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18 de out. de 2014

O Antes e o Depois do Resgate de Animais do Instituto Royal

O Resgate dos Beagles como ficou conhecido tornou-se um marco e um símbolo da Defesa dos Animais no Brasil.

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Ocorrido na madrugada do dia 18 de Outubro de 2013 foi filmado, fotografado e noticiado pela imprensa nacional e internacional. Entretanto a grande maioria omitiu que as manifestações contra o Instituto Royal começaram muito antes, há anos, mas nunca houve o diálogo solicitado pelos ativistas, atendidos pelo Instituto Royal.

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Em 2012 o evento ‘Comboio pela Vida’, já conclamava as pessoas a se reunirem no dia 19 de agosto no vão do Masp, para de lá seguir para São Roque. Centenas de pessoas atenderam ao chamado dos Ativistas e dos Protetores e seguiram em carreata até o Instituto Royal e de lá denunciavam a crueldade dos testes em animais. Alguns veículos de comunicação até chegaram a noticiar o fato, que na época não gerou comoção entre as autoridades ou a população.

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Em 2013 o “Comboio pela Vida II’, novamente conclamou as pessoas para no dia 22 de Setembro, acompanhar a carreata”. E novamente centenas de pessoas se solidarizaram com o sofrimento dos animais e seguiram até o Instituto Royal, que recebeu as reinvindicações dos ativistas.

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Com o passar dos dias, sem que nenhuma das reinvindicações fosse atendida, alguns ativistas resolveram se acorrentar aos portões do Instituto Royal, em pleno feriado do dia 12 de outubro de 2013.

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A partir dessa data a ação começou a somar forças com a movimentação organizada pelas redes sociais. O site da empresa foi derrubado por grupos como os Black Blocs e o Anonymus, e o endereço do Royal (com mapa para chegar) e outras informações que eles tentavam esconder do público, foram divulgadas.

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A INVASÃO

A invasão aconteceu porque os ativistas que permaneceram dia e noite a frente do portão, não estavam suportando ouvir os cães ganindo, chorando e latindo muito. Era insuportável ficar ali sem fazer nada, e a informação do que estava acontecendo foi sendo passada até chegar às redes sociais.

Por volta da 1h da madrugada do dia 18 de outubro de 2013, centenas de pessoas se dirigiam ao local e ouviam os lamentos dos animais. Foi quando gritos ecoaram “ENTRAMOS, ENTRAMOS”!

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E todos começaram a entrar pelo buraco da cerca. Mas os canis tinham portas de alumínio e portões de ferro, que foram abertos pelos anjos mascarados. Os Black Blocs, os Anonymous e o grupo do ALF (Frente de Libertação Animal).

Assim que a primeira porta foi aberta, o cheiro que saiu de lá foi insuportável, um bafo fétido. Não era cheiro de canil, era um cheiro de coisa podre, um ar pesado. Algumas pessoas se afastaram, algumas vomitaram, enquanto outros organizaram uma corrente humana a fim de ser mais rápida a locomoção dos cães de dentro dos canis, algumas protetoras, alguns rapazes e os Black Blocs estourando as outras portas para que os protetores chegassem até os cães.

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Ao adentrar os canis, qual não foi à surpresa de ver dezenas de beagles apinhados num espaço minúsculo coberto de urina e fezes. Muitos cães. Muitos.

Começamos a retirada, o plano foi: corrente humana até o topo da escada, e lá no alto as pessoas tinham que correr com os cães por uns 400 metros até chegar aos carros pra colocar os beagles em segurança. Cães assustados, paralisados de medo sendo carregados numa corrente humana até o alto da escada.

Muitos cães com mutilações e feridas abertas, alguns bem inchados com cortes que sangravam. Outros com lacerações nos olhos e mucosas, alguns com muita dificuldade de locomoção, muitas fêmeas prenhas com escaras nas costas. O manejo dos cães teve que ser cuidadoso apesar de rápido, porque muitos cães choravam de dor e a maioria defecava, vomitava e urinava de puro medo. O pelo deles também se desprendia com facilidade da pele ferida. Tufos de pelo caíam pelo chão já coberto de fezes. Alguns cães eram muito pesados ou estavam muito machucados e erguê-los pra passar por cima de um dos muros do canil era muito complicado, e esse trabalho foi quase todo feito por homens, muitos deles encapuzados.

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Os mascarados, uns com máscaras, outros com capuzes ou lenços, saíam dos canis como todos os outros: cobertos de fezes e urina dos beagles, algumas pessoas com alguns hematomas e outros com algumas mordidas.

Os maus tratos eram evidentes. Visíveis. A impressão era a de que todos aqueles cães já tinham sido usados em experimentos e, depois de usados, foram descartados numa espécie de depósito de cães.

Além dos beagles, foram resgatados coelhos, e alguns poucos ratos. Informações anônimas de pessoas que se diziam funcionárias davam conta de que os ratos e vários cães já tinham sido mortos a sangue frio e colocados num porão.

Em 11 de novembro de 2013, o site Contas Abertas divulgou que o valor de R$ 5,2 milhões, repassados integralmente ao projeto do Instituto Royal pelo Governo Federal, sem apresentar resultados foi considerada sigilosa. A decisão 1420 foi tomada em 27 de outubro de 2010.

Infelizmente para os animais, a imprensa não noticiou o fato de que ao mesmo tempo em o governo investiu milhões nesse projeto desnecessário que visava somente torturar animais, deixou no mesmo período, faltar itens básicos que salvariam milhares de vidas humanas. Em 2013, hospitais e postos de saúde não recebiam seringas de insulina, e foram orientados a reutilizar as existentes por até oito vezes.

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Em 22/10/2013, o Deputado Ricardo Izar apresentou o Projeto de Lei n. 6602/2013, que: "Altera a redação dos artigos 14, 17 e 18 da Lei nº 11.794, de 08 de outubro de 2008, para dispor sobre a vedação da utilização de animais em atividades de ensino, pesquisas e testes laboratoriais com substâncias para o desenvolvimento de produtos de uso cosmético em humanos e aumentar os valores de multa nos casos de violação de seus dispositivos”.

