8 de ago. de 2013
Sem permissão para entrar no imóvel, um parente jogou a ração por entre os vãos do portão. “O cachorro late bastante, mas desde ontem ele emudeceu”, conta Josi Felix, de 39, que trabalha em uma loja de roupas atrás da casa em que o crime aconteceu. O futuro do cachorro ainda não foi definido, mas ainda hoje ele deve ser levado do local por familiares.
Sebastião Costa, tio de Andréia, em entrevista ao vivo ontem no Cidade Alerta da TV Record, disse que o cão era grande, que metia medo e era bravo e que também achava impossível que o garoto de 13 anos tivesse cometido o crime pelo qual estava sendo apontado pela polícia.
Como eu já havia dito no outro post, não vi nenhum relato de que o menino brincasse com o cachorro, ou o levasse para passear, ou de qualquer outra interação com o animal.
E um cachorro de 2 anos nada mais é do que um filhotão, e pelas fotos do animal, e pela multidão que se aglomerou na casa no dia da tragédia, não consigo imaginar como ele estaria se realmente fosse do tipo descrito por esse tio.
O Cão deve ser levado para outros familiares em Rio Claro, interior de SP.
Fonte: Último Segundo
Atualização: 16:25
Leia também: Um Cão na Tragédia da Família de PMs Brasilândia/SP.
Porque eu acho que foi SIM o Garoto de 13 anos que causou essa tragédia.
Nestes 10 anos de ativismo pró-animais, não faltaram imagens e relatos de crueldades cometidos contra os seres indefesos que são os animais e praticados por todo tipo de gente, de idosos, a mães de família e também por crianças e adolescentes.
Tem gente que não quer acreditar, e tem que ainda não está a par de alguns pormenores, e tem gente que talvez nunca vai acreditar nessa versão, melhor pensar que a polícia inventou tudo, apesar de que essa suposta versão pudesse ser questionada por todos, que trabalheira heim….
Vamos aos fatos:
O fato de haver um cão na casa, e esse não ter latido para um “criminoso”, nem para os tiros que foram dados, e nem tampouco ter sido morto por esse mesmo criminoso….como infelizmente é praxe em chacinas, a de matar o animal de estimação da família….significa que o cachorro conhecia quem matou a família.
Apesar da família e outros descreverem o garoto como normal, não considero normal um garoto que não brinque com o cachorro, que tinha apenas 2 anos, que não leve o animal para passear e que não brinque na rua, e nem tenha amigos para brincar….
O pedreiro Antônio Correia, 55 anos, que há 23 anos vive na Vila Brasilândia, diz que nunca viu Marcelo brincar na rua. A casa dele fica a metros do imóvel onde residiam as vítimas. — Só via o menino do portão da casa para dentro ou entrando na perua para ir à escola.
A mulher dele, a dona de casa Geralda Pereira da Silva, 56 anos, conta que o estudante era “o xodó da avó”, também assassinada. Assim como o marido, ela relatou que o menino saía pouco. — Quando ele era pequenininho, eu o via com a avó . Depois que cresceu, passei a não ver mais.
O mecânico Roberto Casado, 52 anos, também morador do bairro, tem discurso semelhante: O moleque não era de ficar na rua.
”Josi se lembra bem de Marcelo, que era reservado, mas sempre atencioso. “Ele era tímido, empinava pipa no quintal da casa.
O único que até agora disse ser amigo do Marcelo (estudavam juntos), também de 13 anos, contou à polícia que Marcelo tinha o desejo de ser matador de aluguel, matar os pais e fugir com o carro deles.
O delegado disse: “Esse amigo nos disse hoje: ‘Desejo manifestado pelo Marcelo: ele sempre me chamou para fugir de casa para ser um matador de aluguel. Ele tinha o plano de matar os pais durante a noite, quando ninguém soubesse, e fugir com o carro dos pais e morar em um local abandonado”.
Conforme o depoimento à polícia, o menino já havia repetido essa história várias vezes e voltara ao assunto recentemente.
