5 de mai. de 2015
Cacatuas são Resgatadas dentro de Garrafas de Água
Mais de 24 cacatuas de crista amarela, ameaçadas de extinção foram resgatadas pela polícia de Surabaya (Indonésia), elas estavam sendo contrabandeadas dentro de garrafas plásticas de água.
O tráfico de animais consiste no ato de retirar animais de seus habitats naturais e comercializá-los. Esse tipo de tráfico é que dá suporte a grupos terroristas e ao tráfico de drogas e armas.
Todo ano, traficantes de animais capturam mais de 10 mil pássaros na Indonésia. Cerca de 40% deles morrem durante a viagem para o destino do comprador. Assim, para cada 1.000 papagaios capturados no meio natural, 400 aves morreram em vão, durante a caça furtiva, o transporte do tráfico ilegal tem um manuseio cruel.
Em alguns países da Ásia, do Oriente Médio e da Europa, o mercado ilegal de aves exóticas movimenta fortunas
As aves podem variar de 12 polegadas de tamanho, a cerca de 27 polegadas de comprimento e apresenta uma bela crista amarela. Elas são encontrados em áreas arborizadas do Timor Leste e das ilhas da Indonésia.
Estima-se que haja apenas 7.000 pássaros da espécie vivendo livremente na região, a diminuição se deve a lenta reprodução, ao desmatamento de seu habitat e a caça e contrabando da espécie. A cacatua de crista amarela foi listada como uma espécie criticamente ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais em 2007.
As catatuas de crista amarela, põem seus ovos apenas uma vez por ano. E elas apenas geram dois ovos de cada vez.
Após a apreensão, agentes levaram as aves para exames e depois as soltaram em uma mata.
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4 de mar. de 2015
Pica-Pau decola para escapar de Doninha
A foto de uma doninha "pegando carona" num pica-pau em um parque de Londres ganhou a internet. Entretanto, a cena, que à primeira vista pareceu "fofa", nada mais é do que um comportamento predatório e natural dos mamíferos carnívoros da família dos mustelídeos.
Além da doninha, a família é composta também pela fuinha e pelo furão inclui ainda o arminho, o vison e outros animais bem conhecidos.
'Feroz como um leão'
O Especialista em vida selvagem Lucy Cooke disse à BBC News Channel: "Esta é uma imagem verdadeiramente extraordinária. "O pica-pau verde é um pássaro que se alimenta no chão, enquanto que as doninhas normalmente atacam coelhos. O pica-pau pode não ser a sua presa habitual. “Mas as doninhas são destemidas”.
"A doninha fêmea pesa em média 200 gramas, mas é tão feroz como um leão, então é por isso que o pica-pau teria sido capaz de decolar com ela em suas costas." Ele disse ainda: "A fuinha é muito fascinante, assim pode matar coisas muito maiores do que ela, por isso é uma pequena criatura impressionante quando você pensa sobre o seu tamanho".
Ele comparou o pica-pau com as formigas cortadeiras e os besouros rinoceronte, que podem transportar 850 vezes seu peso corporal.
A fotografia foi feita pelo fotógrafo amador Martin Le-May no Hornchurch Country Park, próximo à sua casa em Essex – no leste de Londres (Inglaterra). Le-May explicou ao site Bird Guides, que ele e sua esposa estavam caminhando quando ouviram o grito do pica-pau. Ele estava no chão, brigando com outro bicho que, depois, foi identificado como sendo uma doninha.
Martin conseguiu fotografar o pica-pau em pleno voo e sua foto, que foi publicada no dia 02 através do perfil do Twitter, e também do fotógrafo Jason Ward, foi retuitada mais de 10 mil vezes em poucas horas!
Rapidamente, o pássaro levantou voo, levando em suas costas o pequeno mamífero carnívoro.
A espécie de doninha-anã da foto é a Mustela Nivalis – que se alimenta de coelhos, roedores, cobras, lagartos, aves (pássaros, galinhas e seus ovos).
