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3 de nov. de 2015

A triste história de Laika o primeiro ser vivo lançado ao espaço

(Vídeo) No dia 3 de novembro de 1957, a cadela Laika, foi lançada ao espaço, e se tornou o primeiro ser vivo a orbitar a Terra a bordo do foguete soviético Sputnik 2.
A triste história de Laika
A cachorrinha Laika era uma andarilha, foi capturada nas ruas de Moscou pelas autoridades soviéticas e promovida a cosmonauta. Dos 38 cães de porte pequeno capturados , Laika foi escolhida por seu temperamento calmo, sua obediencia e por sua inteligência durante o treinamento.

De todos os outros cães que também foram capturados, somente três foram escolhidos para passar por treinamentos mais intensos e estressantes de resistência a vibrações (simulador de voo), acelerações, cargas G em máquinas centrífugas, altos ruídos e permanência em compartimentos cada vez menores; Albina, Laika e Mukha. Elas foram colocadas em ambientes fechados e apertados por períodos de 15 a 20 dias. Os soviéticos tiveram bastante trabalho para adaptar o grupo de cães à apertada cabine do foguete.

A escolha de fêmeas se deu, entre outros fatores, pelo fato de que, ao contrário dos machos, elas não tinham a necessidade de ficar em pé e erguer uma perna para urinar, o que era impossível de ser realizado na pequena cabine pressurizada destinada ao cão dentro da nave. Dentre as três, Laika foi escolhida por sua personalidade tranquila e paciente.

Laika, recebia comidas em forma gelatinosa e foi acorrentada para que não se mexesse durante o lançamento. Havia um sistema de sucção de gás carbônico a bordo, com o objetivo de evitar o acúmulo do gás - assim como um gerador de oxigênio. Um ventilador era automaticamente acionado para deixar a cadela mais confortável. 

Moscou afirmava ao mundo que em poucos dias Laika retornaria numa cápsula espacial ou em um para-quedas. Mas apesar do que era divulgado, Moscou sabia, desde o início, que Laika não retornaria com vida de sua missão, pois o Sputnik 2 não possuía tecnologia para regressar à Terra.
Era uma viagem só de ida. Laika.  A cadela russa sofreu com o seu pioneirismo.

Fixada ao chão da nave com uma espécie de cadeira que a impedia de se movimentar e equipada com um recipiente para armazenar seus excrementos, Laika começa a uivar apavoradamente devido ao barulho ensurdecedor e às vibrações do lançamento. Seu ritmo cardíaco dispara e chega a três vezes acima do normal. As autoridades soviéticas contaram na época que Laika morreu sem sofrer nenhum trauma, cerca de uma semana após o lançamento do foguete.

Mas informações divulgadas recentemente garantem que a cadela morreu de calor e pânico, apenas algumas horas depois do início da missão. As novas evidências foram reveladas no recente Congresso Mundial Espacial, que aconteceu nos Estados Unidos, por Dimitri Malashenkov, do Instituto para Problemas Biológicos de Moscou.Sensores médicos inseridos no corpo de Laika mostraram que os seus batimentos cardíacos chegaram ao triplo do normal. A temperatura e a umidade da cápsula do Sputnik aumentaram muito após o lançamento do foguete.

Submetida a um cenário de pânico, um calor extremo e desespero, Laika finalmente morreu, entre cinco e sete horas depois do lançamento. A causa de sua morte, que só foi revelada décadas depois do voo, foi, provavelmente, uma combinação de estresse sofrido e o superaquecimento. 

Depois de algumas horas do lançamento, os soviéticos não receberam mais nenhum sinal de vida de Laika. Todos os outros 36 cães que os soviéticos enviaram ao espaço – tinham as mesmas caracteristicas que Laika.

O Sputnik 2 deu 2.570 voltas ao redor da Terra, carregando os restos mortais de Laika, até consumir-se na atmosfera no dia 14 de abril de 1958.

A deliberada morte de Laika, que foi o primeiro animal enviado ao espaço sem esperanças de ser recuperado desencadeou protestos e um debate mundial na época sobre o maltrato aos animais, e os avanços científicos à custa de testes com animais. Vários grupos protetores dos direitos animais protestaram em frente das embaixadas soviéticas.

Somente em 1988, após o colapso do regime soviético, que Oleg Gazenko, um dos cientistas responsáveis por mandar Laika ao espaço, expressou remorso por permitir a morte dela: "Quanto mais tempo passa, mais lamento o sucedido. Não deveríamos ter feito isso.... nem sequer aprendemos o suficiente desta missão, para justificar a perda do animal"..

O Dr. Vladimir Yazdovsky, um médico que trabalhou com cães espaciais da Rússia, descreveu Laika como "tranquila e encantadora." Ele a levou para casa para brincar com seus filhos na noite anterior, que ela foi colocada na cápsula.

"Eu queria fazer algo de bom para ela: ela tinha tão pouco tempo de vida."
 

laika_sputnik[3]

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hector-rato-espaco4 gato-espacial-brasileiro
Cientistas-Afirmam-Animais-tm-Consci[1] gata-espaco13











4 de jun. de 2015

Gatos voltam a ser usados pela imprensa para a venda de notícias

Um artigo científico sobre o parasita toxoplasma gondii, está sendo deturpado pela imprensa mundial, que totalmente sem escrúpulos, e recorrendo a qualquer meio para chamar a atenção e multiplicar suas vendas, deu ao caso o título de ‘Gatos de estimação em casa fazem crianças terem baixo rendimento na escola’.

gatos-imprensa

O estudo do qual participaram 1.755 adolescentes entre 12 e 16 anos de idade, e não crianças como citado pela imprensa, foi publicado na revista de parasitologia, e para ser lido é necessário ser comprado ou alugado neste link.

