“Não existem criaturas irrecuperáveis, mas métodos inadequados”. A frase é de Maria Ribeiro da Silva Tavares, a asssistente social que morreu aos 102 anos em Porto Alegre/RS, e que em 1942, fundou o Patronato Lima Drummond, casa que prestava ações voltadas à recuperação e ressocialização de detentos.
O cão foi abandonado na porta da entidade quando era filhote. A predisposição inata em ajudar de Maria Tavares não falhou: ela acolheu o cãozinho.
Ele passou a ser o companheiro inseparável da idosa nos últimos anos. Agora, o animal ficará sob os cuidados dos ex-detentos.
No funeral, o cachorro adotado pela idosa, Milke, de 5 anos, permaneceu a maior parte do tempo ao lado do caixão, encolhido no carpete.