Em 11/12/2013, o deputado Estadual Feliciano Filho, encaminha Projeto de Lei que, proíbe a utilização de animais para desenvolvimento, experimentos e testes de produtos cosméticos, higiene pessoal, perfumes, e seus componentes, no Estado de São Paulo, que tramitou em carácter de urgência na Assembleia Legislativa, que o aprovou em dezembro.

Em Janeiro de 2014, ativistas permaneceram acampados do outro lado da rua em frente ao portão principal do Palácio dos Bandeirantes, por quase uma semana, reivindicando que o governador promulga-se a lei.

E na manhã que sancionou a Lei 777/2014, o governador do estado de São Paulo Geraldo Alckmin, quebrou o protocolo e se juntou aos ativistas acampados em frente à sede do governo parabenizando-os pelo empenho. A medida ainda será regulamentada.

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Alckmin disse que o próximo passo agora é uma lei federal. Ele se mostrou favorável a uma iniciativa no Congresso Nacional para tornar os testes em animais para produtos cosméticos proibidos em todo país.

Na Câmara dos Deputados em Brasília, há 21 projetos em discussão que tratam do uso de animais em testes de cosméticos tramitando em conjunto.

Em Porto Alegre funciona uma prestadora de serviços do Instituto Royal, a Genotox Royal. A empresa fica em uma incubadora dentro do Centro de Biotecnologia (CBiot) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no Campus do Vale.

Enquanto uma lei federal não proibir os cruéis testes em animais, milhões de reais, que poderiam ajudar seres humanos, serão desviados para que mais e mais animais continuem a sofrer nesses ditos ‘experimentos’.

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7 de ago. de 2014

Brasil e o Uso de Animais em Experimentações Científicas

“O Brasil é o país que terá coragem para liderar o diálogo sobre o uso de animais em experimentações científicas”.

A afirmação é do neurocientista Philip Low, feita no III Congresso Brasileiro de Bioética e  Bem-estar Animal, realizado em Curitiba; segundo a qual há evidências científicas (Declaração de Cambridge), suficientes para garantir que, assim como os seres humanos, os animais também possuem consciência.  O pesquisador  citou o episódio do resgates dos cães beagles, ratos e coelhos do Instituto Royal ano passado.

O Brasil é o país que terá

Para uma platéia que lotou o auditório do III Congresso Brasileiro de Bioética e  Bem-estar Animal, realizado entre hoje e quinta-feira (7) em Curitiba, Low disse  acreditar que o caso dos beagles foi importante porque fez o país acordar para a  discussão. “Eu teria feito diferente. Ao invés de sair quebrando as coisas, eles (os  ativistas) deveriam lutar para mudar as leis para que os cientistas tenham novos  desafios”, afirmou o cientista em entrevista ao CFMV. Ele se refere, por exemplo,   à adoção de tecnologias não invasivas já existentes no mercado.

Low, que trabalha no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) nos Estados  Unidos, disse ver o Brasil como um país aberto ao diálogo. “Vim da Califórnia  por  acreditar que algo muito importante está acontecendo neste país. Acho que a  maior parte dos cientistas quer ajudar. Se as leis permitirem que eles usem  ferramentas diferentes, eles usarão”, opina.

O neurocientista afirma que, embora tenha sido de muita utilidade, a  experimentação animal apresenta diversas limitações. “Ela é feita por pessoas  que querem ajudar a sociedade. Mas, por outro lado, há a a indústria de alimentos que mata animais sem nenhuma razão”, afirma. “O primeiro passo é fazer com que as pesquisas com os animais melhorem para que eles não sejam submetidos a sofrimentos. Acredito que, se fizermos os sacrifícios e os investimentos corretos, a experimentação animal poderá ser muito mais focada, limitada e ética”, avalia..

Com o rascunho original escrito a mão, Phip Low leu para o público presente a Declaração de Cambridge, manifesto publicado em 7 de julho de 2012 e assinado por outros 25 pesquisados de renome. O documento aponta evidências científicas suficientes para garantir que, assim como os seres humanos, os animais, como as aves, os mamíferos e certos invertebrados também possuem consciência.

Presente na palestra, o integrante da Comissão de Ética, Bioética e Bem-estar Animal (Cebea), do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), e professor da Universidade Federal de Pernambuco, o médico veterinário e PhD dr. Marcelo Teixeira afirma que Declaração de Cambridge é baseada em fatos irrefutáveis. “Ela não é baseada em teorias ou filosofias. A Declaração é ciência. E se a ciência mostra que há uma relação direta de similaridade entre a reação dos seres humanos e dos animais, isso tem que ser levado em consideração”, finaliza. As informações são da Assessoria de Comunicação do CFMV.

29 de jul. de 2014

Denúncia de Maus Tratos aos Animais no Hospital Veterinário do Piauí é Apurada pela OAB

A Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, esteve reunida com o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), Antônio Auro e com a Coordenadora do Núcleo de Defesa dos Animais e também membro da Comissão Juliana Castelo Branco.

PIAUI

O encontro foi realizado na sede da Seccional para analisar as denúncias recebidas pela Comissão relativas às aulas práticas de Fisiologia do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e instalações do laboratório do mesmo. Segundo as denúncias, os animais estariam sendo maltratados durante as aulas de Fisiologia e os laboratórios estariam, de acordo com a norma vigente, apresentando condições inadequadas em sua estrutura física, conforme publicado pela OAB/PI.

O vice-presidente da Comissão da OAB-PI, Esdras Nery, explicou que o primeiro passo é apurar a veracidade dos relatos, para isto, a Comissão encaminhou uma cópia formal das denúncias com representação para o Conselho Regional de Medicina Veterinária, Ministério Público Federal e Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Esdras Nery afirmou que em relação à possibilidade de maus tratos, cabe ao Conselho de Ética da UFPI, que já foi notificado, avaliar a metodologia utilizada nas aulas de Fisiologia.