A Toxoplasmose é transmitido pela ingestão de leite cru, frutas e verduras mal lavadas, carnes cruas ou mal passadas, e fezes de alguns animais, e que aliado a uma diminuição da vitamina E, pode estar associada ao pobre desempenho na leitura e na memória verbal dos adolescentes.

No entanto a Ética Jornalística que é o conjunto de normas e procedimentos éticos que regem a atividade do jornalismo, que é também definido como "a técnica de transmissão de informações a um público cujos componentes não são antecipadamente conhecidos", tem também o seu lado de ética duvidosa ou contestável (imprensa marrom), quando distorce os fatos a seu proveito e abastece o público com mentiras prejudiciais aos seres humanos e aos animais.

No último estudo, com  1.755 adolescentes, as amostras de sangue foi descoberto que cerca de 135 das crianças foram infectados com a Toxoplasmose, e que elas viviam em famílias mais pobres, e em famílias que não têm o Inglês como sua primeira língua, o que pode ter afetado suas pontuações escolares.

O artigo cientifico não cita quantos dos 1.755 adolescentes estudados possuíam algum animal de estimação em seus lares.

A Toxoplasmose  pode provocar uma doença semelhante à gripe leve em pessoas infectadas, mas em muitas pessoas, em seguida surge uma fase onde cistos são formados no interior das células do cérebro.

Os gatos que são animais extremamente limpos, e que têm o habito de enterrar seus dejetos e se limpar várias vezes ao dia são erroneamente apontados como causadores da toxoplasmose.

A OMS estima que 50 a 60% da população mundial adulta está infectada com toxoplasmose, mas isso não significa que essas pessoas estão doentes. Elas apenas possuem anticorpos contra a doença.

O problema ocorre em pessoas que estão com o sistema imunológico fraco ou deprimido. Nestes casos, os sintomas da toxoplasmose podem aparecer.

Lembre-se que ao compartilhar notícias que disseminam preconceito e inverdades contra os animais, você indiretamente contribui para que o preconceito e as mentiras continuem a existir.

30 de mai. de 2015

Os cães de duas cabeças do macabro cientista russo

Na ânsia de provar a supremacia médica e científica da União Soviética, cientistas russos conduziam experiências cruéis com cães dignas de filme de terror.
Em 1954, o cientista russo Vladimir Demikhov chocou o mundo quando revelou sua monstruosidade cirurgicamente criada: um cachorro de duas cabeças.
 
Ele criou o animal em um laboratório localizado nos arredores de Moscou, onde enxertou a cabeça, ombros e pernas frontais de um pequeno filhote de cão dentro do pescoço de um cão pastor alemão.
 
Na demonstração a imprensa, as duas cabeças no cachorro bebiam leite, para provar que estavam vivas. Os jornalistas suspiravam enquanto as duas cabeças se debruçavam para beber simultaneamente em uma tigela de leite e estremeciam enquanto o leite da cabeça do filhote pingava do tubo desconectado de seu esôfago.
 
Muito parecido com a atitude da imprensa brasileira, que sem conhecer as ações dos últimos anos de Alexander Malev, o apresentou ao público como ‘especialista em ursos polares’. Ele é vice-Diretor do Zoo de Kazan, que tem ligações com mais 30 zoos no exterior, e que mentiu a imprensa brasileira dizendo que o casal de ursos polares Aurora e Peregrino viviam em seu zoo decadente, e que colaborou para trazer os ursos dentro de caixas fechadas apenas com furos para ventilação e respiração.

Ele se especializou em inseminação artificial para a preservação dos genes de animais exóticos em zoo. Não consta nada em seu curriculum sobre bem-estar animal o que pode ser comprovado pelo modo como mantém TODOS os animais tristes e apáticos nas minúsculas gaiolas enferrujadas do zoológico de Kazan

 
Como se não bastasse tamanha crueldade aos dois cães inocentes, o cientista russo passou os 15 anos seguintes, mostrando ao mundo mais 20 dessas criaturas, o que significa que quarenta outros cães, sobreviveram num primeiro momento ao mesmo horrendo experimento, já que ele nunca divulgou quantos outros animais foram sacrificados por terem morrido durante a cirurgia.
 
Nenhum deles viveu por muito tempo, sendo vítimas inevitáveis da monstruosidade humana.
 
O máximo que um dos cães de duas cabeças sobreviveu foi de um mês. Ainda hoje é considerado dentre os seis mais horrendos experimentos da humanidade.

19 de fev. de 2015

A Teoria de Tudo e a Consciência dos Animais

Stephen Hawking uma das mentes mais brilhantes do nosso tempo, além de concordar que os animais tem consciência, também pode ser usado como modelo, com o que acontece aos animais quando a consciência destes é infeliz. 

O físico que ficou mundialmente conhecido no meio científico por seu pioneirismo no estudo dos buracos negros e do Big Bang e fez fama em todo o mundo por seus populares livros sobre ciência para leigos e por sua história de vida devido a doença que lhe tirou os movimentos do corpo, é um dos cientistas que assinou o manifesto  conhecido como a ‘Declaração de Cambridge’, que mostrou  as evidências que os seres animais apresentam estados mentais, sentimentos, ações intencionais e inteligência".

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O tema da consciência animal ficou envolvido em uma série de dificuldades, simplesmente pelo fato de não expressarem a linguagem humana, e que não poderiam nos contar sobre as suas experiências.  Além disso, a negação por parte de grande parte da comunidade cientifica de que um animal não tem consciência é interpretado como que ele não se sente, e que sua vida não tem valor, e que prejudicá-lo não é moralmente errado.

