16 de out. de 2015
Lobo-Guará em estado crítico é salvo por caminhoneiro
8 de out. de 2015
Knut o urso polar que ficou famoso a partir de uma mentira enquanto sua família sofria
Os acontecimentos ao redor da vida do urso polar Knut, uma leitura obrigatória para quem quer entender porque a imprensa tende a ficar sempre ao lado dos zoológicos e contra os ambientalistas.
Knut foi o primeiro urso polar a se tornar mundialmente famoso, e em sua primeira aparição ao público reuniu mais de 500 fotógrafos e as principais emissoras de televisão do planeta. Desse dia em diante ele foi fotografado e filmado centenas de vezes por dia, aparecendo em quase todas as TVs, jornais e sites espalhados pelo mundo .
Durante os quatro anos seguintes até sua morte em março de 2011, a Knutamania rendeu milhões de dólares e continua rendendo tanto para os zoológicos quanto para a imprensa em geral.
Mas o fato do porque foi justamente o filhote Knut a ter se tornado o ‘queridinho’ da mídia, e não os raros trigêmeos de urso polar que haviam nascidos poucos meses?
A popularidade de Knut começou muito antes de seu nascimento, devido a triste história de seus progenitores. Tosca a mãe de Knut nasceu livre na natureza em meados de 1986. Capturada pelas autoridades canadenses em torno de 1 ano de idade, a ursa polar Tosca e mais de uma dezena de outros filhotes foram enviados para a Alemanha Oriental.
No novo lar, por detrás da cortina de ferro, Tosca e os outros filhotes foram surrados e chicoteados até aprenderem a se comportar no picadeiro. O circo comunista exibia sua superioridade, fazendo com que os ursos polares pulassem pelo fogo, dançassem e andassem em cima de bolas gigantes. Quando o show terminava Tosca era espremida juntamente com os mais de dez ursos polares em um único vagão.
Por onze anos ininterruptos, Tosca e os outros ursos polares conseguiram sobreviver a esse martírio. Somente após a queda do muro de Berlim, com a reunificação da Alemanha, grupos de defesa dos direitos dos animais puderam reivindicar o fim da crueldade e da exploração de alguns dos animais desse circo. E foi assim que em dezembro de 1998, a ursa polar Tosca chegou ao zoológico de Berlim grávida e com a promessa de nesse zoo ela finalmente teria paz.
Tosca foi uma das primeiras fêmeas de urso polar a dar a luz a trigêmeos dentro de um zoológico, mas como seus filhotes morreram logo após o nascimento, o zoo também tratou de matar sua promessa.
Em novembro de 1999, o zoo de Berlim trouxe Lars o macho de urso polar de apenas 6 anos de idade, com o pretexto de que ele faria companhia a ursa que já estava com 14 anos de vida.
Lars estava no auge de seu furor sexual, e de seu nascimento em dezembro de 1992, no zoo de Munique, já havia sido enviado a três outros zoológicos alemães antes de chegar a Berlim.
E foi assim que depois de uma vida inteira escravizada e surrada, que Tosca ainda tentou de todas as maneiras evitar - ser violentada pelo macho. Tentou em vão, já que os machos medem e pesam mais que o dobro do que as fêmeas.
Somente depois de 7 anos de sucessivas cópulas, Tosca enfim deu a luz em 5 de dezembro de 2006 aos gêmeos. E depois de 20 anos de ter sua alma roubada e massacrada, sem ter qualquer instinto de sobrevivência ou materno, Tosca não sabia o que fazer com aquelas duas criaturinhas tão pequenas e frágeis.
Enquanto um dos gêmeos falecia quatro dias depois de ter nascido, o outro filhote entre a vida e a morte, foi colocado em numa incubadora onde permaneceu por 44 dias. Tendo superado a fase crítica, passou a ser chamado de Knut, e era alimentado doze vezes ao dia por mãos humanas.
Em mais de 30 anos, Knut foi o primeiro urso polar a nascer e a sobreviver no Jardim Zoológico de Berlim.
Mas não foi nem a triste história de sua mãe, e nem a morte de seu irmão gêmeo, que trouxeram a fama para Knut. Foi o anúncio de que um filhote de outra espécie seria eutanasiado depois de ter sido rejeitado pela mãe, que fez com que a imprensa manipulasse os fatos a fim de obter mais leitores e que culminou na adoração ao ursinho Knut.
Um zoológico na cidade alemã de Leipzig, decidiu eutanasiar um recém-nascido de bicho-preguiça após sua mãe rejeitá-lo. Frank Albrecht, um ativista pelos direitos dos animais entrou com uma ação tentando impedir que o zoo sacrificasse o filhote. Ele perdeu o caso, quando o tribunal alemão aceitou o argumento do zoo de que essa não era uma espécie apropriada para ser amamentada por mãos humanos, e que isso seria contra as leis da naturezas . O filhote de bicho-preguiça acabou sendo morto com uma injeção letal.