Antônio Auro, presidente do CRMV, afirmou que irá apurar as instalações dos laboratórios do Curso de Medicina Veterinária da UFPI assim como as instalações do Hospital Veterinário da Instituição.

A ONG PEA – Projeto Esperança Animal, em sua página no facebook publicou as fotos e o texto abaixo;

Maus tratos e morte em Hospital Veterinário!

Professores de fisiologia do Hospital Veterinário do Piauí foram denunciados por usarem medicamentos vencidos e protocolo anestésico inadequado para a abertura de tórax, e, ao que tudo indica, cometerem um CRIME AMBIENTAL.

De acordo com a denúncia, o cão era sadio e o procedimento foi para simples demonstração. Além disso, o cão não estava entubado e nem cateterizado, tão pouco estava com pano de campo estéril. O professor e os alunos não estavam paramentados adequadamente (touca, máscara, luvas cirúrgicas, proteção para os pés, avental cirúrgico de manga longa). Os instrumentais estavam em cima da mesa e sem pano de campo estéril. Sem contar que o ambiente é de uma sala de aula e não de um centro cirúrgico.

O protocolo anestésico usado era inadequado para tal procedimento o que resultou em dor e sofrimento imensuráveis ao animal.
A prática desse professor levou o cão à uma morte lenta e dolorosa.
A denúncia está sendo investigada pela comissão da OAB-PI.

Veja o vídeo da crueldade cometida em sala de aula:

https://www.dropbox.com/s/38g2609r06y79qj/Tu%20matarás%20%281%29%20%282%29.wmv

Lute contra a crueldade: ASSINE A PETIÇÃO COBRANDO EXPLICAÇÕES E PUNIÇÃO AOS RESPONSÁVEIS!
https://secure.avaaz.org/po/petition/OAB_e_Ministerio_Publico_PI_Apuracao_e_punicao_dos_responsaveis_denuncia_do_Hospital_Veterinario_do_PI/?preview=live

‪#‎denuncia‬ ‪#‎crueldadecomanimais‬ ‪#‎veterinaria‬ ‪#‎faculdade‬ ‪#‎pea‬

3 de jul. de 2014

Eu Apoio PL 6602 Veta Testes Em Animais

Simples assim, sem milongas, sem ‘juridiquês’, e sem jurisprudência, eu apoio a PL 6602/13, e não vejo nenhum motivo para que outros pontos que possam melhorar essa lei não sejam acrescidos no Senado, em vez da PL voltar para a câmara, e  nunca mais esse assunto ser apreciado pelos políticos.

Há 11 anos corre no Senado, o projeto de lei de castração nacional, que vem sendo apensado e apensado e pensado, e enquanto isso, mais e mais animais estão procriando, sofrendo nas ruas, pelo simples fato de que os humanos que combatem as crueldades não foram capazes de se unir em prol deles. O autor da PL de controle de natalidade faleceu em 2011. Você sabe quem ele era? Sabia que ele também foi chamado de oportunista.

EuApóioPL6602

Nesses anos que tenho me dedicado a tentar ajudar animais e sensibilizar pessoas para que também se juntem a ‘causa animal’, já vi e li muita coisa, mas de tudo o mais me entristece nesse meio, é a falta de cooperação de uns com outros que se dizem lutar pelo Respeito e pelos Direitos dos Animais.

Pessoas que estão há anos-luz na causa animal, e que cada uma a seu modo contribuíram ou que contribuem com seus conhecimentos, as quais eu muito aprendi com elas, praticamente se degladiando umas com as outras por terem pontos de vista e argumentações diferentes sobre um paragrafo, uma virgula, uma ou outra ação. E o que vejo ano após ano, é que ao mesmo tempo que falam em união, pregam não só a desunião, como a ridicularizarão da causa animal perante todos aqueles que maltratam, torturam e matam animais.

Esse embate sobre PL 6602/13, no meu ponto de vista, não é diferente de outras guerras que presenciei dentro da causa animal. Lembro-me bem de quando uns chamaram um certo vereador de oportunista quando ele propôs uma lei que somente animais castrados poderiam ser vendidos e doados em São Paulo. Como também o de um protetor que se candidatou, e que também foi taxado de oportunista, e que depois de eleito, em tempo recorde aprovou a lei que proíbe animais de serem eutanasiados nos CCZ’s do Estado de São Paulo. Ambos os projetos foram aprovados, e as leis estão vigorando, mas isso não significa que elas estejam sendo fielmente cumpridas e fiscalizadas como deveriam. Isso ao meu ver também não significa que outras leis melhores e mais eficazes devam ser elaboradas, e nem que este ou aquele político deva ser crucificado pelo que fez antes ou depois dessas leis. Sei dar o verdadeiro valor a quem de direito no momento apropriado, nem antes, nem depois, sem criar falsas expectativas de que estes serão meus representantes 'ad aeternum'.

Voltando um pouco mais no tempo, jamais esquecerei da minha primeira campanha, criei uma comunidade, banners, vídeos, e sai em busca de apoio para a aprovação da PL 1376/2003, que cria a política nacional de controle de natalidade de cães e gatos. Trata-se de matéria aprovada anteriormente pela Câmara e que está sendo  alterada pelo Senado, onde se encontra a 11 anos. O autor foi o Deputado Affonso Camargo, o qual também concorreu a Presidente da República em 1989, mas que faleceu em 2011, e que muitos também chamaram de oportunista.

Lembro-me que ‘muitos entendidos’ se opuseram ou não apoiaram o projeto de castração nacional, alguns me diziam entre outras coisas, que o deputado tinha interesses pessoais, já que era filho de pecuaristas. E hoje me pergunto; quantos descendentes dos animais que não foram castrados há 11 anos, esses entendidos que foram contra o projeto, conseguiram salvar?

Leio muito, e tento entender todo esse ‘juridiquês’ e ‘teoriquês’ apregoados por ambos os lados, muita coisa absorvo, mas muita embola meus frágeis neurônios, e na falta do mestrado ou de diploma, transfiro toda essa ‘teoria’, para os dias atuais e reais em que vivem nossos animais.