Entretanto  além de ser uma das mentes que mais fascinam o mundo atual, Stephen Hawking, é também um mistério para a medicina, aos 21 anos, foi diagnosticado com uma agressiva doença neurodegenerativa. E as pessoas diagnosticadas com esta doença, uma forma atípica de esclerose lateral amiotrófica, morrem em média 14 meses após o diagnóstico, enquanto que o físico continua vivo há mais de 70 anos.

Em 1985, ele perdeu a fala devido a uma traqueostomia. Um especialista em computadores criou então um método, que fez com que ele conseguisse escolher letras em uma tela simplesmente piscando um olho, e um sintetizador de voz reproduzia a fala do físico. Mas a progressão da doença fez com que pouco a pouco ele perdesse a capacidade de movimentar os poucos músculos da face que ainda comandava, mas que foi salva graças ao iBrain, um aparelho, que lê as ondas cerebrais sem a necessidade de eletrodos ou cabos.

iBrain, foi criado por Philip Low e e com a ajuda de Hawking desenvolveu o scanner cerebral.  Hawking e Low descreveram a forma como o físico aprendeu a criar padrões de impulsos imaginando que estava a mexer as mãos e os membros. A tecnologia reconhece a atividade cerebral e a transforma em palavras. Além de permitir que o físico continue a falar, poderia também permitir que as pessoas em coma, pudessem ser melhor interpretadas dependendo das suas respostas neuronais.

E foi durante a primeira conferência em memoria de Francis Crick,  dedicada ao tema "A consciência em humanos e animais não-humanos",  que Stephen Hawking, Philip Low, e outros neurocientistas cognitivos , neurofarmacologistas , neurofisiologistas , neuroanatomistas e neurocientistas computacionais, assinaram um manifesto afirmando os animais, como pássaros, macacos, elefantes, golfinhos, polvos, cães e gatos, e outros, possuem consciência, assim como os seres humanos. Foi a primeira vez que um grupo de especialistas da área se reuniu para emitir um comunicado formal admitindo que os seres humanos não são os únicos a gozarem de consciência.

Em humanos, a consciência tem sido definida como: sensibilidade , consciência , subjetividade , a capacidade de experimentar ou sentir , a vigília , ter um senso de individualidade , e do sistema de controle executivo da mente. Apesar da dificuldade de definição, ser consciente tem várias interpretações e outras tantas implicações. Se reconhecer diante de um espelho é uma delas. Atingir a fase REM durante o sono também é um pressuposto de consciência: é nesse período que nossos sonhos ficam mais vívidos e fáceis de lembrar. Essas tantas definições  já foram observadas em inúmeras espécies de animais.

"Está na hora de tirarmos novas conclusões usando os novos dados a que a ciência tem acesso." Para Philip Low, a Declaração de Cambridge foi apontada diretamente contra o preconceito sobre os não-humanos. "O termo 'animal' é simplesmente uma desculpa para não olhar para algo", argumenta Low, citando a eugenia, a frenologia e o racismo "científico", como subprodutos da tendência a elevar os seres humanos - especialmente certos humanos - em relação a outros seres. Alguns cientistas criticaram Low por não consultar com mais colegas antes de emitir a declaração. "E Descartes consultou alguém antes de fazer sua declaração?" (René Descartes, era um filósofo francês do século 17, o pai de uma cruel teoria. Alegou que só os humanos são conscientes – e deixou uma duradoura má-influência com a sua opinião de que os animais eram "máquinas" sem alma).

O "Cientificismo", assume que tudo o que há, deve ser compreensível pelo emprego de teorias científicas como as que temos desenvolvido até agora - física e biologia evolutiva são os paradigmas atuais – devemos aceitar que os animais são seres auto-conscientes e têm emoções ", afirmou Philip Low.

A noção de que os animais pensam e sentem pode ser comum entre os defensores dos animais, mas é um assunto desconfortável no meio científico. "Se você perguntar a meus colegas se os animais têm emoções e pensamentos", diz Philip Low, muitos vão rir ou simplesmente mudar de assunto. Eles não querem pensar nisso. "Jaak Panksepp, professor da Universidade do Estado de Washington, que estudou as respostas emocionais de ratos, disse "você não podia nem falar sobre essas coisas com os colegas".

Isso pode estar mudando. A profusão de estudos recentes tem mostrado que os animais estão muito mais perto de nós do que se acreditava anteriormente - golfinhos e elefantes se reconhecem em espelhos , chimpanzés são altruístas pois apoiam outros chimpanzés sem esperar favores em troca e cães realmente se sentem eufóricos quando seus tutores aparecem depois de um dia de trabalho.

Ele afirmou que os mamíferos, aves e outras criaturas, possuem consciência e emoções e auto-consciência. Os cientistas, como regra, não emitem declarações. Mas Low afirma que a nova pesquisa, aliada ao mau-humor que gerou entre outros cientistas , exigiu um gesto enfático. "Depois disso, uma neuroanatomista eminente veio até mim e disse: 'Nós estávamos todos a pensar nisso, mas tínhamos medo de dizer isso", " lembrou Low.

E o que poucos leigos souberam foi o fato da Declaração de Cambridge ter sido proclamada durante a 1a. conferencia em memória de Francis Crick - que foi o co-descobridor da molécula de DNA e abriu caminho para uma revolução na biologia e na medicina. Mas dez anos antes de sua morte, ele estava obcecado por uma ideia que lhe parecia ainda mais extraordinária do que a transmissão bioquímica dos caracteres hereditários, seu livro ‘A Hipótese Espantosa: a Ciência em Busca da Alma’, ele colocou a hipótese de que o cérebro humano não é apenas a sede da alma, do intelecto e dos sentidos, como já sugerira o grego Hipócrates 400 anos antes do nascimento de Cristo. O cérebro é a alma. E a alma é um ser vivo, dotado de razão e livre-arbítrio.

