10 de dez. de 2014

(Vídeo) A vira-lata impressionou o Policial Militar que acompanhou o incidente e elogiou o ato heróico da cachorra. "Ela é a nossa personagem principal da história. Ela acompanhou a criança, guardou o tempo todo, e depois, levou até em casa, são e salva. Eu tenho 20 anos de polícia e é realmente uma história de chamar a atenção".

Ato heroico de Cachorra

A cachorra virou heroína em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, depois de encontrar um menino de três anos que havia sumido. A vira-lata está com a família de Sueli Marques Gondim, mãe da criança, há cinco anos e achou o garoto depois de horas que ele havia desaparecido.

O garoto foi encontrado num bairro vizinho, a cerca de trinta minutos da casa dele. Miguel estava dentro de um carro e a cadelinha, do lado de fora, esperando por ele.

Segundo a Polícia Militar (PM), quando o dono do carro chegou e encontrou o menino, saiu perguntado se alguém conhecia a mãe dele. "Ninguém soube dar informações sobre a criança. Ele tentou conversar com a criança, mas como ela era muito pequenininha, ela só conseguiu falar o nome dela", relatou o militar Rudnei Rodrigues, que acompanhou o incidente.

O motorista se aproximou, estranhou que a cadela não saía de perto do veículo. Ele, então, suspeitou que a cachorra estivesse com o menino e resolveu espantá-la. A vira-lata guiou o motorista até a casa de Miguel.

Tudo começou depois de um descuido da irmã mais velha, que tomava conta do Miguel, de três anos

O menino viu que o portão estava aberto e saiu andando pelas ruas do bairro. Ninguém viu. Ele ficou mais de três horas desaparecido. Foi aí que entrou em cena a Pitucha. Ela tinha seguido o menino o tempo todo. E alguém desconfiou que a vira-lata e o Miguel poderiam ser amigos. 

Foi seu José Ivan que percebeu essa amizade. Ele consertava um carro quando viu uma criança dentro de um outro veículo no quintal. E do lado de fora, acompanhando tudo, inquieta, estava a Pitucha.

“Eu falei assim: ‘olha, esse cachorrinho é dessa criança, está tomando conta dela, eu vou tocar esse cachorrinho e vou seguir ele’. Desce morro, sobe moro, desce morro, sobe morro até chegar na casa da criança, o cachorrinho sentou”, lembra o mecânico José Ivan Fagundes.

Pitucha guiou seu Zé Ivan por mais de dois quilômetros, correndo na frente do carro. Dona Sueli ficou aliviada.

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Estudo Indica que Mestiços são mais Inteligentes

“Ele é uma criança. E ela é uma cachorra que não tem maldade, então é um amor puro mesmo. Um amor sem medida, muito bonito. A gente espera tratar ela melhor, dar mais carinho pra ela”, diz Sueli.

Sueli Gondim falou que quando viu a cachorra sentiu um grande alívio. "Quando ela apareceu foi um alívio pra gente, porque com certeza ela estava com ele", contou. A mãe de Miguel falou que vai redobrar os cuidados. "Parar de trabalhar, eu não posso", afirmou.

Miguel estava em casa sozinho com a irmã, uma adolescente; “Eu olhei, quando eu fui ver estava silêncio. Eu fui procurar ele, ele tinha sumido”, e a mãe deles estava no trabalho. Às 14h, minha filha me liga e fala: 'mãe o Miguel sumiu desde às 13h'", contou a auxiliar de serviços gerais Sueli, que contou que o filho adora carro. "Na hora que ele vê um carro ele entra. Aí, na hora, o carro estava aberto e ele entrou no carro e não quis sair mais", disse a mãe de Miguel.

 

10 de dez. de 2014
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