16 de jul. de 2015
Espécie protegida é enforcada pela indústria do salmão
A crueldade da indústria do salmão, finalmente está sendo exposta depois da divulgação das imagens que mostram um leão-marinho-sul-americano sendo espancando, enforcado e retalhado por trabalhadores de uma cooperativa nos viveiros de criação de salmão-rosa no Chile.
Pelas imagens é possível identificar que se trata do leão-marinho-sul-americano (Otaria flavescens), adulto do sexo masculino.
E não são só essas fotos que mostram a crueldade com que os mamíferos marinhos estão sendo tratados pelas fazendas marinhas. Um vídeo do mesmo viveiro, mostra trabalhadores atacando com pás e lanças um outro leão-marinho que ficou preso na malha de cultivo.
"Estes casos são comuns, mas é claro que como ninguém presta queixa, não há muita evidência. Mas este caso pode ser diferente, e ainda existe a demonstração empírica de que o salmão 2.0 (tamanho do padrão internacional), não existe e os mesmos trabalhadores estão se tornando predadores do pouco que nos resta no mar ".
"Como instituição estamos indignados, pois temos trabalhado para fazer as pessoas entenderem o papel dos leões e lobos-marinhos, e suas muitas contribuições nos ecossistemas, mas a visão a curto prazo, e sobretudo a ambição de alguns empresários, faz com que os trabalhadores acabem matando tudo que se move " disse Zico Henriquez, CEO da ONG ORCA Chile.
Juan Lorenzani da Fundação Argentina do Meio Selvagem comentou em detalhes a situação;
"A indústria do salmão-rosa é muito popular para os países que a praticam, e que colocam grandes cercas mar adentro, onde tais peixes são criados até atingirem um tamanho comercial. Os leões- marinhos que se alimentam de peixes, chegam a essas fazendas marítimas, e em sua ânsia de obter alimento, muitas vezes arrebentam essas cercas, e a consequência é que o leão-marinho não é bem visto nestes locais.
Mas em primeiro lugar, os leões-marinhos em seu ambiente natural alimentam-se de peixes e não é culpa deles que o homem invadiu seu território. Em segundo lugar, o quão importante é a criação de salmão-rosa para a humanidade? Uma vez que essa não é uma pesca dirigida às populações mais necessitadas do mundo, e estima-se que para produzir um quilo de salmão-rosa, três quilogramas de outras espécies são necessárias para a criação dos peixes, isso seria um desperdício de toneladas de proteínas que poderiam ser utilizadas no consumo humano.
Em terceiro lugar, os viveiros de salmão-rosa é uma questão puramente de criação comercial e que traz enormes divisas para o país que a prática, já que toda a produção é exportada, o que beneficia a balança comercial, portanto, os governos devem exigir o cuidado com todas as outras espécies impactadas com essa criação, e com a realização de políticas de conservação, e requerer um cuidado especial para com o ambiente, já que o mar não é deles, e não se chegar a esta situação vergonhosa, onde vemos um leão-marinho sendo içado por um cabo de aço, por um sujeito com uma faca na mão.
O leão-marinho-sul-americano é caracterizado pela presença nos machos adultos de uma grande quantidade de pelos bem desenvolvidos, lembrando a juba dos leões terrestres, além de também possuir um grande focinho achatado. Esta espécie é um dos maiores otariídeos existentes, sendo o comprimento médio dos adultos de aproximadamente 230 cm para machos e 180 cm para fêmeas. Uma das maiores polêmicas com relação ao leão-marinho-sul-americano é sobre o seu nome específico, ora denominado Otaria byronia (de Blainville, 1820), ora Otaria flavescens (Shaw, 1800).
A autoridade regional disse que de acordo com o que foi possível indagar a partir das fotografias e uma parte do vídeo foi capaz de identificar o local e o navio em causa, e por isso é esperado que o responsável por esses atos sejam punidos.
O Diretor Nacional do Sernapesca, José Miguel Burgos, disse por sua vez que "os fatos são de extrema gravidade, e que a instituição vai esgotar todas as instâncias para assegurar que os responsáveis sejam punidos."
Se você tiver informações ou conhecimento de outro caso que afete animais selvagens no Chile envie o caso para o e-mail denuncia@orcachile.org .
No Brasil entre 1977 e 1986, observadores verificaram que das 292 carcaças de leões-marinhos encontrados na região próximo ao Rio Grande, 29,8% (n=89) apresentavam marcas de redes, perfurações de bala e crânios fraturados.
