10 de out. de 2015
O polêmico diretor do Zoo de Kazan que disserta entre caçar e reproduzir ursos
Qual o seu sentimento ao saber que alguns zoológicos estão se tornando fazendas de criação de filhotes para a caça esportiva. Pois essa é a tese defendida por Alexander Malev, vice-diretor do zoológico de Kazan na Rússia. Reproduzir filhotes de urso para reintroduzi-los na natureza a fim de que possam ser caçados e mortos, onde são transformados em troféus ou tapetes.
O autor do trabalho científico publicado no ano 2000, Alexander Malev é descrito como sendo Ph.D. A tese de 107 páginas, cita que a especialidade é Peles e Caça, descreve as técnicas que devem ser utilizadas para o ‘cultivo’ de filhotes de urso marrom em cativeiro, a fim de libertá-los para os campos onde eles podem ser caçados e mortos.
Abaixo alguns trechos da tese de Malev que desde 1990 é vice-diretor do zoológico de Kazan
Ursos na idade de 4 anos (cultivados em fazendas), não são perigosos. Nesta idade eles atingem o peso de 120-150 kg e são muito dignos de um caçador de troféus.
Além do nosso trabalho alcançar um considerável efeito econômico trata-se de um evento de transformação. Desde o seu nascimento os filhotes de urso selvagem estão condenados a uma morte rápida ou a uma sentença de prisão perpétua, essa preparação para a libertação, provoca uma alta resposta positiva por parte do público, e é essencial na educação ambiental das pessoas.
Os zoológicos têm um espaço limitado espaço e muitos demonstram não poder manter certos tipos de animais que vivem em bandos, pois não podem abrigar mais de 1 a 3 ursos marrons. O destino dos ursos marrons nascidos os em cativeiro são: um breve período no circo, uma sentença de prisão perpétua em uma gaiola, ou uma prematura morte violenta.
O desenvolvimento de nossos métodos de criação e o retorno dos ursos marrons na natureza é importante para a sobrevivência desses animais. Qualquer área de caça organizada onde existem ursos, que esteja interessado em preservar e reabastecer a população dos animais para a valiosa caça esportiva. A melhoria dos métodos de ‘cultivo’ (reprodução) de filhotes de urso marrom no jardim zoológico com vista à libertação nos campos de caça, nesta perspectiva é relevante. Tem um significado estético atraente, bem como um benefício econômico.
O valor de um tiro. A venda de licenças para a caça esportiva. No caso dos animais reproduzidos as taxas de licença pagas pelo caçador local, a renda é de 12 mil rublos.
Para aumentar a venda de licenças para filmar os ursos durante a caça para fins desportivos que não levam a um aumento dramático na pressão da caça e na presença de caçadores na floresta vai reduzir o número de animais abatidos ilegalmente.
Desenvolvimento de uma metodologia para a administração segura de medicamentos e hormônios para aumentar a taxa de reprodução de ursos com a ajuda de fertilização assistida. Estudar e resumir a experiência de como os ursos podem ser imobilizados total ou parcialmente para o cultivo de novos filhotes.
A dissertação feita em texto datilografado, é constituída por: introdução, revisão da literatura, pesquisas próprias, descobertas, conclusões, sugestões práticas, bibliografia, anexos, e é ilustrada com imagens e figuras. O resumo do texto pode ser acessado nesse link, e a íntegra tem que ser comprada.
Da tese de reproduzir os ursos em zoológicos para enviá-los para a morte nos campos de caça, Malev criou o programa ‘barriga de aluguel’, onde embriões de ursus maritimus são introduzidos nos ursus arctos.
Na reprodução artificial, o sêmen e os óvulos dos ursos-polares são coletados porque o Dr. Malev considera que as fêmeas de urso polares são mães ruins, porque o cativeiro dos zoos as tornam mães muito estressadas e nervosas. Ele afirma que as fêmeas de urso polar muitas vezes se recusam a alimentar seus filhotes, o que facilita com que eles adquiram baixo peso, e que as estatísticas mostram que a metade dos filhotes de ursos polares nascidos em zoológicos, não sobrevivem, e Malev diz na reportagem;
- Em nosso jardim zoológico três não sobreviveram”
Entre o pior e o melhor do Zoológico de Kazan
Fundado em 08 de dezembro de 1806, em uma área de 2,25 hectares pertencente a Universidade de Kazan, pelo Professor Karl começou com pequena estufa a desenvolver uma coleção de plantas que culminou em um Jardim Botânico. Até o final do século passado pela abundância de plantas a estufa do Jardim Botânico de Kazan tornou-se uma das maiores coleções na Rússia pré-revolucionária. O início do zoológico de Kazan só aconteceria em 1924 com a apresentação de dois filhotes de cisnes. Em 1925 o zoo de Kazan possuía 54 espécimes de mamíferos e aves da fauna local.