A medicina tradicional não conseguiu explicar porque Stephen , ultrapassou em muito a expectativa de vida de seu corpo com a doença degenerativa – o fato dele conseguir se expressar, de se comunicar e de ser feliz mesmo estando com um corpo paralisado não foi levado em consideração da mesma forma que  não levado em consideração que os animais que são confinados em jaulas, e que não conseguem expressar seus instintos, não conseguem se comunicar com outros de sua espécie, e não são felizes, e desenvolvem comportamentos estereotipados que jamais são observados na natureza. "Um animal na natureza não pode dar ao luxo de ficar deprimido. Ele vai simplesmente ser morto ou morrer de fome, uma vez que seu ambiente requer vigilância constante. "

A Declaração de Cambridge sobre a ‘Consciência em Animais Não Humanos’ foi proclamada publicamente em 7 de julho de 2012, em Cambridge, Reino Unido.

No entanto, devemos aplaudir os cientistas pelo manifesto a favor dos animais, mesmo que a declaração não seja aceita por outros cientistas. Antes de emitir a declaração, Low disse: "Chegamos a um consenso de que agora talvez fosse a hora de fazer uma declaração para o público ... Pode ser óbvio para toda as pessoas nesta sala que os animais têm consciência, mas isso não é óbvio para o resto do mundo ".

A Declaração de Cambridge deverá ser usada para proteger os animais, para que sejam tratados de forma menos abusiva e desumana.

Mas ainda há céticos científicos sobre a consciência animal. Um dos mais cruéis cientistas da atualidade que por um acaso é brasileiro, e que já abriu, dissecou e matou milhares de animais com suas pesquisas no estudo das neuropróteses, e interfaces cérebro-máquina,  já conseguiu que um macaco movesse remotamente um braço robótico usando apenas comandos neuronais, um prova cruel de que os animais falam, mas nem todos conseguem ouvir.

Agora que os cientistas tardiamente declararam que os mamíferos, aves e muitos outros animais são conscientes e sencientes, é o momento para a sociedade a agir (Senciência é a "capacidade de sofrer ou sentir prazer ou felicidade").

16 de jan. de 2015

Pesquisa avalia se os animais estão felizes ao lado das pessoas

Pesquisadores da Nestlé Purina Petcare, estão realizando alguns dos primeiros estudos sobre a forma como os estímulos externos podem gerar emoções alegres em cães. E esta é uma das primeiras vezes que a termografia está sendo usado para medir as respostas positivas em animais de estimação.

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Enquanto evidências científicas demonstram que os animais de estimação podem ajudar a prevenir doenças e melhorar o humor de seus donos, um grupo de cientistas da Nestlé partiu em busca de respostas para a questão: “Os donos estão fazendo os seus pets felizes?”.

Quando os animais sofrem uma mudança de estado emocional, o fluxo de sangue em regiões como olhos, ouvidos e para as almofadas das patas, influenciando também na sua temperatura corporal. O estudo, realizado no centro de pesquisa da marca nos Estados Unidos, utiliza a técnica termográfica, que distingui as variações térmicas nestas localidades e, assim, consegue medir e interpretar oscilações.

A iniciativa se propõe a avançar na análise das reações positivas para estimular comportamentos e soluções que aumentem o bem-estar dos cães e, consequentemente de seus donos. “Os cientistas sabem há anos como identificar estados negativos, como estresse e ansiedade em animais. Entretanto, pouco é conhecido sobre como medir estados positivos, como alegria ou felicidade em cães”, explica Ragen McGowan, cientista coordenadora do estudo.

O trabalho que está sendo desenvolvido por Ragen McGowan e outros cientistas é parte de um programa de pesquisa mais amplo, que está examinando os benefícios do vínculo emocional entre os seres humanos e os animais de estimação.

Em um estudo paralelo, a empresa  enviou um grupo de pessoas para um abrigo de cães nos Estados Unidos e pediram para que elas ficassem dentro de uma sala com alguns cachorros por 15 minutos.

As pessoas e os pets nunca tinham se visto antes, por isso não havia nenhum vínculo entre eles. Os resultados dessa pesquisa, que serão divulgados nos próximos meses, mostram que os cães tiveram um aumento em emoções positivas a partir contato direto com os humanos, mesmo não tendo demonstrado essas emoções na ocasião.

A termografia é apenas um de uma série de técnicas não-invasivas utilizadas pelos pesquisadores da Nestlé Purina, para entender melhor, qual situação tem uma mudança positiva no humor do cão.

"A imagem térmica tem sido amplamente utilizada em estudos de bem-estar animal, para avaliar a inflamação em cavalos de corrida, por exemplo, ou para ver como certas condições afetam os níveis de estresse do gado", continuou ela.

“Os animais nem sempre retratam fisicamente o que está acontecendo internamente. Se deixarmos um cão-guia sozinho em uma sala vazia, ele, aparentemente, vai ficar calmo, pois foi treinado para ficar desse jeito, mas talvez ele esteja realmente estressado, porque não está com o seu dono. Por outro lado, você pode colocar um cão de estimação sozinho no mesmo quarto e ele pode correr agitado de um lado para o outro. Isso não significa que ele está estressado, mas talvez ele esteja apenas se divertindo e explorando o local. Ao identificar os indicadores internos do que está acontecendo emocionalmente em cães, nosso objetivo é aumentar o conhecimento sobre as formas mais benéficas para interagir com eles”, afirma Ragen McGowan, cientista comportamental da Nestlé e coordenadora do estudo.