Quando o zoo de Berlim divulgou a história de que a ursa polar Tosca havia rejeitado os gêmeos, sendo que em verdade o filhote é que havia sido retirado da mãe, o tabloide alemão BILD, entrevistou o ativista, que lançou a seguinte pergunta;
- “E agora vocês também vão ter que matar o filhote de urso polar?”
No entanto ao divulgar a matéria o tabloide subtraiu tudo o que acontecerá no tribunal e mudou a pergunta do ativista colocando-a como uma afirmação. A manchete do BILD viralizou e o restante da imprensa seguiu na onda afirmando que ativistas radicais dos direitos dos animais queriam que Knut fosse eutanasiado!
Em sua primeira saída em público foi no dia 23 de março de 2007, a imprensa tanto alemã quanto a internacional estavam a frente do recinto para mostrar ao mundo que o ursinho polar não merecia morrer, e que ele estava sendo bem cuidado, e que ativistas extremistas não queriam que ele fosse cuidado por humanos e queriam que ele fosse morto.
Um mês depois para aumentar as manchetes, o zoo de Berlim disse ter recebido uma mensagem escrita a mão por fax, dizendo que o Knut seria assassinado no mesmo dia. O dia se passou e nada aconteceu, e nem a polícia investigou de onde essa mensagem teria sido enviada.
As imagens de um pequeno urso polar, cuidada por um pai adotivo humano, deram a volta ao mundo conquistando milhares de seguidores da vida de Knut.
Mas o que nenhum jornal ou emissora divulgou era que Tosca nunca havia rejeitado Knut. Todas as manhãs depois de dormir ao lado de seu pai humano, Knut acompanhava o tratador nos serviços que ele executava dentro do zoológico, quando o cheiro de Knut alcança o recinto de Tosca, a ursa polar entrava em desespero e tentava com seu olfato localizar a direção de sua cria.
Quando Knut era colocado em frente ao vidro, Tosca e Lars nadavam freneticamente até seu encontro, e seus olhares eram exatamente iguais a quaisquer pais humanos que se emocionam ao verem que o filho que parecia perdido está vivo. Ao assistir a cena no vídeo abaixo, tente segurar as lágrimas ao ver o encontro dos três que foram impedidos de viver como uma família. E não deixe de notar a diferença de peso de quanto Tosca estava no circo e de quando ela passou a viver no zoo de Berlim.
As pessoas vinham de todas as partes da Europa para conhecer Knut, e a bilheteria do zoo de Berlim passou a faturar tantos milhões de dólares que acabou registrando a marca “Knut”, que era ‘cedida’ por valores nunca revelados para estampar brinquedos, bolsas, canetas, e tudo o mais que pudesse ser consumido pelos fãs de Knut.
O tratador Thomas Dörflein de 44 anos, que ficou conhecido como o pai adotivo de Knut, e cuidou do pequeno órfão, dedicando-lhe todo o tempo que um bebé necessita, de dia e de noite, dormindo ao seu lado num colchão improvisado, sofreu um ataque cardíaco em Setembro de 2008, e faleceu.
Novamente Knut se tornou um órfão, e foi retirado do lindo gramado onde vivia, e levado para o recinto estéril do zoo, onde estavam Tosca sua mãe, e outras duas ursas mais velhas Nancy e Katyuscha, com quem supostamente era previsto que ele deveria quando tivesse idade a ter relações sexuais e a produzir mais filhotes tão rentáveis quanto ele. E impressiona o qual mal o zoológico cuidava de seu tesouro. Tanto Knut quanto Tosca e as outras duas ursas passavam fome, muita fome. Isso porque o zoológico vendia ao público alimentos para que as pessoas jogassem comida no recinto. Sem nenhum controle de quanto era vendido, e de quanto cada um dos quatro ursos polares comia, o zoo deixava de alimentar os animais durante dias seguidos.
O caso acabou parando nos tribunais alemães, quando o Tierpark Neumünster reivindicou sua parte nos lucros. Lars o urso polar, pai de Knut, havia sido emprestado por eles ao zoo de Berlin. E como lá os doadores de esperma são remunerados, também o "contrato de empréstimo" feito em 1999, tinha clausulas onde foi acordado que os primeiros descendentes de Lars, e e todos os outros descendentes em número ímpar, eram também propriedade deles.
E são os termos comuns dos contratos entre os jardim zoológicos, caso você não saiba. Mas que só chegou aos jornais por causa da briga nos tribunais. E uma compensação em dinheiro pela compra desses descendentes não costuma ser mencionado nesses contratos. Mas como Knut, havia se tornado uma mina de ouro, e sendo ele o primeiro descendente que permaneceu vivo, o Tierpark reivindicou a sua parte e levou.
O Tierpark entrou com processo exigindo que o zoo de Berlim apresentasse todo o lucro que Knut gerou com venda de produtos e visitas, o que foi negado, segundo os jornais da Alemanha.
Em Julho de 2009, o zoo de Berlim concordou em pagar 430 mil euros (cerca de 1,2 milhão de reais na época) para que o urso polar Knut fosse definitivamente sua propriedade.