Os Mustelídeos são animais carnívoros bastante fortes, capazes de abater presas bem maiores do que elas. E os pica-paus são igualmente fortes, pois conseguem voar com algum peso extra, sem que isso atrapalhe seus voos.
Portanto, esse tipo de ataque ocorre naturalmente na natureza, o excepcional é conseguir registrar o momento.
Ah! Segundo o fotógrafo, a doninha caiu na grama poucos metros a frente, fugindo por entre os arbustos, sem a sua refeição!
Sr. Le-May disse que estava surpreso com a reação à imagem em mídia social.
16 de jan. de 2015
Venda e Exposição de Animais em Vitrines e Gaiolas está Proibida no Brasil
Desde ontem está proibida a comercialização de animais de estimação em gaiolas instaladas na frente de petshops, clínicas veterinárias, parques de exposição e feiras agropecuárias. O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) publicou a Resolução 1069/14, que dispõe sobre diretrizes gerais de responsabilidade técnica em estabelecimentos comerciais (pet shops) de exposição, manutenção, higiene estética e venda ou doação de animais, e exige instalações livre de excesso de barulho e poluição, com luz adequada e protegido contra intempéries e situações que causem estresse aos bichos.
Através da resolução, instituída em outubro de 2014, o CFMV tenta garantir que os serviços sejam prestados de acordo com as boas práticas veterinárias. As regras, que também determinam novas diretrizes de higiene e estética, deverão ser seguidas pelos médicos veterinários que atuam como responsáveis técnicos nos estabelecimentos que comercializam animais domésticos.
Resolução n° 1069, de 27 de outubro de 2014
Considerando que a exposição, a manutenção, a venda e a doação de animais em estabelecimentos comerciais são práticas comuns no Brasil, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) decidiu estabelecer princípios e normas que garantam a segurança, a saúde e o bem-estar dos animais que estiverem sob o cuidado de pet shops, parques de exposição e feiras agropecuárias, por exemplo. O objetivo é garantir que os serviços sejam prestados de acordo com as boas práticas veterinárias.
Relacionadas também a procedimentos de higiene e estética, as diretrizes deverão ser seguidas pelos médicos veterinários que atuam como responsáveis técnicos nos estabelecimentos que exercem atividades peculiares à Medicina Veterinária. ”A Resolução 1069/2014 vem para padronizar a forma de atuação desses profissionais em todo o país. A partir do próximo dia 15 de janeiro, quando a resolução entrar em vigor, os responsáveis técnicos estarão respaldados por uma norma nacional para que possam orientar os estabelecimentos comerciais de exposição, manutenção, higiene, estética, venda e doação de animais, e exigir deles as adequações necessárias”, explica o presidente do CFMV, o médico veterinário Benedito Fortes de Arruda.
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Contato restrito com os animais
De acordo com as novas diretrizes, uma das orientações do médico veterinário deve ser pela restrição do acesso direto da população aos animais disponíveis para comercialização. ”O contato deve acontecer somente nos casos de venda iminente. Essa medida pode evitar, por exemplo, que os animais em exposição sejam infectados por possíveis doenças levadas nas roupas das pessoas”, exemplifica Arruda. Segundo o presidente do CFMV, os filhotes submetidos a algum tipo de estresse podem ter sua imunidade comprometida, tornando-os vulneráveis a diversos tipos de doenças.
Instalações adequadas
Os donos dos estabelecimentos comerciais também devem ter em mente que os animais necessitam de espaço suficiente para se movimentarem. “Há casos em que vários animais são alojados em espaços pequenos, sem cama para deitar nem água suficiente para beber, sem alimentação adequada. É bom lembrar que situações de maus-tratos não são apenas um ato doloso, mas também culposo”, esclarece Arruda.
Ferir, mutilar, cometer atos de abuso e maus-tratos aos animais podem acarretar em detenção de três meses a um ano, além de multa. É o que prevê a Lei de Crimes Ambientais, de nº 9.605/1998. Por isso, a importância dos médicos veterinários, já que somente eles têm condições técnicas para prestar os devidos esclarecimentos que garantam a saúde e a segurança dos animais. “Em casos de descumprimento da Resolução CFMV 1.069/2014, os profissionais devem comunicar o fato ao Conselho Regional de Medicina Veterinária, que tomará as providências necessárias,” finaliza.
