17 de jun. de 2015
Chimpanzés Cativos Ganham Proteção de Animal em Extinção nos EUA
Todos os chimpanzés agora serão designados como ameaçados de extinção sob a Lei das Espécies Ameaçadas, dos EUA.
A decisão é do Departamento Americano de Peixes e Vida Selvagem (Fish and Wildlife Service - FWS, em inglês), que anunciou que todos os chimpanzés mantidos em cativeiro agora terão as mesmas proteções legais concedidas a outros animais em extinção nos Estados Unidos, e que deve barrar diversas pesquisas invasivas, bem como outros abusos e maus tratos que os chimpanzés são submetidos no país.
Os chimpanzés que vivem na natureza já têm a mesma proteção legal de animais em extinção desde a década de 1990, o que na prática impede sua importação e exportação e também que danos sejam causados a eles. O FWS propôs em 2013 a alteração da regra, que estendia os benefícios aos animais em cativeiro.
A partir da nova legislação a proteção agora será estendida a mais de 700 chimpanzés usados em pesquisas, além dos que vivem em zoológicos ou participam de eventos de entretenimento, como os circos.
As novas regras vão tornar-se oficial em 16 de junho e vai entrar em vigor após um período de carência de 90 dias em 14 de setembro.
A única exceção, que exigiria licenças especiais, seria para as pesquisas que possam "beneficiar as espécies em estado selvagem" ou auxiliar a propagação ou a sobrevivência do chimpanzé, incluindo o trabalho para melhorar o habitat do animal e a gestão das populações selvagens.
Sob a nova lei, a pesquisa biomédica, o comércio interestadual, a exportação, a importação, e a exposição e a participação de chimpanzés irá exigir licenças especiais.
A proteção aos chimpanzés está sendo discutida em outro processo legal. A Suprema Corte de Nova York deve decidir se dois chimpanzés mantidos na Universidade de Stony Brook são "pessoas" mantidas no local ilegalmente. Segundo a revista, os argumentos foram ouvidos e a decisão deve sair nos próximos meses.
A nova determinação vem de encontro a solicitação feita desde 2010, por diversos grupos de proteção aos animais como a Humane Society dos Estados Unidos e a Dra. Jane Goodall, para eliminar a distinção criada entre o estatuto jurídico dos chimpanzés em cativeiro, e os que foram previamente listados como "ameaçado", e os seus homólogos selvagens, que foram consideradas "em perigo" durante décadas.
Os regulamentos existentes não exigiam que as pessoas que quisessem manter chimpanzés eram obrigados a obter uma autorização para mantê-los, e nem era exigido que solicitassem licenças para usar chimpanzés na indústria do entretenimento, de acordo com Dan Ashe, Diretor do Departamento de Serviço de Vida Selvagem dos EUA. Ele disse que as distinções anteriores enviou uma mensagem confusa para o público e criou a impressão de que os chimpanzés não estavam necessitando de ajuda extrema.
"Na época nós pensamos que promover o acasalamento dos chimpanzés em cativeiro para expandir seus números" fosse importante, disse o diretor ao NYTimes. "Mas o que ocorreu, é que nós expandimos uma cultura para que esses animais fossem tratados como uma mercadoria para a investigação médica, venda, importação e exportação, e para o entretenimento. E o impacto foi que conservação dos chimpanzés no meio selvagem foi prejudicada. "
As mudanças vão criar barreiras para a investigação biomédica, de acordo com o Sr. Ashe. Estima-se que 730 chimpanzés estão sendo usados como cobaias de laboratório, de acordo com chimpcare.org , e as mudanças exigem que qualquer investigação que possa prejudicar ou molestar chimpanzés requer uma licença.
Os cientistas também vão agora, precisar de uma licença para vender o sangue ou tecido do chimpanzé. A fim de obter uma autorização, os investigadores biomédicos devem "demonstrar que sua pesquisa iria ser direta e substancialmente apoiar a conservação os chimpanzés na natureza", disse Ashe.
Isso poderia inclusive incluir as ‘doações’ para os esforços de conservação chimpanzés. "É um fardo substancial; não é apenas uma questão de preencher um cheque ", disse o Sr. Ashe.
Wayne Pacelle, presidente-executivo da Humane Society, disse que o anúncio, emparelhou com uma outra ação movida contra os Institutos Nacionais de Saúde, onde foi solicitado aposentar todos os chimpanzés de propriedade do governo, e leva-los para santuários, isso criou "um incrível golpe duplo para a conservação dos chimpanzés. "
"A mudança na legislação vai ajudar a colocar um fim à exploração dos chimpanzés e estamos felizes com isso", disse Erika Fleury da North American Primate Sanctuary Alliance , um grupo de oito santuários de primatas nos Estados Unidos e no Canadá, e que cuida de cerca de 600 chimpanzés e outros primatas.
Ela advertiu que se as mudanças resultam em que mais chimpanzés sejam levados aos santuários para que se aposentem, o que significaria que isso deveria ser acompanhado de mais financiamentos para os santuários. "Este é um grande passo", disse ela.
21 de abr. de 2015
Juiz concede a dois Chimpanzés de laboratório, o direito de contestar o aprisionamento deles
Pela 1a. vez na história do mundo um Juiz reconheceu que dois chimpanzés estão sujeitos as mesmas leis que regem a detenção de pessoas.
Sob a lei do Estado de Nova York, apenas uma "pessoa legal" pode ter um processo a fim de mostrar sua causa e mandado de habeas corpus emitido em seu nome.
O Tribunal de Justiça, portanto, implicitamente, determinou que Hércules e Leo são "pessoas".
Os chimpanzés Hércules e Leo, estão definhando após anos sendo utilizados para a experimentação biomédica na Universidade Stony Brook, em Long Island, Nova York-EUA.
Ambos os animais passaram a sua vida em um laboratório, ambos foram usados na pesquisa da evolução do bipedalismo humano. Desde que o processo se iniciou em 2013, não se sabe quais as condições de saúde em que se encontram os animais, nem fotos disponíveis.
Nos EUA um mandado de ‘habeas corpus’ envolve um processo de duas etapas. Em primeiro lugar, a Justiça delibera a fim de mostrar a causa e emite o mandado de habeas corpus. O mandado exige que a Universidade Stony Brook, representada pelo Procurador-Geral de Nova York, comparecer ao tribunal e fornecer uma razão legalmente suficiente para a detenção de Hércules e Leo. O Tribunal agendou essa audiência para o dia 6 de maio de 2015, embora possa ser transferida para um dia mais tarde.
Agora que o mandado foi emitido, se a Universidade não fornecer ao tribunal uma razão legalmente suficiente para manter os chimpanzés em cativeiro, é que eles serão libertados.
A ação judicial que pode obrigar a universidade, a liberar os primatas, também poderia influenciar diversos outros juízes para fazer o mesmo com outros animais de pesquisa.
"Este é um grande passo para conseguir: o direito à liberdade corporal para os chimpanzés e para os outros animais cognitivamente complexos", diz Natalie Prosin, diretora-executiva da organização de Direitos dos Animais Não-Humanos, o Nonhuman Rights Project (NHRP). "Temos o nosso pé na porta. E não importa o que aconteça, a porta nunca pode ser completamente fechada novamente. "
"Ou seja, os chimpanzés, são auto-conscientes, e são capazes de escolher como viver suas próprias vidas."
A ação judicial inclui depoimentos de cientistas que dizem que os chimpanzés têm habilidades cognitivas complexas, como a consciência do passado e a capacidade de fazer escolhas, e exibir as emoções complexas, como a empatia.
Prosin diz que mesmo que NHRP perca o caso, ela irá usar a decisão do ‘habeas corpus’, para influenciar outros juízes em outras jurisdições. "Isso reforça nosso argumento de que esses animais não-humanos não são propriedade", diz ela. O grupo planeja registrar outro caso desta vez envolvendo um elefante em cativeiro, e até o final do ano tem agendado visitas a outros animais, incluindo animais de pesquisa, em todo o país. "Nós temos a evidência científica para provar em um tribunal de justiça que os elefantes, grandes macacos, e as baleias e os golfinhos são seres autônomos e merecem o direito de liberdade corporal", diz ela.