Seu pai Lars foi então enviado para outro zoo para que com uma outra fêmea continuasse a fabricar mais Knuts.
Com a morte do tratador e já com o aspecto e tamanho de um urso polar, Knut foi colocado no recinto onde viviam os outros ursos polares, com a Knutmania instalada, o zoo não necessitava mais mima-lo.
As três ursas polares que lá viviam, incluindo sua mãe Tosca, que depois de tantos anos não reconhecia mais o macho como sua cria - apesar de idosas eram bem maiores que Knut e não pretendiam ser novamente violentadas e passaram a hostilizar e agredir o ursinho. E em outubro de 2010, Knut foi novamente transferido de recinto e passou a viver sozinho, tendo como companhia somente o público que o visitava.
Tanto o público como jornalistas chegaram a relatar que ao se afastarem do recinto de Knut, que ouviam os gritos do animal e que quando se aproximavam para ver o que tinha acontecido que os gritos cessavam e que ao se afastarem novamente os gritos recomeçavam. Knut não queria ficar sozinho, ele havia se acostumado a ter sempre uma câmera apontada para ele.
Em dezembro de 2008, um homem pulou a grade e invadiu o recinto de Knut, os funcionários distraíram o animal com carne e retiraram o sujeito de 37 anos que alegou que pulou porque percebeu que o urso estava triste deprimido e que resolveu fazer companhia ao animal, e que acabou tendo sorte, já que Knut não lhe fez mal algum.
No dia 19 de março de 2011, Knut levantou-se da pedra onde tomava sol e começou a andar em círculos, e depois acabou caindo na água. O público em pânico começou a gritar e chamar pelos funcionários do zoo.
Seu corpo começou a boiar sem movimento, e foi assim que todos perceberam que ele estava morto.
A primeira autópsia feita em Knut sugeriu que ele tinha anomalias cerebrais, e que a morte por afogamento ocorreu depois de um ataque epiléptico, e que ele provavelmente havia herdado a doença de seu pai, o urso polar Lars, que também era epiléptico.
Em 2015 um neurologista do Centro Alemão para Doenças Neurodegenerativas, que trata pacientes humanos diagnosticados com encefalite, reconheceu algumas semelhanças nos relatórios pós-morte de Knut, e nos testes posteriores a sua morte, que estavam em amostras preservadas do cérebro do urso confirmando que Knut morrera de encefalite NMDA.
"A doença que agora identificamos como a causa da morte é uma inflamação autoimune do cérebro", afirmou o cientista. "Anticorpos que normalmente nos defendem contra vírus ou bactérias podem - obviamente sob certas circunstâncias - se voltar contra seu próprio corpo e atacar células nervosas. Na encefalite autoimune mais comum, esses anticorpos se vinculam a um receptor de glutamato no cérebro chamado NMDA e causa convulsões, comprometimento cognitivo, psicose ou coma."
A tal nomenclatura NMDA, nada mais é do uma sigla para que o público não soubesse que doença advém do efeito da poluição nos cérebros dos ursos polares.
Os poluentes orgânicos e industriais agem como um tipo de hormônio e atrapalham o desenvolvimento dos ursos polares. O artigo científico foi publicado na revista "Environmental Science & Technology" em 2007, e foi realizado pelo veterinário e toxicólogo Christian Sonne, do Instituto Nacional de Pesquisa Ambiental da Dinamarca.
O estudo apontou que diversos poluentes atmosféricos são os prováveis causadores da diminuição do tamanho do animal em comparação aos de décadas atrás, tanto em sua altura, como também no tamanho de seus ossos e de outros órgãos. Os pesquisadores verificaram que o báculo (nome dado ao osso do pênis), tornavam menor tanto o báculo, quanto os testículos dos animais, e que mesmo acontecia também com os ovários das fêmeas. A poluição das grandes cidades explicaria porque a reprodução em cativeiro diminui a cada ano, uma vez que os zoos estão em sua maioria localizados no centro de grandes capitais altamente poluídas.
Da mesma forma que os ursos polares apresentam diferenças significativas em relação aos humanos ou a outras espécies, na forma como seu corpo metaboliza a gordura e a transporta no sangue, removendo o colesterol da corrente sanguínea e levando para as células, motivo pelo qual o urso polar consegue administrar quantidades muito elevadas de açúcar e triglicérides no sangue, o que diminui o risco de doenças cardíacas, a poluição atmosférica das grandes cidades acaba matando os ursos polares cativos geração após geração, o que faz com que toda a propaganda dos zoológicos que diz preservar a espécie desapareça.
Nos últimos 25 anos, cerca de 60 bebês de ursos polares foram mão-alimentados nos jardins zoológicos europeus. No entanto apenas a metade deles sobreviveu a fase adulta.
Dizer que os ursos polares mantidos em cativeiro tornam-se embaixadores do Ártico e símbolos das mudanças climática, sendo fotografados ou filmados ou vistos por 2 ou 3 minutos – pode despertar que tipo de atitude ou mudança de hábitos nas pessoas ou nas autoridades.