Imunização
O secretário-geral do CFMV, o médico veterinário Marcello Roza, também aponta outro ponto importante da Resolução 1.069/2014. “De acordo com as novas regras, os responsáveis técnicos deverão assegurar que os animais a serem comercializados estejam vacinados, de acordo com os programas de imunização”, afirma. Segundo ele, muitas vezes, acontece de uma ninhada ser comercializada sem estar vacinada. “Esses são animais muito jovens e, se não estiverem imunizados, podem acabar se contaminando (com algum tipo de doença)”, esclarece.
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Responsabilidade técnica
De acordo com a Resolução 1.069/14, os responsáveis técnicos também devem assegurar:
- que os animais com alteração comportamental decorrente de estresse sejam retirados de exposição;
- os aspectos sanitários dos estabelecimentos, principalmente para evitar a presença de animais com potencial zoonótico ou doenças de fácil transmissão para as espécies envolvidas;
- que não ocorra a venda ou doação de fêmeas gestantes e de animais que tenham sido submetidos a procedimentos proibidos pelo CFMV, como a onicectomia em felinos (cirurgia realizada para arrancar as garras); a conchectomia e a cordectomia em cães (para levantar as orelhas e retirar as cordas vocais, respectivamente); e a caudectomia em cães, cirurgia realizada para cortar a cauda dos animais;
- que as instalações e locais de manutenção de animais sejam livres de excesso de barulho ou qualquer situação que cause estresse a eles;
- que esses locais tenham um plano de evacuação rápida em caso de emergência;
- a inspeção diária obrigatória que garanta a saúde e o bem-estar dos animais.
Publicada no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução CFMV 1.069/2014 entrou em vigor em 15 de janeiro de 2015.
Fonte: Portal do CFMV
5 de nov. de 2014
Arara Azul alça voo pelos céus de Curitiba, e dá trabalho para ser resgatada
Um filhote de arara azul (Anodorhynchus hyacinthinus ) criada desde o nascimento no ambulatório do Passeio Público de Curitiba, o parque mais antigo da capital do Paraná, deu esta semana seu primeiro voo. E não foi um voo qualquer. Blu, como é carinhosamente chamada pelos veterinários e técnicos do Passeio, acabou no alto de um prédio em construção e deu trabalho para as equipes de resgate, até ser levada novamente para o recinto onde vive.
A arara azul toma banho de sol e faz exercícios de voo todos os dias, mas até agora se mostrava desengonçada ao voar. Na última segunda-feira, porém, ela fugiu. Voou alto, foi parar no topo de prédios da região e no fim da tarde foi vista em uma árvore. Os bombeiros foram chamados, mas não conseguiram resgatar a ave, já que a escada não alcançou o topo da árvore.
Na manhã desta terça-feira, Blu foi novamente avistada, e uma dupla de servidores que auxiliam na poda de árvores altas na cidade (conhecidos como “homens-aranha”) foi chamada para resgatá-la. Ao se aproximarem, ela voou do mais alto eucalipto do Passeio Público para um prédio ao lado. A veterinária, a zootecnista e a bióloga que cuidam da arara Blu foram até o edifício em construção, mas ao chegarem perto de um dos andares mais altos, onde se encontrava a arara, ela novamente voou, despistando as equipes novamente.
No final da manhã ela foi finalmente avistada em outro prédio do entorno do Passeio Público, e desta vez, talvez já com fome ou cansada da "brincadeira", se deixou levar para o seu recinto.
O diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna, Alexander Biondo, explica que por ter sido criada em um local fechado e alimentada desde recém-nascida, a arara azul não se adaptaria à vida livre. “A arara Blu está no Passeio desde os seus primeiros dias de vida. Ficou na incubadora e foi alimentada na seringa. Hoje, com seis meses de idade ela recebe alimentação no seu recinto. Como comprovou que está apta ao voo, estamos analisando a sua transferência para um local maior, provavelmente o Zoo”, informa a Agência de Notícias da Prefeitura de Curitiba.
23 de out. de 2014
Resgate Triplo Bebês - Um Elefante e Duas Avestruzes
(Vídeo) Sempre que um bebê elefante é resgatado, é uma boa notícia. E quando ele é acompanhado por outros dois bebês que precisam também de uma nova casa - é uma tripla boa notícia.
No início desta semana, os socorristas do David Sheldrick Wildlife Trust (DSWT) no Quênia recebeu um chamado sobre um jovem filhote de elefante que havia sido resgatado depois de cair dentro de um poço numa região remota.
"Os batedores tentaram reuni-lo com sua família, mas infelizmente isso não possível, pois ele estava muito fraco, e fomos buscar Wass [o bebê elefante], que recebeu esse nome em homenagem a área em que ele foi resgatado," disse Amie Alden, um porta-voz DSWT , ao site The Dodo.
Os socorristas do DSWT, rapidamente perceberam que para recuperar o filhote, precisavam reuni-lo com os outros dois órfãos inesperados: pequenos filhotes de avestruzes.
Os três resgatados chegaram ao berçário em segurança, disse Alden.
"Todos os filhotes de elefantes são extremamente frágeis, quando eles tem que ser separados de suas mãe e estamos fornecendo a Wass, todos os cuidados especiais de que ele precisa.
1 de out. de 2014
Pato volta a andar graças a cinta-prótese feita em impressora 3D
(Vídeo) A história do pato ‘Lung Lung’, é um exemplo de quão útil a impressão 3-D, pode ser para os animais e seus cuidadores , escreveu o website 3Dprint; "Todos os anos há milhares de aves que são feridas por veículos, por linhas nos varais de roupas, por caçadores ou até por outros animais. Muitas vezes eles estão tão feridos ao ponto que eles não podem mais sobreviver em estado selvagem, e seus cuidadores são deixados sem escolha a não ser colocar o animal para dormir ... E perceber que a impressão 3-D pode realmente ser usado para algumas grandes causas, nos deixa muito orgulhosos ".
Para tentar ajudar os animais, veterinários da Universidade Nacional de Taiwan estão utilizando impressoras 3D para criar próteses e devolver a mobilidade destas aves.
"O desenvolvimento da cinta-prótese levou cerca de dois meses e custou mais de 3.300 dólares", escreveu o Apple Daily. "Os grupos de bem-estar animal dizem esperar que a tecnologia se torne mais popular e que seu custo se torne mais razoável, permitindo que mais animais sejam beneficiados."
Há alguns meses atrás, o pato batizado de ‘Lung Lung’, foi atacado por um cachorro e sua perna e seu pé esquerdos ficaram gravemente feridos, deixando-o incapaz de andar.
Mas os veterinários do Hospital Nacional de Animais da Universidade de Taiwan se recusou a desistir do pobre pássaro. De acordo com 3Ders.org, os médicos voltaram-se para um site local; um grupo de design e tecnologia baseada em Taipei, que concordou dar uma mãozinha ao paciente de penas.
O grupo logo começou a trabalhar em uma prótese com cinta impressa em 3-D personalizada para o pato . A equipe da 3Ders.org, juntamente com os veterinários estudaram o ferimento, calcularam o diâmetro do osso de ‘Lung Lung’ e fizeram uma prótese para ajudar o pato a voltar a andar - um processo que teve que se repetir em várias tentativas - antes de finalmente a prótese ser impressa (mostrado no vídeo abaixo), completa com um pouco de "sapato" que ‘Lung Lung’ usaria em seu pé machucado.
Quando a cinta terminou de ser impressa, e finalmente foi colocada no pato, houve uma profunda transformação no animal. Inicialmente ele lutou se equilibrar com o seu novo pé, mas o pato estava andando confortavelmente em a 15 minutos.