Em 1990 Alexander Malev torna-se o vice-diretor do Jardim Botânico e Zoológico de Kazan, o qual era ligado com o apoio da Universidade de Kazan, e os programas de reprodução artificial de espécies foram introduzidos sistematicamente.
Em 1996, o zoo de Kazan passa a ser membro da Associação Europeia de Zoos e Aquários (EAZA), e se envolve em programas programas europeus para a reprodução de espécies raras. Em março de 1997, também passa a ser membro da Associação Regional Euro-asiática de Zoos e Aquários (EARAZA). A partir daí o zoo de Kazan, se envolveu com mais de 50 zoológicos pelo mundo, mantendo intercâmbio de experiências, informações e troca de animais como; leopardos, crocodilos do Nilo , pavões, jaguar, canguru, zebras e outros.
A descrição do zoo de Kazan feita em 20.05.2015 pela jornalista Tatiana YAN'KOVA, em sua reportagem, onde obteve a confirmação o diretor do zoo que o casal de ursos polares trazido ao Brasil – NUNCA VIVERAM EM KAZAN.
Aurora e Peregrino viveram os últimos 4 anos no zoo de Udmurtia na cidade de Izhevsk-Rússia, e confirmando mais uma vez que sendo a fêmea havia nascido livre na natureza.
O Jardim Botânico e Zoológico de Kazan …, a despeito de suas condições desumanas, milagrosamente ganhou o direito de propriedade da fêmea de urso branco Aurora, encontrada em 2010, aos nos cinco meses de idade, junto com a irmã Victoria no território Krasnoyarsk próximo ao Lago Taimyr.
As irmãs foram levadas ao parque de Flora e Fauna Roev Ruckey. E em 2012, Aurora mudou-se para Udmurtia onde seu noivo o urso chamado Pilgrim (Peregrino), estava a sua espera, sem nunca ter passado por Kazan.
A origem do macho Peregrino ainda permanece um mistério. Ele pode ter sido capturado na natureza ou nascido em algum zoo russo. O urso polar chegou ao zoo de Udmurtia vindo do zoo de moscou. Em 26.08.2011 Moscou presenteou o zoo de Kazan com o título de propriedade do animal que saiu de Udmurtia para vir ao Brasil.
Descrito como em ruínas, o zoo de Kazan é composto literalmente de gaiolas minúsculas. Os recintos estéreis onde o piso de cimento é ofuscado pelas grades enferrujadas foram construídos todos do mesmo tamanho independente da necessidades dos animais. E qualquer explicação torna-se desnecessária diante das imagens reais (click aqui para ir ao álbum)de que o bem-estar dos animais, nunca foi levado em consideração por nenhum dos diretores do zoo de Kazan, os quais conseguiram seus títulos de especialistas e de Ph.D. na reprodução de animais e não visando o bem-estar dos animais.
Nos 200 anos de sua existência, o zoo se especializou em estressar os animais com suas jaulas minúsculas, com isso os animais se tornam hiperativos e copulam além do normal numa forma de aliviar os stress. E com isso o zoo faz as 'parcerias' onde envia animais para outros lugares do mundo. Eles pretendem reformar o zoo - MAS NÃO PARA MELHORAR A VIDA DOS ANIMAIS QUE ESTÃO LÁ - mas para construir novos recintos onde pretendem trazer elefantes, girafas e outros animais da África, e no inverno eles congelarem na neve. Tudo isso programado para atrair turistas para a Copa do Mundo que será na Rússia.
A BIG HEARTS FOUNDATION, entidade em defesa do bem-estar animal com sede em Londres e de forte atuação em toda a Rússia, realizou em 01 de agosto de 2015, um levantamento da situação dos animais no zoológico de Kazan. O relatório contendo 60 páginas me foi enviado por e-mail em arquivo PDF, e pode ser lido neste link, em seu formato original na língua russa, e com o uso do google tradutor pode ser traduzido para o português.
Um breve resumo do que foi apurado pela entidade é que o Zoo de Kazan carece de recursos financeiros, e que mantém logo na entrada uma ‘caixinha de esmolas’, onde os visitantes que já pagaram para entrar no zoológico são convidados a depositar alguma quantia para a manutenção e melhoria os recintos dos animais.
O relatório cita que a coleção do zoo de Kazan é composto por 145 espécies de animais, na qual 27 destas espécies estão incluídas no Livro Vermelho da Rússia, ou seja estão em risco de extinção. Na avaliação feita pela entidade consta a descrição detalhada de que os recintos não refletem as necessidades naturais dos animais, com seu piso e paredes de concreto nu, sem nenhuma vegetação, e as melhorias a serem implementadas como enriquecimento ambiental para a melhoria dos vários comportamentos estereotipados vistos nos animais mantidos no zoológico.