A diminuição do Ártico é real e se hoje todas as industrias do mundo parassem indefinidamente de funcionar, mesmo assim as estimativas de tempo que seriam necessários para recompor o gelo não são divulgadas, porque levaria em torno de algumas centenas de anos.
E se você já ouviu dizer que os ursos polares estão em extinção SAIBA que as ‘AUTORIDADES’ mundiais não PENSAM ASSIM
De acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), os ursos polares são considerados “vulneráveis” desde 2006.
Mas de acordo com a Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas – CITES, o urso polar é listado no Anexo II - que significa que - “NÃO ESTÁ EM PERIGO DE EXTINÇÃO”.
E se você também já ouviu falar que existe uma estimativa de que há somente de 20.000 a 25.000 ursos polares, saiba que isso também é mais uma mentira. Nos últimos 10 anos, somente foram avistados 8.606 ursos polares na região do circulo polar ártico.
O resumo da situação da população de ursos polares no estado selvagem, que foi discutido no final de 2014, pelo Grupo de Especialistas em Ursos Polares – PBSG, e que foi considerada credível e válida pelo grupo, parece não ter sido lida ou entendida pela imprensa e pelas autoridades mundiais.
Enquanto os zoológicos e aquários apregoam que os ursos polares vivem em torno de 25 anos, a Sociedade Geográfica Russa, fundada em 1895, em seu relatório sobre os ursos polares estima que o tempo de vida do urso polar na natureza é de até 40 anos.
O fato do urso polar não ser considerado em perigo de extinção pela CITES, permite que o Canadá emita em torno de 800 a 1000 licenças por ano para a matança de ursos polares. Eles podem ser mortos, caçados, e terem suas patas e pele vendidas, ou então podem ter suas cabeças transformadas em troféus, ou terem seus corpos transformados em tapetes.
A licença canadense é dada a população aborígene Inuit que alega sobreviver da caça ao urso Polar, no entanto a maioria dos Inuits vende a licença que recebe do governo canadense para os caçadores estrangeiros. As peles, dentes e patas são vendidos em torno de $ 3.700 euros por animal. E para matar um urso polar, os caçadores chegam a pagar em torno de 25.000 mil euros pela licença dos Inuits.
O pretexto de "preservar as espécies" utilizado como argumento para justificar o cativeiro e a exploração de ursos polares pelos Aquários e Zoológicos é completamente falso e equivocado, mas nenhum jornal ou site publica isso de forma que o público possa entender.
A Rússia e os Estados Unidos se uniram para tentar mudar a situação da espécie ‘ursus maritimus’ para o anexo I da CITES. Ambos queriam travar globalmente as mortes e a caça, mas vários países membros da CITES, sobretudo o Canadá, opuseram-se. Nem a secretaria da CITES, e algumas das grandes organizações, como a Traffic e WWF, apoiaram a iniciativa russo-americana.
A Rússia que também possui populações aborígenes NÃO EMITE LICENÇAS. A caça ao urso polar é terminantemente proibida na Rússia, no entanto uma pele de urso proveniente de caça ilegal é vendida em torno de até US$ 50 mil dólares.
Para apoiar o Canadá a WWF sustentou que "a diminuição do habitat devido ao aquecimento climático, e não o comércio internacional, é a primeira razão do declínio antecipado da população" de ursos polares, e omitiu que a mortandade e a baixa reprodução dos ursos polares na natureza é a fome e não a falta do gelo.
É o Canadá o país que possui a maior população de ursos polares do mundo e o único exportador, o local onde a espécie mais morre de fome. O governo canadense também permite a caça de mais de 2 milhões de foca ao ano. Sem seu principal e único alimento que os ursos polares encontrariam no Canadá, a morte e a extinção da espécie está muito próxima.
Lars, o pai de Knut hoje com 23 anos, passou por três outros zoológicos depois de Berlim, como doador de esperma, ele conseguiu ‘fabricar’ dois filhotes. Em 2012 nasceu o macho Anori, e em 2014 a fêmea Fiete, ambos aclamados como meios-irmãos de Knut.
Tosca, a mãe de Knut foi eutanasiada pelo Zoo de Berlim em Junho de 2015 aos 29 anos de idade. O zoo alegou que ela era muito velha, e explicou "o comportamento de Tosca se deteriorou drasticamente nas últimas semanas. Ela é cega, surda e não pode encontrar seu alimento", escreveu o jardim zoológico em sua página de Facebook após que a decisão de matar a ursa foi tomada. "Ela estava cada vez mais desorientada, perdida e ficando apenas dentro da toca."