O delegado citou que Marcelo tinha 1,60 metro e não era um garoto franzino, e também não era mais aquele “garotinho” das fotos publicadas pela mídia, apontando que ele tinha condição de manipular a arma. A testemunha disse ter presenciado uma dessas "aulas de tiro", que ocorriam em um estande na Zona Sul da capital paulista.
O PM, que morava na mesma rua da família, também informou ao DHPP que o sargento e a mãe do jovem, a cabo Andréia Pesseghini, de 36 anos, ensinaram o filho a dirigir automóveis e que o jovem tirava o carro da família todos os dias da garagem. O automóvel foi localizado na rua onde o garoto estudava e a polícia investiga se ele dirigiu até lá, assistiu à aula e só depois retornou para casa e se matou.
O vídeo que mostra o garoto saindo do carro e indo a escola, quando a família já havia sido morta, e além disso, Marcelo teria pedido a uma professora para ir embora mais cedo, no que a professora disse não poder liberá-lo, tendo que primeiro ligar para os pais do adolescente.
Marcelo teria respondido, segundo depoimento dessa professora, que “não havia ninguém em casa”. De posse da chave do carro da mãe (“ele abriu e trancou”), o filho do casal de PMs foi levado para casa pelo pai de um colega de escola. Esse pai teria sugerido buzinar e chamar os pais de Marcelo, que respondeu que “o pai estava dormindo e a mãe tinha ido trabalhar”.
A última atualização no perfil do facebook de Marcelo Pesseghini, foi no dia 5 (dia em que a tragédia veio a público), ele trocou a foto para a imagem de um assassino do jogo. Após a divulgação da mortes o facebook excluiu o perfil dele e outros da família, por esse motivo a midia NÃO DIVULGA fotos atuais do ADOLESCENTE.
Parentes dizem que o garoto é destro, professores dizem que ele era canhoto…..
O crime veio a público no dia 5/8 uma segunda-feira, e três após o fato o cachorro continuava na casa quando os parentes da família Pesseghini retiraram bens da casa. Foram usados um caminhão-baú e uma picape preta para transportar eletrodomésticos, roupas de cama e diversos sacos pretos com objetos. Mas o cachorro não foi levado nesta hora…. e eu ainda tenho que ouvir que essa família era NORMAL….normal para mim…seria cuidar de todos os seres que sobreviveram a essa tragédia.
Peritos consideram perfeitamente possível que o adolescente tenha manuseado a pistola .40, arma utilizada na chacina. A opinião é a mesma do especialista Jorge Lordello.
Transtorno mental — É difícil estabelecer ainda se o crime, caso tenha sido mesmo cometido por Marcelo, foi motivado por uma crise, um surto mental momentâneo. Isso porque a maneira racional e organizada em que os assassinatos e o suicídio foram cometidos não segue o padrão de desorganização mental característica de um momento de surto. "Estava tudo muito articulado, muito calculado. Não aparenta algo que resultou de uma crise pontual", afirma o psiquiatra Daniel Martins de Barros, coordenador do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, as investigações não indicam até agora, porém, que o jovem tenha o perfil psiquiátrico padrão de alguém capaz de cometer crimes como o familicídio ou parricídio. Tudo o que aconteceu é muito atípico”, salienta.
Marcelo tinha ainda fibrose cística, uma doença crônica causada por um defeito genético, que faz com que as glândulas produzam secreções anormais que atingem o pulmão e impedem a produção de enzimas que ajudam a absorver os nutrientes dos alimentos. Essas secreções prejudicam os pulmões e podem causar infecções respiratórias graves.
“Ter uma doença crônica é fator de risco para o suicídio”, diz Barros.
Assim, uma hipótese levantada seria a de que o menino matou os familiares e a si mesmo para privá-los da dor de sua morte. “Mas isso é algo tão extremo e tão raro, que é preciso antes esgotar todos os cenários possíveis”, afirma Barros.