5 de jan. de 2015
Pikachu da vida real será exterminado pelo Governo Chinês
O pika um pequeno mamífero que teria servido de inspiração ao personagem Pikachu, e que encantou milhares de fãs da série Pokémon, e que vive em vastas áreas do noroeste da China, está sendo alvo de programas de envenenamento por parte do Governo, que acredita que eles tem um impacto negativo por sobre as pastagens.
Apesar de sua aparência que se assemelha a um roedor, o pika é de uma ordem de pequenos mamíferos herbívoros, que inclui os coelhos e as lebres. E há tempos a comunidade científica vem avisando para os perigos da extinção total dos pika, já que hoje existem atualmente cerca de 30 espécies (mas outras tantas já estão extintas).
Recentemente, um estudo publicado na revista científica Ambio veio contrariar a visão do Governo chinês de que a presença dos pika no planalto tem contribuído para a degradação da qualidade dos solos. Segundo os autores do estudo, estes mamíferos “são uma espécie fundamental para a biodiversidade e a sua atividade de criação de tocas, presta um serviço crucial ao ecossistema, aumentando o nível de infiltração de água, assim reduzindo os escoamentos superficiais”. Os pikas também auxiliam no reflorestamento, pois mesmo se alimentando da produção, as sementes carregadas por estes em suas fezes acabam nas fendas rochosas e degradadas. Por causa de seu habitat nativo, comem principalmente as gramas, musgo, folhas e frutos.
Com a morte dos pika, outras espécies ficam afetadas e acabam também por desaparecer, argumentam os cientistas, referindo os casos de aves e répteis que usam as tocas dos pequenos ratos como abrigo. E os programas de envenenamento também significa menos comida para carnívoros - que pode ter "repercussões para as populações humanas" - os quais, fazem a pika ser uma "espécie-chave".
Esta não é a primeira vez que estudos científicos demonstram os malefícios de combater a espécie, mas até ao momento Wilson e Smith são os primeiros cientistas a apresentar provas concretas contra as tentativas de acabar com a buraqueira dos mamíferos na região – e ao contrário do que aconteceu em países como a Mongólia, que suspendeu a extinção dos pika -, o Governo chinês não deu ouvidos aos pedidos dos ecologistas e dos cientistas para que pare o programa lançado em 1958.
Conhecido como “torre de água da Ásia”, o planalto tibetano alimenta dez dos maiores rios do continente, fornecendo água para 20% da população mundial, que vive junto às bacias hidrográficas desses rios.
Em 2006, quase 360 mil quilômetros quadrados de terra tinham sido tratados com fosfato de zinco na província de Qinghai China. O governo, então, emitiu um enorme subsídio para uma nova fase de intoxicação que, a partir do final de 2014, foi programado para ter como alvo um mais de 110.000 quilômetros quadrados - custando aproximadamente US $ 35 milhões.
Isso faz com que a ecologia da região extremamente importante, e quando a terra é degradada o governo está sob pressão para fazer algo - qualquer coisa - mesmo que não é apoiado por cientistas.
16 de dez. de 2014
ASSISTAM BLACKFISH - Atriz Brasileira Alerta seus Fãs
Bruna Marquezine se revoltou com o parque aquático SeaWorld, da Florida, neste domingo (14), depois de assistir ao documentário Black Fish, que fala do tratamento que as baleias têm no resort, que vende ingressos para espetáculos dos mamíferos todos os dias.
Tentando alertar os fãs sobre o mau trato dos animais no parque, ela escreveu um texto em seu Instagram.
“Eu já tinha ouvido falar muito sobre esse documentário, já tinha pesquisado sobre o assunto, mas só hoje consegui assistir. Ele sempre me causou muito interesse, e de uns tempos pra cá, muita indignação!
ASSISTAM BLACKFISH!
Eu fui ao SeaWorld com a minha família quando era mais nova! Assisti a apresentação da ‘Shamu’ e eu lembro que saí de lá encantada, invejando a criança que tocou nela, e achando que aqueles treinadores tinham o melhor trabalho do mundo!
E eles te contam milhares de mentiras. Dizem que as baleias vivem mais no parque do que na natureza porque lá elas recebem toda a assistência veterinária que precisam, que todas as baleias são da mesma família e que elas amam estar ali, fazem porque gostam e amam seus treinadores.
É tudo tão ‘mágico’ que você acredita! Na verdade não é nada mágico, é extremamente triste. Eu acredito que muitos dos treinadores realmente amavam esses animais e tinham o intuito de cuidar, se encantavam com esse trabalho, desenvolviam uma relação com o animal, criavam afeto!
Mas isso é completamente ERRADO! Esses animais foram criados pra ser livres!
Imagine se alguém te sequestrasse, te afastasse da sua família, e te prendesse numa BANHEIRA pro resto da sua vida! Junto com outras pessoas que não falam sua língua, que não se relacionam bem com você, e ainda ser obrigado a fazer tarefas todos os dias em troca de alimento?!
Assistam #blackfish! O seu entretenimento foi sequestrado e sofre diariamente!”, escreveu a atriz.
Veja outras celebridades que também fizeram o memo pedido a seus fãs.
Celebridades Pedem que Assistam 'BLACKFISH' e Boicotem Parque Marinho
11 de jun. de 2014
Blackfish Nos Bastidores do Parque Marinho SeaWorld
Fonte: Mural Animal
29 de jan. de 2014
Festival de Cinema Independente Somente com Filmes sobre Gatos
Eis que - o "Catdance Film Festival", um evento novo patrocinado por uma empresa de “areia-de-gato” que homenageia o melhores filmes de gato em 3-D. Já em seu segundo ano, o evento foi realizado no último fim de semana bem no coração da cidade do cinema independente.
Os filmes serão exibidos exclusivamente em 3D. E concorrem a um prêmio de US $ 50.000.