As informações foram coletadas de: Nonhuman Rights Project e AAAS.ORG e Daily Mail
6 de fev. de 2015
Primatas Resgatados trocam Calendário por Utilitário
Encurralados pelas queimadas, muitos chegam aos fios de alta-tensão onde são eletrocutados e para sobreviverem necessitam além de ter seus membros amputados, serem medicados por um longo período e alimentados com mamadeiras de leite e uma boa e variada salada de frutas para manterem a frágil saúde.
É nessas circunstâncias que muitos dos saguis, bugios, e outros macaquinhos chegaram e são mantidos pelo Projeto Mucky no interior de São Paulo.
O Santuário leva o nome do primeiro animal que foi resgatado da crueldade humana. As desventuras do sagui vendido e usado como pet, que mal era alimentado - parece não ter fim; já que inúmeros outros primatas chegam ao Projeto Mucky nas mesmas ou em piores condições.
A maior parte das pessoas tem a errônea impressão que os animais em um santuário se mantém ‘sozinhos’. Talvez pensem se tratar de um grande terreno, onde há árvores e frutas, e o fato destes animais estarem ali abrigados, é o suficiente para que eles se mantenham – ledo engano, ainda mais quando se tratam de animais cegados por bitucas de cigarro, ou que tiveram suas mãos amputadas ou que ficaram paralíticos.
No Brasil as ‘ONG’s’ que resgatam e tratam dos animais necessitados – NÃO recebem nenhuma ajuda governamental, as que recebem são as que executam projetos para o governo, e que são citadas na mídia.
Para medicar e alimentar os mais de 200 primatas abrigados no Projeto Mucky, tudo tem que ser comprado – das frutas aos legumes, do leite em pó aos remédios; nenhum deles é entregue e precisam ser buscados na cidade. É que os santuários de animais por determinação legal só podem ser criados fora e longe da área urbana.
Desde 1985, o Projeto Mucky tem se mantido graças a ajuda dos padrinhos e das madrinhas. Pessoas de bom coração que contribuem mensalmente para os cuidados dos pequenos primatas necessitados. Entretanto entre tantos desafios para a manutenção do santuário, um em especial tem dificultado ainda mais o sossego da macacadinha. O veículo que era usado ás vezes como ambulância e ás vezes para o transporte dos alimentos, por mais que resistisse aos percalços da estrada de terra, foi apreendido pela Polícia Rodoviária que alegou que ele apresentava perigo à segurança no trânsito.
Uma campanha para aquisição de um novo utilitário foi lançada, mas ainda está longe de atingir a soma necessária para a aquisição de um veículo que possa suportar e suprir as necessidades dos primatas nos próximos anos. E uma das formas de poder agradecer aos colaboradores dessa campanha, é através do envio de calendários. Clique aqui e veja com quantos calendários você quer ajudar a macacadinha.
Existem várias formas de apoiar o trabalho do Projeto Mucky, e participar da rede de colaboradores. Escolha uma delas e junte-se a nós, click e faça parte!
23 de dez. de 2014
Macaco Herói Ressuscita Amigo Descarga Elétrica
Vídeo impressionante mostra herói sacudindo e fazendo um tipo de massagem com sua boca no pescoço do outro macaco, na tentativa desesperada para trazer o amigo de volta a vida, mesmo correndo o risco de ambos serem atropelados pelos trens.
Um macaco virou herói, depois de passar 20 minutos ressuscitando seu amigo, que havia sofrido um choque elétrico, ao tocar cabos de alta tensão na estação ferroviária de Kanpur, no estado de Uttar Pradesh (Índia).
A vítima havia escalado os cabos de alta tensão quando foi eletrocutado, e caiu inconsciente sobre os trilhos do trem.
Dois outros macacos Rhesus se aproximaram; foi quando o herói do seu jeito "delicado", tentou ressuscitar o amigo ferido, dando até algumas mordidas nele.
Com o seu amigo ainda inconsciente o macaco socorrista decide tentar reanima-lo molhando-o em água fria, jogando-o em uma vala, numa tentativa desesperada para trazê-lo de volta. Deu certo.
Vinte minutos depois, o macaco que recebera o choque voltou a respirar, recuperou a consciência e voltou a se mexer.
13 de dez. de 2014
Animais com Síndrome de Down e outras Trissomias
Já o gatinho Otto e o orangotango Jimmy foram escolhidos pela mãe natureza para nascerem especiais.
A Síndrome de Down está associada a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e de desenvolvimento físico, e um determinado conjunto de características físicas causadas por uma anormalidade da condição genética.
Embora todos os animais possam ter anormalidades genéticas que afetem a sua aparência e seu comportamento, a síndrome de Down era amplamente considerada como uma específica condição humana, uma vez que é causada pela trissomia do cromossoma 21, que só se encontrava nos seres humanos.
Nos animais não humanos, a incidência dessa rara alteração genética, é também chamada de trissomia.
A maioria das trissomias resultam num número variável de deficiências à nascença (geralmente presentes na maioria dos animais humanos e não-humanos com cromossomas extras). Muitas trissomias resultam em mortes precoces. Uma trissomia diz-se parcial quando parte de um cromossoma extra (e não todo) e é acoplado a um dos outros cromossomas. Uma trissomia em mosaico é uma condição em que nem todas as células contêm a informação genética do cromossoma extra.
Embora a trissomia possa ocorrer com qualquer cromossoma, os tipos mais comuns são:
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Trissomia 21 (Síndrome de Down)
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Trissomia 18 (Síndrome de Edward)
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Trissomia 13 (Síndrome de Patau)
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Trissomia 8 (Síndrome de Warkany)
Sua cabeça é menor do que a média com um rosto achatado e largo, e com uma ponte nasal plana, uma única prega palmar, e a língua para fora (macroglossia).
Ele também tem os olhos em forma amendoada causada por uma dobra epicântica da pálpebra, afirmam os especialistas. O orangotango atualmente recebe cuidados intensivos no Ape Crusader do COP.
Otto o gato turco com síndrome de Down
O gatinho que vivia nas ruas, foi chamado de Otto, e levado ao hospital veterinário Hürriyet.
A inesperada morte foi causada por uma insuficiência cardíaca, descrita como "um dos efeitos da síndrome de Down." "Sua condição era boa na parte da manhã. Ele estava comendo regularmente, urinando e defecando, como de costume.
Não havia nenhum sinal de doença ou qualquer coisa que nos fez suspeitar. Mas sua condição de repente piorou e ele teve espasmos na parte da tarde. Precisamos urgentemente transferi-lo para a UTI, mas não conseguimos salvá-lo. Lamentamos muito ", disse Özçetin.
Kenny o tigre-de-bengala branco com Síndrome de Down
O cruzamento consanguíneo de seus pais presos em cativeiro, e que eram irmãos ocasionou o problema genético.
Pouco tempo depois Willie seu irmão, que sofria com um forte estrabismo, também devido a endogamia, foi enviado para morar com Kenny no santuário. Alguns anos, quando não podiam mais gerar filhotes, e deixaram de ser lucrativos para o criador, os pais de Kenny e Willie, também foram enviados para o santuário.
Kenny Faleceu em 2008 aos 10 anos de idade, por conta de um câncer.
Jama o 1a. animal diagnosticado com Síndrome de Dawn
O cromossomo extra de Jama provocou baixo tônus muscular, desenvolvimento neurológico atrasado e doenças do coração congênitas - manifestações comuns em humanos com Down. Os chimpanzés têm 24 pares de cromossomos, contra 23 dos humanos.
O boletim de notícias do Yerkes em 1969, relatou; Wenka e Franz serão incentivados a acasalar novamente na tentativa de produzir outra descendência mongoloide. Uma tentativa será a de forçar a procriação de Jama entre seus familiares, para à criação de uma dinastia de chimpanzés mongoloides para a investigação científica.