(Assista a criação da prótese e a colocação dela no pato, no vídeo abaixo.) De acordo com Taiwan Apple Daily, os voluntários do resgate de animais e defensores do bem-estar animal no país têm comemorado a criação da cinta-prótese e a recuperação do pato, como uma grande vitória para a tecnologia 3-D, e de seu potencial para ajudar os animais com deficiência. No entanto, eles notaram que todo o potencial da tecnologia ainda tem que ser alcançado, como a modelagem 3-D e a impressão continua a ser demorada e com um alto custo.
13 de set. de 2014
Rodeio ameaça animais protegidos por Reserva Ambiental
A Reserva biológica de Poço das Antas, que possuí a típica fauna da Mata Atlântica, com uma riqueza considerável de espécies de aves (275 espécies), e também da preguiça-de-coleira, é a área que possui a maior população de mico-leão-dourado, com pouco mais de 560 indivíduos; está ameaçada pelo rodeio programado para acontecer no munícipio de Casimiro de Abreu/RJ, na região dos lagos, neste final de semana.
A reserva biológica que se localiza entre os municípios de Silva Jardim e Casimiro de Abreu, está a cerca de 120 quilômetros do Rio de Janeiro.
A lista de shows da festa promovida pela prefeitura de Casimiro de Abreu, e divulgada pelo G1, preocupou a advogada Edna Maria de 58 anos. Entre as atrações consta o nome da Companhia de Rodeio Falcão.
Durante as 2 horas de rodeio, cavalos e bois entram na arena com o sedém – instrumento que pressiona o órgão genital do animal para que ele salte. Os pulos ou coices que são vistos, são resultados da crueldade, da dor que o animal sente. Sem o sedém - o boi e o cavalo não pulam.
No site da Companhia de Rodeio Falcão, além do rodeio, consta também a queima de fogos com a seguinte descrição; “A noite vira dia com o show pirotécnico, que explodem no céu...”. O que significaria que centenas de aves e outros animais, como o mico-leão-dourado listado como espécie em perigo, e que podem morrer em decorrência do impacto ambiental causado pelo show pirotécnico e musical, promovido pelo município onde habitam, e que apesar de ser um polo de turismo ecológico; parece não dar importância ao meio-ambiente, e nem a crueldade implícita no rodeio que contratou.
Várias liminares, já foram concedidas em favor dos animais escravizados em rodeios, proibindo o uso de cordas, pateiras, esporas, choques elétricos, laços e o sedem.
O IBAMA e o Ministério Público têm produzido laudos e multas, monitorando e fiscalizando o impacto ambiental, quando a poluição sonora ocorre em níveis capazes de acarretar danos à saúde humana e a morte de animais.
A denúncia é da Advogada Edna Maria, que também é militante da causa animal, e que busca uma solução junto às autoridades para que o rodeio seja cancelado. A advogada busca uma vaga no legislativo para garantir o direito e bem-estar dos animais.
2 de set. de 2014
Cartilha do MEC Incentiva Crianças a Maltratar Animais
Cartilha do MEC Incentiva Crianças a Maltratar Animais
O material que envolve sacrifício de animais, é distribuído pelo Governo Federal através do MEC Ministério da Educação, as crianças do ensino fundamental do Brasil.Dentro do kit folclórico, vários itens como o “Livro do Mestre”, dirigido a uma criança de seis anos, algumas receitas de magia negra como o“Feitiço para transformar criança em passarinho:
Ingredientes: penas de pássaro preto, água benta e uma colher de alpiste. Antídoto: o feitiço dura apenas uma hora e não há antídoto para ele. Melhor esperar passar o tempo.
Modo de fazer: arranque as penas do pássaro preto enquanto ele estiver cantando. Use um pequeno caldeirão para misturar a pena, um pouco de água benta e uma colher de alpiste.
Enquanto mexe, repita: passarinho quer pousar, não deu, quebrou a coluna”. O livro continua, observando o que seria a reação ao feitiço: “Você começará a sentir coisas estranhas. Lembre-se de fazer isso ao ar livre, para poder voar com segurança.”