A polêmica do salmão: as diferenças entre o peixe selvagem e de cativeiro
Mais da metade do consumo mundial de salmão-rosa tem como origem os viveiros de criação no Chile, Canadá, Estados Unidos e norte da Europa.
Esses criadores abarrotam tanques com peixes, em condições de higiene muitas vezes duvidosas, e os alimentam com farinha e corantes para tentar obter a cor rosada do salmão natural. E utilizam grande quantidade de gordura e altas doses de antibióticos para que os peixes crescerem rápido, gerando mais lucro.
Em cativeiro, as Astaxantinas que tingem a carne do salmão são substâncias sintéticas derivadas do Petróleo, que, em grandes quantidades, podem causar problemas de visão e alergias e, segundo estudos recentes, podem ser tóxicas e carcinogênicas. A título de comparação, 100g de salmão com corante tem as mesmas toxinas que um ano consumindo enlatados.
O salmão de cativeiro, é a imensa maioria da carne disponível à venda no Brasil, tem elevada taxa de gordura total, e recebe antibióticos e corantes durante sua criação.
Para conseguir identificar o salmão verdadeiro, a procedência dele pode dar algumas pistas, apesar de que não há uma exigência da Anvisa, de que os rótulos identifiquem se o peixe foi ou não foi criado em cativeiro, mas muitas das embalagens trazem o país de origem.
Os nascidos na natureza são provenientes do Alasca e da Rússia. Mais da metade do salmão consumido no mundo vem dos cativeiros chilenos, portanto evite, pois essa indústria mata os animais nativos tanto pela fome como pela barbárie do espancamento e enforcamento.
Reflita sobre seus hábitos alimentares, com um simples teste:
Deixe a ‘carne’ de qualquer animal, inclusive a de peixes com um pouco de água, sem resfriamento por uma semana.
O que acontece?
Ela apodrece!
Deixe grãos na mesma situação; - Eles germinam! É a vida que nutre a vida!
7 de abr. de 2015
A Toninha que sobreviveu mais tempo em cativeiro será libertada
Ainda não havia registros de recuperação de toninhas em cativeiro, especialmente nas condições em que Pepê se encontrava. A toninha é uma das espécies de golfinho mais ameaçada de todo Atlântico Sul Ocidental e atualmente é a única espécie de pequeno cetáceo ameaçada de extinção no Brasil, segundo a Lista Oficial das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.
Um casal de banhistas encontrou o animal encalhado na faixa de areia e o levou de carro até o Aquário de Peruíbe, que encaminhou a toninha para o Cetas Marinho. Pepê ganhou este nome porque foi encontrada em Peruíbe.
O estado de saúde da golfinho fêmea era grave e sua recuperação era muito difícil, já que a mesma não conseguia nem flutuar e nem se alimentar sozinha. Monitorada o tempo todo e tendo seu corpo molhado regularmente, foi alimentada por sonda e colocada por sobre um flutuador, a Toninha que chegou bastante ferida por redes e com sinais de afogamento, e que teve a capacidade pulmonar prejudicada, seria libertada hoje.
A soltura seria nessa terça-feira (7), no Guarujá, com destino a Ilha Queimada Pequena, em Peruíbe,mesmo local onde foi encontrada, e onde poderia reencontrar com sua família, mas devido ao mau tempo e ao mar revolto, o Corpo de Bombeiros, que levaria o golfinho, decidiu esperar pela melhoria das condições climáticas, quando então uma nova data ainda será marcada pela equipe do Cetas para a soltura.
Pepê, que tem cerca de três meses e um metro de comprimento, sobreviveu ao tratamento. Internada há quase 2 meses no Cetas Marinho - já nada sem a ajuda de flutuadores e emite sons, surpreendeu a todos. ‘Não há casos de recuperação de toninhas em cativeiro, especialmente nessas condições”, informou a médica veterinária Mariana Zillio coordenadora do Instituto Gremar.
O Centro de Recepção e Triagem de Animais Marinhos (Cetas), mantido pela Prefeitura do Guarujá, é uma unidade da Secretaria de Meio Ambiente, que mantém parceria com o Instituto Gremar de Pesquisa, Educação e Gestão Ambiental, para cuidar de animais marinhos vítimas de acidentes ou intoxicação encontrados no Litoral.
Os técnicos do Cetas orientam: “Quem achar animais nas praias ou áreas urbanas, sejam em que condições, não devem se aproximar ou tocá-los. Os bichos são selvagens, portanto desenvolvem os seus mecanismos de autodefesa. Sendo assim, eles podem morder, bicar, enfim, podem ferir e até transmitir doenças. Por isso, é imprescindível que as pessoas, ao avistarem um bicho, acionem os guarda-vidas, a Polícia Ambiental ou a nossa equipe.”