Visitas ao Brasil
Agora que você já sabe a verdade, que Aurora e Peregrino nunca viveram no decadente zoológico de Kazan, e que o zoo pede esmolas aos frequentadores já que passa por dificuldades financeiras, mas que ao mesmo tempo mantém ainda 27 outras espécies ameaçadas de extinção na Rússia em péssimos recintos e sem levar em consideração as necessidades biológicas e psicológicas dos animais, como explicar o fato de que o Alexander Malev faça viagens frequentes ao Brasil (não se sabe quem está pagando as viagens), com a alegação de verificar as condições de Aurora e Arturo.
Talvez o fato do vice-diretor do zoológico de Kazan Alexandre Malev ser favorável a indústria de caça de animais, ter encontrado um ‘certo’ diretor de zoo que ficou famoso ao levar 10 leões maltratados no Brasil para sua fazenda de caça-enlatada na África tenha fortalecido o vínculo entre eles e suas instituições.
Na época as manchetes no Brasil com o título “IBAMA repatria leões de circo para a África”. Abaixo alguns trechos da matéria do Jornal Estadão.
Em uma operação inédita, o IBAMA, doou para a África do Sul dez leões.
Eles foram enviados para o Park Zoo nas proximidades de Johanesburgo.
E segundo o IBAMA a repatriação é uma das saídas para resolver o problema de leões que se encontram em situações não adequadas no País.
Mas na imprensa africana a notícia era completamente diferente, e dizia que o dono do zoo Gauteng era suspeito de fraudar as licenças de importação dos leões, já que a África do Sul tinha proibido a importação de grandes felinos para dentro de seu território. A reportagem do Mail&Guardian diz;
A investigação vem num momento em que o governo nacional está a rever a legislação que regula a controversa indústria de "caça-enlatada" aos leões . Os críticos dizem que o incidente destaca brechas no sistema, e que pode ser explorado por traficantes de animais selvagens sem escrúpulos.
No início do ano passado o departamento de agricultura e de conservação do ambiente em Gauteng, rejeitou o pedido de licenças de importação de 16 leões do Brasil, feito pelo ‘mesmo senhor’ dono do Animal Reptile Park. O Mail & Guardian informou na época que cerca de 60 leões "abandonadas", vítimas do comércio descontrolada de vida selvagem na América do Sul, estavam à venda.
As denúncias de que os leões já abusados saíram do Brasil para serem mortos ou terem suas crias mortas na indústria de caça-enlatada na África do Sul, fez com que o Ministério Público Federal abrisse uma investigação para apurar o caso.
28 de jul. de 2015
Cecil o leão foi morto por dentista viciado em assassinar animais raros
“A morte do leão Cecil é uma tragédia, não só porque era um símbolo do Zimbábue, mas porque agora podemos dar seus seis filhos como perdidos também. O novo chefe do bando não vai permitir que vivam, vai matar todos eles”, diz o diretor da Equipe de Preservação do Zimbábue, Johnny Rodrigues.
O assassinato do leão Cecil chocou a comunidade, e o homem que ordenou a morte de Cecil é um dentista americano que pagou 49 mil euros aos guias que o levaram até o animal raro. Cecil foi encontrado sem cabeça nem pele, em 1 de julho.
Com um arco, uma flecha —e um pagamento antecipado de 50.000 euros— o dentista matou o leão de 13 anos de idade.
“A caça foi ilegal”, sentencia taxativo o representante do Governo do Zimbábue. “Os três agressores não tinham licença e perseguiram o felino por dois dias depois de feri-lo”, acrescenta. Segundo seu relato, depois de mais de 40 horas de caça, acabaram com a vida de Cecil com um disparo nos arredores da reserva em que vivia, dentro dos limites da concessão de Gwaai, até onde foi conduzido com uma isca de carne e um rastro de sangue. O ataque aconteceu de noite, pelo que apenas na manhã seguinte foram encontrar o animal decapitado e sem pele. Ficaram com a cabeça como troféu.
“Sem dúvida, foi horrível. Tudo que fizeram foi ilegal”, assegura Rodrigues, consternado. “Tentaram destruir a coleira de GPS que estava no leão e que lhe permitia andar com liberdade pelo parque, mas não conseguiram”, acrescenta.
O caçador pertence à Associação de guias e caçadores profissionais local (ZPHGA, na sigla em inglês), que, em um comunicado oficial, confirmou que um de seus membros liderou a caça e garante que os fatos estão sendo investigados. Membros da ZPHGA afirmam que era um safári privado, mas o Governo insiste que o leão vivia na reserva e que era protegido. A Associação dos caçadores, que não quis fazer comentários sobre questões legais, suspendeu o caçador indefinidamente por desrespeitar as normas de comportamento do clube.