Mas a chimpanzé Jama nunca procriou. Ela morreu aos 17 meses de idade durante uma operação para tentar corrigir um problema cardíaco.
Um Ex-trabalhador de Yerkes ( Centro de Pesquisa de Primatas Yerkes National) escreveu; “Wenka nasceu em um laboratório em 1954. Uma década muito longe, onde todos vivemos em um mundo muito diferente agora. Mas não Wenka. Há mais de cinco décadas, ela ainda está aprisionada no laboratório de Yerkes, e ainda é usada e abusada para a pesquisa que inclui álcool, contraceptivo oral, envelhecimento, e estudos cognitivos”.
A Árvore genealógica de Wenka
Banka nasceu no laboratório de Orange Park em 28 de Janeiro de 1941, e morreu quando ela foi erroneamente envenenada em 25 de setembro de 1956. Os pais de Banka (avós maternos de Wenka) foram Bimba e Frank. Bimba veio da África, em 1930, e morreu de disenteria, em 13 de dezembro de 1944. Frank foi comprado de um laboratório na Universidade Johns Hopkins, em 1933. Ele foi usado em um experimento de vício da morfina e faleceu no dia 22 de novembro de 1946.
No entanto, em raras ocasiões, Wenka se conecta e demostra alguma centelha de vida em seus olhos, bem como em seu espírito, um espírito que tem o direito de se expressar e se aposentar em um santuário.
Depois de mais de cinco décadas e com poucos anos restantes de vida, Wenka merece passar o resto de seus dias no relativo conforto relativo de santuário. O Projeto R & R está trabalhando para garantir a libertação de Wenka, juntamente com a libertação dos outros chimpanzés mais velhos, e que ainda são mantidos em laboratórios de todo os EUA. Fizemos uma promessa a Wenka e todos os outros, uma promessa que pretendemos manter.
Como ajudar: Apoie o envio dos chimpanzés para o Santuário · Assine nossas petições e envie cartas · Solicite materiais de divulgação gratuitos · Entre em contato com legisladores federais.
4 de set. de 2014
Não Matem o Urso Arturo do Zoo de Mendoza na Argentina
Não Matem o Urso Arturo do Zoo de Mendoza na Argentina
Arturo, apelidado de 'o animal mais triste do mundo', é o único urso polar em zoológico na Argentina. Ele era sempre visto cabisbaixo, dando voltas na jaula, depois que sua companheira morreu há dois anos e desde então começou a demonstrar sinais de depressão – resultado de uma vida em cativeiro e que se manifesta em animais quando não têm controle sobre seu ambiente, não podem se exercitar ou estimular sua mente.
Leia também: Falsa petição e página criada por Brasileiro contribui para o aprisionamento do Urso ArturoAs páginas ECOLógicos UNIDOS e a OSO POLAR Arturo, foram criadas no facebook, e são administradas pelos ativistas argentinos que denunciaram a cruel situação do urso Arturo. São eles que semanalmente buscam soluções imediatas e fazem reinvidicações junto as autoridades locais, para salvar o urso Arturo e dos demais animais negligenciados no Zoo de Mendoza na Argentina.
Protetores de animais do Canadá e do Greenpeace organizaram uma petição para conseguir retirá-lo dessas condições. O objetivo do grupo é mudar Arturo para um santuário no Canadá.
As petições de apoio a transferência do urso polar são;
Boatos infundados de que Arturo teria morrido, chegam as redes sociais de tempos em tempos, prejudicando as diversas ações propostas pelos ativistas argentinos que se empenham diariamente não só em melhorar as condições de vida do urso polar, como ainda lutam em busca de apoio para libertar Arturo.
Os ativistas pedem que “Não matem o Urso Arturo” nas redes sociais, e que continuem se mobilizando para salva-lo, bem como as outros animais aprisionados no Zoo de Mendonça, como os chimpanzés, que também vivem em condições precárias, e que poucos assinaram a petição que pede ao Zoo que os libere para o Santuário do Projeto GAP.
Assine a petição para liberar as Chimpanzés do Zoo de Mendonza(click)
Charly morreu em Junho aos 39 anos de um ataque cardíaco, depois que uma matilha de cães esfomeados invadiu o Zoo e promoveu um banho de sangue ao atacar o recinto das avestruzes, matando 25 delas. Dois leões, um idoso e outro de 6 anos, também morreram nos últimos três meses.
Boatos sobre a morte do urso, matam também as esperanças dos ativistas, já que devido a exposição mundial, o governo de Mendoza, tem aceitado negociar algumas melhorias no recinto de Arturo e dos outros animais.
No próximo dia 18, os argentinos se unem para o panelaço contra o governo de Cristina Kirchner. O movimento que começou pela indignação dos argentinos contra a corrupção, esse ano também levanta a bandeira para a liberdade do urso polar Arturo e as péssimas condições dos outros animais do Zoo de Mendonza.
Espera-se que a comunidade mundial apoie o movimento digitando-se as hastags;
#FreeArturo #MendozaStopZoo #Ecoparque
Segundo a petição do Greenpeace, o zoológico negou o pedido de transferência após a análise de um grupo de veterinários local. Os especialistas alegam que a viagem pode colocar a vida do urso em risco. Mas o Greenpeace diz que os veterinários que avaliaram Arturo não são especialistas em ursos polares. A nota afirma que é essencial que o animal seja avaliado por um especialista da área para que a qualidade de vida de Arturo seja melhor, independente da mudança.
Arturo tem 29 anos e foi trazido da Alemanha quando ainda era um filhote. Após a denúncia dos ativistas locais perante a Direção de Fauna Silvestre da Nação e da Ufima (Unidade Fiscal para a Investigação de delitos contra o Meio Ambiente), foi decidido enviar um fiscal e um veterinário especializado ao Zoológico de Mendoza. A denúncia ficou caracterizada no processo como "Investigação preliminar por suposta infração à Lei 14.346" de maus-tratos aos animais. Diante da possibilidade de uma inspeção, foram introduzidas melhoras na jaula de Arturo: novos micro aspersores que o pulverizam com água fria, ventiladores industriais, coberturas e uma piscina dez vezes maior.
Fontes:
15 de jul. de 2014
Denúncias e Pontes Suspensas Salvam Vidas
Preocupados com a sorte dos pequenos primatas, e outros animais, que são eletrocutados, nos fios de alta tensão, voluntários realizam mutirão para a confeção de pontes de corda, para uma travessia segura.
Morar próximo a área urbana e ainda precisar se deslocar para conseguir alimentos não é tarefa fácil para os animais silvestres. No caso dos primatas, muitas vezes eles precisam descer as árvores e atravessar a rua para alcançar o outro lado da mata. Mas, muitos deles, nem sempre conseguem completar a travessia, pois são atropelados, atacados por cachorros ou até mesmo capturados por pessoas. Outros ainda são eletrocutados, ao tentarem fazer a travessia pelos fios de luz desencapados.
Nota do blog: Não entrei em contato com o grupo, mas pelas fotos é possível ver que são utilizados canos grossos de pvc (com furos talvez feitos por uma furadeira), nos quais as cordas são inseridas ou trançadas. Ações como essa não são caras. Cordas e canos. O que falta para os gestores públicos é vontade e gente comprometida e com conhecimento em seus quadros.
O grupo Macacos Urbanos, conseguiu que a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), encapasse os fios elétricos. Após denúncia no Ministério Público, com o argumento de que a companhia possuía a tecnologia necessária para evitar o eletrocutamento de animais, mas não a utilizava, a CEEE precisou isolar os fios em todas as áreas onde há registro de morte, queimaduras ou perda de membros nos animais devido a choques elétricos.
Desde 1999, as pontes de corda tem sido instaladas pelo grupo, visando restaurar a conectividade entre fragmentos florestais e minimizar casos de eletrocussão, atropelamento e ataque por cães aos animais silvestres, como o bugio-ruivo.
