19 de out. de 2012
Uma nova denúncia de maus tratos a animais, está circulando nas redes sociais.
Infelizmente o denunciante além de não se identificar, também não identifica o local, e nem a época que o vídeo que mostra a tosadora de nome “Sidália ou Sildalva”, dando socos e sufocando o animal que aparenta ser da raça Schnauzer.
No vídeo é possível ver que em outra mesa a um outro animal também sendo manipulado por outra pessoa, que comprova que todos eram coniventes com o que ocorria neste petshop localizado no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo.
Após a circulação do vídeo, o local foi reconhecido por alguns e algumas pessoas postaram comentários dando nome, endereço e telefone do suposto petshop onde os maus tratos ocorreram, e as atuais informações são de que o vídeo é antigo do ano de 2009, os atuais proprietários hoje são outros.
PS: FISCALIZEM TODOS AQUELES QUE TEM CONTATO COM O SEU ANIMAL (do dono da loja, ao tosador, ao veterinário)
Por estes e outros motivos fiz download do vídeo e o coloquei no canal do Mural Animal.
O vídeo chegou até o programa da Ana Maria Braga
Pet shop dos horrores
O vídeo que mostra cães sendo espancados em uma pet shop no Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio, não revoltou apenas os brasileiros.
As imagens se espalharam pela internet, e viraram notícia nos jornais britânicos “The Sun” e “Daily Mail”, que reproduzem as imagens, exibidas pelo RJ-TV da TV Globo na quinta-feira. O “Daily Mail” chama o caso de “pet shop dos horrores”.
Os sites dos jornais classificaram como tortura os atos do filho da dona da pet shop, identificado como Daniel, de 20 anos. Era ele quem dava o banho nos animais. Em uma das cenas, ele dá socos e bate a cabeça de um animal contra a parede. Os sites dos jornais afirmam que as agressões seriam ainda mais graves porque os animais apanhavam durante o banho, quando não teriam como fugir. As imagens foram feitas há cinco meses, por um ex-funcionário.
Pouco depois da divulgação do vídeo, cerca de 50 pessoas cercaram o estabelecimento. Uma funcionária fechou a pet shop às pressas, enquanto os donos dos cachorros chutavam as portas. Os jornais britânicos destacaram que as pessoas só foram contidas com a chegada da polícia ao local.
IMAGENS DE FILHO DE DONA DE PET SHOP AGREDINDO CÃES REVOLTAM E VIRAM CASO DE POLÍCIA
Rio - O deputado Dionísio Lins (PP) apresentou nesta quinta-feira projeto de lei que determina que as pet shops tenham veterinário e vidros nos locais de banho e tosa, além de multa de 50 a 1.000 Ufirs para quem não cumprir.
As imagens de cachorros indefesos levando socos e garrafadas, sendo jogados contra a parede e amordaçados, enquanto tomavam banho na pet shop Quattro Patas, no Engenho de Dentro, chocaram ontem os donos dos animais e moradores do Rio.
Revoltados com as cenas das agressões, exibidas pelo "RJTV", da Rede Globo, vizinhos ao estabelecimento se concentraram na porta da loja à tarde, e alguns ameaçaram depredar o lugar.
Princesa, a cadela de André, também demonstrava medo ao entrar na pet shop: ‘Ela se encolhia toda’, diz | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
Policiais do 3º BPM (Méier) foram chamados, e a pet shop teve que ser fechada. Daniel, 20 anos, o rapaz que aparece nas imagens agredindo dois cães, foi identificado pela mãe, Solange Barroso, que é dona da loja. Ela alegou que não sabia das agressões, embora apareça no vídeo.
Os donos dos cães relataram que os animais voltavam da pet shop tristes, depressivos, e alguns tinham resistência em entrar na loja.
“O Daniel buscava o Oliver para tomar banho às quartas-feiras. Quando ele entrava no carro, fazia xixi. Voltava deprimido e dormia o dia todo”, contou a empresária Roberta Fontes, 25 anos, dona de Oliver, um Chow Chow de 9 anos. “Chorei vendo as imagens”, acrescentou ela, que quer processar a dona.
A estudante Silvia Lopes, 12 anos, achava que a agitação de seu poodle ao chegar à pet shop era porque o cão não gostava de banho.
“Não tínhamos como desconfiar, nunca chegou machucado”, afirmou. Princesa, a cadela de André Guimarães, 31, também tinha medo de entrar na loja. “Ela se encolhia toda”.
