20 de out. de 2012
Ela foi considerada a grande vilã do trânsito carioca em 18/10/12, a cadela que parou as duas pistas da Ponte Rio-Niterói por oito minutos em pleno horário do rush ganhou um apelido bastante apropriado: Carminha.
“Loura” como a antagonista de “Avenida Brasil”, a cachorra percorreu os quase 13 quilômetros do elevado - ela foi vista na Perimetral e só foi capturada na Ilha de Mocanguê - e deu dois “olés” nas equipes de resgate que vinham monitorando seu “passeio” pela Ponte.
Carminha foi vista pela primeira vez por volta das 8h. Ela andava pela Perimetral, na contramão da pista sentido Rio. Na altura do Vão Central, as equipes da Concessionária CCR Ponte fizeram um bloqueio e fecharam o trânsito por seis minutos para tentar capturar a cadela. Que nada. Ela tentou morder os agentes e depois furou o bloqueio, seguindo seu caminho pelo meio dos carros até Mocanguê.
Lá, o trânsito foi novamente fechado, por dois minutos. Mas Carminha não quis saber de “se render” e buscou abrigo na base naval da ilha. Os funcionários conseguiram uma autorização para entrar na área militar e, por volta das 9h, Carminha foi resgatada. A cachorra estava bastante agitada e estressada, mas aos poucos foi se acalmando. Ela seguiu com uma equipe da Suípa para a sede da ONG, em Benfica, Zona Norte do Rio, onde será avaliada por uma equipe de veterinários.
Apesar do transtorno que causou, Carminha já conquistou fãs: segundo a assessoria de imprensa da CCR Ponte, várias pessoas ligaram pedindo informações sobre a cadela e mostrando interesse em adotá-la.
A simpática cadela de pelo amarelo de cerca de oito anos que parou a ponte Rio-Niterói por duas vezes na quinta-feira bombou em bate-papos reais e virtuais. Mais de 100 interessados ligaram para a Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa), no Rio, onde o animal se encontra atrás de informações sobre a saúde da cadela e medidas para a adoção.
O supervisor veterinário Izanagi Ferreira tranquiliza os fãs sobre o estado de saúde de Carminha.
“Estamos superlotados”, diz Nini Bandeira, assessora da presidente do órgão, Bebel da Suipa. “Como somos ‘não eutanásicos’, estamos sempre cheios”, completa ela, referindo-se ao princípio de sempre lutar pela vida dos animais abandonados.
A SUIPA também precisa de ajuda!
Contamos muito com a solidariedade dos associados e de todos os amigos colaboradores que acompanham e respeitam o nosso trabalho.O abrigo da SUIPA, com 68 anos de existência, precisa ser reestruturado. Precisamos de materiais de construção e de RECURSOS para contratar profissionais com mão de obra qualificada para ladrilhar, pintar, consertar os telhados, os portões.
A necessidade de uma REFORMA no abrigo de cães e gatos é URGENTE. Muitas vezes "improvisamos" as soluções porque as despesas fixas da SUIPA são muito altas, como a compra de ração e medicamentos e o pagamento dos funcionários. Não podemos mais improvisar. O abrigo está superlotado e esta situação pode ser mitigada com obras planejadas e bem executadas.
Por isso pedimos a ajuda dos associados, e amigos dos associados também, que possam ser solidários à SUIPA.
Quem puder nos ajudar, por gentileza, utilize as seguintes contas para depósito:
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Antecipadamente, agradeço a todos!
Izabel Cristina
Presidente da SUIPA