O grupo Macacos Urbanos, mobiliza mais de 20 pessoas em prol da conservação da fauna silvestre. São integrantes do Núcleo de Extensão Macacos Urbanos, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), promovem mutirões onde biólogos, veterinários, moradores da região e outros ambientalistas, construíram as pontes de cordas para ajudar na movimentação de macacos bugios e de outros animais, como gambás e ouriços. Uma delas teve que ser substituída devido ao péssimo estado. A ponte que foi substituída já estava ali há nove anos, garantindo a passagem segura das famílias de primatas. Já foram registrados ouriço caixeiro e gambá utilizando as travessias.
Leia : PONTES DE CORDA PARA TRAVESSIA DE FAUNA ARBORÍCOLA
Ao todo, já são onze pontes em uso na zona sul e extremo-sul. O grupo começou a instalação das estruturas em 1995 e depende, principalmente, da venda de camisetas para conseguir recursos financeiros. Recentemente, vem conseguindo o apoio do Núcleo de Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente – Smam.
Para conhecer mais sobre o trabalho visite a página Macacos Urbanos no Facebook
Para colaborar com trabalho desses voluntários, entre em contato através do email: macacosurbanos@ufrgs.br
16 de jan. de 2014
Macaco-Preto-de-Crista em Perigo de Extinção é Fotografado
O macaco-preto-de-crista é um primata endêmico da Indonésia, ou seja, não existe em mais nenhum outro lugar do planeta, e está ameaçado de extinção. Os principais fatores que o levaram a esta classificação são a caça para consumo e outros fins, e o desmatamento de áreas onde vive para dá lugar a agricultura e exploração de madeira.
Os pelos na cabeça são diferenciados, formam um tufo de cabelos que dão a impressão de ser uma crista, daí se deu origem ao seu nome. Vive em grupos de 5 a 25 indivíduos, e no geral é uma espécie pacífica que exibe cuidados uns com os outros.
O renomado fotografo da natureza e vida selvagem Simone Sbaraglia, foi quem tirou as fotos. Seu trabalho com animais e ecossistemas tem diversos artigos publicados em várias revistas internacionais.
Inclusive essa série de fotos dos macacos-pretos fizeram com Simone Sbaraglia se tornasse o vencedor do Prêmio de Melhor Fotografia da Natureza 2013, no quesito Espécies Ameaçadas.
Sbaraglia, escreveu em seu facebook: “Os macacos pretos estão criticamente em perigo devido à caça ilegal e a perda de habitat. Passei três semanas fotografando esses primatas incríveis, seguindo os macacos até que eles aceitaram a minha presença. Curiosos por natureza, eles começaram a me explorar e alguns dos macacos se aproximaram e começaram a naturalmente sentar no meu colo e me abraçar enquanto eu fotografava. Espero que minhas imagens possam aumentar a conscientização sobre o futuro deste raro primata na iminência de extinção." (Simone Sbaraglia)
Para mais informações sobre Simone Sbaraglia visite www.simonesbaraglia.com .
Dian Fossey a Mãe dos Gorilas
"Entre todos os pesquisadores que trabalharam no continente africano, eu me considero uma das mais afortunadas por causa do privilégio de ter podido estudar o gorila da montanha", escreveu Dian Fossey no prefácio de seu livro. "Espero profundamente que eu tenha feito justiça às memórias e observações acumuladas ao longo dos meus anos de pesquisa do que eu considero ser o maior dos grandes primatas".
“Todos os seres têm o mesmo direito e necessitam ser tratados com o mesmo respeito que os seres humanos"
Hoje, cerca de 30 anos após escrever essas palavras, não há dúvida de que o seu trabalho tenha feito toda a diferença para a sobrevivência e preservação de famílias de gorilas da montanha em Ruanda.
A luta de Dian Fossey foi vivida no cinema pela premiada atriz norte-americana Sigourney Weaver. O drama, dirigido por Michael Apted, remonta os anos em que se dedicou à preservação dos gorilas da montanha, ameaçados de extinção pela caça indiscriminada. No filme biográfico, Fossey usa todos os meios possíveis para protegê-los, mas a causa se tornou uma obsessão que nem mesmo Bob Campbell, fotógrafo com quem se envolveu, consegue fazê-la desistir.
Sua fundação, Dian Fossey Gorilla Fund International, continua trabalhando para manter a vida selvagem do local segura. O grupo agradeceu a homenagem ao Google e divulgou a homenagem na sua página no Facebook. "Em homenagem ao que teria sido o aniversário de 82 anos de Dian Fossey, em 16 de Janeiro de 2014, o Google criou um novo Doodle", celebraram os zoólogos.
Nascida em San Francisco – Califórnia em mil novecentos e trinta e dois, terminou seus dias nas Montanhas de Virunga-Ruanda no ano de mil novecentos e oitenta e cinco um dia após o natal e junto de seus amados amigos gorilas fora sepultada aos cinquenta e cinco anos.
Zoologista com especialização em primatas estudou por oito anos consecutivos grupo de gorilas que habitavam as florestas das montanhas de Ruanda, suas ações preservacionistas comparam-se às de Jane Goodall[3] que desenvolveu similares pesquisas com chimpanzés.
Inicialmente trabalhou com terapia ocupacional com crianças portadoras de síndrome de down, interessou-se pela África, especificamente por estudos com gorilas que habitavam as montanhas de Ruanda entrando em contato com as pesquisas do dr. Louis Leakey[4] e sua esposa, e ao entrar em contato com o pesquisador devido à sua perspicácia e insistência ele a convidou para desenvolver a pesquisa que a tornou futuramente em especialista nos referidos primatas. O referido casal fora responsável inicialmente fundos e reservas de sustentação financeira das pesquisas por ela realizadas.
Através de ações de salvaguarda dos gorilas, Dian funda o Centro de Pesquisa Karisoke que conseguiu ainda mais apoio e auxilio quando houve a divulgação de suas pesquisas em publicações e fotografias na National Geographic, em entrevista à fotógrafo free lance Bob Campbell[5], que a retratou em sua relação saudável, mas muitas vezes beirando à irracionalidade com grupos de gorilas. Sua inter-relação natural e respeitosa para com os animais, a floresta e o ser humano, fora retratada de forma a abrir os olhares da comunidade científica para que considerasse sua pesquisa de campo como algo a ser considerado.
Fossey suportou heroicamente às negativas investidas de grupos que desejavam lucrar com a venda das mãos e cabeças de seus amigos gorilas, muitas vezes tendo que tomar atitudes que a tornara “persona non grata” de políticos, polícia, tribos aborígines hostis, traficantes ecológicos, políticos que desejavam lucrar com a implantação de pólos turísticos na África, sem o devido respeito à floresta e seus habitantes naturais; ara eles era forte rival e verdadeira guardiã daquilo que queriam usurpar.
Um ação que a tornara ainda mais combativa na preservação dos gorilas da África foi sua total repulsa aos sistemas zoológicos implantados por países estrangeiros que traficavam animais e não davam nesse processo todo nenhuma demonstração de bons tratos para com os animais, que eram chacinados em sua caça, com sua prisão, no transporte e na falta de adaptação e comodidade nos zoológicos que eram submetidos; o que diminuía a taxa de sobrevivência animal. Dian fora responsável pelo novo repensar da comunidade internacional que convertera o aumento do espaços naturais destinados aos animais em uma legislação um pouco mais justa e digna,mas Dian sabia que havia muito ainda por fazer.
A primatologista foi brutalmente assassinada em seu quarto enquanto dormia, muitos acreditam que ela fora morta devido à sua intervenção contrária à exploração turística e financeira dos gorilas; bem como pelas suas ações de denúncia do envolvimento das autoridades de Ruanda nesse processo. Após sua morte toda sua equipe fora feita prisioneira e a posteriori solta, exceto seu assistente de confiança e guia Rwelekna fora encontrado morto em sua cela, supostamente fora relatado pela polícia que ele cometera suicídio.
