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11 de abr. de 2014

O 1º. Cachorro Astro de Cinema era um Vira-Lata

(Vídeo) O 1º. Cachorro Astro de Cinema era um Vira-Lata. ‘Mut’, ficou conhecido por estrelar "Dog's Life" ao lado de Charles Chaplin. O cão que emocionou o mundo também amava demais ...e acabou morrendo de saudade

Charles Chaplin deu-lhe esse nome, “Mut” após ouvir a gíria para vira-lata, mas deixou de fora o segundo "t". No filme o cachorro foi apelidado de Scraps. Mut começou ao lado de seu cuidador na tela, mas rapidamente Chaplin se tornou também seu cuidador na vida real.

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No filme "Vida de Cão" (1918), desempenhou o 2o. papel central, que foi considerada como uma dos melhores comédias de Charlie Chaplin.

A história apresenta as desventuras de um homem sem-teto (Chaplin) e um cãozinho que vive pelas ruas, e como eles lutam para sobreviver na cidade grande; eles se tornam amigos e começam a si ajudar mutuamente para terem uma vida melhor. O Charme e a amabilidade do cão Mut, um mestiçinho de raças é perfeitamente complementado pela genialidade de Charles Chaplin.

Infelizmente, esta foi a sua única aparição no cinema. A Breve carreira de Mut em Hollywood, começou em janeiro de 1918, quando a produção de "Vida de Cachorro" já estava em andamento.

Havia algum tempo que Chaplin queria fazer um filme com um cão, mas desprezou a ideia de trabalhar com um animal treinado. "Estes animais de estúdio estão muito bem conservados", disse ele a um jornalista.

"O que eu quero é um cão que sabe apreciar um bom pedaço de osso e ser engraçado ao mesmo tempo" Tendo testado várias raças puras, sem sucesso, Chaplin descobriu Mut em um abrigo local e trouxe para o estúdio, juntamente com outros 20 cães mestiços. Mut era o nanico do grupo, e ele ganhou o papel devido sua natureza doce e corajosa, apesar de todo o antagonismo canino ao seu redor. Ele nem sempre foi cooperativa durante as filmagens; mas depois que Chaplin encantado com o animal, o adotou como mascote do estúdio, o animal se tornou inseparável dele.

Pouco depois de completar o filme "A vida de um cão", em março, Chaplin embarcou em viagem pelos EUA, para vender bônus de guerra. Mut tinha ficado tão ligado emocionalmente ao comediante que durante a ausência de Chaplin, ele se recusou a comer e passou a caminhar em torno do estúdio, como que procurando por Chaplin, sem encontrar. Com o passar dos dias e o olhar cada vez mais cabisbaixo, e sem comer,  ele morreu á apenas poucos dias antes do regresso de Chaplin. O devotado cão foi enterrado nas terras de estúdio de Chaplin, e em sua lápide está escrito:  "Mut, morreu em 29 de abril – Com o coração em pedaços."

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A química no trabalho entre homem e o cão foi mais além. Chaplin não era um homem comum, e obviamente, Mut também não era um cachorro comum. A intensidade de sua ligação com Chaplin só pode ser imaginado. Mut deve ter nascido e crescido nas ruas de Los Angeles, sem nunca ter sido acariciado por um humano, passou frio, fome, e estava a um dia de ser eutanasiado no abrigo, quando Charles Chaplin, o adotou para um filme e para sua vida

Chaplin vasculharam quilos e passou por dezenas de cães que olham apenas para o gênio canino direito de se relacionar com, e ele encontrou um. O problema é que Mut era um cão, e como um cachorro, ele não poderia ter entendido que a ligação intensa era apenas para o fim temporário de fazer um filme e não era para durar.

Veja o vídeo do filme Dog’s Life com as melhores cenas de Mut.

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