Todos na causa são unânimes em citar o Artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais; Que é crime maltratar, matar, torturar, que dá cadeia, que dá multa... Mas em termos práticos o que temos visto no Brasil é que isso ser transformado nos famigerados ‘TCO’ -Termo Circunstanciado de Ocorrência, e não no meu ponto de vista, não é justiça, mas uma injustiça com os animais.

Poderia citar dezenas de casos, filmados e comprovados dos autores de crimes enquadrados no Art.32; como da Enfermeira que matou a Yorkshire, Da Dalva a assassina de cães e gatos de São Paulo, o prefeito que mandou matar os cães no Pará, e da Mulher de Porto Alegre que Espancou um Filhote, e tantos outros, os quais nem sabemos se eles chegaram a pagar a multa que lhes foi aplicada, ou se entraram com algum tipo de recurso, tão comum em nosso país. Isso porque são pessoas físicas! E o que dizer então das faculdades e dos centros de pesquisas, como o caso do Veterinário Acusado de Maus-tratos, e que não vemos uma frase sequer do art.32 servir efetivamente para ter protegido o animal ou ver a punição contra o agressor.

Dizer que esse ou aquele argumento vai servir para ‘proteger’ mais ou menos animais – passa a ser mais importante do que propriamente salvar um ou uns animais?

Fico imaginando se durante a tragédia na Região Serrana do Rio, as pessoas discutiram antes quantos animais poderiam salvar, ou se não pensaram nos números, e se dispuseram a ir lá salvar quantos animais pudessem….

Como boa geminiana, entendo todas as plausíveis argumentações colocadas contrárias a essa PL, mas jamais conseguirei entender que as pessoas que eu admirava, e que tanto me ensinaram, hoje direta ou indiretamente dão argumentações técnicas e jurídicas aos inimigos dos animais. Será que elas esqueceram que não estamos mais nas listas fechadas de discussões do Yahoo, e que tudo o que escrevem pode e será usado contra os animais.

Será que elas já se deram conta de que além dos pseudos-cientistas, até nas comunidades PRÓ-RODEIOS, esse racha na causa animal está sendo comemorado. E que qualquer ativista em qualquer lugar do Brasil hoje pode e será ridicularizado por qualquer ação em prol dos animais, com base nos argumentos técnicos e jurídicos, que vocês mesmas espalham pelas redes sociais sobre como o artigo 32 pode ser driblado?

“Um homem é verdadeiramente ético apenas quando obedece sua compulsão para ajudar toda a vida que ele é capaz de assistir, e evita ferir toda a coisa que vive”. A frase muito conhecida e divulgada na causa animal é de Albert Schweitzer que morreu em 1965, e que não era um vegetariano estrito e ele não era contrário a todas as pesquisas com animais.  “O que ele destacou foi a responsabilidade:  ‘Sob a pressão da necessidade, o homem acaba fazendo distinções, como, por exemplo, quando cai em suas mãos decidir qual entre duas vidas que ele deve sacrificar a fim de preservar a outra. Mas, nesse caso, ele sabe que é o responsável pela vida que é sacrificada.’” (Fonte: Vista-se)

Discussões sobre qual a idade certa de castrar animais, ser a favor ou contra abrigos, ou sobre o abate humanitário, e sobre o que não comer e beber, são questões polêmicas as quais eu sempre respeitei a opinião de todos, apesar de achar que ninguém aprende na porrada, ou com insultos e palavrões, apesar de eu mesma ter muita vontade de as vezes mandar uns e outros para Marte e Saturno e outros lugares, mas que sempre na dúvida, me coloquei na posição do animal; o que seria melhor naquele momento e naquela situação; e ao contrário da celebre frase – Eu também luto por jaulas maiores, pois penso que caso contrário a jaula ficará vazia pela morte dos animais.

“Na história da humanidade, e dos animais também, aqueles que aprenderam a colaborar e improvisar foram os que prevaleceram.” (Charles Darwin)

#APROVASENADOPL6602

Vejam também neste link do Fórum Nacional de Proteção e Defesa dos Animais, a necessidade da aprovação da PL 6602, a o qual printei abaixo;

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24 de jan. de 2014

São Paulo 1º. Estado Brasileiro Proíbe Testes Animais

"O fator decisivo é proteger os animais, como deve proteger o meio ambiente, os mais indefesos. Aliás, é um princípio funcional não ter crueldade contra os animais", disse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que anunciou que sancionará na íntegra a lei que proíbe o uso de animais em testes de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal.

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Alckmin afirmou que o ideal seria uma legislação nacional. Mas nada impede que o Estado tenha sua própria lei. "Entendemos que ainda se deve trabalhar por uma lei nacional, pois há métodos alternativos à utilização de animais, como testes in vitro e metodologia utilizando até computadores," disse.

Esse tipo de proibição já funciona em países da União Europeia, em Israel e na Índia. "Nos debruçamos sobre o tema, estudamos profundamente, inclusive a legislação internacional, ouvimos todo o setor e decidimos pela promulgação da lei," afirmou.

Antes da decisão, Alckmin debateu o projeto de lei com ativistas, representantes da indústria e com o setor de pesquisa e ciência. O PL 777/2013, de autoria do deputado Feliciano Filho, foi aprovado em dezembro de 2013 pela Assembleia Legislativa de São Paulo. Mas o projeto não prevê o veto ao uso de animais em testes de medicamentos.

A previsão no projeto de lei é de punição com multa de 50 mil Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp), de 20,14 reais por animal usado. Isso soma mais de 1 milhão de reais para a instituição que usar animais em pesquisa. O valor dobra no caso de reincidência. 

Ainda segundo o projeto, os profissionais que descumprirem a lei terão como punição a multa no valor de duas mil Ufesps, o equivalente a cerca de 40 mil reais. A fiscalização, que será feita pela Secretaria Estadual da Saúde, deve começar ainda neste semestre.

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Nota do Blog: Não está satisfeito com essa lei, pense antes de criticar e lute por mais direitos aos animais, protestando, exigindo, cobrando, denunciando, alimentando um animal carente, cada conquista, cada passo em favor dos animais e de quem de uma forma ou de outra caminha em direção aos direitos e ao respeito dos animais, deve ter nosso respeito e gratidão pelo que faz, e ser criticado e cobrado quando não faz, é o que eu penso!