O Cetas/Gremar está localizado no quilômetro 14,5, da Rodovia Guarujá/Bertioga. O telefone da unidade é 3386-3110.
Um dos objetivos do Cetas é a pesquisa científica. “O estudos de bioacústica irão ampliar o conhecimento científico sobre a espécies”, ressaltou a veterinária Andréia Maranho, que entrou em contato com outras instituições para o desenvolvimento das pesquisas.
"No Brasil, é inédito um animal dessa espécie sobreviver tanto tempo em cativeiro. A toninha é uma espécie de golfinho “Pontoporia blainvillei”, que habita apenas no Atlântico Sul, do Espírito Santo à Patagônia. É um animal discreto, vive em águas escuras e por sua coloração é de difícil observação e está em extinção", explicou a bióloga e pesquisadora Annelise Colin Holz do Projeto Toninhas da Universidade de Joinvile-Univile.
Franciele Resende de Castro, ressaltou a importância de desenvolver estudos sobre a espécie: "É um animal muito raro. Não é fácil manter o animal dessa espécie tanto tempo fora de seu habitat. Temos que unir esforços e avançar nas pesquisas", disse a bióloga da Universidade Federal de Juiz de Fora.
9 de jan. de 2015
Tubarão-Raposa em Perigo de Extinção é fotografado dando show de saltos na Costa do México
Cientistas e ambientalistas comemoraram sempre que avistam um tubarão da espécie Alopias vulpinus, popularmente conhecido como tubarão raposa, por conta de sua longa e fina cauda.
Tanta empolgação deve-se à raridade deste evento, já que é bastante difícil ver este animal nadando em mar aberto, já que está bem perto da extinção.
A espécie se transformou em um dos símbolos do crescente e triste processo de extermínio de tubarões nos oceanos do mundo.
A CaboTrek, uma operadora que promove passeios de observação de baleias e golfinhos na Baixa California/México postou as imagens em sua página no facebook, e informou;
“Hoje, nosso guia foi capaz de fotografar algo INCRIVELMENTE raro. Um tubarão-raposa saltando para fora da água!!! O tubarão saltou por quatro vezes consecutivas, até a altura de oito pés fora da água. O capitão de nossa embarcação tem trabalhado aqui por 16 anos e nunca viu isso antes.
Das 480 espécies de tubarões existentes no mundo, apenas três são responsáveis pela maioria dos acidentes fatais. Mesmo assim, os tubarões que são imprescindíveis pela limpeza dos oceanos, são considerados por muitas pessoas como vilões, o que prejudica as ações em prol de sua preservação.
O tubarão-raposa é uma espécie comum nas águas tropicais da Ásia, América do Norte e do litoral brasileiro. O Alopias vulpinus chama atenção pela enorme barbatana caudal, pois mede o mesmo tamanho do seu corpo, que pode chegar a 5,50 metros de comprimento, e que se alimenta-se de outros peixes comuns em alto-mar.
Estima-se que, como consequência da pesca predatória, mais de 100 milhões de tubarões sejam mortos a cada ano (ou aproximadamente 11 mil tubarões a cada hora), fator que coloca em risco dezenas de espécies. Mas a Instrução Normativa Interministerial nº 5, de 15 de Abril de 2011- Proíbe a captura e o comércio do tubarão raposa em águas brasileiras.
Há cinco anos, o pesquisador britânico Simon Oliver criou o Projeto para Estudo e Conservação do Tubarão Raposa, que se encarrega de estimular a preservação e observar o comportamento do predador.
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22 de nov. de 2014
Orca Lolita - escrava pelo entretenimento
11 de set. de 2014
Mamãe Orca Sobrevive Graças Ajuda Filhotes
Os Socorristas do Orca Research Trust foram chamados para ajudar uma orca enrolada em rede de pesca de lagostas, na costa da Nova Zelândia – disseram que o animal só conseguiu sobreviver graças a uma notável exibição de solidariedade entre os membros de sua família, e seus filhotes.
A equipe de resgate infelizmente demorou 2 horas para chegar ao local, enquanto outros monitoravam com uma câmera subaquática para avaliar a situação do animal que lutava para sobreviver graças a ajuda de outras cinco orcas, incluindo filhotes, que levantavam a orca. Como ela era incapaz de levantar-se para a superfície para respirar, os outros membros de sua família, sabiam que tinham que intervir para ajudar.