"O Catdance Film Festival é especial porque estamos apresentando curtas-metragens originais, com roteiro", disse Smita Peri, gerente da empresa patrocinadora. "Estes não são os típicos caseiros de gato, eles são filmes independentes feitos por talentosos contadores de histórias que foram inspirados pela natureza inteligente e peculiar de gatos."
A Empresa patrocinadora também fez uma parceria com a ASPCA em uma camiseta oficial para Catdance - e toda a renda será revertida para beneficiar a ong de resgate de animais.
Para assistir os filmes finalistas do CATDANCE FESTIVAL 2014, click aqui
Para comprar a camiseta, click aqui
17 de jan. de 2014
SALVE O GATO CRÍTICOS ELEGEM O MELHOR FILME DE 2013
O filme 'Inside Llewyn Davis”, que no Brasil recebeu o título de “Balada de um homem comum”, relata a história de um músico que passa a maior parte da história tentando encontrar o gato, e passeando com ele o perde novamente e assim por diante, no entanto a sinopse brasileira nem cita o gato.
A Sociedade de Críticos de Cinema dos EUA, elegeu 'Inside Llewyn Davis” , como o melhor filme de 2013.
O que nos leva a Inside Llewyn Davis é que eles poderiam tê-lo chamado Salve o Gato, pois logo no início do filme, vemos o protagonista infeliz de Oscar Isaac, que inadvertidamente, deixou o gato amarelo para fora do apartamento, e dai ele passa a maior parte do resto da história tentando encontrar o gato, e encontrar o gato, levando o gato no metrô, e perdendo o gato novamente, e assim por diante. Alguns até sugeriram que Llewyn Davis realmente é o gato. Não é uma teoria falha: ambos são encantadores vagabundos que sobrevivem com a hospitalidade dos outros e espalham sua semente de forma irresponsável.
Sinopse Brasileira - A história acompanha uma semana na vida de um jovem cantor folk, ambientada no Bairro de Greenwich Village, Nova York, em 1961. Llewyn Davis (Oscar Isaac) está numa encruzilhada. Com seu violão em punho, acuado pelo imperdoável inverno nova-iorquino, ele luta para viver como músico, apesar de enfrentar obstáculos quase intransponíveis – muito por sua própria culpa. Vivendo à mercê de amigos e estranhos, assustado com a falta de trabalho e perspectivas, as desventuras de Davis o levam de bares no Village a um clube vazio em Chicago, enfrentando uma odisseia para ter uma audição com um influente empresário musical – e depois voltar.
Repleto de músicas interpretadas por Isaac, Justin Timberlake e Carey Mulligan (que vivem o casal de amigos do Village), além de Marcus Mumford e Punch Brothers na trilha sonora, 'Inside Llewyn Davis' — na mesma tradição de 'E aí, meu irmão, cadê você?' – é embalado por músicas de outro lugar e época. Um épico em escala íntima que traz às telas a quarta colaboração dos irmãos Coen com o produtor musical T Bone Burnett, vencedor de múltiplos Grammys e Oscars.
Além de melhor filme, a produção ganhou os prêmios de melhor direção para Joel e Ethan Coen; melhor ator para Oscar Isaac; e direção de fotografia para Bruno Delbonnel. O filme estreia no Brasil dia 28 de fevereiro, com distribuição nacional da Paris Filmes.
16 de jan. de 2014
Dian Fossey a Mãe dos Gorilas
"Entre todos os pesquisadores que trabalharam no continente africano, eu me considero uma das mais afortunadas por causa do privilégio de ter podido estudar o gorila da montanha", escreveu Dian Fossey no prefácio de seu livro. "Espero profundamente que eu tenha feito justiça às memórias e observações acumuladas ao longo dos meus anos de pesquisa do que eu considero ser o maior dos grandes primatas".
“Todos os seres têm o mesmo direito e necessitam ser tratados com o mesmo respeito que os seres humanos"
Hoje, cerca de 30 anos após escrever essas palavras, não há dúvida de que o seu trabalho tenha feito toda a diferença para a sobrevivência e preservação de famílias de gorilas da montanha em Ruanda.
A luta de Dian Fossey foi vivida no cinema pela premiada atriz norte-americana Sigourney Weaver. O drama, dirigido por Michael Apted, remonta os anos em que se dedicou à preservação dos gorilas da montanha, ameaçados de extinção pela caça indiscriminada. No filme biográfico, Fossey usa todos os meios possíveis para protegê-los, mas a causa se tornou uma obsessão que nem mesmo Bob Campbell, fotógrafo com quem se envolveu, consegue fazê-la desistir.
Sua fundação, Dian Fossey Gorilla Fund International, continua trabalhando para manter a vida selvagem do local segura. O grupo agradeceu a homenagem ao Google e divulgou a homenagem na sua página no Facebook. "Em homenagem ao que teria sido o aniversário de 82 anos de Dian Fossey, em 16 de Janeiro de 2014, o Google criou um novo Doodle", celebraram os zoólogos.
Nascida em San Francisco – Califórnia em mil novecentos e trinta e dois, terminou seus dias nas Montanhas de Virunga-Ruanda no ano de mil novecentos e oitenta e cinco um dia após o natal e junto de seus amados amigos gorilas fora sepultada aos cinquenta e cinco anos.
Zoologista com especialização em primatas estudou por oito anos consecutivos grupo de gorilas que habitavam as florestas das montanhas de Ruanda, suas ações preservacionistas comparam-se às de Jane Goodall[3] que desenvolveu similares pesquisas com chimpanzés.
Inicialmente trabalhou com terapia ocupacional com crianças portadoras de síndrome de down, interessou-se pela África, especificamente por estudos com gorilas que habitavam as montanhas de Ruanda entrando em contato com as pesquisas do dr. Louis Leakey[4] e sua esposa, e ao entrar em contato com o pesquisador devido à sua perspicácia e insistência ele a convidou para desenvolver a pesquisa que a tornou futuramente em especialista nos referidos primatas. O referido casal fora responsável inicialmente fundos e reservas de sustentação financeira das pesquisas por ela realizadas.