15 de dez. de 2014

Salvar Baleias o Segredo para impedir as Mudanças Climáticas

Quando as populações históricas de baleias foram reduzidas aos números atuais, parece que as baleias podem ter sido responsáveis pela remoção de dezenas de milhões de toneladas de carbono da atmosfera a cada ano. As Baleias podem mudar o clima.

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Pesando cerca de 200 toneladas, as baleias são os reis e as rainhas do mar. Mas seu impacto sobre os oceanos - e até mesmo com o clima do mundo - é ainda maior.

Durante muito tempo, os caçadores implacaveis espalharam o boato de que porque as baleias comem peixes e krill, elas estariam em competição desses alimentos com os seres humanos. Mas a verdade, é que apenas o oposto é verdadeiro: as baleias são os grandes estabilizadores do oceano.

Um vídeo impressionante produzido por Humano Sustentável e narrado pelo ambientalista e escritor britânico George Monbiot mostra como esse processo funciona - e como aumentar as populações de baleias pode mudar o mundo.

Como o ambientalista diz no vídeo, o impacto que as baleias têm sobre os oceanos - e em toda a atmosfera - é tão poderoso que poderia até mesmo atenuar alguns dos efeitos da mudança climática. Pela liberação de nutrientes em suas plumas fecais para fertilizar o plâncton e misturando-se a coluna de água para permitir ao plâncton alcançar a zona fótica, as baleias criam o que é chamado de "cascata trófica" ao longo de todo o ecossistema do oceano.

"O retorno das grandes populações de baleias, se elas pudessem se recuperar, poderia ser visto como uma forma benigna de geoengenharia.Isso poderia desfazer alguns dos danos que temos feito ao planeta, tanto para os ecosistema do mar, quanto para a atmosfera”.

Visite a página oficial Sustainable Human, para saber como você pode apoiar, e criar vídeos como How Whales Change Climate, em colaboração com uma equipe global de voluntários.

Juntos, podemos mudar a história do mundo.

O vídeo abaixo foi produzido como um presente para a humanidade por Humano Sustentável (sustainablehuman.me).

Nota do blog: Desde 2010, espero que a 'minha' teoria  "Salvando Baleias Esfriamos os Oceanos" seja comprovada pelos especialistas.

Leia também:


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13 de dez. de 2014

Animais com Síndrome de Down e outras Trissomias

A chimpanzé Jama e o tigre branco Kenny, foram induzidos pelo ser humano a nascerem com problemas congênitos e hereditários.

Já o gatinho Otto e o orangotango Jimmy foram escolhidos pela mãe natureza para nascerem especiais.
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A síndrome de Down não ocorre somente nos seres humanos, ela pode e já ocorreu em outros mamíferos, e não tem cura. Os tratamentos médicos servem para prevenir e amenizar os sintomas causados por ela e para possibilitar que os portadores da síndrome possam levar uma vida normal.

A Síndrome de Down está associada a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e de desenvolvimento físico, e um determinado conjunto de características físicas causadas por uma anormalidade da condição genética.

Embora todos os animais possam ter anormalidades genéticas que afetem a sua aparência e seu comportamento, a síndrome de Down era amplamente considerada como uma específica condição humana, uma vez que é causada pela trissomia do cromossoma 21, que só se encontrava nos seres humanos.

Nos animais não humanos, a incidência dessa rara alteração genética, é também chamada de trissomia.

A maioria das trissomias resultam num número variável de deficiências à nascença (geralmente presentes na maioria dos animais humanos e não-humanos com cromossomas extras). Muitas trissomias resultam em mortes precoces. Uma trissomia diz-se parcial quando parte de um cromossoma extra (e não todo) e é acoplado a um dos outros cromossomas. Uma trissomia em mosaico é uma condição em que nem todas as células contêm a informação genética do cromossoma extra.

Embora a trissomia possa ocorrer com qualquer cromossoma, os tipos mais comuns são:
  • Trissomia 21 (Síndrome de Down)
  • Trissomia 18 (Síndrome de Edward)
  • Trissomia 13 (Síndrome de Patau)
  • Trissomia 8 (Síndrome de Warkany)
Vários casos de primatas com um cromossomo extra equivalente ao cromossomo 21, que causa a síndrome de Down nos humanos, já foram identificados", afirma o pesquisador Charles J. Epstein, da Universidade da Califórnia, em São Francisco.

Jimmy o orangotango com síndrome de Down
O primeiro caso documentado da síndrome de down em um orangotango é o de Jimmy.
jimmy
Resgatado aos 3 anos de idade pela equipe do Centro de Conservação de Recursos Naturais (BKSDA) e a equipe do Centro de Proteção de orangotango (COP) em Jacarta.

Sua cabeça é menor do que a média com um rosto achatado e largo, e com uma ponte nasal plana, uma única prega palmar, e a língua para fora (macroglossia).

Ele também tem os olhos em forma amendoada causada por uma dobra epicântica da pálpebra, afirmam os especialistas. O orangotango atualmente recebe cuidados intensivos no Ape Crusader do COP.

Otto o gato turco com síndrome de Down
Otto foi provavelmente o primeiro gato diagnosticado com síndrome de Down na Turquia"; disseram os veterinários que cuidaram dele.
otto
O gatinho de poucos meses de idade, e que atraiu o interesse público na Turquia, após o veterinário ter diagnosticado que ele tinha síndrome de Down. "Uma condição muito rara para gatos, disse o veterinário Özçetin.