A orca, foi reconhecida como tendo 35 anos de idade, e apelidada de Dian, em homenagem a famosa pesquisadora de gorilas, Dian Fossey, estava enrolada em uma linha de cerca de 40 m de comprimento, ligada a uma armadilha utilizada para a captura de lagostas. A armadilha permanece fixada no fundo do mar com vários blocos de concreto de cerca de 35 kg cada. A orca permaneceu calma quando o resgate chegou, e cortou a linha.
Enquanto a família de Dian se revezava em leva-la para a superfície, a equipe de resgate foi capaz de cortar a linha enrolada em sua cauda, liberando-a para nadar para longe, juntamente com o resto de sua família, que tinha ajudado a mantê-la viva durante todo o calvário.
Depois de libertada, a equipe de resgate a seguiu por alguns quilômetros, para garantir que todos estavam bem.
Esta não é a primeira vez que orcas têm demonstrado um profundo senso de solidariedade entre os seus parentes. Há muito é sabido que as orcas, golfinhos e baleias são animais extremamente sociais e inteligentes, e há diversos relatos conhecidos de que eles permanecem ao lado de seus familiares quando estes estão em apuros – mais um indicativo dos incríveis laços de lealdade que estes animais têm um com o outro.
Nota do blog: Por esse e por outros motivos é tão importante que os parques marinhos como o Seaworld sejam fechados. Filhotes são separados de suas mamães, de sua família e são obrigados a viverem confinados sozinhos em pequenos tanques. O sofrimento deles vai continuar enquanto as pessoas continuarem a pagar ingressos para visitar o show de horrores. Já assistiu o documentário ‘Blackfish’ ou ‘The Cove’, pois assista e conheça os bastidores dos parques marinhos.
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Referências: Orca Research Trust, The Dodo
26 de ago. de 2014
Família de Orcas Grita por Socorro para salvar filhote de rede de pesca
Família de Orcas Grita por Socorro para salvar filhote de rede de pesca
Ao longo de décadas de estudo e rigorosa pesquisa, os biólogos têm vindo a aprender muito sobre o comportamento singular das orcas na natureza. E a mais profunda característica da espécie são – seus laços de família.
Na semana passada, uma equipe a bordo de um navio de observação de baleias, começou a captar uma série de vocalizações incomuns das orcas em seus microfones subaquáticos. Nicole Mackay, que opera Whale Watching Mackay, disse a rede canadense, e reproduzida pelo site The Dodo, que as chamadas eram um "som de desespero."
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E logo ficou claro o porquê. Momentos depois, a tripulação ouviu pelo rádio, um pescador informando a guarda costeira que um filhote de orca havia ficado preso em sua rede de pesca. O barco da equipe de observação de baleias não estava longe, então eles foram até o local, para ver se eles poderiam ajudar.
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Ao chegarem perto, a tripulação viu algo notável. Embora a família de orcas do filhote que estava preso pudesse facilmente ter nadado para longe temendo por sua própria segurança, ficaram ao lado do pequeno. Como o pescador solitário, foi descrito como sendo um homem idoso, ele lutava com a rede e o peso, e as orcas começaram a pular na água para ver o que estava acontecendo na superfície.
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"A mãe do filhote que ficou preso é chamada ‘I103, pertence à família ‘I15’ do estudo, e é composta de mais dois irmãos, uma tia e dois primos, que estavam todos angustiados esperando que o jovem orca conseguisse se soltar", escreveu Mackay.
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"I103, a mãe orca então afundou para o fundo da rede sob a água, e seguindo-a toda a família mergulhou profundamente, e ficaram cerca de 12 minutos submersos. Estávamos todos muito estressados durante este tempo, porque as orcas normalmente prendem a respiração por até 5 minutos apenas. Não tínhamos certeza neste momento se I103 estava viva ou não e ficamos temendo o pior. "
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Por fim, para o alívio da equipe de observação de baleias, o idoso pescador foi capaz de puxar a rede de perto para cortá-la, e liberar o animal, terminando assim essa sua experiência traumática. Os pesquisadores chegaram pouco depois para acompanhar o filhote libertado, que seguiu com a família pela costa.
Mackay diz que ela nunca testemunhou uma cena assim antes, acrescentando que a cena, e os sons captados expressam a lealdade incrível que os animais têm uns com os outros.