Através de ações de salvaguarda dos gorilas, Dian funda o Centro de Pesquisa Karisoke que conseguiu ainda mais apoio e auxilio quando houve a divulgação de suas pesquisas em publicações e fotografias na National Geographic, em entrevista à fotógrafo free lance Bob Campbell[5], que a retratou em sua relação saudável, mas muitas vezes beirando à irracionalidade com grupos de gorilas. Sua inter-relação natural e respeitosa para com os animais, a floresta e o ser humano, fora retratada de forma a abrir os olhares da comunidade científica para que considerasse sua pesquisa de campo como algo a ser considerado.
Fossey suportou heroicamente às negativas investidas de grupos que desejavam lucrar com a venda das mãos e cabeças de seus amigos gorilas, muitas vezes tendo que tomar atitudes que a tornara “persona non grata” de políticos, polícia, tribos aborígines hostis, traficantes ecológicos, políticos que desejavam lucrar com a implantação de pólos turísticos na África, sem o devido respeito à floresta e seus habitantes naturais; ara eles era forte rival e verdadeira guardiã daquilo que queriam usurpar.
Um ação que a tornara ainda mais combativa na preservação dos gorilas da África foi sua total repulsa aos sistemas zoológicos implantados por países estrangeiros que traficavam animais e não davam nesse processo todo nenhuma demonstração de bons tratos para com os animais, que eram chacinados em sua caça, com sua prisão, no transporte e na falta de adaptação e comodidade nos zoológicos que eram submetidos; o que diminuía a taxa de sobrevivência animal. Dian fora responsável pelo novo repensar da comunidade internacional que convertera o aumento do espaços naturais destinados aos animais em uma legislação um pouco mais justa e digna,mas Dian sabia que havia muito ainda por fazer.
A primatologista foi brutalmente assassinada em seu quarto enquanto dormia, muitos acreditam que ela fora morta devido à sua intervenção contrária à exploração turística e financeira dos gorilas; bem como pelas suas ações de denúncia do envolvimento das autoridades de Ruanda nesse processo. Após sua morte toda sua equipe fora feita prisioneira e a posteriori solta, exceto seu assistente de confiança e guia Rwelekna fora encontrado morto em sua cela, supostamente fora relatado pela polícia que ele cometera suicídio.
Muitas das organizações se opuseram à Fossey, incluindo o escritório de Turismo de Ruanda, atravessadores escravagistas, pois tinham em sua meta a continuidade de utilização do tráfico enquanto fonte de renda e lucro.
As semanas que antecederam a morte de Dian, houve a recusa da renovação de seu visto de permanência na África para que continuasse suas ações e pesquisas. Graças à boa parceria de Fossey que aliou-se à um secretário geral governamental que era simpatizante de suas ações e contrário ao que ocorria em Ruanda, conseguira secretamente seu visto de permanência. Tal situação fora determinante para sua morte precoce e criminosa, pois assim sendo daria continuidade às suas ações.
A pesquisadora fora enterrada no local por ela destinado para o sepultamento dos gorilas que foram assassinados (retiravam-lhe apenas as mãos e a cabeça e os corpos eram deixado na mata). Ficara ao lado daqueles que aprendeu a amar e defendeu com sua própria vida, pois acreditava que “todos os seres tem o mesmo direito e que necessitam ser tratados com o mesmo respeito que os seres humanos (…)”[6]
Uma de suas amigas pessoais, Shirley McGreal, continua a trabalhar na proteção dos primatas dando continuidade ao trabalho de Fossey na Liga internacional da proteção do primata(IPPL). Nota: Uma das poucas organizações dos animais selvagens que de acordo com Fossey promovem moral, ética e eficazmente “o conservação ativo”.
Após a morte de Fossey, o Centro de Pesquisa Karisoke fora saqueado e o que restou do local fora dirigido por pesquisadores que estiveram com ela. Hoje existe somente os restos remanescem de sua cabine que foi convertida em um museu para turistas. Durante a guerra civil os parques de Virunga foram invadidos por refugiados e áreas de preservações foram destruídas de forma ilegal.
A FILOSOFIA E DIAN FOSSEY
DIAN E A VIOLÊNCIA
A guerra e a caça desenfreadas na África é responsável por milhares de mortes e entre eles a dos gorilas pesquisados por Dian Fossey, que foram dizimados de forma brutal e beirando à crueldade a ponto de estar na lista de animais em extinção, segundo o Fundo Internacional Dian Fossey para os Grilas- DFGFI (sigla em inglês) nos últimos dez anos: “(…) Encontramos duas importantes populações dos gorilas de Grauer que estavam gravemente subestimadas, negligenciadas ou cuja existência se desconhecia, disse Patrick Mehlman, vice-presidente do DFGFI para a África”
Dian estabeleceu uma batalha declarada contra uma legião de inimigos formados por caçadores, agricultores que devastavam habitat dos gorilas, políticos corruptos e corruptores, entidades internacionais exploradoras da situação político social da África, traficantes mercenários de animais, entre outros que se aliaram e desestruturaram sua luta em defesa dos primatas e a vitimaram violentamente, na tentativa de calar sua voz.
Até onde pode a pesquisadora usou de todos os subterfúgios que estiveram ao seu alcance e tornou-se dessa forma um perigo constante e poderoso aos que eram contrários às suas ações. Hoje sabemos que esse processo destrutivo continua no Congo e os autores dessas imposturas fazem até uso do nome de Dian e arrecadam suntuosas verbas para manter organizações que não tem interesse em manter vivos os gorilas e sua montanha, mas somente angariar valores para seu uso particular.