Muitas das organizações se opuseram à Fossey, incluindo o escritório de Turismo de Ruanda, atravessadores escravagistas, pois tinham em sua meta a continuidade de utilização do tráfico enquanto fonte de renda e lucro.
As semanas que antecederam a morte de Dian, houve a recusa da renovação de seu visto de permanência na África para que continuasse suas ações e pesquisas. Graças à boa parceria de Fossey que aliou-se à um secretário geral governamental que era simpatizante de suas ações e contrário ao que ocorria em Ruanda, conseguira secretamente seu visto de permanência. Tal situação fora determinante para sua morte precoce e criminosa, pois assim sendo daria continuidade às suas ações.
A pesquisadora fora enterrada no local por ela destinado para o sepultamento dos gorilas que foram assassinados (retiravam-lhe apenas as mãos e a cabeça e os corpos eram deixado na mata). Ficara ao lado daqueles que aprendeu a amar e defendeu com sua própria vida, pois acreditava que “todos os seres tem o mesmo direito e que necessitam ser tratados com o mesmo respeito que os seres humanos (…)”[6]
Uma de suas amigas pessoais, Shirley McGreal, continua a trabalhar na proteção dos primatas dando continuidade ao trabalho de Fossey na Liga internacional da proteção do primata(IPPL). Nota: Uma das poucas organizações dos animais selvagens que de acordo com Fossey promovem moral, ética e eficazmente “o conservação ativo”.
Após a morte de Fossey, o Centro de Pesquisa Karisoke fora saqueado e o que restou do local fora dirigido por pesquisadores que estiveram com ela. Hoje existe somente os restos remanescem de sua cabine que foi convertida em um museu para turistas. Durante a guerra civil os parques de Virunga foram invadidos por refugiados e áreas de preservações foram destruídas de forma ilegal.
A FILOSOFIA E DIAN FOSSEY
DIAN E A VIOLÊNCIA
A guerra e a caça desenfreadas na África é responsável por milhares de mortes e entre eles a dos gorilas pesquisados por Dian Fossey, que foram dizimados de forma brutal e beirando à crueldade a ponto de estar na lista de animais em extinção, segundo o Fundo Internacional Dian Fossey para os Grilas- DFGFI (sigla em inglês) nos últimos dez anos: “(…) Encontramos duas importantes populações dos gorilas de Grauer que estavam gravemente subestimadas, negligenciadas ou cuja existência se desconhecia, disse Patrick Mehlman, vice-presidente do DFGFI para a África”
Dian estabeleceu uma batalha declarada contra uma legião de inimigos formados por caçadores, agricultores que devastavam habitat dos gorilas, políticos corruptos e corruptores, entidades internacionais exploradoras da situação político social da África, traficantes mercenários de animais, entre outros que se aliaram e desestruturaram sua luta em defesa dos primatas e a vitimaram violentamente, na tentativa de calar sua voz.
Até onde pode a pesquisadora usou de todos os subterfúgios que estiveram ao seu alcance e tornou-se dessa forma um perigo constante e poderoso aos que eram contrários às suas ações. Hoje sabemos que esse processo destrutivo continua no Congo e os autores dessas imposturas fazem até uso do nome de Dian e arrecadam suntuosas verbas para manter organizações que não tem interesse em manter vivos os gorilas e sua montanha, mas somente angariar valores para seu uso particular.
Dessa forma caracteriza-se outra forma de violência para com a pesquisadora, eis mais uma forma de violência para com a pesquisadora, mas as ações são travestidas enquanto boas ações. Mas jamais assumirão tais imposturas. Segundo Jean Marie Muller[7], “O homem violento se defende sempre com ataque. É sempre o outro que começou. No conflito entre israelenses e palestinos, cada lado usa a violência para se defender da violência do outro. Os dois justificam seus assassinatos pelos seus mortos. É verdade que é preciso se defender. A questão é encontrar as estratégias não violentas eficazes para isso. No nível pessoal, as artes marciais são métodos não violentos de autodefesa(…).É necessária uma mediação internacional. Seria preciso que centenas, milhares de voluntários internacionais formados na resistência não violenta de conflitos se dirijam para lá e usem os métodos de mediação no interior sociedade civil”.[8]
Nesse processo a violência deixou de ser conceitual para assumir questões físico criminosas, não somente no plano humano, mas relativo também à uma sociedade abastecida pela ignorância a fim de não se estabelecer critérios de escolhas e opiniões próprias, pensar por si e para si, violência para com o meio ambiente, que sofre pela ganância e desinteresse em sua defesa e manutenção, violência para com os animais que elencam-se na lista de animais em fase de extinção, violência para com a comunidade científico acadêmica que fora desrespeitada e impedida de dar prosseguimento às suas pesquisas, violência para com seres humanos que defendiam valores diferenciados daqueles que dominavam a África.
DIAN E O PODER
Dian também se deparou com a questão do poder, quando retrata em seu diário de campo os enfrentamentos com diversos segmentos da sociedade africana em geral: a ignorância dos nativos africanos, as autoridades local que fechavam seus olhos ao que ocorri em troca de propina, dos políticos em vigência que visavam mais lucro próprio do que o bem estar do cidadão e salvaguarda
Fossey também demonstrou poder quando usou da mídia a fim de despertar a sensibilidade à nível internacional das nações que poderiam intervir no que ocorria com os gorilas, quando viesse a tona a co-participação de cidadãos de seus países, e subsequentemente o envolvimento do país seria notória a necessidade de uma intervenção para cessar tal intervenção negativa. Gerou dessa forma uma inter relação de poderes.
A pesquisadora faz uso dos costumes do povo do lugar para que possa se estabelecer enquanto poder local, através de um estigma de bruxa fazendo se valer do temor dos aborígenes ao seu cabelo longo e avermelhado, que não era comum naquele lugar, pois a grande maioria eram de tez de etnia negra e sua alvura causava estranhamento e por isso a considerava uma feiticeira. Mas verifica-se que a utilização desse artifício utilizado por Fossey direcionava à sua intencionalidade de salvaguarda do habitat e dos grupos de gorilas que estavam em extinção.
Questão: Qual é o padrão conceitual de moralidade nestes dois lados opostos; por um lado Dian Fossey e sua equipe que estabelece critérios de salvaguarda do meio ambiente e dos animais que pesquisara. Do outro lado o interesse no comercio desregrado de utilização do meio ambiente e comercialização dos animais.
Estabelece dessa forma, uma relação com a filosofia e esse impasse acima descrito, tal nuance nos remete à questões pertinentes à conceitos de definição da Ética, ou então da Ciência da Moral que é parte da filosofia que trata de costumes, deveres do homem, ou o discernimento das variáveis do significado do que são os bons costumes, e como variam de acordo com os valores impingidos na sociedade que os aplica. s bons costumes e valores éticos, até que ponto Dian isentou-se de seus dogmas e superstições pessoais a fim de que pudesse realizar suas pesquisas e ações de salvaguarda tão aparentemente notável pelos seus atos?
Se poder significa ter através da força, independente da forma utilizada para tal, podemos provocar a intercambialidade e unificação aparente desses valores, mesmo que aparentemente seja impossível devido ao seu lado oposto. Há ações de poderes intrínsecos em ambas as partes e nelas, mesmo que em lados opostos ocorre enquanto substancia, ora enquanto forma. Tanto Fossey, quando seus opositores, poderão ser ato, ou de potencia; dessa forma poder e ética há de se tornarem parceiros e independente do direcionamento dado socialmente ou por determinado grupo social.
Filosoficamente desperto o questionar de o que vem a ser ética quando ela é utilizada parasse estabelecer poderes?