"O vínculo familiar que essas orcas têm é tão forte que eles não deixariam esse filhote de forma alguma. Quando ele afundou, todos afundaram com ele", disse ela. "Foi realmente muito comovente e assustador ao mesmo tempo."
O registro dessa cena está em um gritante contraste, com as cenas que ocorreram na região apenas algumas décadas atrás, e que não tinham um final feliz. Até meados dos anos 1970, os filhotes de orca eram intencionalmente presos nas redes para serem vendidos para passarem o resto de suas vidas em cativeiro, enquanto que suas famílias desesperadas assistiam e sofriam, sem poder impedir a crueldade.
Embora a captura de orcas tenha sido banida no Canadá e nos EUA, a tragédia de filhotes separados de suas famílias continua até hoje nos parques marinhos. Os registros mostram que o parque SeaWorld, rotineiramente separa os filhotes orcas de suas mães em uma idade onde eles ainda são muito dependentes delas.
15 de ago. de 2014
FALECE A ORCA QUE ENCALHOU EM PRAIA DO ESPIRÍTO SANTO
O animal foi avistada na manhã da quinta-feira (14) e estava doente. Segundo Instituto, ela foi colocada no mar, mas voltou para a praia.
A orca que encalhou na praia da Boca da Baleia, em Anchieta, no Sul do Espírito Santo, morreu na manhã desta sexta-feira (15). Segundo o gerente do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP-BC/ES), Bruno Berger, ainda nesta quinta-feira (14) o mamífero chegou a ser colocado no mar novamente, mas voltou por conta própria para a praia. A orca foi monitorada durante toda a madrugada, mas não resisitiu. Agora, o animal será levado para a base do Instituo Orca, em Guarapari, onde será realizada a necrópsia para investigar a causa da morte.
Segundo o diretor do Instituto Orca, Lupércio Barbosa, o animal, que é da espécie dos golfinhos, piorou de madrugada. Nesta quinta-feira (14), a orca foi examinada por uma equipe do instituto e chegou a ser deslocada para o mar, mas retornou. “Foi feita uma tentativa de colocá-la na água, mas ela não nadou e voltou por conta própria para a praia. A partir daí, as chances dela voltar se reduziram muito, porque não estava mais com forças”, disse o gerente do PMP-BC/ES, Bruno Berger ao G1.
Durante toda a madrugada, equipes de revezaram para monitorar o estado de saúde do mamífero. “Por volta de 1h da manhã chegou uma equipe da Bahia, do Instituto Baleia Jubarte. Eles assumiram o controle da operação e o animal estava bem, mantendo os sinais vitais. Mas nesta sexta-feira (15), por volta das 6h30, ela se movimentou muito e depois parou. Não estava mais reagindo”, disse Bruno.
De acordo com o Ipram, apesar de pesar quase duas toneladas, a orca estava magra, com diarréia, vômito e muitos ferimentos externos. “Uma coisa que chamou a atenção é que ela estava expelindo secreção pelo opérculo, aquela abertura em cima da cabeça, por onde ela respira”, disse Bruno.
Foram colhidos materiais para investigar o que pode ter causado a doença. O animal será levado para a base do Instituto Orca, em Guarapari, onde será feita a necrópsia.
*** As informações abaixo foram obtidas junto ao Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos - IPRAM/ES e disponibilizadas da página do Sea Shepherd Brasil - Guardiões do Mar – Oficial
"O Projeto de Monitoramento de Praias (PMP-BC/ES), responsável pelo atendimento à orca, fez tudo o que estava ao alcance para devolvê-la ao mar. Infelizmente após a soltura ela voltou a encalhar na praia, sendo sacudida pela rebentação e tombando várias vezes.
Apesar de pesar quase 2 toneladas, a orca estava magra, com diarréia, vômito e muitos ferimentos externos.
Não existe estrutura física que comporte um animal desse porte em cativeiro, no Espírito Santo. Infelizmente a orca não demonstrava mais chances de viver com qualidade, e optou-se pela eutanásia de forma a abreviar o seu sofrimento e agonia.
Durante a tarde o IPRAM e o Projeto Tamar ajudaram a manter a população informada e contida atrás do perímetro de segurança, de forma a facilitar o trabalho do PMP-BC/ES e proteger as pessoas de acidentes, mas essas duas instituições NÃO SÃO RESPONSÁVEIS pelo atendimento à orca. Somos instituições parceiras que rotineiramente recebem pinguins e tartarugas marinhas resgatadas pelo PMP-BC/ES."