Dessa forma caracteriza-se outra forma de violência para com a pesquisadora, eis mais uma forma de violência para com a pesquisadora, mas as ações são travestidas enquanto boas ações. Mas jamais assumirão tais imposturas. Segundo Jean Marie Muller[7], “O homem violento se defende sempre com ataque. É sempre o outro que começou. No conflito entre israelenses e palestinos, cada lado usa a violência para se defender da violência do outro. Os dois justificam seus assassinatos pelos seus mortos. É verdade que é preciso se defender. A questão é encontrar as estratégias não violentas eficazes para isso. No nível pessoal, as artes marciais são métodos não violentos de autodefesa(…).É necessária uma mediação internacional. Seria preciso que centenas, milhares de voluntários internacionais formados na resistência não violenta de conflitos se dirijam para lá e usem os métodos de mediação no interior sociedade civil”.[8]
Nesse processo a violência deixou de ser conceitual para assumir questões físico criminosas, não somente no plano humano, mas relativo também à uma sociedade abastecida pela ignorância a fim de não se estabelecer critérios de escolhas e opiniões próprias, pensar por si e para si, violência para com o meio ambiente, que sofre pela ganância e desinteresse em sua defesa e manutenção, violência para com os animais que elencam-se na lista de animais em fase de extinção, violência para com a comunidade científico acadêmica que fora desrespeitada e impedida de dar prosseguimento às suas pesquisas, violência para com seres humanos que defendiam valores diferenciados daqueles que dominavam a África.
DIAN E O PODER
Dian também se deparou com a questão do poder, quando retrata em seu diário de campo os enfrentamentos com diversos segmentos da sociedade africana em geral: a ignorância dos nativos africanos, as autoridades local que fechavam seus olhos ao que ocorri em troca de propina, dos políticos em vigência que visavam mais lucro próprio do que o bem estar do cidadão e salvaguarda
Fossey também demonstrou poder quando usou da mídia a fim de despertar a sensibilidade à nível internacional das nações que poderiam intervir no que ocorria com os gorilas, quando viesse a tona a co-participação de cidadãos de seus países, e subsequentemente o envolvimento do país seria notória a necessidade de uma intervenção para cessar tal intervenção negativa. Gerou dessa forma uma inter relação de poderes.
A pesquisadora faz uso dos costumes do povo do lugar para que possa se estabelecer enquanto poder local, através de um estigma de bruxa fazendo se valer do temor dos aborígenes ao seu cabelo longo e avermelhado, que não era comum naquele lugar, pois a grande maioria eram de tez de etnia negra e sua alvura causava estranhamento e por isso a considerava uma feiticeira. Mas verifica-se que a utilização desse artifício utilizado por Fossey direcionava à sua intencionalidade de salvaguarda do habitat e dos grupos de gorilas que estavam em extinção.
Questão: Qual é o padrão conceitual de moralidade nestes dois lados opostos; por um lado Dian Fossey e sua equipe que estabelece critérios de salvaguarda do meio ambiente e dos animais que pesquisara. Do outro lado o interesse no comercio desregrado de utilização do meio ambiente e comercialização dos animais.
Estabelece dessa forma, uma relação com a filosofia e esse impasse acima descrito, tal nuance nos remete à questões pertinentes à conceitos de definição da Ética, ou então da Ciência da Moral que é parte da filosofia que trata de costumes, deveres do homem, ou o discernimento das variáveis do significado do que são os bons costumes, e como variam de acordo com os valores impingidos na sociedade que os aplica. s bons costumes e valores éticos, até que ponto Dian isentou-se de seus dogmas e superstições pessoais a fim de que pudesse realizar suas pesquisas e ações de salvaguarda tão aparentemente notável pelos seus atos?
Se poder significa ter através da força, independente da forma utilizada para tal, podemos provocar a intercambialidade e unificação aparente desses valores, mesmo que aparentemente seja impossível devido ao seu lado oposto. Há ações de poderes intrínsecos em ambas as partes e nelas, mesmo que em lados opostos ocorre enquanto substancia, ora enquanto forma. Tanto Fossey, quando seus opositores, poderão ser ato, ou de potencia; dessa forma poder e ética há de se tornarem parceiros e independente do direcionamento dado socialmente ou por determinado grupo social.
Filosoficamente desperto o questionar de o que vem a ser ética quando ela é utilizada parasse estabelecer poderes?
Verifica-se que Ética e Poder, são dois conceitos que abarcam conceitos complexos de significados, e juntos tais conceitos poderão representar elementos que distinguirão indivíduos e todo contexto sócio econômico que são inseridos,normalmente estão dissociadas em seus valores e significados, mas o que leva a essa dissociação. Segundo Focault[9], “(…) o que quero dizer quando falo de relações de poder é que estamos, uns em relação aos outros, em uma situação estratégica. Por sermos homossexuais, por exemplo, estamos em luta com o governo e o governo em luta conosco. Quando temos negócios com o governo a luta, é claro, não é simétrica, a situação de poder não é a mesma, mas participamos ao mesmo tempo dessa luta. Basta que qualquer um de nós se eleve sobre o outro, e o prolongamento dessa situação pode determinar a conduta a seguir, influenciar a conduta ou a não-conduta de outro.
Não somos presos, então. Acontece que estamos sempre de acordo com a situação. O que quero dizer é que temos a possibilidade de mudar a situação, que esta possibilidade existe sempre. Não podemos nos colocar fora da situação, em nenhum lugar estamos livres de toda relação de poder. Eu não quis dizer que somos sempre presos, pelo contrário, que somos sempre livres. Enfim, em poucas palavras, há sempre a possibilidade de mudar as coisas.”
DIAN E A (BIO)ÉTICA
Os respectivos valores preservados pela pesquisadora, tornaram-na também em uma especialista atuante em questões pertinentes à bioética, tão em voga na atualidade, onde especificamente por suas atividades e intervenções sócio culturais que modificaram concepções, legislações e inseriram no contexto o cidadão a nível mundial na ciência dos fatos de ações destrutivas do meio ambiente e de um grupo de símios que estavam a beira da extinção, pois ousou abandonar a sedução casuística e sentimentalize de uma teoria romanesca e ou munida de concepções equivocadas em relação à comunidade de gorilas existente na África, tão bem “mal” difundida em filmes e na multi mídia em geral, colocando-os como feras destrutivas e os seres humanos como seres vitimados e desprovidos de proteção.
