O tufão Haiyan deixou ao menos 10 mil mortos e 2 mil desaparecidos em sua passagem pelas Filipinas, segundo estimativas divulgadas por autoridades locais neste domingo (10), o que o tornaria o desastre natural mais mortífero já registrado no país.
Casas destruídas, postes elétricos derrubados, carros virados e sobreviventes atordoados percorrendo as ruas: a paisagem deixada pela passagem do Haiyan, acompanhado por ventos de até 315 km/h, lembrava a destruição provocada pelo tsunami de 2004 na Ásia.
Austrália e Nova Zelândia entregaram neste domingo quase meio milhão de dólares (370 mil euros) à Cruz Vermelha das Filipinas e indicaram que podem fornecer ajuda adicional.
A UNICEF preparou 60 toneladas de ajuda sanitária, que deve chegar ao país na terça-feira, e o Programa Mundial de Alimentos da ONU (PAM) está organizando o envio de 40 toneladas de alimentos.
Papa também doou US$ 150 mil para ajudar vítimas do tufão nas Filipinas
Todos os anos, as Filipinas são atingidas por cerca de vinte tempestades e tufões entre os meses de junho e outubro.
Após arrasar o centro e sul das Filipinas, o "Haiyan" está no Mar do Sul da China em direção ao Vietnã, onde as autoridades já iniciaram evacuações maciças.
Carne de cão proibida segue no menu nas Filipinas
Apesar de ser proibido nas Filipinas desde 1998, o comércio ilegal de carne de cachorro continua a florescer em determinadas regiões. O consumo de carne de cão continua sendo um tradicional hábito culinário no norte das Filipinas, onde sua venda em mercados e restaurantes desafia a lei.
Um palanque da cidade de Baguio, a 250 quilômetros ao norte de Manila, é um dos lugares onde se pode encontrar cães despelados e esquartejados para serem comprados por poucos dólares o quilo.
A poucos metros dali, fica o "Sagada Lunch", o mais popular dos restaurantes especializados em carne de cachorro. Lá, o menu apresenta pratos feitos com todas as partes do animal, como cabeça e fígado, e o "pinuneg", um tipo de linguiça feita de sangue canino.
Fonte: Diversas