Verifica-se que Ética e Poder, são dois conceitos que abarcam conceitos complexos de significados, e juntos tais conceitos poderão representar elementos que distinguirão indivíduos e todo contexto sócio econômico que são inseridos,normalmente estão dissociadas em seus valores e significados, mas o que leva a essa dissociação. Segundo Focault[9], “(…) o que quero dizer quando falo de relações de poder é que estamos, uns em relação aos outros, em uma situação estratégica. Por sermos homossexuais, por exemplo, estamos em luta com o governo e o governo em luta conosco. Quando temos negócios com o governo a luta, é claro, não é simétrica, a situação de poder não é a mesma, mas participamos ao mesmo tempo dessa luta. Basta que qualquer um de nós se eleve sobre o outro, e o prolongamento dessa situação pode determinar a conduta a seguir, influenciar a conduta ou a não-conduta de outro.
Não somos presos, então. Acontece que estamos sempre de acordo com a situação. O que quero dizer é que temos a possibilidade de mudar a situação, que esta possibilidade existe sempre. Não podemos nos colocar fora da situação, em nenhum lugar estamos livres de toda relação de poder. Eu não quis dizer que somos sempre presos, pelo contrário, que somos sempre livres. Enfim, em poucas palavras, há sempre a possibilidade de mudar as coisas.”
DIAN E A (BIO)ÉTICA
Os respectivos valores preservados pela pesquisadora, tornaram-na também em uma especialista atuante em questões pertinentes à bioética, tão em voga na atualidade, onde especificamente por suas atividades e intervenções sócio culturais que modificaram concepções, legislações e inseriram no contexto o cidadão a nível mundial na ciência dos fatos de ações destrutivas do meio ambiente e de um grupo de símios que estavam a beira da extinção, pois ousou abandonar a sedução casuística e sentimentalize de uma teoria romanesca e ou munida de concepções equivocadas em relação à comunidade de gorilas existente na África, tão bem “mal” difundida em filmes e na multi mídia em geral, colocando-os como feras destrutivas e os seres humanos como seres vitimados e desprovidos de proteção.
O filme A Montanha dos Gorilas, traz à tona as inverdades e imposturas cometidas e difundidas por aqueles que usurparam o direito à vida de seres que mantinham-se em harmonia com o meio ambinte que viviam, porque simplesmente eram parte integrante do mesmo.
Neste caso os invasores e destruidores foram desvelados à comunidade científica e ao cidadão leigo que tiveram acesso ao documentários, fotos e denúncias dessa primatologista que graças ao seu incansável processo de resistência perseverou e chamou atenção como a National Geographic e a BBC de Londres. Como todas as conquistas da humanidade, a trajetória de defesa da ética na pesquisa, e sempre está relacionada com o que ocorre no entorno que o objeto de pesquisa, e tudo o que está inserido neste contexto, e assim é tratada como uma conquista no campo dos direitos humanos – é percorrida por inúmeras situações de desrespeito e violação dos direitos dos sujeitos envolvidos na pesquisa.
DIAN E A PESQUISA
Pesquisa de campo, barreira a ser definida enquanto superação e redescobertas que muitas vezes podem mudar conceitos ou até mesmo o direcionamento a ser dado inicialmente enquanto projeto de pesquisa. Há algo que sai do controle laboratoriais ou dos gabinetes daqueles que teorizam e muitas vezes estabelecem critérios e metodologias que jamais se deveria ser contestadas.Dian o fez… contestou, modificou, subverteu a teoria academicamente estabelecida abrindo novos caminhos e novas possibilidades para aquilo que ela não só chamou de pesquisa de campo, mas vivenciou, interagiu e interviu socialmente.Não se deteve ao se deparar com questões éticas estabelecidas numa nova sociedade e cultura que teve contato, apreendeu muito dessa cultura e a fez presente em suas pesquisas numa miscigenação da tradição com o cientificismo que lhe era usual e com essa interação do mítico com a ciência prevalece o objeto a ser pesquisado e tão somente através desse processo inovador ocorre a possibilidade de se estabelecer possibilidades de aproximação, coletas de dados para que pudesse abastecer a comunidade acadêmica de novos materiais de pesquisa a serem realizado nos gabinetes asséptico e hermeticamente acoplado em alguma universidade.
A ciência se abastece daqueles saberes que se originam nos incultos para que possa fazer surgir a possibilidade de novos conceitos e difundi-lo para o mundo que aguarda…Na filosofia também deveria ser dessa forma, jamais esquecermos daqueles que desbravaram os conceitos e nos enriqueceram com novos padrões e linhas de pensamentos que muitas vezes ainda é vigente e utilizados até os dias de hoje. Ou então somos influenciados sem mesmo percebemos, pois tais conceitos há muito estruturados são muitas vezes incorporados ao sistema social e elencado ao senso comum enquanto verdade usual e cotidiana e nem mesmo temos consciência de sua origem.
O desafio é estabelecer critérios para que o processo de uma pesquisa de campo torne-se também referencial de proximidade e exatidão de uma metodologia adequada e cientificamente estruturada. Ocorre por vezes de uma metodologia não ser ainda não usual e ou reconhecida enquanto tal, por se tratar o objeto de pesquisa algo que ainda não se estabeleceu enquanto interesse ou foco utilizável para a composição de um projeto especifico devido ao seu perfil ou peculiaridades que o compõe. Percebe-se dessa forma que um dos maiores embates junto à comunidade acadêmica reside também nessa reinvenção, considerando tal postura ou prática academicamente inaceitável.
QUESTÃO: Como desenvolver a imparcialidade e distanciamento necessários na produção científica se todo o contexto envolve o vivencial, o real e a realidade que bate à porta e exige posturas praticas, emergenciais e tangíveis?
Seria uma impostura dessa cientista pesquisadora tal envolvimento, sendo que devido a essa ação ocorrera a legalização em caráter mundial de normas e condutas de defesa e preservação?
Lembrando: todo trabalho seu ganhou notoriedade e aceitação incontinente da comunidade científica, sua inexperiência e metodologia própria fora base de seu trabalho e apropriada por muitos outros que seguem caminhos paralelos e ou similares ao dela. No ponto de vista metodológico tomamos que o juízo por ela optado tende à impossibilidade de padrões comparativos, mas sim valores similares em outras pesquisas feitas com grupos de chimpanzés, que se diferenciam enquanto espécie, padrão comportamental e principalmente região abarcada de habitat de cada grupo, como afirma Helvetius[10]: ”Uma nova ideia surge da comparação de duas coisas que se não haviam comparado” .
Fica a questão: Até que ponto o pesquisador poderá interferir no seu objeto de pesquisa, ou mesmo modificar o curso de seu processo fenomenológico?
Qual a ética abordada nesta questão?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ato de uma pesquisa requer atos de coragem e de refinamento da ótica daquele que observa. Muitas vezes ocorre a necessidade de se ultrapassar as mais diferentes e dificultosas barreiras, tanto em nível da pesquisa quanto em linhas de valores muitas vezes adquiridos e pessoais de cada indivíduo que desenvolve a pesquisa.
Muito do produto final do objeto de pesquisa é decorrente da dedicação diferenciada e do empenho engendrado nas ações daquele pesquisa. São horas, são detalhes, são entalhes conceituais, repetições, são recomeços; estendidos na temporariedade que se prende o pesquisar. Nesse processo não se carece de ausências na família, nem se teme o distanciamento de amigos ou se prende na inexistência das tão necessárias horas de lazer.
Esse filme tende nosso pensamento à urgência emergencial de se estabelecer critérios que tenham sua sustentabilidade estrutural no reino da ética e dos padrões de uma mora lapidada em conceitos de respeitabilidade para com o todo e a parte.
Não são poucos os desafios, a quantificação só é comparável pela grandiosidade da consciência da necessidade de salvaguardar o bem mais precioso que é a natureza e tudo aquilo que lhe é parte. Dian sabia disso, ou melhor vivenciava diuturnamente essa questão, não só pelo seu compromisso para com a pesquisa, mas principalmente pelo seu comprometimento para com os seres que deixaram de ser objeto de pesquisa para serem seres com necessidades de respeito pela sua diferença e de cuidados para que possam ter continuidade na existência em seu ciclo natural e biológico.