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Obs: Para quem não sabe, o governador de São Paulo, depois que decidiu sancionar a lei, saiu do palácio do governo paulista, atravessou a rua e foi comemorar junto aos ativistas que lá estavam acampados desde a semana-passada, dia e noite na chuva, no sol – Pense nisso e tente estar presente nas manifestações para mostrar que você se importa com os animais…

23 de jan. de 2014

Alckmin Sanciona Lei que Proíbe o Uso de Animal em Teste para Cosmético

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou nesta quinta-feira (23) lei que proíbe a utilização de animais no desenvolvimento de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal. O texto não prevê o veto ao uso de animais para o desenvolvimento de remédios. A lei deve ser publicada no Diário Oficial nesta sexta-feira (24).

Alckmin Sanciona Lei que Proíbe o Uso de

O projeto foi aprovado em dezembro pela Assembleia Legislativa de São Paulo e prevê multa de mais de R$ 1 milhão por animal usado para a instituição que desrespeitar as novas regras. Para o profissional que não seguir as novas normas, a sanção prevista é de cerca de R$ 40 mil. A fiscalização será feita pelo estado, por meio da Secretaria da Saúde.

"Nos debruçamos sobre o tema, estudamos profundamente, inclusive a legislação internacional, ouvimos a entidade defensora dos animais, a indústria cientista, pesquisadores da Fapesp, veterinários, médicos, biólogos, enfim, ouvimos todo o setor e decidimos pela promulgação da lei," disse Alckmin.

"O fator decisivo é você proteger os animais, como deve proteger o meio ambiente, os mais indefesos. Aliás, é um princípio funcional não ter crueldade contra os animais. A legislação comparada, a legislação internacional. ajudou no debate e ouvir os setores envolvidos também," completou. (Fonte: G1)

O autor do projeto, o deputado estadual Feliciano Filho (PEN), afirma que o projeto surgiu após a invasão em outubro do Instituto Royal, em São Roque, no qual cães, ratos e coelhos foram resgatados.

Protetores, Ativistas e Simpatizantes que há anos se mobilizam nas redes sociais e nas manifestações de rua, dormindo em barracas e se acorrentando em portões - são os reais heróis dessa batalha animal que agora será travada na esfera federal.

A esses Guerreiros do Bem deixo meu eterno muito obrigado!

10 de dez. de 2013

(Vídeo) Um dos Líderes Mundiais em Pesquisa Científica é Flagrado Maltratando Animais

Uma investigação secreta feita pela BUAV revela o “terrível sofrimento dos animais“ nos laboratórios da Universidade Imperial College London considerada uma das melhores universidades da Grã-Bretanha, e um dos líderes mundiais em pesquisa científica.

ratos-cobaias

A BUAV British Union for the Abolition of Vivisection (União Britânica para a Abolição da Vivissecção), uma ONG centenária que trabalha pelo fim do uso de animais em experimentos científicos.

A Investigação mostrou ratos sendo decapitados com uma guilhotina e tendo o pescoço quebrado no final de experimentos. As imagens levantaram as suspeitas sobre o real tratamento de outros animais de maior porte, como cães, gatos, porcos e macacos em laboratórios de todo o país

O BUAV disse conclusões do relatório foram um "indiciamento devastador" e acrescentou: "Se essas críticas podem ser feitas a uma das principais universidades do mundo, então é inevitável que questões semelhantes surgem em estabelecimentos de investigação em todo o país.

 Angustiante: Um rato com uma cânula (tubo médica) inserido em seu corpo

"Não deve demorar uma investigação secreta para expor o que está acontecendo nos laboratórios do Reino Unido. O sistema de supervisão de experiências com animais está quebrado e precisa de uma revisão drástica.

Dr. Vicky Robinson, presidente-executivo da NC3Rs, um órgão financiado pelo governo que procura maneiras de reduzir o número de animais utilizados em pesquisa, disse: "É importante que as palavras se traduzam em acções através de revisão ética adequada, e ter o direito cultura e liderança organizacional.

"Como vimos a partir da recente investigação até gigantes como a Imperial College tem algum trabalho considerável a fazer nesta área.

Os ratos que têm seus pescoços quebrados. As imagens levantou temores sobre o tratamento de animais de maior porte, como cães, gatos, porcos e macacos em laboratórios de todo o país

O BUAV, também alegou que os ratos foram capazes de se contorcer durante as operações, os ratinhos bebê tiveram a cabeça cortada com uma tesoura, e os ratos foram encontrados magros e "estado lastimável" em uma manhã de segunda-feira.

Eles disseram que todos os animais de laboratório merecem ser tratados com humanidade, até mesmo 'apenas camundongos e ratos.

Chamando para uma revisão imediata, Professor Brown disse: "A nossa investigação identificou uma série de preocupações sérias sobre a conduta, gestão e supervisão de pesquisas com animais no Imperial College.

O 'Imperial College é reconhecido internacionalmente como um dos melhores institutos de pesquisa do mundo, e é importante que isso seja acompanhado por seus padrões de uso animal e bem-estar.

"Enquanto o nosso foco tem sido a Imperial College, as recomendações do comitê deve servir como um instrumento útil para outras instituições para rever suas políticas e práticas."

Imperial disse que aceita todas as recomendações do professor, incluindo a melhor formação, mais pessoal, mais liderança e mais ênfase em encontrar formas de minimizar o uso de animais em pesquisa.

Eles também provocou uma revisão independente, que, em um relatório divulgado hoje acusa a universidade de falta de complacência e exige mudanças radicais.

A investigação também identificou uma falta de 'operacional, liderança, gestão, formação, supervisão e revisão ética sistemas adequados' no Imperial, onde mais de 1.000 pessoas estão envolvidas na pesquisa com animais em quatro locais diferentes.

Ele fez 33 recomendações para melhorias - e disse que outras universidades também devem tomar nota.