Por ser o maior felino da região, Cecil era uma atração turística do país. Os vizinhos do país africano recorreram à mídia para expressar seu horror, apenas alguns dias depois que 23 elefantes bebês foram capturados e exportados para a China, no mesmo parque Hwange.
Além de sua beleza, Cecil parecia apreciar o contato com humanos, posando para todos que quisessem lhe fotografar. O leão terá sido atraído para fora do parque (comum presa morta) e só então foi atingido com a flecha. “Ele nunca chateou ninguém, era um dos animais mais bonitos para se olhar”, descreve Rodrigues.
Já o caçador suspeito de ter feito o disparo é Theo Bronkhorst, um profissional que trabalha para a Bushman Safaris que esta a ser acusado pela “Gwayi Conservancy”, uma organização sem fins lucrativos que protege a vida animal no distrito de Hwange
O americano o responsável pela morte de Cecil, chama-se Walter James Palmer, um dentista de Minnesota/EUA, que teria pago 49 mil euros para disparar com arco e flecha contra o leão Cecil.
O dentista se tornou um viciado em assassinar animais raros; como alces, ursos negros, ursos polares, pumas, leopardos, rinoceronte branco e leões.
A caça com arco e flecha é legalizada em todos os países africanos.
24 de jul. de 2015
Campeã das chicotadas leva coice de cavalo e morre
(Vídeo) Conhecida como a ‘campeã das chicotadas’, depois de ser filmada dando 450 chicotadas em 30 minutos - Cristine Wels aos 67 anos de idade, literalmente recebeu seu castigo ‘à cavalo’, morrendo em decorrência de um coice que acertou seu crânio no dia 17 desse mês.
Nos últimos anos, Cristine Wels já havia sido condenada diversas vezes por crueldade com os animais.
Em 2007, já havia sido divulgado um vídeo mostrando Wels golpeando repetidamente um cavalo em treinamento.
Ela ainda tentou justificar seu comportamento defendendo-se contra a acusação de crueldade contra os animais, dizendo; "Claro que eu tenho uma mão forte, então os cavalos tem que obedecer e aceitar a guia.” E que ela não era a única a tratar os cavalos de competição daquela maneira.
Ela costuma treinar os cavalos na guia com rédeas auxiliares super apertadas, sempre fazendo uso excessivo e inadequado do chicote, e quando montava deixava marcas e feridas causadas pelas esporas,
Em 2008, ela foi condenada a uma pena de prisão de um ano e nove meses em liberdade condicional e uma proibição profissional de três anos sem trabalhar com cavalos. Depois disso parou de montar e se tornou somente adestradora de cavalos, utilizando-se dos mesmos métodos cruéis.
No vídeo de 2 anos atrás divulgado pela TV da Alemanha, o repórter faz uma série de perguntas a adestradora;
Repórter: Esse é o treinamento de um cavalo de competição: Uma e outra vez a amazona em cima do cavalo, e cujo nome não podemos revelar, devido a razões legais, bate no animal por 30 minutos sem parar. A câmera não consegue mostrar o rosto do cavalo totalmente aterrorizado, sendo espancado com a coronha do chicote. Mostramos as imagens para o editor-chefe de uma revista equestre respeitável (Oldenburger Sportpferd Magazine). Ele ficou chocado.
Jan Toenjes: Você não entende "O que ela está fazendo lá?" e o cavalo certamente não vai entendê-la também! Uma surra sem sentido ... Eu só estou sem palavras! "
Repórter: Uma antiga amazona de provas equestres bem conhecida golpeia seu cavalo quase 500 vezes nesta sessão de treinamento de 30 minutos, mas quando ela é confrontada com suas ações, ela lhe nega.
Repórter: "Por que você faz isso?"
Wels: "eu não faço" isto "em tudo!"
Repórter: "Por que você está negando isso?"
Wels: "Eu não torturo os cavalos-por que você não vai lá e olha para os cavalos?"
Mas as imagens falam uma linguagem diferente:
Um ativista da proteção animal levou os cavalos para fora dos estábulos e eles mostravam sinais evidentes de maus-tratos. Os metacarpos tinham sangramento e suas bocas mostravam as cicatrizes de feridas profundas, obviamente o resultado dos métodos de treinamentos brutais. E esta não é a primeira vez que esta ex-atleta, hoje treinadora foi acusada de maus-tratos de animais, e esse é provavelmente a razão pela qual ela agora se mudou para Dinamarca. As organizações de proteção animal tem a intenção de entregar esse vídeo para as autoridades para que nunca mais haja dúvidas sobre estas imagens de cavalos torturados novamente.
Nota do blog: Testemunhas oculares do acidente que mataram Wels, disseram que o cavalo estava deitado no chão, e ao subir de repente, deu um pontapé na cabeça de Cristine, que esperamos que mesmo morta receba as mesmas chicotadas que distribuiu em vida, em sua estadia eterna no reino do inferno.