Lamentamos profundamente a morte deste belo e incrível animal, mas a opção pela eutanásia foi acertada. Não há porque estender o sofrimento, quando se constata não haver mais condições de voltar a ter uma vida normal.
2 de jul. de 2014
Celebridades Pedem que Assistam 'BLACKFISH' e Boicotem Parque Marinho
11 de jun. de 2014
Blackfish Nos Bastidores do Parque Marinho SeaWorld
Fonte: Mural Animal
10 de jan. de 2014
ORCA NÃO É NEM BALEIA NEM ASSASSINA
Prevendo que Blackfish vai ganhar o Oscar de melhor documentário, preparei algumas postagens sobre o assunto em questão. A orca, é o membro de maior porte da família dos Golfinhos (ordem dos cetáceos).
A designação "baleia-assassina" não é a mais correta por ser uma tradução direta do inglês "killer whale" (que resulta em um erro na tradução; já que o termo original significa "assassina de baleias"), e pelo fato do animal não ser uma baleia, e sim se alimentar de outros animais marinhos como as baleias.
A ordem dos cetáceos (da classe dos mamíferos) é dividida em dois grandes grupos: o grupo dos cetáceos com dentes (Odontocetos) e o grupo dos cetáceos sem dentes (Mysticetos).
No grupo dos cetáceos com dentes, temos, por exemplo, a orca, os golfinhos e botos, o cachalote, o narval e a beluga. Por se alimentarem de peixes, lulas e até mamíferos marinhos (no caso da orca), as espécies desse grupo precisam dos dentes para segurar essas presas, que encontram através da ecolocalização.
No grupo dos cetáceos sem dentes é que estão as baleias. Elas não têm dentes, mas possuem as famosas barbatanas (cerdas bucais) que peneiram e retêm o alimento engolido (zooplâncton e pequenos peixes e crustáceos) em grandes goladas de água na superfície.
6 de jan. de 2014
BALEIAS AS MORTES ALÉM DO ARPÃO
(Com vídeo) Hoje, duas notícias distintas despertaram a minha atenção, de que a causa das mortes de tantas baleias em lugares diferentes, teriam o mesmo assassino – a frota baleeira japonesa.
A primeira notícia - SEA SHEPHERD FLAGROU A FROTA JAPONESA MATANDO DENTRO DO SANTUÁRIO DAS BALEIAS.
A organização ambientalista Sea Shepherd denunciou que barcos japoneses mataram baleias no Santuário das Baleias do Oceano Austral, zona que circunda a Antártida, onde é proibida a caça comercial, informou a imprensa local. A frota da Sea Shepherd, composta pelos barcos Steve Irwin, Bob Barker e Sam Simon, promove a sua campanha anual contra a pesca ilegal da baleia na Antártida pelos japoneses. Desde 1987, eles praticam a pesca, alegando fins científicos.
A frota japonesa é formada por cinco barcos que se encontram no interior da zona protegida, segundo a organização. A Sea Shepherd divulgou imagens e fotografias de três baleias minke mortas no convés do navio-fábrica Nisshin Maru, além de uma quarta espécie, que estaria sendo abatida quando um helicóptero da Sea Shepherd sobrevoou o navio.
"É uma cena horrível, sangrenta e medieval, que não tem lugar neste mundo moderno", disse hoje o presidente da Sea Shepherd Austrália, Bob Brown, que acusou o governo australiano de não cumprir a promessa de vigiar a área. A Austrália tinha prometido enviar à Antártida um barco para prevenir a matança ilegal de baleias, mas no mês passado indicou que enviaria um avião.
A Sea Shepherd considera que o Japão viola a regra internacional estabelecida em 1986 sobre a pesca comercial de baleias, embora o governo de Tóquio garanta que as capturas têm fins científicos. (Fonte: Phis)
A segunda notícia - Dezenas de baleias morrem encalhadas na costa da Nova Zelândia
39 baleias-piloto morreram depois de ficarem presas em uma remota praia da Nova Zelândia. As baleias encalhados no Sul do país, morreram na segunda-feira depois de terem sido descobertas perto da costa no dia anterior, disseram as autoridades de conservação.
Doze das baleias morreram naturalmente e os outros foram sacrificados depois que autoridades determinaram que elas estavam muito longe da praia para serem devolvidas ao mar . Encalhes em massa de baleias-piloto são comuns na Nova Zelândia, mas os cientistas não estão claras sobre por que os mamíferos marinhos nadar até a praia em grandes grupos. (Fonte: Aljazeera)
Coincidências e Fatos
O encalhe e a morte de baleias nas praias da Nova Zelândia, se tornou tão frequente, que poucos jornais divulgam o fato – OU – será que não divulgam para que outras pessoas ao redor do mundo, não vejam que isso tem ocorrido exatamente quando a frota baleeira japonesa está se aproximando da Antártica que fica próxima a Nova Zelândia….