O filme A Montanha dos Gorilas, traz à tona as inverdades e imposturas cometidas e difundidas por aqueles que usurparam o direito à vida de seres que mantinham-se em harmonia com o meio ambinte que viviam, porque simplesmente eram parte integrante do mesmo.
Neste caso os invasores e destruidores foram desvelados à comunidade científica e ao cidadão leigo que tiveram acesso ao documentários, fotos e denúncias dessa primatologista que graças ao seu incansável processo de resistência perseverou e chamou atenção como a National Geographic e a BBC de Londres. Como todas as conquistas da humanidade, a trajetória de defesa da ética na pesquisa, e sempre está relacionada com o que ocorre no entorno que o objeto de pesquisa, e tudo o que está inserido neste contexto, e assim é tratada como uma conquista no campo dos direitos humanos – é percorrida por inúmeras situações de desrespeito e violação dos direitos dos sujeitos envolvidos na pesquisa.
DIAN E A PESQUISA
Pesquisa de campo, barreira a ser definida enquanto superação e redescobertas que muitas vezes podem mudar conceitos ou até mesmo o direcionamento a ser dado inicialmente enquanto projeto de pesquisa. Há algo que sai do controle laboratoriais ou dos gabinetes daqueles que teorizam e muitas vezes estabelecem critérios e metodologias que jamais se deveria ser contestadas.Dian o fez… contestou, modificou, subverteu a teoria academicamente estabelecida abrindo novos caminhos e novas possibilidades para aquilo que ela não só chamou de pesquisa de campo, mas vivenciou, interagiu e interviu socialmente.Não se deteve ao se deparar com questões éticas estabelecidas numa nova sociedade e cultura que teve contato, apreendeu muito dessa cultura e a fez presente em suas pesquisas numa miscigenação da tradição com o cientificismo que lhe era usual e com essa interação do mítico com a ciência prevalece o objeto a ser pesquisado e tão somente através desse processo inovador ocorre a possibilidade de se estabelecer possibilidades de aproximação, coletas de dados para que pudesse abastecer a comunidade acadêmica de novos materiais de pesquisa a serem realizado nos gabinetes asséptico e hermeticamente acoplado em alguma universidade.
A ciência se abastece daqueles saberes que se originam nos incultos para que possa fazer surgir a possibilidade de novos conceitos e difundi-lo para o mundo que aguarda…Na filosofia também deveria ser dessa forma, jamais esquecermos daqueles que desbravaram os conceitos e nos enriqueceram com novos padrões e linhas de pensamentos que muitas vezes ainda é vigente e utilizados até os dias de hoje. Ou então somos influenciados sem mesmo percebemos, pois tais conceitos há muito estruturados são muitas vezes incorporados ao sistema social e elencado ao senso comum enquanto verdade usual e cotidiana e nem mesmo temos consciência de sua origem.
O desafio é estabelecer critérios para que o processo de uma pesquisa de campo torne-se também referencial de proximidade e exatidão de uma metodologia adequada e cientificamente estruturada. Ocorre por vezes de uma metodologia não ser ainda não usual e ou reconhecida enquanto tal, por se tratar o objeto de pesquisa algo que ainda não se estabeleceu enquanto interesse ou foco utilizável para a composição de um projeto especifico devido ao seu perfil ou peculiaridades que o compõe. Percebe-se dessa forma que um dos maiores embates junto à comunidade acadêmica reside também nessa reinvenção, considerando tal postura ou prática academicamente inaceitável.
QUESTÃO: Como desenvolver a imparcialidade e distanciamento necessários na produção científica se todo o contexto envolve o vivencial, o real e a realidade que bate à porta e exige posturas praticas, emergenciais e tangíveis?
Seria uma impostura dessa cientista pesquisadora tal envolvimento, sendo que devido a essa ação ocorrera a legalização em caráter mundial de normas e condutas de defesa e preservação?
Lembrando: todo trabalho seu ganhou notoriedade e aceitação incontinente da comunidade científica, sua inexperiência e metodologia própria fora base de seu trabalho e apropriada por muitos outros que seguem caminhos paralelos e ou similares ao dela. No ponto de vista metodológico tomamos que o juízo por ela optado tende à impossibilidade de padrões comparativos, mas sim valores similares em outras pesquisas feitas com grupos de chimpanzés, que se diferenciam enquanto espécie, padrão comportamental e principalmente região abarcada de habitat de cada grupo, como afirma Helvetius[10]: ”Uma nova ideia surge da comparação de duas coisas que se não haviam comparado” .
Fica a questão: Até que ponto o pesquisador poderá interferir no seu objeto de pesquisa, ou mesmo modificar o curso de seu processo fenomenológico?
Qual a ética abordada nesta questão?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ato de uma pesquisa requer atos de coragem e de refinamento da ótica daquele que observa. Muitas vezes ocorre a necessidade de se ultrapassar as mais diferentes e dificultosas barreiras, tanto em nível da pesquisa quanto em linhas de valores muitas vezes adquiridos e pessoais de cada indivíduo que desenvolve a pesquisa.
Muito do produto final do objeto de pesquisa é decorrente da dedicação diferenciada e do empenho engendrado nas ações daquele pesquisa. São horas, são detalhes, são entalhes conceituais, repetições, são recomeços; estendidos na temporariedade que se prende o pesquisar. Nesse processo não se carece de ausências na família, nem se teme o distanciamento de amigos ou se prende na inexistência das tão necessárias horas de lazer.
Esse filme tende nosso pensamento à urgência emergencial de se estabelecer critérios que tenham sua sustentabilidade estrutural no reino da ética e dos padrões de uma mora lapidada em conceitos de respeitabilidade para com o todo e a parte.