Uma vez que ela era somente a treinadora do animal pertencente a um haras, e que o erro de estar com a cabeça abaixada próxima da pata quando o animal se levantava, significa que não existe nenhuma possibilidade do animal ser sacrificado por isso.
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19 de jun. de 2015
Castração auxilia no combate aos maus-tratos aos animais
O caso da mãezinha que foi fuzilada por um policial durante sua folga continua a repercutir, depois que o veterinário se desculpou por estar atrasado, se referindo ao fato do animal não estar castrado.
"Se antes tivéssemos castrados todos os animais do bairro, talvez ela não tivesse passado por isso"
"Se antes tivéssemos castrados todos os animais do bairro, talvez ela não tivesse passado por isso"
A cirurgia que tentou reconstruir a mandíbula durou seis horas. Um dos olhos explodiu, e com a língua praticamente dilacerada pelas balas, foi especulado que a cachorra não poderia nem ter como lamber qualquer líquido.
Leia também: Milagros a mãezinha foi baleada por policial por proteger seus filhotes
A frase "estar atrasado", tocou a população e em especial um grupo de voluntárias que desafabou; "Se tivéssemos castrados todos eles antes, talvez ela não tivesse passado por isso? Como assim, se isso é o que fazemos todos os dias, nós castramos as cadelas que são abandonadas e vagam abandonadas pelas ruas, e nós não os colocamos dentro dos abrigos superlotados para acalmar a nossa consciência, nós procuramos alguém para levá-los, de passagem ou em definitivo. Muitas pessoas largam os cães e seus filhotes pequenos a sua própria sorte.
As voluntárias do abrigo de animais, enfatizaram que se pelo menos a história de "milagres" comoveu a coração das pessoas, que essa solidariedade seja estendida para divulgar os outros animais; “Temos 80 cães que precisam que as pessoas sejam responsáveis ! Todos eles são pequenos 'milagres' que estão a espera de um milagre ... nós fazemos o que podemos, e até há pessoas que nos confrontam, porque nós não temos como receber mais cães.
A tristeza, a amargura e o desamparo, e a sensação de estar sempre um passo atrás para conseguir resolver o problema da superpopulação de animais, que vaga pelas ruas a mercê de pessoas maldosas, que verdadeiros monstros humanos, poderia ser combatida através de campanhas públicas de castrações de animais.
Quando no cio, muitos dos animais tornam-se agressivos com pessoas e outros animais – são os hormônios a flor da pele, que alteram seus comportamentos. Depois quando nascem as crias também as fêmeas tende-se a se tornar territorialistas e excessivamente protegem-se atacando quem se aproximar dela ou de seus filhotes.
O promotor do caso ordenou que fosse feita uma autópsia no corpo de Milagros, que foi baleada no dia 10 deste mês. A medida visa encontrar balas no corpo do animal, para reforçar as evidências que possui, contra o ex-policial Maximiliano Mellado, que foi sumariamente expulso pela Corregedoria da Polícia de Neuquén na Argentina.
A cirurgia que tentou reconstruir a mandíbula durou seis horas. Um dos olhos explodiu, e com a língua praticamente dilacerada pelas balas, foi especulado que a cachorra não poderia nem ter como lamber qualquer líquido.
Milagros não sobreviveu aos graves ferimentos causados pelo impacto das balas da arma de 9 milímetros usada pela corporação policial, no laudo de sua morte, consta que ela tinha no máximo 3 anos de idade, e que faleceu as 16:30 do dia 18.
18 de jun. de 2015
Mãezinha é baleada por policial por proteger seus filhotes
Milagros foi baleada no último dia 10, e estava aos cuidados do veterinário Federico Lopez, que informou que seu estado de saúde piorou e que ele não poderia salvá-la. "Ela estava lutando", disse ele com angústia que diante deste novo ato de abuso de animais. Agora, seus filhotes estão sendo cuidados por mães de leite.
12 de jun. de 2015
Gato vivo é lançado para ser devorado em fazenda de crocodilos
Um vídeo postado nas redes sociais mostra como um gato é jogado em uma lagoa cheia de crocodilos para ser devorado.
O felino é atirado na água, mas consegue nadar até a borda da lagoa mais rápido do que os crocodilos que se aproximam, e chega a uma pequena faixa de terra, onde tenta escalar um muro feito de bambus.
Mas um crocodilo salta da água e consegue abocanhar o gato e leva-lo para a água, onde num primeiro golpe de sorte o bichano consegue escapar deste crocodilo, mas ao nadar em outra direção é apanhado e trucidado por vários crocodilos.
As imagens divulgadas recentemente têm causado indignação mundial entre os internautas, foi filmado em um restaurante turístico, país onde a crueldade e os maus tratos aos animais é tipificado como um crime contra a decência pública.