Para quem não sabe já foi comprovado cientificamente que baleias e outros animais marinhos são muito sensíveis aos sonares, equipamentos que emitem frequências acústicas para auxiliar na navegação, pesca ou, ainda, em casos de guerra, para localização de submarinos. Os dados, apontam que os mamíferos aquáticos, quando expostos a este tipo de som, inclusive a níveis baixos, reagem de maneira extrema.
Eles interrompem sua alimentação ou nadam de forma rápida para se afastar do local de transmissão. Além disso, só retomam seu comportamento normal cerca de quatro horas após a exposição ao sonar.
Á única real defesa das baleias tem sido a ONG SEA SHEPHERD, que infelizmente precisa de muitos mais voluntários e de doações para poder atuar em vários locais, e conseguir comprovar através de exames que os encalhes ocorrem devido ao uso de sonares nos navios.
http://seashepherd.org.br/doacoes/
Por que as baleias encalhadas morrem
Como todo mamífero, elas respiram fora da água. Mas não resistem à pressão e ao calor da superfície. Morrer na praia - Entenda a agonia de uma baleia encalhada
Forno => Com a pele geralmente escura e uma camada interna de gordura de até 40 centímetros, expostas ao sol, as baleias iniciam um processo de superaquecimento.
Seca=> O excesso de calor faz com que as células comecem a perder líquido, iniciando uma longa e debilitante desidratação.
Pressão=> Na água, as dezenas de toneladas de uma baleia não são problema. Na terra, a gravidade faz com o que o mamífero marinho são suporte o próprio peso.
Sufoco=> A baleia começa a sufocar. Sim, ela respira ar como nós, mas seu peso na superfície acaba comprimindo os pulmões. A cada hora, o intervalo de respiração do animal fica mais longo.
O Último Suspiro=> A baleia inspira, mas o oxigênio não chega aos órgãos, que vão entrando em falência. Logo o organismo para de funcionar. Geralmente, só um guincho é capaz de transportar o cadáver.
E eu continuo a propagar a minha Teoria “SALVANDO AS BALEIAS ESFRIAMOS OS OCEANOS” , talvez se as pessoas souberem que estão matando o planeta, se souberem que são elas mesmas que causam as fortes chuvas, inundações, tufões, devido a matança das baleias, essa barbárie tenha fim.
19 de dez. de 2013
Parem a Caça as Focas no Canadá
Sam Simon, co-criador do seriado Simpson, acompanhado de Pamela Anderson atriz e embaixadora da ONG PETA, doaram um cheque 1 milhão de dólares, para que a Associação Canadense, pare com a caça as focas.
Independentemente de quão duro eles tentaram, ninguém queria aceitar o cheque.
O casal foi até a Associação para oferecer aos pescadores dinheiro para acabar com a caça às focas, mas não havia ninguém trabalhando no escritório do sindicato onde eles escolheram para marcar a tentativa
O pior ainda é que ele foram vaiados por pessoas de fora do edifício.
"Esta é uma tentativa realista para acabar com um show de horror que não deveria estar ocorrendo no século 21", disse Simon, quando a multidão parou de gritar ."Estamos aqui com um incentivo para ajudar os trabalhadores e os animais."
Sam Simon, disse que o dinheiro é projetado para que os caçadores, parem de caçar e encontrem outros trabalhos, muito parecido com o que aconteceu com os mineiros de amianto ou produtores de tabaco.
A União Europeia proibiu a importação de todos produtos, oriundos da brutal caçada no Canadá.
Pam Anderson, há muito tempo disse que tem vergonha de ser canadense, por causa da caça às focas.
A organização PETA, luta contra a autorização do governo canadense chamando a atenção para as focas com apenas semanas de vida que são barbaramente mortas para seja retirada a sua pele.
Fonte: Global Post
Nota do Blog: Mas não é porque ele esteja com câncer que tomou essa atitude. Há anos Sam Simon criou a Fundação Sam Simon, que resgatava animais de abrigos ou das ruas onde estes seriam eutanasiados. Os cães são cuidados, treinados e doados.
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Instituições Pró-Animais herdaram à fortuna de Sam Simon dos ‘Simpsons’
.