Ursula Bottcher a mulher que com seu chicote, treinou e apresentava Tosca no picadeiro, começou sua carreira no circo como faxineira. Durante anos os 20 ursos polares que ela mantinha se revezam no picadeiro, os que morriam eram substituídos por outros. ´Ela apresentava seu show em circos como o Knie, Kronebau, Liana Orfei, Ringling Brothers, indo e vindo da Europa para a América. Seu marido Manfred Chifre e seu ajudante de palco foi atacado por um dos ursos em 1990 e faleceu um mês depois em consequência dos ferimentos.
A primeira vez que ela foi denunciada por maus tratos aos animais em 1999, começou a vender os ursos polares a outros circos e aos zoológicos, mas mantinha alguns para suas apresentações. Quando a lei alemã de proteção aos animais foi estabelecida ela se viu obrigada a se livrar de todos os animais. Ursula Bottcher esteve várias vezes no zoo de Berlim tentando se aproveitar da fama de Knut, antes de falecer em 2010.
Nem depois de sua morte Knut foi deixado em paz, seu corpo foi empalhado e hoje permanece dentro de uma cúpula de vidro para ostentar as selfies dos insensíveis.
Somente Katjuscha – a irmã de circo de Tosca hoje com 30 anos de idade, ainda reside no Zoológico de Berlim.
E quanto aos raros trigêmeos, aqueles que nasceram no mesmo ano de Knut, pois saiba que eles desapareceram, tanto do zoológico quando da mídia. Depois da divulgação do nascimento de Knut e da Knutmania nos quatro anos seguintes, não se ouviu falar mais dos três ursos polares, se morreram, se foram transferidos-vendidos para outro zoo. Nem uma palavra, nem uma linha, nada o que é muito comum, já que os zoológicos não devem satisfação de seus atos a ninguém e a nenhum governo. Talvez eles tenham sido considerados excedentes e acabaram mortos e dissecados como a Girafa Marcus.
E se a sua curiosidade fez com que você lesse essa história até aqui, espero que a sua consciência tenha despertado e que você tenha entendido qual a verdadeira finalidade dos zoológicos e aquários em exibir ursos polares, e o porque da imprensa sempre favorecer os zoológicos em detrimento da verdade e do bem estar dos ursos polares e de outros animais.
Mobilize-se para salvar os ursos polares! Mobilize-se pela criação de santuários e não frequente zoológicos ou aquários.
E qualquer semelhança com o que está acontecendo no Brasil NÃO é mera coincidência.
26 de jul. de 2015
Filhotes de cães são resgatados de poça de piche na Espanha
A história de três filhotes de cães que foram jogados em uma poça de alcatrão têm sido amplamente divulgada pelas redes sociais e a indignação pelo maltrato se espalhou por todo o mundo.
Os animais foram resgatados no dia 18/07, por um morador que passava pelo local e ouviu o latido desesperado dos animais. Ele pediu a outro transeunte que o segurasse, porque existia a possibilidade de que ele também caísse na vala oleosa. O local é cercado apenas com cordas, e os vizinhos afirmam que é um lugar "perigoso".
Os filhotes foram levados a uma clínica veterinária, onde receberam banhos com óleo e detergente durante várias horas, e mesmo assim ainda exibiam os vestígios do betume ou alcatrão, que é a designação genérica atribuída ao líquido viscoso, espesso e pegajoso que é obtido a partir da destilação de certos materiais orgânicos, especialmente carvão e petróleo.
Os três filhotes com menos de cinco meses de idade, são uma mistura da raça Galgo e Spaniel. Duas raças muito utilizadas por caçadores para capturar presas como lebres, coelhos e perdizes nos campos de Cartagena.
Apesar das tentativas para salvá-los, um dos filhotes morreu e os outros dois ainda têm alguns vestígios da substância química dentro de seus corpos.
No vídeo abaixo, fotos dos cães antes e depois da retirada do alcatrão de seus corpos.
Os dois filhotes que sobreviveram, um macho e uma fêmea, foram submetidos a vários testes clínicos, e os veterinários informaram que todos os resultados estão sob os parâmetros apropriados. Hoje eles são novamente repetindo exames, tanto nos rins e no fígado, porque os cães têm estado até mesmo expulsando o óleo viscoso através do nariz e defecando esta substância tóxica.
A Presidente da Federação de Proteção Animal - A Portalico, Amparo Marín, que agora está cuidando dos cães disse que; "Vamos comunicar ao proprietário do terreno pela insegurança na área e pelos danos ambientais.". A entidade sem fins lucrativos abriga atualmente cerca de cinquenta cães e já tem adotantes interessados em adotar os dois cães que receberam o nome de Chapa e Pote.
A Guarda Civil está investigando se alguém jogou os cães intencionalmente na lagoa de alcatrão em Múrcia, Cartagena/Espanha, onde os três filhotes foram resgatados.
16 de jul. de 2015
Espécie protegida é enforcada pela indústria do salmão
A crueldade da indústria do salmão, finalmente está sendo exposta depois da divulgação das imagens que mostram um leão-marinho-sul-americano sendo espancando, enforcado e retalhado por trabalhadores de uma cooperativa nos viveiros de criação de salmão-rosa no Chile.