O veterinário Alan Velarde reconheceu o local e disse que corresponderia a um restaurante turístico na estrada Nauta - Iquitos, em Loreto no Peru.
Este novo ato de abuso de animais, também foi denunciado através das redes sociais, no qual
E deve ser lembrado que não há nenhuma lei para punir o abuso de animais como uma infração penal no Peru, é apenas tipificado no Código Penal como um crime contra a decência pública.
Recomenda-se cautela ao assistir o vídeo que possui cenas chocantes, não recomendado a pessoas muito sensíveis.
30 de mai. de 2015
Os cães de duas cabeças do macabro cientista russo
Ele se especializou em inseminação artificial para a preservação dos genes de animais exóticos em zoo. Não consta nada em seu curriculum sobre bem-estar animal o que pode ser comprovado pelo modo como mantém TODOS os animais tristes e apáticos nas minúsculas gaiolas enferrujadas do zoológico de Kazan
18 de mai. de 2015
Mamãe Urso mata seu filhote para salvá-lo de uma vida de tortura e depois se Suicida
- entender que, o que os homens estavam fazendo com o seu filhote, era o mesmo que fizeram com ela todos esses anos;
- entender que a dor que seu filhote estava sentindo era tão aguda quanto a sua própria dor;
- entender que seus algozes iriam continuar fazendo isso para seu filhote de novo, e de novo, até o final da vida de seu bebê, assim como a todos os demais urso. Somente a morte iria acabar com esse sofrimento.
7 de mai. de 2015
Ibama ainda procura agressores que mataram Onça Preta a pauladas
Homens agridem onças-pretas durante passeio de barco e vídeo revolta
Um vídeo que mostra dois homens agredindo cruelmente duas onças-pretas durante um passeio de barco está gerando revolta e indignação no Facebook.
As imagens fortes flagram dois homens perseguindo os animais que fogem indefesos. O vídeo tem duração de pouco mais de dois minutos, e, provavelmente, foi filmado pelo homem que dirige o barco. Durante a gravação eles conversam e um incentiva o outro a bater no animal. Por fim um dos animais aparece boiando após pancadas na cabeça e o vídeo chega ao fim.
No vídeo é possível ver duas onças pretas, possivelmente um casal, tentando atravessar o rio até o outro lado da margem, nesse momento o barco se aproxima e um dos ocupantes tenta segurar uma delas pela cauda mas não consegue, em seguida a outra consegue sair da água e corre mata a dentro para escapar da agressão.
Na sequência o grupo avança o barco novamente até o felino e um dos ocupantes que mantém o rosto coberto, desfere golpes com um remo na cabeça do animal. Mesmo dentro da água a onça tenta investir conta a pessoa que está filmando ainda na tentativa fugir, porém os agressores voltam com o barco e desferem inúmeros golpes até que a onça já não reage e boia na água.
O vídeo foi postado nas redes sociais na tentativa de identificar e punir os agressores. Já o Ibama informa que estão trabalhando para identificar e autuar os infratores, inclusive já houve o registro no Sistema Linha Verde de Ouvidoria – SISLIV, onde gerou o protocolo nº 5373/2015 e encaminhado à Coordenação Geral de Fiscalização Ambiental do Ibama – CGFIS, para conhecimento, análise e providências julgadas cabíveis.
A variante negra da onça-pintada é rara. Onças-pretas ocorrem na América do Sul, incluindo vários estados do Brasil e ainda na Venezuela, Paraguai, Peru, Guiana e Equador. A forma totalmente preta (chamada de onça-preta ou jaguar-preto) é mais rara que a forma de cor amarelo-acastanhado, representando cerca de 3 % da população de onças e corre risco de extinção. No Brasil a espécie já foi encontrada no estado de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Amazônia e Pará, porém segundo biólogos e pesquisadores, ela pode ser encontrada em várias regiões da América do Sul e também na América Central.
Qualquer informação a respeito dos agressores e do local que aparece no vídeo pode ser denunciado no site do Ibama através da Central de Atendimento Linha Verde no link: www.ibama.gov.br/institucional/fale-conosco ou através do número 0800-618080
O técnico de Informática Fernando Farias, de 19 anos, recebeu o vídeo pelo WhatsApp e compartilhou na página no Facebook “Histórias de Pescadores” que ele administra:
Não há informações de onde o vídeo foi gravado. Alguns internautas, inclusive Fernando, acreditam que ele tenha sido gravado no Pantanal. Contudo, o diretor executivo da ONG SOS Pantanal, Felipe Dias, afirma que, pelas características do rio e pelo sotaque dos agressores, o vídeo não foi gravado no local. Segundo ele, o animal é muito raro na região, ainda mais um casal.