Não são poucos os desafios, a quantificação só é comparável pela grandiosidade da consciência da necessidade de salvaguardar o bem mais precioso que é a natureza e tudo aquilo que lhe é parte. Dian sabia disso, ou melhor vivenciava diuturnamente essa questão, não só pelo seu compromisso para com a pesquisa, mas principalmente pelo seu comprometimento para com os seres que deixaram de ser objeto de pesquisa para serem seres com necessidades de respeito pela sua diferença e de cuidados para que possam ter continuidade na existência em seu ciclo natural e biológico.
Ao deparar-se em uma sociedade totalmente desestruturada moral e eticamente diante os padrões de conduta em que a pesquisadora Fossey fora esculpida, todos os enfrentamentos contrários às suas linhas de ações foram desafios a serem vencidos gradativamente, mas a vontade de parte dessa sociedade falou mais alto; a parte que dominava, e que detinha poder, parcerias escusas e interesses particularizados e caracterizados pelo lucro próprio.
O desafio fez-se presente até mesmo quando se predispôs realizar a pesquisa inicial, pois fora considerada pelos respeitáveis doutores dos saberes da ciência, inexperiente e até mesmo incipiente na temática nesta linha de pesquisa, aproveitou-se do espanto causado por sua determinação e engendrou-seno mundo dos pesquisadores muitas vezes já catedráticos na área de pesquisa,mas inexperientes em pesquisa de campo.
Outros fatores atenuantes que para muitos seria motivo de inviabilização de uma pesquisa mas que para Fossey foram apenas questões a mais a serem transpostas: a convivência com uma nova cultura por demais diferenciada da sua; condições primitivas de vida que teria que se submeter; falta de dados anteriores sobre o tema pesquisado para servir de base inicial; ser responsável por conseguir financiamentos para dar suporte financeiro para a pesquisa; e a total falta de apoio governamental que por interesses escusos era fonte incessante desestímulo da continuidade de suas pesquisas.
O que remete um ser humano a se tornar um referencial pelo seu trabalho de pesquisa, sua metodologia inventiva e inusitada, muitas vezes jamais mensurada pelos profissionais da ciência?
O que perpetua conceitos e ideias e os torna um continuam gerando elementos que transladam livremente pelas suas peculiaridade sem espaço, nem tempo definido, como fora ressaltado no filme: “os grilas não respeitam fronteiras, pois não são seus o conceito de territórios ?
O legado de Fossey fora seu envolvimento assistemático, ou melhor, sua sistematização diferenciada pela genialidade que lhe era peculiar também pelo seu pioneirismo na defesa do meio ambiente num ambiente hostil à sua causa. Mas tomou para si sua reputação de feiticeira dos cabelos vermelhos e fez da reputação gerada pela ignorância de um povo desprovido dos saberes nela contido da tribo africana existente, utilizando essa fama em favor à sua causa; sim sua pesquisa tornara-se sua causa, e a defendera com seus saberes abastecido pelo mito gerado pela sua postura e atuação.
Numa disparidade de informações que realizam os animais em extinção muitas vezes como perigo aparente, neste caso os símios também são vitimados pela má fama da violência, quando na verdade há de se considerar sua realidade instintiva e primal, que os fazem únicos e que devem ser preservados enquanto tal, fato que Dian percebeu à primeira vista e fez dessa percepção ponto principal para por ao alcance mundial os saberes que ela conseguira apreender com cada espécie que estudou.
AFINAL QUEM É O VERDADEIRO SER PENSANTE? E ENTÃO ?
“Uma luta amarga pela sobrevivência – Texto de Dian Fossey
Chamava-se Digit e tinha-nos deixado. O corpo mutilado, de cabeça e patas decepadas como troféus macabros, jazia no mato, sem vida, como um saco ensanguentado. Ian Redmond e um batedor nativo sofreram o choque inicial, tropeçando no corpo perfurado e estropiado por uma lança, no final de uma série de armadilhas para antílopes montadas por caçadores furtivos.
Aturdido, Ian recompôs-se e veio à minha procura, noutra zona da floresta. Extraordinário aluno assistente, Ian partilhava comigo a intenção de associar equilibradamente a investigação ao objetivo de salvar os gorilas de montanha em risco, por mim estudados a partir do acampamento-base nas montanhas ruandesas de Virunga, na África Central.
Senti esta morte como provavelmente o mais triste dos acontecimentos ocorridos durante todos os anos em que partilhei as vidas quotidianas dos gorilas de montanha, atualmente reduzidos a uns escassos 220 indivíduos – número que baixou para metade, em apenas 20 anos.
A verdade é que não tinha qualquer vergonha em chamar-lhe “o meu adorado Digit”.
E agora a mágoa fazia crescer em nós a ira-raiva contra os caçadores furtivos que tinham cometido a carnificina.
Mas a caça furtiva é apenas um entre muitos fatores de pressão que levaram o gorila de montanha à beira da extinção.
Entre as ameaças contam-se o alargamento da presença humana, a deflorestação, a recolecção ilegal e a atividade turística.
O triste fim de Digit em 1977 foi uma tragédia, mas, ao longo da minha investigação, acontecimentos devastadores como este foram equilibrados pela recompensa de muitos progressos no nosso conhecimento sobre estes primatas extraordinários.”
SINOPSE DO FILME “NAS MONTANHAS DOS GORILAS”
O presente filme trata-se do registro cinematográfico das atividades desenvolvidas pela pesquisadora e especialista em primatas, Dian Fossey, interpretada pela atriz Sigourney Weaver. O contexto inicia-se na segunda metade década culturalmente efervescente dos anos sessenta, onde, a cientista é contratada pelo pesquisador Louis Leakey para realizar o censo e estudos comportamentais dos gorilas existentes na África, especificamente na região de Ruanda, na conhecida Montanha dos Gorilas. Em princípio quase em descrédito e descaso pelo seu contratante Louis devido à sua inexperiência, é deixada em Ruanda para realizar sozinha a pesquisa, desafio que aceita, mesmo pega de surpresa, pois não dominava os costumes, a língua do povo do lugar e nem mesmo conhecia o local que realizaria a pesquisa.