O gatinho que vivia nas ruas, foi chamado de Otto, e levado ao hospital veterinário Hürriyet.

A inesperada morte foi causada por uma insuficiência cardíaca, descrita como "um dos efeitos da síndrome de Down." "Sua condição era boa na parte da manhã. Ele estava comendo regularmente, urinando e defecando, como de costume.

Não havia nenhum sinal de doença ou qualquer coisa que nos fez suspeitar. Mas sua condição de repente piorou e ele teve espasmos na parte da tarde. Precisamos urgentemente transferi-lo para a UTI, mas não conseguimos salvá-lo. Lamentamos muito ", disse Özçetin.

Kenny o tigre-de-bengala branco com Síndrome de Down
A endogamia (cruzamento de animais da mesma família) é uma prática comum, em criadores e zoológicos pelo mundo. Tigres brancos são raros e valem muitos milhões na exploração de animais.

O cruzamento consanguíneo de seus pais presos em cativeiro, e que eram irmãos ocasionou o problema genético.
kenny
Mas apesar de sua fama, suas deformidades o impediam de dar lucratividade. Com retardo mental e limitação de movimentos, o tigre precisava de supervisão e cuidados extras. Aos dois anos de idade seu ‘criador’ se livrou dele, enviando-o a um Santuário de animais. Kenny era um doce, super amigável com os visitantes do lugar,

Pouco tempo depois Willie seu irmão, que sofria com um forte estrabismo, também devido a endogamia, foi enviado para morar com Kenny no santuário. Alguns anos, quando não podiam mais gerar filhotes, e deixaram de ser lucrativos para o criador, os pais de Kenny e Willie, também foram enviados para o santuário.

Kenny Faleceu em 2008 aos 10 anos de idade, por conta de um câncer.

Jama o 1a. animal diagnosticado com Síndrome de Dawn
O primeiro caso documentado de Síndrome de Down em animais não humanos, foi o da chimpanzé Jama, nascida em 1968, em um laboratório de pesquisa nos Estados Unidos.

O cromossomo extra de Jama provocou baixo tônus muscular, desenvolvimento neurológico atrasado e doenças do coração congênitas - manifestações comuns em humanos com Down. Os chimpanzés têm 24 pares de cromossomos, contra 23 dos humanos.
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Wenka, a mãe de Jama deu à luz seis vezes entre 1966 e 1977. Em 6 de julho de 1968, quando Wenka tinha 15 anos, ela deu à luz a Jama, que foi o primeiro chimpanzé conhecido por ter nascido com síndrome de Down.

O boletim de notícias do Yerkes em 1969, relatou; Wenka e Franz serão incentivados a acasalar novamente na tentativa de produzir outra descendência mongoloide. Uma tentativa será a de forçar a procriação de Jama entre seus familiares, para à criação de uma dinastia de chimpanzés mongoloides para a investigação científica.

Mas a chimpanzé Jama nunca procriou. Ela morreu aos 17 meses de idade durante uma operação para tentar corrigir um problema cardíaco.
Wenka e Franz tiveram ainda mais filhotes juntos; Ford um chimpanzé macho, nascido em 10 de agosto de 1974, e Pamela, nascida em 19 de fevereiro de 1977. Nenhum deles tinha Síndrome de Down.

Um Ex-trabalhador de Yerkes ( Centro de Pesquisa de Primatas Yerkes National) escreveu; “Wenka nasceu em um laboratório em 1954. Uma década muito longe, onde todos vivemos em um mundo muito diferente agora. Mas não Wenka. Há mais de cinco décadas, ela ainda está aprisionada no laboratório de Yerkes, e ainda é usada e abusada para a pesquisa que inclui álcool, contraceptivo oral, envelhecimento, e estudos cognitivos”.

A Árvore genealógica de Wenka
Os pais de Wenka eram Web e Banka. Web nasceu no laboratório de Orange Park em 16 de janeiro de 1943, a Wendy e Bokar (avós paternos de Wenka). Wendy, sua avó, foi um dos primeiros de quatro chimpanzés comprados por Robert Yerkes de um comerciante de animais na África. Ela morreu de um derrame em 1971. Bokar veio da África em 1930, pai de 40 filhos, que morreu durante um experimento em 1960.

Banka nasceu no laboratório de Orange Park em 28 de Janeiro de 1941, e morreu quando ela foi erroneamente envenenada em 25 de setembro de 1956. Os pais de Banka (avós maternos de Wenka) foram Bimba e Frank. Bimba veio da África, em 1930, e morreu de disenteria, em 13 de dezembro de 1944. Frank foi comprado de um laboratório na Universidade Johns Hopkins, em 1933. Ele foi usado em um experimento de vício da morfina e faleceu no dia 22 de novembro de 1946.
- Wenka foi a razão pela qual eu fiquei no Yerkes por mais anos do que eu deveria ter. Eu a amo como ninguém...

No entanto, em raras ocasiões, Wenka se conecta e demostra alguma centelha de vida em seus olhos, bem como em seu espírito, um espírito que tem o direito de se expressar e se aposentar em um santuário.

Depois de mais de cinco décadas e com poucos anos restantes de vida, Wenka merece passar o resto de seus dias no relativo conforto relativo de santuário. O Projeto R & R está trabalhando para garantir a libertação de Wenka, juntamente com a libertação dos outros chimpanzés mais velhos, e que ainda são mantidos em laboratórios de todo os EUA. Fizemos uma promessa a Wenka e todos os outros, uma promessa que pretendemos manter.

Como ajudar: Apoie o envio dos chimpanzés para o Santuário · Assine nossas petições e envie cartas · Solicite materiais de divulgação gratuitos · Entre em contato com legisladores federais.  

