22 de set. de 2014

Os casos de violência extrema não serão mais incluídos na categoria "outros delitos", no Sistema de Relatórios Padronizados de Criminalidade (‘UCR’) do FBI ( Federal Bureau of Investigation), simplesmente porque as vítimas eram animais. Assim como o FBI monitora crimes de ódio e de outras categorias importantes, agora terão dados sobre a crueldade animal.

A informação foi postada no blog da Humane Society dos Estados Unidos – HSUS, pelo presidente Wayne Pacelli.

FBI Cria Categoria Especial Casos Crueldade Contra os

Segundo ele, John Thompson da Associação de Nacional de Delegados, firmou um acordo com o diretor do FBI ( Federal Bureau of Investigation) James Corney, e portanto, crimes de crueldade contra animais serão incluídos no Sistema de Relatórios Padronizados de Criminalidade. As agências locais também informarão o FBI.

Durante anos a Humane Society lutou por essa mudança na política. Antes desta expansão do FBI, não havia um processo para capturar os dados da crueldade contra animais em nível estadual ou nacional. Sem essa base de dados, era especialmente difícil propor novas leis para os casos de crueldade contra animais, que são reforçados por um grande número da polícia local, delegados e agentes da defesa civil, e também de oficiais de controle animal.

Mas agora que a crueldade animal, incluindo também a negligência com os animais, estará incluída no Sistema de Relatórios Padronizados de Criminalidade do FBI, com isso agora existe um verdadeiro incentivo para que as agências de aplicação da lei, prestem mais atenção a tais incidentes. Com dados precisos, as agências também serão capazes de alocar mais funcionários e mais recursos financeiros para lidar com estes casos.

Em seu pronunciamento o presidente da Humane Society disse;

"A decisão do FBI é uma excelente notícia para a HSUS , porque estamos na linha de frente na batalha contra a crueldade animal, de muitas formas. Estamos atualizando leis estaduais e federais, e só este ano Dakota do Sul tornou-se o 50 º estado a promulgar penalidades criminais contra as crueldades, e o Congresso proibiu a participação de animais em lutas (rinhas). Além dos milhares de casos em que trabalhamos com os policiais, para resgatar os animais da crueldade animal das rinhas, nós também viajamos por todo o país para treinar os agentes da lei sobre a forma de investigar esses crimes.

Até agora este ano, nós fornecemos treinamento para mais de 1.200 funcionários, o que representa 300 agências, e em áreas do país onde ela é mais necessária. É um novo programa de treinamento projetado por especialistas de todo o Estados Unidos (incluindo a nossa) e estamos ansiosos para expandi-lo em 2015.

Sou imensamente grato pelo trabalho da Associação Nacional de Delegados, e do Departamento de Justiça em reconhecer a importância sobre a crueldade animal. Este novo envolvimento, que tem sido um radar do movimento de proteção animal há anos, é uma maneira prática de reprimir a crueldade. A decisão também é significativa em afirmar, no mais alto nível do nosso governo, que a crueldade animal é um vício como tantos outros crimes violentos. É o mais recente ganho tangível em nosso esforço para fazer oposição à crueldade contra os animais um valor universal em nossa sociedade."

22 de set. de 2014
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