Um rato passando por uma cirurgia no cérebro

Um rato passando por uma cirurgia no cérebro

O painel, liderado pelo Professor Steve Brown, do Medical Research Council, constatou que o treinamento de cientistas que fazem experiências com animais era "ad hoc" e que não havia um "nós e eles", uma percepção entre aqueles que realmente cuidam dos animais, que não os cientistas.

A investigação demonstrou que enquanto os camundongos e ratos também foram bem alimentados e hidratados e mantidos em gaiolas modernas, havia sérias preocupações sobre os seus cuidados durante as experiências.

Isto incluiu pesquisadores se acompanhados relatos de animais doentes e se criaturas gravemente doentes foram mortos muito rapidamente.

A universidade foi criticada por um excesso de confiança no pessoal da agência e da comissão de ética que analisa os pedidos de novas pesquisas, avalia projetos existentes e procura maneiras de reduzir o uso de animais no futuro, foi descrito como não sendo apto para o efeito.

A revisão encontrou, enquanto os camundongos e ratos também foram bem alimentado e hidratado e mantidos em gaiolas modernas, havia sérias preocupações sobre os seus cuidados durante as experiências

Os peritos independentes enfatizaram que a gestão não investigou as reivindicações específicas feitas pela BUAV, mas o sistema geral empregada no Imperial College.

A União Britânica para a Abolição da Vivissecção infiltrou um dos laboratórios do Imperial College de Londres

Ele salientou que só usa animais quando essencial para o desenvolvimento de novos tratamentos e fazer os avanços da medicina.

Esta não é a hora de apontar o dedo, mas uma oportunidade para a comunidade científica para garantir que ele está realmente operando com os mais altos padrões quando se trata de a difícil questão da pesquisa com animais. '

O Home Office, que regulamenta a pesquisa com animais e fiscaliza laboratórios, está a efetuar um inquérito independente sobre as alegações específicas feitas pela BUAV.

O Ministério do Interior disse que vai tomar medidas contra qualquer pessoa que for encontrada violando os regulamentos de pesquisa com animais.

 

Fonte: Daily Mail

20 de nov. de 2013

Cientistas matam animal de 507 anos durante estudo

 

A Consternação pela morte do animal mais antigo do mundo, um molusco de 507 anos, apelidado de Ming, ganhou manchetes infelizes pelo mundo sobre os pesquisadores marinhos.

Ming era um bivalve islandês cujo nome científico é Arctica islandica. Ele foi descoberto em 2006.

Ming deixou esse mundo após 507 anos, quando pesquisadores o mataram para estudar detalhadamente a espécie e precisar sua idade até então misteriosa.

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A notícia da morte do molusco, observado pela primeira vez em 2007 , assumiu vida própria esta semana depois que os pesquisadores liderados por James Scourse, de Bangor University do Reino Unido, que anunciou a estimativa em 507 anos de idade.

Ao contrário do noticiário, os pesquisadores dizem que eles não mataram o molusco idoso com a finalidade aparetemente irônica de descobrir sua idade.

"Este animal em particular foi um dos cerca de 200 que foram recolhidos vivos a partir de plataforma na Islândia em 2006", explica o climatologista Paul Butler da mesma universidade do Reino Unido, que, juntamente com Scourse, desenterrou o molusco como parte de um projeto de pesquisa para investigar as mudanças climáticas ao longo dos últimos milhares de anos.

Todos os 200 moluscos foram mortos quando foram congelados para levá-los para a universidade. Eles só descobriram quantos anos Ming tinha, quando eles estavam de volta ao laboratório e olharam atentamente para sua concha com a ajuda de um microscópio.

Os pesquisadores determinaram a idade de Ming por contagem do número de anéis em sua concha. Neste tipo de molusco, cresce um novo anel a cada ano.

Scourse, geólogo marinho, diz que a nova idade foi verificada em relação a datação com ajuda do carbono-14, os cientistas calcularam com maior precisão a idade de Ming. A margem de erro, agora, é de dois anos para mais ou para menos

Como Madelyn Mette , um Ph.D. estudante na Universidade Estadual de Iowa, em Ames, que também estuda estes moluscos, explica: "Uma vez que eles atingem uma certa idade, eles não ficam muito maior por ano ... Se você tem um grande molusco, nem sempre é possível dizer se é 100 anos ou 300 anos de idade, porque não há muito pouca diferença de tamanho. "

A confusão para precisar a idade aconteceu porque para calcular os anos de vida, os anéis em sua concha precisam ser contados. Como o molusco tinha uma idade muito avançada, alguns anéis estavam comprimidos. A única explicação para a grande longevidade parece estar no metabolismo, com baixo consumo de oxigênio. É como se o molusco vivesse em câmera lenta.

Fonte: National Geografic

13 de nov. de 2013

RATINHOS SÃO RESGATADOS DE EXPERIÊNCIAS NO ROYAL

Ativistas invadem novamente o Instituto Royal e salvam os roedores que não haviam sido resgatados devido ao bloqueio policial.O grupo pichou o local com as letras ALF, referência ao grupo de libertação animal Animal Liberation Front.

A nova invasão ao Instituto Royal, em São Roque (SP), aconteceu na madrugada desta quarta-feira (13) e resgatou todos os roedores que ainda estavam no local. Um vigia do prédio relatou à polícia que cerca de 40 pessoas chegaram ao local por volta das 3h, usando máscaras.
Agora, libertos nunca mais serão torturados.

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Entenda a questão
Por volta do meio dia do dia 6, chegou à imprensa um comunicado do Instituto Royal informando que as atividades da unidade de São Roque-SP estão definitivamente suspensas. Segundo o comunicado, a instituição continuará trabalhando normalmente em sua unidade de Porto Alegre-RS, chamada Genotox. Na unidade gaúcha, segundo afirma o texto, não há testes com animais, assim, o Instituto Royal firma um compromisso de não mais utilizar animais em pesquisas.