7 de nov. de 2014

Cachorro Adotado Salva Gatinhos de Morrer dentro de Sacola Plástica

Abaixo mais um relato do que dizem os bons cientistas, de que os ‘animais tem consciência’.

Aquiles, o cão da raça boxer foi encontrado, a cerca de cinco anos, vagando pelas ruas de erechin em uma noite gelada de inverno. Após ser alimentado por seguranças de uma festa, no final do baile não teve dúvidas, saltou para dentro do carro dos seguranças que se preparavam para partir, e foi assim que ele ganhou um pai, um lar.

Cachorro Adotado Salva Gatinhos de Morrer dentro de

E consciente do quão duro é viver abandonado nas ruas, com frio e fome, Aquiles se transformou de resgatado em herói de Erechin/RS.

Na noite do dia 28/10, Aquiles passeava com seu tutor, o segurança que o adotou. O cachorro adentrou um terreno baldio e desapareceu entre a vegetação. Pouco depois reapareceu carregando na boca uma sacola plástica. “Primeiro achei que se tratava de restos de comida e até ralhei com ele, mas o Aquiles continuou vindo, soltou a sacola nos meus pés e ficou eufórico. Quando desatei a sacola vi que se tratava de quatro gatinhos”, conta o tutor.

O tutor de Aquiles levou os animais resgatados para casa e os colocou sobre um tapete. O cão deitou ao lado dos filhotes e passou a lambê-los, limpando-os da melhor forma possível. “Eles procuravam tetas no Aquiles, estavam famintos. Eram muito pequenos para tomar leite sozinhos, então consegui alimentá-los um pouco usando uma seringa. A cada um que eu pegava, o Aquiles tremia e rosnava, só sossegou depois que conversei com ele sentiu que não estava maltratando os filhotes”.

Alimentados, os gatinhos voltaram para o tapete e permaneceram o tempo todo sob a guarda do cachorro. Não tendo como ficar com os quatro filhotes, no dia seguinte o tutor de Aquiles os entregou para sua irmã, residente no interior do município.

“Liguei para os bombeiros buscando orientação de como proceder e eles me deram instruções e informaram que o município não possui nenhuma entidade que receba gatos. Também postei no face, muita gente curtiu e elogiou o Aquiles, mas não havia ninguém com possibilidade de adotar os filhotes”.

A sacola onde os gatinhos foram encontrados possui a logomarca de um estabelecimento próximo, baseado neste fato, o tutor de Aquiles acredita que quem abandonou os filhotes deve residir nas proximidades. “O Aquiles foi mais humano que a pessoa que os abandonou para morrer”, conclui o tutor.

A irmã do segurança, também tem uma boxer chamada Kelly que também foi adotada, pois seu antigo tutor a agredia e iria abandoná-la. Os nomes do segurança e sua irmã não foram divulgados para evitar qualquer ligação com o caso de mau trato citado, já que hoje os animais vivem felizes, recebendo o devido carinho, atenção e amor.

As fotos são de Alan Dias do Jornal Boa Vista.

 

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5 de nov. de 2014

Gato Brasileiro escapa de ser enviado ao espaço

Um gato batizado com o nome de Flamengo, era o escolhido para tripular a Sonda 360-BD, a ser lançada no foguete Félix.

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O Félix foi um projeto do IME, então Escola Técnica do Exército (ETE), coordenado pelo então coronel Manuel dos Santos Lage, um dos pioneiros
dos foguetes no Brasil.

Reportagens em jornais americanos diziam que o Exército Brasileiro estava planejando lançar um foguete que poderia levar um gato. O plano era colocar o felino, dentro de uma câmara pressurizada com oxigênio, e com instrumentos de registro ligados a ele, seria alimentado de oxigênio durante o voo.

Consta nas reportagens que vários  protestos foram feitos por defensores americanos de gatos, mas o relato era de que o lançamento do foguete ocorreria no ano novo de 1959. Diziam ainda que o gato  Flamengo, já havia sido treinado e estava pronto para ser o primeiro animal espacial brasileiro.

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As reportagens mencionam que o Coronel Lage teria tido,  “Estamos usando o gato para testar as resistências de uma coisa viva em alta velocidade e em grande altitude. Instrumentos ligados ao Flamengo vão medir sua pulsação e estado geral.

“Flamengo pertence as minhas duas filhas, eu não iria expô-lo à morte. O gato vai voltar vivo!”

Félix era o nome do gato que conseguiu fugir do programa espacial francês. Em seu lugar Félicette, é que veio a se tornar a primeira gata enviada ao espaço.

Felizmente para o gato Flamengo, o projeto do Sonda 360 BD foi desmantelado, e o Coronel Lage foi transferido de setor.

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22 de fev. de 2014

Hector o primeiro Rato enviado ao espaço

Em 22 de fevereiro, no Saara Argelino, um rato é colocado no nariz de um foguete francês. Mesmo preso ele morde uma trança de fios de condutores, e ele é expulso da missão. Em seu lugar Hector toma seu lugar na história.

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Com eletrodos cirurgicamente implantados em seu cérebro, seus os impulsos neurológicos durante o vôo serão transmitidos aos cientistas franceses.

Após a descida pela primeira vez a ponta do foguete foi recuperada em perfeito estado. Todas as fases do voo funcionaram bem: o vôo balístico, a descida de pára-quedas, e o animal foi recuperado com vida. Foi a primeira vez que conseguimos transmitir telemetria atividade elétrica no cérebro de um animal durante um vôo do foguete, informou o CERMA (Centre d'Etudes et de Recherches de Médecine Aérospatiale).