Roberta conta que, de medo, Oliver fazia xixi quando ia para o banho | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
Alvará da pet shop é suspenso
A prefeitura suspendeu o alvará da Quattro Patas, no Engenho de Dentro, e o caso está na 26ª DP (Todos os Santos). Solange e o filho podem responder por crime ambiental. O assunto foi discutido nas redes sociais: muitos pediam a condenação do agressor.
Moradores se revoltaram contra maus tratos e cercaram fachada de pet shop | Foto: Alessandro
A professora Ana Paula Siqueira Santos estava aos prantos. Ela é dona da primeira cadela que aparece nas imagens, um vira-lata, chamada Pink. “Nunca desconfiei, a dona é um amor, foi ela que me deu a cachorra”, contou ela, chorando. “Eu vou acionar eles judicialmente”, completou.
As imagens foram feitas há cinco meses. A testemunha, que não foi identificada e gravou o vídeo, ficou indignada com as agressões. De acordo com ela, os maus-tratos eram constantes e os animais chegavam a gritar de dor. Alguns até saíam machucados e traumatizados com as pancadas.
A técnica de enfermagem Isis Álvaro Duarte é dona do yorkshire que também aparece levando socos no vídeo. Ela se disse chocada e revoltada. “A dona parecia muito boazinha com todo mundo, dava brinquedos para os cachorros. O filho dela eu conheço desde a época da escola, nunca imaginei”, disse ela, com o cão Oliver, de 4 anos, no colo.
De acordo com o veterinário da Secretaria de Proteção aos Animais Alceu Cardoso, a Prefeitura vai publicar nesta quinta-feira (19) a suspensão temporária do alvará de funcionamento da clínica.
Para muitos, foi uma surpresa. “Já dei banho no meu gato, não vi nenhum problema, mas ele chegou quietinho. Achei que não era nada, fiquei impressionada”, disse Ângela Peçanha, moradora do bairro.
“Eu trazia sempre meu cão, ele voltava tristinho mas foi uma surpresa, nunca desconfiei”, a estudante Elaine Borges, dona de um shitzu de 5 anos. Ela afirmou que vai depor na polícia.
A dona de casa Fabiane Caldeiras disse que o cachorro da irmã voltou machucado da pet shop mais de uma vez. “Ele voltava sem querer comer, sem brincar. Eles alegavam que ele ficava agressivo na pet, mas é mentira”, desabafou. Ela também disse que pretende ir à polícia.
Tumulto
No início da tarde, agentes do 3º BPM (Méier) foram acionados para uma confusão na porta da pet. Segundo a Polícia Militar, donos de animais também atendidos queriam linchar a proprietária do estabelecimento.
Surpresa
Procurada pela equipe do RJTV, a dona do estabelecimento, Solange Barroso, ficou surpresa com as denúncias. Ela disse que nunca recebeu reclamações de maus-tratos.
Solange reconheceu o agressor dos animais como o próprio filho — Daniel, de 20 anos. No entanto, mesmo aparecendo nas imagens, ela negou que soubesse das agressões. Na falta de funcionários, ele chegou a trabalhar na loja alguns meses atrás. Atualmente, tem a função de levar e buscar os cachorros em casa.
"Isso não era do meu conhecimento. São coisas que acontecem no momento e que não dar você controlar. É so isso que posso dizer. Pedir mil desculpas porque realmente, eu não tenho nem o que dizer", contou Solange.
Sequência de socos
As agressões também aconteceram com cachorros pequenos e tranquilos. As cenas mais chocantes, no entanto, são com um cachorro da raça labrador. O animal, mesmo dominado, recebe uma sequência de socos na cabeça. Ele apanha praticamente durante todo o banho, que dura 15 minutos.
Pelas imagens, é possível observar que o funcionário usa uma garrafa de plástico para agredir o cachorro. Em seguida ele pega outro frasco de xampu para bater no animal. As agressões não param. O cachorro não reage, está aparentemente calmo, mas continua recebendo socos
Como denunciar
Quem quiser denunciar os maus tratos, pode tomar três atitudes: procurar a delegacia mais próxima ou Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em São Cristóvão, na Zona Norte da cidade, além de poder ligar para o número 1746. Após a denúncia, agentes da Secretaria especial de Defesa dos Animais vão até o local para fazer uma vistoria. Caso a denúncia seja comprovada, o dono da loja pode ser notificado e o pet shop tem um prazo para se adequar. No entanto, se o erro persistir, o alvará de funcionamento do estabelecimento pode ser suspens
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