26 de jul. de 2013
A Extinção das Baleias
A Terra, no século XXIII, recebe uma estranha "visita" quando uma sonda espacial aparece e emana sons estranhos para a planeta, aparentemente esperando por uma resposta. Com o passar do tempo, a sonda começa a causar grandes tempestades, ameaçando a destruição da Terra, pois está ionizando a atmosfera e as fontes de energia entraram em colapso. Além disto as naves em órbita estão inoperantes e a sonda está vaporizando os oceanos. Kirk e sua tripulação são avisados que a humanidade perecerá se não for achado um meio de responder a sonda. Spock então conclui que o som é o canto das baleias-jubartes, em uma tentativa de se comunicar com estes cetáceos.
Porém, como elas foram extintas no século XXI, nunca haverá resposta e a Terra está com os dias contados.
Assim só resta uma saída para Kirk e sua tripulação resolverem este gravíssimo problema: voltar no tempo até o século XX, pegar um casal de baleias-jubartes e levá-las até o século XXIII, onde eles poderão responder à sonda e assim salvar o planeta.
Talvez esse filme de 1986, tenha contribuído para que em 1988, as pessoas se mobilizassem exigindo dos governantes para o salvamento emocionante de baleias encalhadas no Alaska, também transformado em um filme intitulado “ O Grande Milagre” do qual hollywood foi fel ao fatos.
Talvez os fatos acima e muitos outros tenham contribuído para a minha teoria de que “Salvando as Baleias esfriamos os oceanos”, e evitamos o aquecimento global, e preservamos a vida na terra para todos nós humanos e os outros seres viventes deste planeta.
#SalvemAsBaleias
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25 de jul. de 2013
Tubarão também é vítima
As pessoas atacadas estavam em locais com identificação sobre o risco.
Vale lembrar também que foi construído um enorme porto no Sul do Recife, as embarcações jogam restos de peixes e animais marinhos no mar formando um grande rastro de sangue, com isso eles acabam seguindo as embarcações e se aproximando da costa.
Primeiro; as pessoas atacadas estavam em locais com identificação sobre o risco.
Segundo; no Recife ocorrem ataques constantemente, agora por que diabos você vai querer entrar na água?
Terceiro; o mar não nos pertence, essa é a casa deles e devemos no mínimo respeitar.
Quarto e mais importante; os tubarões não atacam pessoas porque são monstros maldosos ou assassinos, eles estão com fome, e se estão com fome é porque não tem comida e se não tem comida tem alguma coisa errada.
Ah! vale lembrar também da destruição dos mangues nas proximidades do porto, onde as fêmeas iam parir os filhotes, agora elas não tem onde fazer isso então seguem para costa.
Engraçado, parece que o grande monstro da história não são eles.
Respeite a vida marinha.
Respeite para ser respeitado!
Fonte: Beatriz Frada
Proibição de banho de mar em Boa Viagem é rejeitada
Após reunião na manhã desta quarta-feira (24) o governo do estado, juntamente com o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), Instituto Oceanário, Corpo de Bombeiros, Polícia Científica e especialistas ambientais, decidiu que a recomendação do Ministério Público de proibir o banho de mar em Boa Viagem é inadequada.
Segundo o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, faltam elementos técnicos que permitam a adoção da medida. “Essa recomendação tem problemas constitucionais porque priva do direito de ir e vir e tira mais uma opção de lazer. O entendimento é de que as políticas adotadas hoje são as mais adequadas”, afirmou. Convidado para o debate, o promotor do Meio Ambiente Ricardo Coelho não compareceu à reunião.
A recomendação surgiu ontem, após confirmação da morte de Bruna Gobbi, 18, vítima de ataque tubarão na última segunda-feira (22). O documento quer proibir o banho de mar nos trechos mais perigosos das praias da Região Metropolitana do Recife, em especial a de Boa Viagem, que lidera o ranking, com 24 ataques (quatro em cada dez). Antes disso, o Cemit identificaria, por meio das estatísticas contabilizadas desde 1992, os locais mais vulneráveis aos ataques. Ontem, o promotor adiantou que se o estado não acatar a recomendação, será dada entrada em uma liminar na justiça.
A presidente do Cemit, Rosangela Lessa, reforçou, entretanto, que a proibição do banho não é a medida mais adequada. “Faltou conhecimento de como o Cemit atua”, disse. Ela lembrou ainda que o projeto para colocação de telas temporárias continua em tramitação. Essa proposta prevê a colocação de telas apenas durante temporadas de esportes aquáticos.
Fonte: Diário de Pernambuco