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Hector conseguiu sobreviver ao espaço, mas não aos cientistas. Seis meses depois, o animal foi sacrificado para estudo histológico de posicionamentos de eletrodos.

Em 15 de Outubro de 1962, outro rato de nome Castor foi enviado, mas o foguete explodiu matando o animal. Três dias depois os franceses enviam o rato Pollux para o mesmo destino. A morte na explosão do foguete.

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Depois os franceses começaram a preparar gatos para serem lançados ao espaço.

Veja também: Félicette a primeira Gata lançada no Espaço

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24 de out. de 2013

MAIS UM BEAGLE “APARECE NAS RUAS”, E AINDA HÁ ANIMAIS DENTRO DO INSTITUTO ROYAL

O outro Beagle “apareceu” no fim da tarde desta quarta-feira (23), na rodovia Raposo Tavares, próximo ao bairro Marmeleiro, em São Roque (SP). De acordo com a polícia, o cão foi encontrado por um morador da região, que recolheu o animal para dentro da residência e, em seguida, acionou a polícia.

O animal, um macho adulto, que está visivelmente bem, foi encaminhado para a delegacia da cidade e, depois, foi levado ao canil do Setor de Zoonoses de São Roque.

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Para tranquilizar a todos sobre a situação do “Aparecido” o beagle, o Vereador de São Roque Guto Issa, postou a foto do cachorro com a seguinte informação.

- Olá. Fiquem tranquilos, estive com este meninão hoje cedo, no CCZ de São Roque, ele está bem. Ocorreu da seguinte maneira: uma pessoa o recolheu da rua ontem à noite e o levou para a Delegacia. Ele dormiu no CCZ. Hoje pela manhã, esta mesma pessoa pediu a guarda dele e a Polícia a concedeu. Abraço.

Os outros dois beagles que haviam “aparecido do nada”, estão sob a guarda do Deputado Trípoli, que destaquei nessas postagens

E para quem não entendeu vou desenhar: “É mais do que óbvio que é o Royal que está soltando os cachorros, né gente, para desestruturar o movimento…

A FARSA DOS BEAGLES RECUPERADOS PELA PM
Dep. Federal Ricardo Trípoli, retira Beagles da Delegacia em São Roque-SP

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Vistoria não encontra irregularidades no instituto Royal, diz Prefeitura de São Roque (SP)

Nota do Blog: O prefeito e uma comissão estiveram no Instituto Royal nessa manhã (24) , onde deu uma coletiva afirmando que ainda há animais lá dentro, e que o prédio tem todos os requisitos para continuar funcionando (antes diziam que havia sido tudo depredado). No entanto nenhum ativista acompanhou a visita, apesar de algumas mídias estarem divulgando o contrário e omitindo que ainda há animais lá dentro.

Uma comissão da Prefeitura de São Roque (a 66 km de São Paulo) fez uma vistoria no Instituto Royal na manhã desta quinta-feira (24) para verificar as condições do local, conhecido por realizar testes de laboratório em cães, coelhos e ratos para a pesquisa de medicamentos. De acordo com o prefeito da cidade, Daniel de Oliveira Costa (PMDB), que também participou da ação, o laboratório está em "perfeitas condições" e não existe nenhum indício de maus-tratos. Com isso, segundo ele, o alvará de funcionamento do instituto foi mantido.

"A estrutura do local está em perfeitas condições. Não vejo motivo para cassar o alvará", disse o prefeito.

A vistoria foi acompanhada pela imprensa e também por um pequeno grupo de ativistas que defendem os animais. Além da comissão, de advogados e de funcionários do instituto, ninguém mais foi autorizado a entrar no prédio. Ainda assim, a Polícia Militar foi acionada para garantir a segurança.

Texto e título retirado do UOL

 

Ministro defende Uso de animais

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QUER ADOTAR UM BEAGLE
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26 de jul. de 2013

A Extinção das Baleias

Em 1986, o filme Star Trek IX – A Viagem para casa, já denunciava que a caça as baleias às levaria a extinção.
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A Terra, no século XXIII, recebe uma estranha "visita" quando uma sonda espacial aparece e emana sons estranhos para a planeta, aparentemente esperando por uma resposta. Com o passar do tempo, a sonda começa a causar grandes tempestades, ameaçando a destruição da Terra, pois está ionizando a atmosfera e as fontes de energia entraram em colapso. Além disto as naves em órbita estão inoperantes e a sonda está vaporizando os oceanos. Kirk e sua tripulação são avisados que a humanidade perecerá se não for achado um meio de responder a sonda. Spock então conclui que o som é o canto das baleias-jubartes, em uma tentativa de se comunicar com estes cetáceos.
Porém, como elas foram extintas no século XXI, nunca haverá resposta e a Terra está com os dias contados.
Assim só resta uma saída para Kirk e sua tripulação resolverem este gravíssimo problema: voltar no tempo até o século XX, pegar um casal de baleias-jubartes e levá-las até o século XXIII, onde eles poderão responder à sonda e assim salvar o planeta.
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Talvez esse filme de 1986, tenha contribuído para que em 1988, as pessoas se mobilizassem exigindo dos governantes  para o salvamento emocionante de baleias encalhadas no Alaska, também transformado em um filme intitulado “ O Grande Milagre” do qual hollywood foi fel ao fatos.
milagre-baleias (13)[3]

Talvez os fatos acima e muitos outros tenham contribuído para a minha teoria de que Salvando as Baleias esfriamos os oceanos”, e evitamos o aquecimento global, e preservamos a vida na terra para todos nós humanos e os outros seres viventes deste planeta.

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#SalvemAsBaleias


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