Pelas imagens é possível identificar que se trata do leão-marinho-sul-americano (Otaria flavescens), adulto do sexo masculino.
E não são só essas fotos que mostram a crueldade com que os mamíferos marinhos estão sendo tratados pelas fazendas marinhas. Um vídeo do mesmo viveiro, mostra trabalhadores atacando com pás e lanças um outro leão-marinho que ficou preso na malha de cultivo.
"Estes casos são comuns, mas é claro que como ninguém presta queixa, não há muita evidência. Mas este caso pode ser diferente, e ainda existe a demonstração empírica de que o salmão 2.0 (tamanho do padrão internacional), não existe e os mesmos trabalhadores estão se tornando predadores do pouco que nos resta no mar ".
"Como instituição estamos indignados, pois temos trabalhado para fazer as pessoas entenderem o papel dos leões e lobos-marinhos, e suas muitas contribuições nos ecossistemas, mas a visão a curto prazo, e sobretudo a ambição de alguns empresários, faz com que os trabalhadores acabem matando tudo que se move " disse Zico Henriquez, CEO da ONG ORCA Chile.
Juan Lorenzani da Fundação Argentina do Meio Selvagem comentou em detalhes a situação;
"A indústria do salmão-rosa é muito popular para os países que a praticam, e que colocam grandes cercas mar adentro, onde tais peixes são criados até atingirem um tamanho comercial. Os leões- marinhos que se alimentam de peixes, chegam a essas fazendas marítimas, e em sua ânsia de obter alimento, muitas vezes arrebentam essas cercas, e a consequência é que o leão-marinho não é bem visto nestes locais.
Mas em primeiro lugar, os leões-marinhos em seu ambiente natural alimentam-se de peixes e não é culpa deles que o homem invadiu seu território. Em segundo lugar, o quão importante é a criação de salmão-rosa para a humanidade? Uma vez que essa não é uma pesca dirigida às populações mais necessitadas do mundo, e estima-se que para produzir um quilo de salmão-rosa, três quilogramas de outras espécies são necessárias para a criação dos peixes, isso seria um desperdício de toneladas de proteínas que poderiam ser utilizadas no consumo humano.
Em terceiro lugar, os viveiros de salmão-rosa é uma questão puramente de criação comercial e que traz enormes divisas para o país que a prática, já que toda a produção é exportada, o que beneficia a balança comercial, portanto, os governos devem exigir o cuidado com todas as outras espécies impactadas com essa criação, e com a realização de políticas de conservação, e requerer um cuidado especial para com o ambiente, já que o mar não é deles, e não se chegar a esta situação vergonhosa, onde vemos um leão-marinho sendo içado por um cabo de aço, por um sujeito com uma faca na mão.
O leão-marinho-sul-americano é caracterizado pela presença nos machos adultos de uma grande quantidade de pelos bem desenvolvidos, lembrando a juba dos leões terrestres, além de também possuir um grande focinho achatado. Esta espécie é um dos maiores otariídeos existentes, sendo o comprimento médio dos adultos de aproximadamente 230 cm para machos e 180 cm para fêmeas. Uma das maiores polêmicas com relação ao leão-marinho-sul-americano é sobre o seu nome específico, ora denominado Otaria byronia (de Blainville, 1820), ora Otaria flavescens (Shaw, 1800).
A autoridade regional disse que de acordo com o que foi possível indagar a partir das fotografias e uma parte do vídeo foi capaz de identificar o local e o navio em causa, e por isso é esperado que o responsável por esses atos sejam punidos.
O Diretor Nacional do Sernapesca, José Miguel Burgos, disse por sua vez que "os fatos são de extrema gravidade, e que a instituição vai esgotar todas as instâncias para assegurar que os responsáveis sejam punidos."
Se você tiver informações ou conhecimento de outro caso que afete animais selvagens no Chile envie o caso para o e-mail denuncia@orcachile.org .
No Brasil entre 1977 e 1986, observadores verificaram que das 292 carcaças de leões-marinhos encontrados na região próximo ao Rio Grande, 29,8% (n=89) apresentavam marcas de redes, perfurações de bala e crânios fraturados.
A polêmica do salmão: as diferenças entre o peixe selvagem e de cativeiro
Mais da metade do consumo mundial de salmão-rosa tem como origem os viveiros de criação no Chile, Canadá, Estados Unidos e norte da Europa.
Esses criadores abarrotam tanques com peixes, em condições de higiene muitas vezes duvidosas, e os alimentam com farinha e corantes para tentar obter a cor rosada do salmão natural. E utilizam grande quantidade de gordura e altas doses de antibióticos para que os peixes crescerem rápido, gerando mais lucro.
Em cativeiro, as Astaxantinas que tingem a carne do salmão são substâncias sintéticas derivadas do Petróleo, que, em grandes quantidades, podem causar problemas de visão e alergias e, segundo estudos recentes, podem ser tóxicas e carcinogênicas. A título de comparação, 100g de salmão com corante tem as mesmas toxinas que um ano consumindo enlatados.
