baleia-minke - Peso: até 10 toneladas.
Baleia-de-bryde - Peso: entre 16 e 20 toneladas.
Orca - Peso: Fêmeas 7 toneladas e machos 10.
A baleia-azul – machos 110 toneladas, fêmeas podem chegar a pesar 130 toneladas.
A baleia branca pesa até 1,5 toneladas.

Na matemática das águas, os números são os seguintes:
=> 71% da superfície do planeta Terra são ocupados por água.
Deste percentual, 97% constituem água do mar, o que equivale a pouco mais de 1,368 bilhão de quilômetros cúbicos.Entre os quatro oceanos existentes, o maior é o Pacífico, com 707,6 milhões de km3 de água. Em seguida vem o Atlântico, com 323,6. Depois é a vez do Índico, que tem 291 milhões de km3 d’água. O Antártico tem 28,8 milhões e o menor é o Ártico, com 17 milhões de km3.



Aqueles que puderem comprovar essa teoria, e colocar um fim a caça as baleias, peço gentilmente que dediquem as Baleias a autoria dessa teoria por darem o privilégio de vê-las, e da mesma forma que uma frase me impulsionou para escrever a quem interessar possa esta teoria, quero terminá-la também com uma outra celebre frase.

“O destino dos animais é muito mais importante para mim do que o medo de parecer ridículo”. (Émile Zola)

Defensores de Baleias
Hoje novamente assistindo ao Animal Planet, na série Whales Wars do Sea Sheppard, vi pela primeira vez um vídeo da crueldade da caça a baleia; vi o navio japonês transvestido de pesquisa, a tentativa de fuga da baleia, o arpão, o sangue, e a luta da baleia já sangrando para se libertar do arpão, e vi e ouvi os tiros - Sim os tiros, eu não sabia e para que não sabe, as Baleias são mortas a tiros, 6 ou mais, foram necessários para esta baleia. E vi o tipo de pesquisa mentirosa e endossada pelas nações que a praticam e a sancionam.

As Baleias são mortas pelo navio-abatedouro e levadas para o navio-açougue, e lá a vista, elas são cortadas, a gordura, a pele, as vísceras,as costelas, são jogadas ao mar, e a carne vai para os porões do navio, para serem embaladas e vendida.

Não sou bióloga, nem médica, mas 40 anos de TV, me proporcionam um pouco de conhecimento, para saber distinguir um abate, de um estudo científico, e nunca soube de nenhum estudo cientifico sobre animais que não levasse em consideração entre diversas coisas de seus hábitos alimentares que estariam em suas vísceras.

Temperatura dos oceanos está subindo
Em 2009, cientistas do Centro Nacional de Dados Climáticos dos Estados Unidos, informaram à imprensa que os oceanos estão com a temperatura média de 17 °C, a mais alta desde 1880, quando iniciou-se os registros ,esse é um forte indício do aquecimento global e um fator importante para elevação do nível dos mares.
Segundo especialistas, a água do mar se expande quando é aquecida, o que pode responder por um terço ou até metade da elevação global do nível dos oceanos.

Baleias Vítimas Constantes
Inúmeras são as notícias que ouvimos sobre elas todos os dias. E, infelizmente, não são nada boas. Destacando as mais recentes, temos a temida Orca, conhecida como “baleia assassina”, ocupando cada vez mais o papel oposto ao significado de seu “apelido”. No final de 2005 pesquisadores noruegueses da ONG WWF chegaram à conclusão de que as orcas são os mamíferos que mais sofrem atualmente com a poluição no Ártico, ocupando o lugar dos ursos polares, que até então lideravam esse triste ranking. Nenhum outro mamífero ingere uma concentração tão grande de substâncias químicas maléficas produzidas pelo homem naquele ecossistema.