A notícia do fechamento do Instituto Royal é um marco definitivo na luta pelos Direitos Animais no Brasil e no mundo. Para nós, ativistas, fica claro que a instituição não suportou a pressão popular e jurídica e decidiu fechar as portas. Em entrevista coletiva no fórum de São Roque na tarde desta quarta-feira (6), o promotor Wilson Velasco Junior garantiu que a decisão de encerrar as atividades não livra o Instituto Royal e seus representantes de responderem por maus-tratos aos animais, caso a justiça conclua que eles são culpados. O processo segue em segredo de justiça.

Sobre os animais que ainda estão no prédio do Instituto Royal
Em entrevista publicada no site do jornal Estadão em 24/10, os representantes do Instituto Royal afirmam que cerca de 500 animais, entre ratos e camundongos, ficaram no prédio da instituição após a invasão do dia 18/10. Na mesma entrevista, Silvia Ortiz, gerente geral do Instituto Royal, afirma que os animais que estão nas instalações do Royal estão comprometidos, não podem mais ser utilizados para pesquisa. Segundo ela, apenas pessoas utilizando roupas especiais, desinfectadas, podem entrar no ambiente dos roedores, que é controlado. Com a invasão, todos os animais teriam sido contaminados porque ativistas chegaram até a sala onde eles estavam (leia aqui a entrevista ao Estadão).

Eu entrei em contato por telefone na tarde desta quarta-feira (6) com Silvia Ortiz para propor um acordo sobre os animais que ficaram no instituto. Sugeri a ela que a tutela destes animais ficasse com ONGs de proteção animal, uma vez que eles não têm mais utilidade ao Royal. Muito solícita, ela me disse que o Instituto Royal tem interesse em doar todos os animais que ainda estão no prédio. Para tanto, eu precisaria emitir um pedido oficial por e-mail informando o nome de uma ONG que tenha estrutura para receber estes animais. O pedido seria então, segundo ela, enviado para apreciação do CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) e ao jurídico do próprio Royal. Uma vez tendo meu pedido aceito nestas duas esferas, os animais seriam prontamente doados.
Pouco mais de uma hora depois, auxiliado por outros ativistas que ficaram em São Roque comigo, eu já tinha um acordo com a Ampara Animal (Associação de Mulheres Protetoras de Animais Rejeitados e Abandonados), que é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) com uma ótima estrutura em um bairro nobre de São Paulo. Um ofício foi encaminhado em nome desta associação para Silvia Ortiz (veja o ofício). Logo depois, Silvia respondeu o e-mail pedindo informações detalhadas sobre a estrutura da Ampara Animal. Dados como a marca da ração que seria oferecida aos animais, tamanho e tipo dos bebedouros e outros detalhes que, ao meu ver, não são essenciais para assegurar as necessidades dos animais.

Silvia disse ainda que todos os dados seriam primeiro avaliados pelo jurídico, pelo corpo técnico e pela presidência do CEUA (Comitê de Ética na Utilização de Animais) do Royal para só depois serem enviados para apreciação do CONCEA. No mesmo e-mail, Silvia disse que a organização que receberá estes animais deverá estar credenciada ao CONCEA.

Embora esteja em plena atividade de experimentação animal há anos, o próprio Instituto Royal apenas obteve o credenciamento no CONCEA em setembro deste ano. Assim – e infelizmente -, torna-se praticamente impossível conseguir a curto prazo a liberação de todos os envolvidos, incluindo do CONCEA, para adoção dos animais que ainda estão no interior do prédio do Instituto Royal. É provável que estejam todos mortos quando conseguirmos todas as liberações – se é que conseguiremos.

Sobre o número de animais e suposta nova invasão
Ainda por telefone, perguntei a Silvia Ortiz se havia cerca de 500 animais no instituto, como ela havia afirmado na entrevista ao Estadão de 24/10. Surpreendentemente, ela alegou que não tem ideia de quantos animais há lá hoje porque houve uma nova invasão ao prédio do Instituto Royal na madrugada de segunda-feira (4). Segundo Silvia, durante a suposta invasão, muitos animais foram retirados das gaiolas e soltos, outros levados. Por este motivo, o Instituto Royal não teria condições de precisar o número de animais que ainda estão em sua posse.

Desde o dia da invasão noticiada na grande mídia, o Instituto Royal conta com segurança particular armada (inclusive com cães de guarda, nestes últimos dias) e constantes rondas da polícia militar. Recebi com muita surpresa a notícia de que houve uma nova invasão. Seria praticamente impossível alguém entrar no Instituto Royal hoje e soltar os animais. Segundo Silvia, foi feito boletim de ocorrência e a perícia esteve no local.

Estranhamente, nenhum veículo de comunicação noticiou esta suposta invasão da segunda-feira. Ao que parece, é apenas mais uma das muitas manobras realizadas pelo Instituto Royal. Não tendo mais a obrigação de arcar com a responsabilidade da tutela dos 500 animais declarados à mídia, será fácil mostrar 50 ou 100 animais no final do processo, se assim eles quiserem.

Houve uma reunião entre promotoria, prefeitura e ativistas nesta quarta-feira (6) no fórum da cidade de São Roque. Ficou acertado que o prefeito solicitaria informações oficiais sobre o número e o destino dos animais que ainda estão no Instituto Royal. Segundo o prefeito Daniel de Oliveira Costa, o instituto terá 24 horas para responder.

Por hora, resta a espera por esta resposta.
Continuamos lutando legalmente para que os animais saiam vivos dessa.
Fabio Chaves,
fundador e infoativista do portal Vista-se | 7 de novembro de 2013.














6 de nov. de 2013

INSTITUTO ROYAL RESOLVE ENCERRAR ATIVIDADES - APÓS DIVULGAÇÃO DAS PROVAS DE MAUS TRATOS AOS ANIMAIS

Menos de 1 mês após invasão, Instituto Royal encerra atividades em São Roque/SP.

A partir de agora vamos fazer de tudo para saber o que vai acontecer com os cerca de 500 animais que ainda estão no prédio! Por favor fiquem atentos a pedidos de ajuda nas próximas horas!

17h06: Os ativistas começaram a sair do fórum. As primeiras informações são de que não será possível retirar os animais hoje.

