28 de dez. de 2010
Dalila, tem 10 anos e fugiu na saída do PetShop em 24/12/2010, na região dos Jardins/Pinheiros. Foi vista na segunda-feira nas imediações da Igreja Nossa Senhora do Brasil.
A FUGAPaula conta que deixou a cachorra -que é parecida com um cocker- pela manhã no pet shop e quando foi buscá-la, à tarde, Dalila havia fugido.
O pet shop dá uma versão diferente: diz que a cachorra fugiu da loja, mas quando já estava com a dona.
"Imagina, ela é obediente, anda na rua sem coleira. Não fugiria de mim", diz Paula.
"Ela largou a cachorra aqui o dia inteiro, que estava super agitada. Entregamos a cachorra, mas ela saiu correndo e pulou a grade [de quase meio metro, que bloqueia o acesso à rua]. Nunca nenhum cachorro fez isso", disse uma das donas da loja que se identificou como Ana.
Ela diz que ajudou a procurar a cachorra, colocando folhetos nos postes. Mas Dalila não foi encontrada.
A economista mandou fazer faixas e contratou até um carro de som por duas horas a R$ 250 para expor o sumiço de Dalila pelas ruas dos Jardins e de Pinheiros.
A única pista que recebeu não foi alentadora: Dalila pode ter sido levada por um desconhecido que estava em um ponto de ônibus.
A recompensa
A economista Paula Josephine, 26, teve uma reunião inusitada na semana passada: por volta das 23h de segunda-feira juntou moradores de rua na esquina da Oscar Freire com a Ministro Rocha Azevedo, nos Jardins, região nobre de São Paulo, e ofereceu-lhes R$ 5.000.
Levaria o dinheiro quem achasse sua cadelinha Dalila, 10, fugida dois dias antes de dentro de um pet shop.
"Tinha uns dez, 15 moradores de rua por ali. Chamei todo mundo e disse: "Gente, perdi minha cachorra que é como uma filha. Vamos rodar cada canto do bairro. Se vocês se empenharem e trouxerem minha cachorra, têm R$ 5.000", descreve ela.
Carlos Alberto, 53, um dos moradores de rua que diz ter ouvido a proposta, conta que foi uma caça ao cachorro. "Umas 20 pessoas saíram atrás. Imagina esse dinheiro? O Natal ia ser bonito", disse.
Mas ninguém teve sucesso. Segundo Carlos Alberto (que não quis dar o sobrenome), foi por pouco: "Fui até a [paróquia] Nossa Senhora do Brasil e perguntei se alguém tinha visto. Um pipoqueiro disse que a cachorra estava por lá de manhã. Fui tarde demais", diz ele, que desistiu da empreitada logo depois.
A recompensa ainda está de pé.
Caso alguém encontre a cadela, o e-mail para contato é pjosephine01@hotmail.com.