Ao deparar-se em uma sociedade totalmente desestruturada moral e eticamente diante os padrões de conduta em que a pesquisadora Fossey fora esculpida, todos os enfrentamentos contrários às suas linhas de ações foram desafios a serem vencidos gradativamente, mas a vontade de parte dessa sociedade falou mais alto; a parte que dominava, e que detinha poder, parcerias escusas e interesses particularizados e caracterizados pelo lucro próprio.
O desafio fez-se presente até mesmo quando se predispôs realizar a pesquisa inicial, pois fora considerada pelos respeitáveis doutores dos saberes da ciência, inexperiente e até mesmo incipiente na temática nesta linha de pesquisa, aproveitou-se do espanto causado por sua determinação e engendrou-seno mundo dos pesquisadores muitas vezes já catedráticos na área de pesquisa,mas inexperientes em pesquisa de campo.
Outros fatores atenuantes que para muitos seria motivo de inviabilização de uma pesquisa mas que para Fossey foram apenas questões a mais a serem transpostas: a convivência com uma nova cultura por demais diferenciada da sua; condições primitivas de vida que teria que se submeter; falta de dados anteriores sobre o tema pesquisado para servir de base inicial; ser responsável por conseguir financiamentos para dar suporte financeiro para a pesquisa; e a total falta de apoio governamental que por interesses escusos era fonte incessante desestímulo da continuidade de suas pesquisas.
O que remete um ser humano a se tornar um referencial pelo seu trabalho de pesquisa, sua metodologia inventiva e inusitada, muitas vezes jamais mensurada pelos profissionais da ciência?
O que perpetua conceitos e ideias e os torna um continuam gerando elementos que transladam livremente pelas suas peculiaridade sem espaço, nem tempo definido, como fora ressaltado no filme: “os grilas não respeitam fronteiras, pois não são seus o conceito de territórios ?
O legado de Fossey fora seu envolvimento assistemático, ou melhor, sua sistematização diferenciada pela genialidade que lhe era peculiar também pelo seu pioneirismo na defesa do meio ambiente num ambiente hostil à sua causa. Mas tomou para si sua reputação de feiticeira dos cabelos vermelhos e fez da reputação gerada pela ignorância de um povo desprovido dos saberes nela contido da tribo africana existente, utilizando essa fama em favor à sua causa; sim sua pesquisa tornara-se sua causa, e a defendera com seus saberes abastecido pelo mito gerado pela sua postura e atuação.
Numa disparidade de informações que realizam os animais em extinção muitas vezes como perigo aparente, neste caso os símios também são vitimados pela má fama da violência, quando na verdade há de se considerar sua realidade instintiva e primal, que os fazem únicos e que devem ser preservados enquanto tal, fato que Dian percebeu à primeira vista e fez dessa percepção ponto principal para por ao alcance mundial os saberes que ela conseguira apreender com cada espécie que estudou.
AFINAL QUEM É O VERDADEIRO SER PENSANTE? E ENTÃO ?
“Uma luta amarga pela sobrevivência – Texto de Dian Fossey
Chamava-se Digit e tinha-nos deixado. O corpo mutilado, de cabeça e patas decepadas como troféus macabros, jazia no mato, sem vida, como um saco ensanguentado. Ian Redmond e um batedor nativo sofreram o choque inicial, tropeçando no corpo perfurado e estropiado por uma lança, no final de uma série de armadilhas para antílopes montadas por caçadores furtivos.
Aturdido, Ian recompôs-se e veio à minha procura, noutra zona da floresta. Extraordinário aluno assistente, Ian partilhava comigo a intenção de associar equilibradamente a investigação ao objetivo de salvar os gorilas de montanha em risco, por mim estudados a partir do acampamento-base nas montanhas ruandesas de Virunga, na África Central.
Senti esta morte como provavelmente o mais triste dos acontecimentos ocorridos durante todos os anos em que partilhei as vidas quotidianas dos gorilas de montanha, atualmente reduzidos a uns escassos 220 indivíduos – número que baixou para metade, em apenas 20 anos.
A verdade é que não tinha qualquer vergonha em chamar-lhe “o meu adorado Digit”.
E agora a mágoa fazia crescer em nós a ira-raiva contra os caçadores furtivos que tinham cometido a carnificina.
Mas a caça furtiva é apenas um entre muitos fatores de pressão que levaram o gorila de montanha à beira da extinção.
Entre as ameaças contam-se o alargamento da presença humana, a deflorestação, a recolecção ilegal e a atividade turística.
O triste fim de Digit em 1977 foi uma tragédia, mas, ao longo da minha investigação, acontecimentos devastadores como este foram equilibrados pela recompensa de muitos progressos no nosso conhecimento sobre estes primatas extraordinários.”
SINOPSE DO FILME “NAS MONTANHAS DOS GORILAS”
O presente filme trata-se do registro cinematográfico das atividades desenvolvidas pela pesquisadora e especialista em primatas, Dian Fossey, interpretada pela atriz Sigourney Weaver. O contexto inicia-se na segunda metade década culturalmente efervescente dos anos sessenta, onde, a cientista é contratada pelo pesquisador Louis Leakey para realizar o censo e estudos comportamentais dos gorilas existentes na África, especificamente na região de Ruanda, na conhecida Montanha dos Gorilas. Em princípio quase em descrédito e descaso pelo seu contratante Louis devido à sua inexperiência, é deixada em Ruanda para realizar sozinha a pesquisa, desafio que aceita, mesmo pega de surpresa, pois não dominava os costumes, a língua do povo do lugar e nem mesmo conhecia o local que realizaria a pesquisa.
O desenvolvimento de sua pesquisa fora tomando forma e conteúdo através de seus experimentos e do prazer vivencial no cotidiano e em cada descoberta e surpresas que a montanha lhe presenteava, tanto as agradáveis quanto as nem tanto; tal fator teceu ainda mais no caráter da pesquisadora o desejo de defender o objeto de sua pesquisa daqueles que até então impunemente eram responsáveis pelo quase extermino dos gorilas existentes na floresta, haja vista os mesmos estarem em fase de extinção devido também à ganância, parcerias espúrias e imorais, bem como a utilização indevida de parte dos corpos mutilados dos símios enquanto troféus e ou utensílios de decoração.
Dian em nome da defesa salvaguarda e preservação dos primatas que aprendeu a amar enfrentou por diversos momentos a ira da polícia, de guerrilheiros, tribos corruptas, crenças locais, traficantes de animais, políticos desonestos. Por se tornar defensora de seus amigos gorilas, pagou com sua própria vida, pois teve uma morte trágica que não fora esclarecida até os dias de hoje.
O nome, pesquisa e as ações da primatologista Dian Fossey tornaram-se mundialmente conhecidos quando obteve apoio midiático e a divulgação de suas pesquisas, bem como denúncia da realidade político ambientalista que enfrentava. A revista National Geográphic tornou-se ainda mais conhecida no setor científico através de filmagens, reportagens e fotografias, trazendo à tona as condições que se encontravam os gorilas, enfatizando a urgente necessidade de ações que visassem a preservação da espécie e criação/expansão de reservas ambientais, que deveriam sistemática e constantemente supervisionadas, mantidas, vigiadas e salvaguardadas para que os animais possam ter chances de sobrevivência e continuidade da espécie. O mundo se conscientizou e se sensibilizou com a causa que Dian defendeu, e muitas organizações internacionais se aliaram a ela.
Pioneira em suas ações e metodologias, tornou-se referencia internacional na pesquisa de campo, demonstrando também que o cientista/pesquisador deve sim ter postura de distanciamento, mas quando necessário deve,por questões de ética e de moral intervir para que o objeto de sua pesquisa possa ser preservado. Outra questão observada é a aparente necessidade que ela desenvolveu de inserir-se diretamente no contexto para que pudesse obter aproximação devida e aceitação do grupo que ela estudava.