— Pela características do rio correndo sobre pedras com velocidade, este vídeo não foi gravado no Pantanal. Poderia até ser em algum rio que corre em direção ao Pantanal, mas não tenho como afirmar. Porém, o que me chama a atenção para dizer que não é no Pantanal, esta na maneira que as pessoas falam que não é a característica das pessoas da região, pois normalmente quem pilota o barco é da região e é esta pessoa que fala o tempo todo — explicou Felipe ao analisar o vídeo.
13 de abr. de 2015
Cães foram mortos a pauladas para servir de recheio em pastelarias do Rio de Janeiro
O uso de carne de cães na produção de pastéis é prática comum em lanchonetes chinesas espalhadas pelo Rio de Janeiro, disse em depoimento, o dono da lanchonete, preso graças a investigação do Ministério Público do Trabalho, que identificou uma das pastelarias onde cachorros que haviam sido mortos a pauladas eram congelados para a produção de recheios para pastéis e outros salgados.
A lanchonete ficava em Parada de Lucas, na zona norte da capital fluminense, e era comandada por chineses. O homem chegou a dizer que não sabia que o abate de cachorro era proibido no Brasil.Mais tarde, porém, ele admitiu que sabia da ilegalidade e que recolhia os animais nas ruas da zona norte.
Segundo a procuradora Guadalupe Louro Couto, a descoberta foi em 2013 e causou angústia em toda equipe de fiscalização. "Já vi muita coisa ruim, principalmente em trabalho que realizei em fazendas do Mato Grosso. Mas o que eu encontrei naquela pastelaria foi o pior de tudo. Para começar, havia uma cela, como se fosse uma cadeia, com grades e cadeado, montada dentro da lanchonete, onde o trabalhador ficava encarcerado. Além disso, ele convivia com o cheiro dos cachorros mortos, que ficavam ao lado dele. Eu não aguentei. Quando senti o cheiro, comecei a passar mal e pedi para sair do estabelecimento. Ao abrirmos as caixas de isopor, vimos os cachorros congelados. Ficamos perplexos. Foram vários crimes cometidos ali", disse a procuradora ao jornal.
A pastelaria foi descoberta durante uma operação contra o trabalho escravo envolvendo chineses no Rio de Janeiro. A quadrilha investigada é acusada de aliciar pessoas na província de Guagdong e trazê-las para o Brasil, onde são exploradas em regime de trabalho escravo.
O caso da pastelaria em Parada de Lucas foi o que deu início às investigações em 2013, quando o MPT denunciou o chinês Van Ruilonc, de 32 anos, dono do estabelecimento.
O segundo inquérito foi aberto em 2014, quando o MPT foi informado de que um adolescente chinês havia fugido de uma pastelaria em Itaguaí. O dono do estabelecimento investigado possuiu mais dez lojas no estado. Já a terceira investigação, iniciada em abril deste ano, apura suposto caso de trabalho escravo em uma pastelaria de Copacabana. "O estabelecimento tinha 12 funcionários, dos quais três eram chineses. Eles recebiam tratamento diferente. Ao contrário dos brasileiros, não tinham salário e trabalhavam todos os dias", disse a procuradora Juliana Mobelli.
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6 de abr. de 2015
Criatura bizarra filmada em Bornéu é finalmente resgatada
O vídeo que alegava tratar-se de um ‘alien’, e que mostrava uma criatura que lentamente caminhava pela floresta, omitiu que o animal rastejava de dor, porque havia sido atacado a pauladas pelos próprios trabalhadores que o filmaram na plantação de palma.
A cena da criatura totalmente sem pêlos, com a pele cinza e com as garras afiadas e orelhas curtas, é um triste testemunho de como a vida animal é tratada neste planeta, e os fatos são facilmente deturpados em detrimento dos pobres animais.
Mas felizmente o animal descrito como uma criatura bizarra no vídeo que já teve mais de 6 milhões de visualizações, desde que foi divulgado em Janeiro deste ano, foi resgatado.
Apesar das especulações nas mídias sociais que a criatura era de outro mundo, defensores dos animais já desconfiavam que se tratava de um urso-do-sol que estava doente. |
O proprietário da plantação de óleo de palma, a Corporação Florestal Sarawal (SFC), tinha designado uma equipe para vasculhar toda a área depois da veiculação do vídeo, e depois de dois meses o animal foi finalmente descoberto em outra plantação nas proximidades da aldeia de Sibu, na ilha de Bornéo.
A espécie é ameaçada de extinção, e é protegida em Bornéu, e por isso, algo precisava ser feito, para resgatar o animal e dar-lhe a devida assistência médica, disse o representante da SFC, Nickson Robi ao site The Dodo.
A fêmea de urso-do-sol teria comido e bebido a água que lhe foi dada. Muito assustada e agressiva, o que não é uma surpresa depois de tudo que ela passou, o SFC informou que a ursa foi levada para um centro de vida selvagem da própria corporação.