15h52: Estamos em frente ao fórum de São Roque. A comissão de ativistas segue lá dentro. Do lado de fora, pouco mais de 20 manifestantes e muitos policiais.

13h34: Estamos indo a São Roque cobrar informações sobre o que será feito com os animais que ainda estão lá. Por favor, fiquem atentos a possíveis pedidos de ajuda nas próximas horas.

Acompanhe o passo-a-passo pelo site Vista-se

Um dos Beagles salvos do Instituto Royal está com a pele em carne viva de tantos testes feitos (possivelmente de cosméticos e/ou produtos corrosivos de limpeza).  Tem lesões na faringe, laringe, não consegue deglutir direito e tem displasia grave.

INSTITUTO ROYAL RESOLVE ENCERRAR ATIVIDADES

O pedido de incineração de 2 toneladas e meia de corpos de animais é indicativo de que os animais eram mortos, mesmo sem autorização para utilização de cobaias para justificar os R$ 5 milhões enviados pelo governo federal.

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"Dificuldades no acesso venoso devido a coletas seruadas..." me embrulhou o estomago pensar quantas e quantas vezes esse pobre animal foi furado após ter passado por teste de tóxico que geralmente são de 90 dias consecutivos de ingestão de medicamentos.

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Em 05 de novembro

A Comissão de Proteção e Defesa Animal da OAB visita o MP

O novo encontro deu continuidade à reunião realizada uma semana antes para tratar das investigações do Instituto Royal, sediado em São Roque.

Na ocasião, a Comissão de Proteção e Defesa Animal da Ordem dos Advogados do Brasil(Seção São Bernardo do Campo) se comprometeu a nos próximos 10 dias protocolar junto ao Ministério Público representação instruída com documentos relativos ao Instituto Royal.

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Presidente da Comissão de Proteção e Defesa Animal da Ordem dos Advogados do Brasil (Seção São Bernardo do Campo), Antilia da Monteira Reis, as advogadas Célia Nilander e Gisele Teixeira, o Médico Veterinário Marcos Fernandes, e as ativistas Adriana Khouri e Alessandra Alves estiveram novamente reunidos no Ministério Público, na quinta-feira (31), com o Procurador-Geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, o Promotor de Justiça de São Roque, Wilson Velasco Júnior, que preside as investigações, o Coordenador do Centro de Apoio à Execução (CAEx), Gilberto Leme Marcos Garcia, a Promotora de Justiça Assessora do CAEx, Juliana de Souza Andrade,  e os Promotores de Justiça Assessores do Centro de Apoio Operacional (CAO) Cível e de Tutela Coletiva – Núcleo de Meio Ambiente, Tatiana Barreto Serra e Luís Fernando Rocha.

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1 de nov. de 2013

A Cura do Câncer Existe e Sem os Testes em Animais

A questão científica é que está provado que o uso de animais para estudar doenças humanas e testar drogas para uso humano antes que eles sejam mandadas para teste clínicos em pessoas é um grande erro. Do ponto de vista científico, é errado porque não funciona. E do ponto de vista moral, é errado porque é cruel e fatal para os animais nos laboratórios.
Então porque os testes ainda são largamente usados por pesquisadores?
- Há três grandes razões pelas quais isso continua e elas são dinheiro, dinheiro e dinheiro.
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Por que o governo continua a colocar dinheiro em algo que não funciona?
-.. é que as pessoas que tomam essas decisões são, eles mesmos, pesquisadores que usam animais nos testes...
O FDA já admitiu ... 92% de todas as drogas testadas com sucesso em animais, e depois em humanos, falham de alguma forma. Isso não é ciência, é bruxaria.
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Você ouviu falar do caso do caso do laboratório brasileiro que foi invadido por ativistas?
Dos beagles, não é? Sim, esse caso foi bastante repercutido nos EUA. Me entristece que as pessoas sejam obrigadas a agir fora da lei para fazer aquilo que acham que é certo. Essas pessoas são corajosas. Elas estão se arriscando por algo que sabem que é justo e não têm ninguém para protegê-las. Os beagles têm gente como elas.
As palavras acima foram ditas pelo Dr. John Pippin, diretor da associação americana PCRM (Sigla em inglês para Comitê Médico Pela Medicina Responsável), que tem mais de 150 mil médicos associados nos EUA, em entrevista para a revista Galileu. (para ler na íntegra click aqui)
De acordo com o PCRM, os resultados de testes com animais são tão imprecisos e incompatíveis com a maneira como o organismo humano reage que não faz sentido continuar submetendo os animais a eles. Para eles, não funciona, e se não funciona, não deveria estar sendo feito mesmo que não tivéssemos outras alternativas.
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ONDE ROLA DINHEIRO, HUMANOS E ANIMAIS PERDEM DIREITOS
Já percebeu que muitas terapias eficientes e sem efeitos colaterais são desacreditadas, de propósito, enquanto que alguns tratamentos de câncer, como é mostrado no documentário, além de não salvarem a vida do paciente os detona para que ele morra depois em agonia maior! E isso é aceitável pela nossa mente brilhante e racional, que acredita e não questiona quando algum cientista ou pessoa cheia de títulos incríveis, dados pela sociedade, fala algo.
E essas pessoas distorceram a maioria das terapias e práticas voltadas para o autoconhecimento até elas virarem chacota e serem encaradas com desdém
O vídeo abaixo é do documentário intitulado “Burzynski: câncer is serious business” (na minha tradução: Burzynski: câncer é um negócio sério e muito lucrativo.) O vídeo está com legendas em português de Portugal, então onde você ler CANCRO leia CÂNCER.
O filme mostra como o poder e interesse financeiro (dinheiro, capital, bufunfa, grana) é colocado acima das nossas vidas. Aliás ele prova que nossas vidas não tem valor algum perante os órgãos que foram criados para servirem à sociedade, ou seja, a nós mesmos! E como esses órgãos fazem para ter dinheiro? Eles usam o nosso! E não em nosso favor, não para promover nossa qualidade de vida e bem estar, ao contrário!

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