14 de jun. de 2013
Durante a ronda, os agentes localizaram o animal andando com dificuldade na portaria e o atraíram com alimentos.
A gata resgatada na entrada do presídio de Getulina (SP) com três celulares presos ao corpo com uma fita adesiva foi encaminhada nesta quinta-feira (13) para receber tratamento em uma clínica veterinária de Lins (SP).
Ela foi abrigada pela ONG Refúgio PET e recebeu o nome de ‘Penny’. O animal, de dois anos de vida, teve a pelagem da região da barriga raspada por causa da cola da fita adesiva.
Segundo a vice-presidente da ONG, Vanessa Muraes, a gata deve ter tido filhotes recentemente. “Penny está na casa de um de nossos voluntários e na noite desta quinta-feira percebemos que ela estava muito estressada e parecia procurar pelos filhotes.
Além disso, ela apresentou sinais de que estava amamentando”, informou.
Ainda de acordo com Vanessa, a ONG acredita que ela estava sendo treinada. “Quando nós tiramos a Penny da caixa, percebemos que ela era bem dócil. Além disso, acreditamos que ela já vinha sendo treinada para o que estava fazendo e que os filhotes dela podem estar com a pessoa que a maltratou desta forma”. A gata se recupera bem e deverá tomar medicação para secar o leite.
"Ela também será castrada e encaminhada para a doação", ressaltou o vice-presidente da ONG.
O caso
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) divulgou na quarta-feira (12) fotos da apreensão do animal que foi usado para levar celulares para dentro da unidade prisional.
De acordo com a SAP, a direção da unidade já investigava uma denúncia de que presos tentavam burlar a segurança usando animais domésticos para inserir materiais ilegais na penitenciária.
A polícia também vai apurar quem deveria receber os aparelhos.
Fonte: G1
(Foto: Divulgação/ SAP)