-“Mas ela ainda esta totalmente sem pêlos, e temos que descobrir o que é essa doença.” "Um veterinário fará um check-up completo nela, para encontrar qual medicação deve ser dada a ursa. A previsão é de que a fêmea de urso-do-sol, vai se recuperar rapidamente, para que possamos colocá-la de volta à vida selvagem," informou Nickson Robi.
Um outro caso recente de resgate de urso-do-sol que também estava totalmente sem pêlos, devido a desnutrição e maus-tratos, nos dá uma pequena amostra da trágica dimensão dos horrores que se abate por sobre todos os animais da ilha de Bornéu, que já teve 85% de suas florestas derrubadas para o plantio da palma, e extração do óleo.
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31 de mar. de 2015
Hackers do Bem derrubam sites que contém vídeos de zoofilia
Um grupo de hackers Anonymous invadiram e sabotaram mais de 30 paginas da internet que divulgavam vídeos e outros conteúdos em os animais são estuprados ou são obrigados a fazerem sexo com seres humanos.
Esta foi a primeira vez que os ‘hackers do bem’, se uniram contra os sites e as pessoas que molestam e abusam sexualmente de cães e de outros animais. A operação para a anular a bestialidade na Dinamarca ficou conhecida pela hastag ‘#OpNullDenmark’ derivada de sua antecessora a ‘#OpNullBestiality’. O termo ‘bestialidade’, é amplamente utilizado na língua inglesa ao designar a zoofilia, que se refere ao ato sexual de um animal não-humano e um humano.
Além da invasão aos sites, o grupo anonymus também está divulgando os dados e a imagem dos donos dos sites de zoofilia, no intuito de revelar quem lucra com os molestadores e estupradores de animais.
No twitter o perfil OpNumDenmark , emite alertas com todos os sites invadidos que agora contém mensagens contra a crueldade animal e palavras como "TangoDown" para anunciar sua vitória.
A Dinamarca é um dos poucos países europeus que ainda permite a bestialidade ou zoofilia. Apesar dos apelos emitidos por organizações ligadas aos direitos dos animais, a sua proibição nunca tinha sido formalmente discutida, provocando um aumento do turismo a procura de sexo com animais no país. Nos últimos anos, a Dinamarca tornou-se no destino preferido para os ‘doentes sexuais’ e o número de bordéis que escravizam animais aumentou.
Na maioria dos países europeus a zoofilia só foi proibida nos últimos dez anos. A bestialidade era legalizada na Alemanha em 1969 para casos em que o animal não seja maltratado “de forma significativa”. Em 2012, uma lei apresentada pelo governo de Angela Merkel proibiu a bestialidade na Alemanha.
Na Suécia, a prática foi apenas banida em abril do mesmo ano, com o apoio do ministro dos Assuntos Rurais, Eskil Erlandsoon, que disse; “Não deve existir dúvidas de que a bestialidade é inaceitável”. A bestialidade é proibida em diversos países europeus, como Holanda, França e Suíça. Na Grã-Bretanha, o crime dava prisão perpétua, mas em 2003 a pena foi reduzida para dois anos.
A campanha contra a zoofilia na Dinamarca, ganhou força ano passado, quando foi anunciado que a pratica seria considerada crime em 2015. O ministro da agricultura dinamarquês Dan Jørgensen disse ao jornal Ekstra Bladet que a bestialidade prejudica a reputação do país e que esse foi um fator que pesou na sua decisão. “ A reputação do nosso país está prejudicada, ao permitirmos que isso continue quando já foi banido por todos os países vizinhos”.
De acordo com um inquérito recente feito pela empresa Gallup, 76% dos dinamarqueses são a favor da nova lei. Segundo a ativista dinamarquesa Karolina Lundstorm, citada pelo jornal Daily Mail, o governo da Dinamarca “não está a fazer o suficiente para proteger os animais”, acrescentando que é preciso “fazer qualquer coisa para protegê-los”.
Em Portugal, apesar de não existir nenhuma lei que proíba especificamente a bestialidade, a lei contra os maus tratos dos animais refere que “quem, sem motivo legítimo, infligir dor, sofrimento ou quaisquer outros maus tratos físicos a um animal de companhia” será punido com “pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 126 dias”.
A Europa, que o mundo olha como o modelo de civilização, não está livre da zoofilia. Molestadores europeus lutam para tentar ‘justificar’ essa crueldade - a liberdade de estuprar animais", que ignora a dor e o trauma dos animais estuprados. Tal como as crianças, os animais sofrem terrivelmente nas mãos de seus molestadores.
Outros países, como a Holanda, a Bélgica, a Finlândia, a Hungria e na Roménia, permitem a bestialidade, tornando a zoofilia legal.
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