O salmão de cativeiro, é a imensa maioria da carne disponível à venda no Brasil, tem elevada taxa de gordura total, e recebe antibióticos e corantes durante sua criação.
Para conseguir identificar o salmão verdadeiro, a procedência dele pode dar algumas pistas, apesar de que não há uma exigência da Anvisa, de que os rótulos identifiquem se o peixe foi ou não foi criado em cativeiro, mas muitas das embalagens trazem o país de origem.
Os nascidos na natureza são provenientes do Alasca e da Rússia. Mais da metade do salmão consumido no mundo vem dos cativeiros chilenos, portanto evite, pois essa indústria mata os animais nativos tanto pela fome como pela barbárie do espancamento e enforcamento.
Reflita sobre seus hábitos alimentares, com um simples teste:
Deixe a ‘carne’ de qualquer animal, inclusive a de peixes com um pouco de água, sem resfriamento por uma semana.
O que acontece?
Ela apodrece!
Deixe grãos na mesma situação; - Eles germinam! É a vida que nutre a vida!
30 de jun. de 2015
Cachorro é filmado dirigindo moto no Vietnã
O vídeo de um cão segurando sozinho o guidão da moto com suas patas, e dirigindo pela cidade de Hanoi, está dando a volta ao mundo.
E perto das notícias vindas daquelas bandas nos últimos dias, só tenho a dizer que prefiro ver o cachorro dirigindo a moto, do que sendo assado em alguma panela.
26 de jun. de 2015
Cachorrinha sem patas dianteiras anda com rodas feitas em Impressora 3D
A pequena "Bubbles" nasceu em julho do ano passado sem as patas dianteiras, mas graças a ajuda de seus pais humanos, pode superar todas as dificuldades e agora só falta voar.
Em 27 de julho de 2014, uma mamãe Daschund deu a luz há vários filhotes. Uns normais, outros com o pé deformado, e uma cachorrinha que nasceu sem as patas dianteiras. Chamada de Bubbles, seus pais humanos, o casal Trevor e Elissa Smoak Byers, queriam que Bubbles pudesse acompanhar as brincadeiras de seus irmãos mesmo sem ter as perninhas. Eles fizeram algumas pesquisas e tentaram construir alguns dos modelos de cadeiras de rodas para animais. Mas meses depois, eles resolveram comprar uma impressora 3D, e assim começaram a fabricar seus próprios projetos.
Veja no vídeo como a pequena Bubbles alça voo com suas rodinhas.
"Ela se move melhor do que qualquer outro cão que também use um tipo de prótese," escreveu Trevor Byers em sua página no Facebook, e acrescentou ainda que esse modelo de próteses são as mais ideais para cães com problemas de mobilidade.
O empenho de Trevor Byers que trabalha nas Forças Armadas do Governo Americano, para alegrar a pequena Bubbles com seu invento, está fazendo a alegria de muitos outros cãezinhos deficientes, os quais Byers presenteia com suas rodinhas feitas de fibra de carbono, que são caras dificultando que outros cães possam ter suas rodinhas para voarem como bubbles.
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19 de jun. de 2015
Castração auxilia no combate aos maus-tratos aos animais
O caso da mãezinha que foi fuzilada por um policial durante sua folga continua a repercutir, depois que o veterinário se desculpou por estar atrasado, se referindo ao fato do animal não estar castrado.
"Se antes tivéssemos castrados todos os animais do bairro, talvez ela não tivesse passado por isso"
"Se antes tivéssemos castrados todos os animais do bairro, talvez ela não tivesse passado por isso"
A cirurgia que tentou reconstruir a mandíbula durou seis horas. Um dos olhos explodiu, e com a língua praticamente dilacerada pelas balas, foi especulado que a cachorra não poderia nem ter como lamber qualquer líquido.
Leia também: Milagros a mãezinha foi baleada por policial por proteger seus filhotes
A frase "estar atrasado", tocou a população e em especial um grupo de voluntárias que desafabou; "Se tivéssemos castrados todos eles antes, talvez ela não tivesse passado por isso? Como assim, se isso é o que fazemos todos os dias, nós castramos as cadelas que são abandonadas e vagam abandonadas pelas ruas, e nós não os colocamos dentro dos abrigos superlotados para acalmar a nossa consciência, nós procuramos alguém para levá-los, de passagem ou em definitivo. Muitas pessoas largam os cães e seus filhotes pequenos a sua própria sorte.
As voluntárias do abrigo de animais, enfatizaram que se pelo menos a história de "milagres" comoveu a coração das pessoas, que essa solidariedade seja estendida para divulgar os outros animais; “Temos 80 cães que precisam que as pessoas sejam responsáveis ! Todos eles são pequenos 'milagres' que estão a espera de um milagre ... nós fazemos o que podemos, e até há pessoas que nos confrontam, porque nós não temos como receber mais cães.