A denuncia foi feita pelo deputado estadual de Goiás, Fábio Sousa (PSDB), em sessão plenária de terça-feira (26), onde ele descreveu;
“Existe uma cartilha que conta a história de um bebê que mata sua família com uma faca.
Além disso, dentro do kit vem uma diadema com chifres, um chapéu de bruxa com peruca e unhas de mentira e cálice de caveira, na qual a professora deveria usar ao ler as histórias de terror. O que mais me assusta é que se trata de um material voltado para crianças de seis, sete anos, chancelado pelo Ministério da Educação. Isto não tem nada a ver com folclore brasileiro e é inclusive algo que ofende diversas crenças religiosas, seja a católica, a evangélica, a espírita ou a umbanda”, disse o deputado.
O trecho do “Livro do Mestre”, que incentiva a crueldade com os animais foi lido na tribuna pelo deputado Simeyzon Silveira (PSC), mostrando também sua indignação. Esse livro é um perigo e uma afronta a sociedade e o MEC deveria rever sua distribuição nas escolas”, declarou.
Os deputados presentes em plenário se mostraram chocados e surpresos com a denúncia, principalmente após analisarem o conteúdo do kit, mostrando apoio a Fábio Sousa, no que diz respeito na luta contra esse material. “É um absurdo esse tipo de material ser vinculado ao aprendizado de crianças dessa idade”, reforçou Luiz Carlos do Carmo (PMDB).
O autor da denúncia, Fábio Sousa, manifestou total apoio ao requerimento proposto e pela retirada do Kit não só de todas as escolas públicas de Goiás, mas sim do Brasil. "Vale salientar que a culpa não é de nenhuma prefeitura. É do Governo Federal, através do Ministério da Educação, que aprovou e distribui este material. Novamente, mais um vacilo absurdo do Governo Federal", salientou o deputado.
E o que você pode fazer
1- Contatar o seu vereador, o seu deputado estadual ou federal e o seu senador para que esse material abominável seja recolhido das escolas.
2- Empreste sua voz a quem não pode se defender – ALÔ SENADO, por telefone 0800-612211 ou pelo site http://www.senado.gov.br/senado/alosenado
As penas para os crimes de maus-tratos contra animais constitui o assunto que a população mais tem encaminhado manifestações aos senadores.
Fontes: Assembleia Legislativa de Goiás,Diário de Goiás,Paz FM
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16 de mai. de 2013
Pombo cego vive como galinha
Marluce e o pombo cego. Uma paixão sem limites. (Foto: Felipe Pellegrini)
Marluce, Marvin e Célia. (Foto: Felipe Pellegrini)
Marvin é um pombo ornamental da raça rabo-de-leque que, segundo sua dona, a acadêmica de Ciências Biológicas, Marluce da Costa, “vive como uma galinha, já que não voa”. O “hábito”, que causa estranheza e imensa interrogação em uma primeira leitura, é justificável: a ave criada por ela é cega. Teve os olhos "vazados", julga a jovem, para não fugir do criadouro.
Apesar do problema, o pombo é um bicho de sorte. Há 3 anos era apenas mais um animal posto à venda em um loja, junto com a “esposa” e outros “encarcerados”. Como o macho era cego, nenhum cliente se interessou pelo casal.
Não fosse Marluce, Marvin e a “esposa” estariam largados à própria sorte. Quando soube do “desprezo”, por intermédio de um tio, a acadêmica se compadeceu. “Me apaixonei e, sem ao mesmo ver a carinha deles, escolhi os nomes. Fiquei ansiosa para a chegada, no dia seguinte”, relatou.
“Marido e mulher”, graças à solidariedade humana, logo se tornaram os novos integrantes da casa, mas ele, em pouco tempo, enfrentou a “traição”. A companheira, que era saudável, vôou. “Desejei boa sorte a ela e deixei que ganhasse os céus e sua liberdade”, contou a estudante.