Enquanto isso, a Sociedade pela Conservação das Baleias e Golfinhos (WDCS - Whale and Dolphin Conservation Society) afirma, segundo notícia divulgada em fevereiro, que o estoque de carne de baleia mantido pelo Japão é tão grande que o país começou a vendê-lo como comida para cachorro. “A WDCS espera que o uso manifesto de carne de baleia como ração para cães no Japão demonstre que o programa científico de caça às baleias é uma armação com motivações políticas”, disse a organização em seu site sobre a justificativa dada pelo país para dar continuidade à caça de baleias.

Não há dúvidas de que o Japão hoje é o país-vilão quando se trata da não- proteção às baleais. Apesar de ser proibida em nível mundial desde 1986, através de uma moratória internacional, a caça comercial às baleias continua a acontecer no país com a justificativa de fins científicos.

A questão delicada da moratória é o fato de permitir aos países se auto-outorgarem licenças para a captura de baleias para pesquisas. O Japão abusa dessa norma e mata centenas de baleias por ano com o argumento da “pesquisa científica”. A carne e a gordura resultantes da “pesquisa” são vendidas livremente no mercado japonês. O grande desafio hoje é fazer com que o Japão pare de usar essa mentira para expandir sua caça comercial.

Caça de baleias pode voltar, denuncia o Greenpeace
Integrantes da Comissão Internacional da Baleia (CIB) preparam uma nova emboscada contra as baleias e golfinhos do mundo.

Um documento oficial, abre uma perigosa brecha que pode permitir a volta da caça comercial das baleias, suspensa desde 1982 para controlar a matança que ameaçava diversas espécies desses animais em todo o mundo.
O documento que ameaça a proteção das baleias foi elaborado por um grupo de trabalho da CIB formado por 12 países, entre eles o Brasil, e é um retrocesso à Moratória da Caça Comercial de Baleias de 1982. O texto maquia a CIB como avançada, pois proíbe a caça para fins científicos, desculpa usada pelo Japão para na prática caçar baleias para consumo.
A contrapartida é a liberação da caça comercial com cotas. “O acordo beneficia claramente o Japão, pois coloca na legalidade uma prática que eles já realizam ilegalmente”, as cotas serão propostas com justificativa duvidosa, a caça científica.”
A proposta é colocar a caça de grandes baleias sob o controle da CIB em dez anos, período em que serão estabelecidos seus limites e cotas, assim como um programa internacional de observação. Porém, o documento está coalhado de buracos, pois não apresenta nenhuma sugestão de quanto essas cotas poderão vir a ser. “O texto traz uma tabela de limites de caça para cada um dos próximos dez anos, com as cotas previstas para a Antártida sob o rótulo de ‘a ser decidido’.

Contradições internas
Formada em 1946 por 15 países interessados em fortalecer a indústria baleeira, a comissão passou a controlar a caça na década de 1980 pois, se mantida fosse, baleias já teriam sido extintas da face da Terra. Desde então, países com sanha caçadora, capitaneados pelo Japão, pressionam a CIB para regredir seu pensamento em 60 anos e abdicar de suas posturas ambientais.
Dois santuários de proteção de cetáceos foram criados, o do Oceano Índico, em 1970, e o do Oceano Antártico, em 1994. O grupo conservacionista da CIB hoje é composto por 42 países. Os baleeiros são 33
países e, apesar de minoria, conseguem manter o desrespeito permanente da moratória da caça praticada pelo Japão, que mata usando o disfarce de “fins científicos”. A mentira foi exposta por ativistas do Greenpeace no Japão, Junichi Sato e Toru Suzuki, que passam atualmente por um julgamento de cunho puramente político e correm o risco de passar mais de 10 anos na cadeia.Como são necessários ¾ dos votos para qualquer nova aprovação, o duelo de forças dentro da comissão impede que o debate avance. Enquanto isso, há dez anos o Japão pratica a compra de votos de países menores, com o objetivo de ganhar força dentro da comissão. “A CIB é uma organização que vive todo ano o mesmo impasse. Nada consegue ser aprovado. Apenas as baleias saem perdendo”.


Petições - Pelo Fim a Caça as Baleias

Marli Delucca
"Se não faço tudo o que devo, pelo menos faço tudo o que posso"

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