O desenvolvimento de sua pesquisa fora tomando forma e conteúdo através de seus experimentos e do prazer vivencial no cotidiano e em cada descoberta e surpresas que a montanha lhe presenteava, tanto as agradáveis quanto as nem tanto; tal fator teceu ainda mais no caráter da pesquisadora o desejo de defender o objeto de sua pesquisa daqueles que até então impunemente eram responsáveis pelo quase extermino dos gorilas existentes na floresta, haja vista os mesmos estarem em fase de extinção devido também à ganância, parcerias espúrias e imorais, bem como a utilização indevida de parte dos corpos mutilados dos símios enquanto troféus e ou utensílios de decoração.
Dian em nome da defesa salvaguarda e preservação dos primatas que aprendeu a amar enfrentou por diversos momentos a ira da polícia, de guerrilheiros, tribos corruptas, crenças locais, traficantes de animais, políticos desonestos. Por se tornar defensora de seus amigos gorilas, pagou com sua própria vida, pois teve uma morte trágica que não fora esclarecida até os dias de hoje.
O nome, pesquisa e as ações da primatologista Dian Fossey tornaram-se mundialmente conhecidos quando obteve apoio midiático e a divulgação de suas pesquisas, bem como denúncia da realidade político ambientalista que enfrentava. A revista National Geográphic tornou-se ainda mais conhecida no setor científico através de filmagens, reportagens e fotografias, trazendo à tona as condições que se encontravam os gorilas, enfatizando a urgente necessidade de ações que visassem a preservação da espécie e criação/expansão de reservas ambientais, que deveriam sistemática e constantemente supervisionadas, mantidas, vigiadas e salvaguardadas para que os animais possam ter chances de sobrevivência e continuidade da espécie. O mundo se conscientizou e se sensibilizou com a causa que Dian defendeu, e muitas organizações internacionais se aliaram a ela.
Pioneira em suas ações e metodologias, tornou-se referencia internacional na pesquisa de campo, demonstrando também que o cientista/pesquisador deve sim ter postura de distanciamento, mas quando necessário deve,por questões de ética e de moral intervir para que o objeto de sua pesquisa possa ser preservado. Outra questão observada é a aparente necessidade que ela desenvolveu de inserir-se diretamente no contexto para que pudesse obter aproximação devida e aceitação do grupo que ela estudava.
8 de jan. de 2014
O Golfinho Winter – Abrigo ou Exploração
Além desses produtos, também a visitação ao aquário que abriga Winter é cobrado, e conforme relatos de alguns ativistas, Winter é obrigada a dar 3 shows por dia, de segunda a segunda. Que ao invés de proporcionarem abrigo e carinho a Winter, seus treinadores são alheios as suas necessidades reais, e que não se trata de devolver Winter ao Oceano, porque ela não teria chances de sobrevivência, mas de dar a ela um verdadeiro abrigo, amplo e silencioso, onde ela não fosse obrigada a se contorcer para fazer shows.
Vejam o vídeo, e tirem suas próprias conclusões.
Winter, a fêmea de golfinho, tendo que se exibir em 3 shows diários no aquário que a abrigou
A História - Em Dezembro de 2005, em uma lagoa próximo ao Cabo Canaveral, Winter, uma fêmea de golfinho de aproximadamente 2 meses foi encontrada agonizando. Ela estava imobilizada, ficou amarrada a linha da armadilha de caranguejos por aproximadamente 36 horas. A perda de sangue, os ferimentos, a falta de alimentação e a desidratação, tornavam improvável que um animal tão jovem nesse estado sobrevivesse.
O começo de sua reabilitação foi iniciada. Devido a ficar presa, a circulação sanguínea cessou e sua barbatana caudal necrosou tendo que ser amputada, e duas vértebras tiveram que ser retiradas de sua coluna. A maioria dos golfinhos que ficam enredados nas armadilhas de pesca, morrem durante o processo ou ao longo dele, devido a grave lesão que sofrem.Winter, por outro lado, apesar da previsão de que ela não iria sobreviver a sua dura provação, começou a melhorar após a amputação da cauda.
Em agosto de 2007, Winter experimentou sua primeira cauda artificial e somente após vários meses, usando a prótese, Winter voltou a nadar como nadam os golfinhos. Cada vez que Winter cresce ou engorda, é necessário fazer uma nova prótese. Até agora, ela já teve 16 caudas artificiais ao longo de sua vida, uma média de quatro ao ano.
NOS CINEMAS
Fonte: Mural Animal
1 de dez. de 2013
Morre Ator de Resgate Abaixo de Zero
Em entrevista Paul Walker disse: “Eu amo cães, e o melhor em se conviver com eles é começar a pensar como se eu fosse um cão.” Na estréia do filme Resgate Abaixo de Zero (Eight Bellow no original), Paul Walker disse que a melhor coisa sobre participar do filme foram os cães.
Quem não assistiu o filme, prepare-se para as lágrimas. O filme que é baseado em fatos reais, conta a história dos exploradores na Antártica que são obrigados a abandonarem seus cachorros e a incansavel perseverança do personagem de Paul Watson em resgatar os animais da morte certa.
Apesar de somente 8 cães aparecerem na história, 32 cães foram usados nas filmagens.
O ator tragicamente morreu em um acidente de carro. Por uma irônia do destino ele alcançou fama como um motorista profissional nos filmes Velozes e Furiosos, mas não estava ao volante no acidente que o matou, era o passageiro.
Muitas pessoas que o conheciam, postam que ele era um rapaz muito amável, e acho que todos, conhecidos ou não, vamos sentir a falta dele… Paul William Walker IV, voe alto.
Fonte: Mural Animal-ABC
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6 de set. de 2013
FILME PARA CACHORRÓLATRAS
21 de ago. de 2013
ADOÇÃO NA FICÇÃO E NA VIDA REAL
Ela falou sobre o animal de estimação em entrevista ao jornal Coventry Telegraph. “Quando era mais nova sempre quis ter um cachorro, mas meus pais nunca deixaram”, revelou a atriz. “Nós meio que nos apaixonamos pelo lobo da minha personagem, Lady, no set”.