Marvin é o xodó da casa. "Chora" quando sente falta da dona. (Foto: Felipe Pellegrini)
“O macho ficou, obviamente, e, desde então, vive como uma galinha, já que não voa. No começo foi difícil nos adaptarmos um ao outro, eu não sabia como manuseá-lo sem machucar a ele ou a mim. Não sabia como ele iria se alimentar. Criamos uma intimidade tão rápida, que ele dorme esparramado nas mais variadas poses em cima de mim, poses essas estranhas para uma ave”, escreveu Marluce.
A história de do pombo cego, que ganhou uma casinha no quarto da dona e que hoje “chora” com a ausência dela, chegou ao conhecimento do público por meio da própria acadêmica, que compartilhou a história no Facebook.
Competição - O relato emocionado foi feito para inscrição em um concurso destinado a “animais especiais”, que está sendo promovido por um casal de fotógrafos que atua em Campo Grande: a jornalista Célia Nazarko, de 35 anos, e o marido, o administrador Felipe Pellegrini, 37.
Apaixonados por animais e por registros, claro, os dois resolveram investir, há 3 anos, nas fotografias desses "pequenos seres". A ideia surgiu dentro de casa. “Tudo começou com as fotografias dos nossos pets. Eu sempre fotografia e fiz montagens com eles pela casa. O Felipe também. Temos quatro gatos (Pingo, Pitoco, Bilo e Mimi).
Fotógrafa em ação. (Foto: Felipe Pellegrini)
Célia Nazarko e o marido, Felipe Pellegrini. (Foto: Divulgação)
Na época, um amigo do administrador, tirando sarro, comentou que ele só fazia fotos de “gatinhos”, contou a esposa. “Aí ele pensou: Vamos fazer fotos de cachorros também. Quer saber? Vamos fotografar animais domésticos na casa da pessoa. Foi bem assim”, resumiu.
Os primeiros “modelos” foram três cães de uma amiga. De lá para cá, muitos cliques dos donos com os xodós, em casa e até no ambiente de trabalho.
Seu PetStar - Em outubro do ano passado, para divulgar o trabalho que vem desenvolvendo, os fotógrafos lançaram um projeto-campanha no Facebook. O “Seu PetStar”, como a ideia foi batizada, é a oportunidade do dono compartilhar, na rede, a história de seu animal de estimação. Mas há uma restrição. Só podem participar bichos que tenham alguma deficiência, como é o caso de Marvin.
“Nossa intenção é transformar o olhar preconceituoso, fazendo ser natural acolher animais com alguma limitação. Percebemos que as pessoas têm dó, mas não tem coragem”, explicou, acrescentando que, muitas vezes, o trabalho de cuidar de um pet especial é o mesmo dispensando a outro tido como “normal”.
A proposta não é só compartilhar a história. “É mostrar alegria nos casos”. “Quem tem um animal em casa não fica chorando com pena dela. Simplesmente vive e vive feliz, porque sabe que esta ajudando e recendo amor dele”, disse a mulher.
"Pitoco", o gato pop-star. (Foto: Célia Nazarko)
Premiação - O projeto - que surgiu da amizade com pessoas que tem animais com algum tipo de limitação - vai premiar o autor da história mais compartilhada com um pôster do bicho no tamanho 60 x 90 cm.
A sessão de fotos com o dono é produzida, conta com a estrutura de um estúdio móvel, que é levado até a casa do cliente, e deve durar de 1 a 2 horas. “Quando fotografamos a entrega é total. Rolamos no chão com eles”, adiantou a fotógrafa.
Interessados em participar da campanha “Seu PetStar” devem enviar o relato e as fotos do animal ao e-mail seupetstar@gmail.com. Por enquanto, apenas Marvin está participando. Para ler a história completa, clique aqui.
Quer saber mais sobre trabalho da Célia e do Felipe? Acesse o blog Meu Gato Pingo.
Cadelinha também teve seu momento de estrela. (Foto: Célia Nazarko)
Fonte: Campo Grande News