A tristeza, a amargura e o desamparo, e a sensação de estar sempre um passo atrás para conseguir resolver o problema da superpopulação de animais, que vaga pelas ruas a mercê de pessoas maldosas, que verdadeiros monstros humanos, poderia ser combatida através de campanhas públicas de castrações de animais.
Quando no cio, muitos dos animais tornam-se agressivos com pessoas e outros animais – são os hormônios a flor da pele, que alteram seus comportamentos. Depois quando nascem as crias também as fêmeas tende-se a se tornar territorialistas e excessivamente protegem-se atacando quem se aproximar dela ou de seus filhotes.
O promotor do caso ordenou que fosse feita uma autópsia no corpo de Milagros, que foi baleada no dia 10 deste mês. A medida visa encontrar balas no corpo do animal, para reforçar as evidências que possui, contra o ex-policial Maximiliano Mellado, que foi sumariamente expulso pela Corregedoria da Polícia de Neuquén na Argentina.
A cirurgia que tentou reconstruir a mandíbula durou seis horas. Um dos olhos explodiu, e com a língua praticamente dilacerada pelas balas, foi especulado que a cachorra não poderia nem ter como lamber qualquer líquido.
Milagros não sobreviveu aos graves ferimentos causados pelo impacto das balas da arma de 9 milímetros usada pela corporação policial, no laudo de sua morte, consta que ela tinha no máximo 3 anos de idade, e que faleceu as 16:30 do dia 18.
18 de jun. de 2015
Mãezinha é baleada por policial por proteger seus filhotes
Milagros foi baleada no último dia 10, e estava aos cuidados do veterinário Federico Lopez, que informou que seu estado de saúde piorou e que ele não poderia salvá-la. "Ela estava lutando", disse ele com angústia que diante deste novo ato de abuso de animais. Agora, seus filhotes estão sendo cuidados por mães de leite.
14 de jun. de 2015
Centenas de Animais morrem em Zoo Alagado
O rio da cidade transbordou danificando tudo o que encontrava a sua frente causando um cenário devastador.
O diretor do zoológico de Tbilisi, Zurab Gurielidze, informou que a maioria dos animais do zoológico morreram nas inundações.
26 de mai. de 2015
Vídeo Comovente de Campanha para Salvar Vidas
Prepare-se para se emocionar com esse vídeo, que mais parece uma compilação de várias histórias reais já contadas aqui no Mural Animal.
É realmente de se estranhar que as pessoas de um modo geral, não percebam o quanto as vidas humanas e não-humanas estão entrelaçadas.
Mas muito mais do que tocante e comovente, o vídeo de pouco mais de um minuto, consegue nesse tempo, demonstrar a amizade, o carinho, a cumplicidade, a fidelidade e a alegria na convivência entre um humano e um animal de estimação, e por fim mostra que um único gesto final de solidariedade e esperança em um mundo melhor em prol de um outro ser vivente, pode se multiplicar e ajudar outros seres viventes.
Assistam, comentem e compartilhem um pouco de esperança!
Veja também:
22 de mai. de 2015
Ursos Polares foram trazidos como bagagem encaixotada ao Brasil
A lista de inverdades divulgadas pelo aquário de São Paulo, sobre como e de onde vieram os ursos polares, e até então endossadas pela imprensa brasileira, chegou ao fim.
- A informação de que “os ursos polares foram transferidos no âmbito da cooperação cultural, científico e educativo entre a Rússia e o Brasil”, não procede uma vez que o aquário de São Paulo é um empreendimento particular que visa somente entreter o público, e não consta nenhum acordo cientifico sobre os ursos polares entre Rússia e Brasil.
Referências.
CARLSTEAD, K..;SHEPHERDSON, D. Alleviating stress in zoo animals with environmental enrichment. In: MOBERG, G.P.; MENCH, J.A. The Biology of animal stress: basic principles and implications for animal welfare. [S.1.]: CAB International, 2000. Cap. 16, p. 337-354. CAVIGELLI, S.A. Behavioural patterns associated with faecal cortisol levels in free-rangig
http://www.evening-kazan.ru/articles/zahotyat-li-kazanskie-medvedi-vozvrashchatsya-iz-brazilskoy-komandirovki.html
http://e-kazan.ru/news/show/17090.htm
http://prokazan.ru/news/view/95187
http://www.temakazan.ru/news/society/item/16662/
http://www.interfax-russia.ru/Povoljie/news.asp?id=613421&sec=1671
kazan.bezformata.ru
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http://m.epochtimes.ru/belye-medvedi-iz-kazanskogo-zooparka-otpravilis-v-komandirovku-v-braziliyu-98984342/
http://www.business-gazeta.ru/video/4487/
http://www.kzn.ru/photo/48671-para-kazanskih-belyh-medvedej-otpravilas-v-braziliyu
http://prokazan.ru/news/view/101592
http://www.zoo.pt/site/conservacao.php?contentid=83
http://m.epochtimes.ru/belye-medvedi-iz-kazanskogo-zooparka-otpravilis-v-komandirovku-v-braziliyu-98984342/
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