“Sabíamos que a Lady tinha morrido e queríamos trazer para casa. Minha mãe convenceu eles a deixar-nos adotá-lo”, disse a atriz que escolheu outro nome, Zunni.
Segundo informou o site do jornal New York Daily News, o animal de qualquer forma não continuaria a participar das gravações. Isto porque os produtores resolveram substituí-los por lobos feitos em computação gráfica, já que na história eles ficam cada vez maiores.
Fonte: Rolling Stones
26 de jul. de 2013
A Extinção das Baleias
A Terra, no século XXIII, recebe uma estranha "visita" quando uma sonda espacial aparece e emana sons estranhos para a planeta, aparentemente esperando por uma resposta. Com o passar do tempo, a sonda começa a causar grandes tempestades, ameaçando a destruição da Terra, pois está ionizando a atmosfera e as fontes de energia entraram em colapso. Além disto as naves em órbita estão inoperantes e a sonda está vaporizando os oceanos. Kirk e sua tripulação são avisados que a humanidade perecerá se não for achado um meio de responder a sonda. Spock então conclui que o som é o canto das baleias-jubartes, em uma tentativa de se comunicar com estes cetáceos.
Porém, como elas foram extintas no século XXI, nunca haverá resposta e a Terra está com os dias contados.
Assim só resta uma saída para Kirk e sua tripulação resolverem este gravíssimo problema: voltar no tempo até o século XX, pegar um casal de baleias-jubartes e levá-las até o século XXIII, onde eles poderão responder à sonda e assim salvar o planeta.
Talvez esse filme de 1986, tenha contribuído para que em 1988, as pessoas se mobilizassem exigindo dos governantes para o salvamento emocionante de baleias encalhadas no Alaska, também transformado em um filme intitulado “ O Grande Milagre” do qual hollywood foi fel ao fatos.
Talvez os fatos acima e muitos outros tenham contribuído para a minha teoria de que “Salvando as Baleias esfriamos os oceanos”, e evitamos o aquecimento global, e preservamos a vida na terra para todos nós humanos e os outros seres viventes deste planeta.
#SalvemAsBaleias
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25 de abr. de 2013
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1 de jun. de 2012
Winter o golfinho sem cauda, abrigo ou exploração
Vejam o vídeo, e tirem suas próprias conclusões.
A História
Batizada de Winter, devido ela estar totalmente gelada em pleno verão da florida, seu estado era tão grave, que era esperado que ela não sobrevivesse.
O começo de sua reabilitação foi iniciada. Devido a ficar presa, a circulação sanguínea cessou e sua barbatana caudal necrosou tendo que ser amputada, e duas vértebras tiveram que ser retiradas de sua coluna. A maioria dos golfinhos que ficam enredados nas armadilhas de pesca, morrem durante o processo ou ao longo dele, devido a grave lesão que sofrem.Winter, por outro lado, apesar da previsão de que ela não iria sobreviver a sua dura provação, começou a melhorar após a amputação da cauda.
Mas, este foi apenas o começo de uma história incrível de sobrevivência contra os perigos que muitos animais marinhos enfrentam como resultado da exploração da atividade humana por sobre os mares.
Mas com Winter, foi diferente. Seus cuidadores a ensinaram a ficar por sobre as boias, quando não estivessem segurando-a, já que ela não conseguia nadar e afundaria, sem poder respirar. Ela então começou a nadar em um padrão semelhante as cobras e aos peixes. Entretanto esse contorcionismo iria matá-la, pois seu corpo não suportaria esse movimentos constantes que acabariam por danificar sua medula espinhal.
Em 2006, o aquário que a abrigou anunciou planos para criar uma prótese da cauda biônico para salva-la da morte.
Apelos foram lançados para que as pessoas colaborassem arrecadando contribuições em dinheiro para que pudessem consultar especialistas em próteses para o desafio de criar uma cauda para Winter.
Em agosto de 2007, Winter experimentou sua primeira cauda artificial e somente após vários meses, usando a prótese, Winter voltou a nadar como nadam os golfinhos. Cada vez que Winter cresce ou engorda, é necessário fazer uma nova prótese. Até agora, ela já teve 16 caudas artificiais ao longo de sua vida, uma média de quatro ao ano.
NOS CINEMAS
O filme não levou ao conhecimento do grande público que a verdadeira equipe mais próxima do local e que a resgatou, foi a equipe do SEA WORLD - um parque muito famoso por explorar animais marinhos, com incessantes shows aquáticos, e que se gaba de sua excelência nos cuidados com os animais, mas que mesmo assim enviou Winter em uma viagem de 4 horas a um outro aquário?
Ainda assim, a história de Winter não deixa de emocionar. Depois dos créditos ao final do filme, cenas reais da recuperação de Winter são exibidas.
Depois da estreia, tanto Winter, quanto o aquário ficaram mais em evidência. Enquanto que várias pessoas com alguma tipo de deficiência se identificaram com a dor e a luta pela sobrevivência para se inspirarem a também lutar, outros começaram a se perguntar se realmente existiu a possibilidade de que eles teriam que eutanasiar o golfinho, ou se realmente apareceu um bilionário que salvou o abrigo de fechar.
Para criar uma nova cauda, o Dr. Kevin Carroll, e o Dr. Dan Strzempka desenvolveram algo que eles chamam de Wintergel- um composto feito de elastômero termoplástico. A treinadora Abby Stone, o coloca no coto dorsal de Winter, que em seguida desliza a prótese sobre ela. O gel tem sido um sucesso tão grande que começaram a usá-lo para as próteses de pacientes humanos. É mais suave e menos irritante do que outros revestimentos. É especialmente útil para manter as próteses de atletas amputados no lugar em que sua pele torna-se escorregadia com o suor.
Fonte: Mural Animal