22 de nov. de 2013
Orangotango bebe é brutalizado e teve seus dedos da mão cortados por fação
Por que alguém faria isso com um bebê orangotango? A pequena Sura está traumatizada e fica olhando os tocos de seus dedos perdidos que foram cortados com um facão durante a derrubada de mais uma área de floresta.
Sura, de apenas quatro meses, foi encontrada ferido em Tumbang Koling, em Bornéu na Indonésia, depois de uma floresta foi desmatada para uma nova plantação de óleo de palma. A pequena filhote de orangotango está se recuperando depois de ter as pontas dos seus dedos decepados.
Sura, foi encontrada por um morador da aldeia Tumbang Koling em East Kotawaringin Regency, e está sendo cuidada por especialistas do centro de resgate a Nyaru Menteng. Os veterinários realizaram um exame de saúde completo e descobriram que três de seus dedos tinham sido cortados por uma faca ou facão.
Sura agora precisa ser cuidada por uma babá em tempo integral. A ONG BOS - Borneo Orangutan Survival Foundation, está ajudando a financiar o centro de resgate e os cuidados que a pequena Sura para se recuperar do trauma. Este é o mais recente episódio cruel e vergonhoso na controvérsia sobre o desmatamento da floresta, e de como as empresas tratam a vida selvagem da Indonésia para impor suas plantações de óleo.
O desmatamento provocou um rápido declínio na população do orangotango. Ambientalistas alertam este é o mais recente em uma série de ataques brutais contra as criaturas. Eles temem que apesar dos anos de trabalho na educação das aldeias remotas sobre a necessidade de proteger, não capturar ou matar, esses animais cujos números estão caindo drasticamente, não é suficiente contra os desmandos da indústria do desmatamento.
Cerca de 100 anos atrás, pensava-se que havia 315 mil orangotangos na natureza, mas hoje existem menos de 54.000 em Bornéu e apenas cerca de 6.000, na ilha indonésia de Sumatra.
Como as indústrias procuram lugares para cultivar o óleo de sabonetes e perfumes, os hábitos naturais dos primatas estão sendo extintos pelos tratores que dizimam as florestas o habitat natural dos animais
E agora sem lugar para morar ou para se alimentar, muitos primatas foram capturados por moradores locais, são abusados, e usado para entretenimento.
No mês passado, O Resgate Internacional de Animais salvou um orangotango de Tempurkan, que não tinha nem comida ou água e estava sendo forçada a dançar e lutar com os humanos.
Alertados por um morador, a entidade encontrou a orangotango Ael - o que significa "Saint" – após a terem sedado, ela foi levada para um centro de resgate.
Enquanto isso, os moradores foram informados de que a captura e manter um orangotango é contra a lei na Indonésia.
Fonte: Daily Mail
Nota do Blog: A Fundação Borneo Orangutan Survival (BOS) é uma ONG indonésia sem fins lucrativos, fundada em 1991 por Willie Smits, dedicada à conservação do orangotango-de-bornéu e seu habitat. A BOS é a maior ONG conservacionista de primatas do mundo.
Os santuários de Nyaru Menteng e Samboja Lestari são os locais da organização que recebem mais extensa cobertura da mídia. Nyaru Menteng tem sido o foco de muitas séries de TV, incluindo Orangutan Diary e Orangutan Island, enquanto Samboja Lestarifoi apresentada em 2009 numa conferência TED em que Willie Smits explica como é que ele recriou uma floresta para fornecer habitat aos orangotangos resgatados.
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18 de jun. de 2011
2000 Animais aguardam pelo seu calor
As pessoas que têm animais de estimação, sempre substituem as mantinhas, caminhas e roupinhas velhas por novas, ou os comedouros amassados por outros mais resistentes. Todos esses itens podem ser doados para os animais que foram resgatados de maus-tratos e das ruas, e que hoje estão abrigados por estes protetores, aguardando pacientemente a espera de adotantes.
Esse é o terceiro ano da campanha que visa diminuir, o sofrimento sem fim de barriguinhas geladas e vazias que foram socorridas por protetores, os quais em seus abrigos passam por inúmeras necessidades, e não conseguem esquentar seus animaizinhos no inverno. Esses cães e gatos vivem com o mínimo e a maioria dos abrigos fica em lugares abertos e gelados. Eles sofrem muito.
Além de itens como cobertores, caminhas, mantas, toalhas, roupinhas, um pedaço de flanela ou uma blusa velha, que podem servir como lugar quentinho para algum gatinho ou cachorrinho dormir, os comedouros, caixas de transportes, guias e coleiras, são sempre bem-vindos por serem também necessários para os abrigos.
Abra seu coração, olhe para o seu animal quentinho e pense que você poderia aquecer mais um dos 2000 animais que precisam. Tudo é utilizado e muito bem-vindo. Esses animaizinhos não têm nada. Uma mantinha é de uma riqueza sem tamanho em uma noite fria.
A macacadinha do Projeto Mucky que fica em Itu, que também precisa se aquecer do frio, e sem meios para arrecadar as flanelas, os bichos de pelúcia, e soft em tecido, e até o leite em pó que é usado para fazer um mingaúzinho nutritivo, tudo para aquecer os primatas nesse inverno rigoroso e de ventos polares, pediu ajuda a ONG “Adote um Gatinho”, e conseguiu uma carona na campanha.
Com tantos animais precisando se aquecer, é muito triste ter que repartir o pouco que nossos irmãozinhos animais vão ganhar, então a macacadinha pede que as doações para os primatas estejam embrulhadas (papel/sacola) com a anotação, que é para o “Projeto Mucky”.
São 30 postos de arrecadação espalhados por São Paulo, Cotia e ABC. Um deve estar bem pertinho de você.
Lembre-se que uma única toalha de rosto, nesse inverno pode salvar a vida de um animalzinho doente de frio.
Colaborem, divulgando a campanha.
Lista dos Postos de Arrecadação (São Paulo, ABC e Cotia)
Centro
Rua Barra do Tibagi, 606 - Bom Retiro
Rua Alagoas, 539 – Consolação
Rua Francisca Miquelina, 126 - Bela Vista
Zona Norte
- Empório Hanna Banana * 3857-6055
Rua Thomáz Antonio Vilani, 230 – Limão - Pet Spa Clínica Hotel e Pet Shop * 3858-8800
Rua Domingos Fasolari, 132 – Casa Verde
Rua São Sebastião, 526 – Chácara Santo Antonio
Rua Morais de Barros, 629 - Campo Belo
Av. Rouxinol, 619 – Moema
Av. Dr. Alberto de Oliveira Lima, 254 – Real Park (Morumbi)
Rua Estado de Israel, 46 – Vila Clementino
Av. do Cursino, 1216 – Cursino
Av. Aratãs, 1009 – Moema
Rua Padre José de Anchieta, 1013 – Alto da Boa Vista
Zona Oeste
Rua Minerva, 64 – Perdizes
Rua Mateus Grou, 56 – Pinheiros
Rua Desembargador do Vale, 986 – Vila Pompéia
Rua Harmonia, 342 – Vila Madalena
Av. Mutinga, 1918 – Pirituba
Zona Leste
Rua Serra de Bragança, 474 – Tatuapé
Rua Pe. Raposo, 782/788 – Mooca
Av Guilherme Giorgi, 167 - Vila Carrão
Av. Antonio Estevão de Carvalho, 2224 – Metro Patriarca
Cotia
- Pequenas Patinhas Grandes Filhotes Pet Shop * 4612-4249
Av. José Giorgi, 1147 - Granja Viana II
- Zoo Flora - * 4436-3654
Av. Higienópolis, 59 – Jardim Bela Vista – Sto André
- Clínica Veterinária Dr. Nivaldo José Albolea * 4122-5675
Av. Kennedy, 140 - Jardim do Mar/SBC - Consultório Dra. Luciana Midori Ogata * 4357-2903
Rua Ministro Otávio Mangabeira, 22 - Jardim Campestre/SBC
Rua Rafael Correia Sampaio, 237 - SCS
Estrada das Lágrimas, 866 - SCS