Neste último fim de semana fui surpreendido por uma reportagem onde um auxiliar de pastor da instituição ao qual pertenço aparece agredindo seu cachorrinho de estimação. No mesmo dia entrei em contato com a liderança da igreja, que já havia tomado as devidas providências quanto ao referido auxiliar, pois a atitude retratada nas imagens é totalmente reprovável.
Na segunda-feira pela manhã estive com o corpo jurídico da igreja para tratar do bem estar do animalzinho.
Como membro da Frente Parlamentar de defesa dos Animais da Câmara dos Deputados, entendi que, em hipótese alguma, a cadela deveria permanecer em poder dos donos.
Conversei com o proprietário Caíque, que prontamente aceitou a referida solução, entregando o animal. Na oportunidade eu estava com a minha esposa e filha, e ao pegarmos a cadela Mel, decidimos adotá-la, tornando-a a mais nova membro da nossa família já composta de 1 gato e 2 cachorros.
A Mel já passou por toda sorte de exames e os resultados obtidos nesta manhã de terça-feira constataram que a mesma desfruta de perfeita saúde. Ela já está totalmente ambientada ao novo lar.
Estou com a Mel dormindo no meu colo e começando agora uma campanha para que ninguém mais se refira ao caíque como Pastor, e quando tivermos que mencioná-lo, vamos todos escrever o nome dele com letra minúscula.
(texto retirado do perfil do facebook do Deputado Antonio Bulhões)
O agressor caíque é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Vizinhos contaram a um grupo de ativistas que ouvem agressões ao cachorro com frequência. A reportagem foi exibida no SBT Brasil. (click aqui para ver)