17 de jan. de 2014

Os cães têm 13 tipos diferentes de sangue e os gatos tem apenas três. Eles também têm um fator que pode ser positivo ou negativo, como o rH dos humanos, mas para eles esse fator é chamado de DEA. “Assim como nos humanos, os animais que possuem sangue negativo só podem receber negativo e os que têm positivo recebem os dois”.

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As transfusões de sangue acontecem quando os animais são vítimas de acidentes, como quedas e atropelamentos, entram em um quadro de hemorragia, sofrem algum tipo de intoxicação, são envenenados, têm anemia por doença do carrapato ou autoimune e até mesmo passam por um tratamento de câncer. “Quem vai determinar se o cão precisa de transfusão de sangue ou não é o veterinário. Ele começará a pensar nisto quando a concentração de hemácias por mililitro de sangue estiver abaixo de 22%”.

Enquanto isso – ONG’s e Protetores Independentes travam uma batalha diária para alimentar animais resgatados, que poderiam muito bem servir de doadores para animais necessitados, desde que houvesse uma cooperação entre as clínicas veterinárias que poderiam auxiliar na alimentação e manutenção desses animais sem lar.

O João o cachorro da foto, pesa 50K, e há 4 anos espera por adotante lá na Chácara do Marcelinho Protetor.

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A foto dos gatos é lá no gatil do Protetor Marcelinho.

Além dessa primeira análise, também é necessária a realização de uma prova de compatibilidade sanguínea, por meio de um teste com o sangue do receptor com o do doador, para averiguar se não há problema. Animais podem receber sangue animal com outro tipo sanguíneo, mas pode ser feito apenas uma vez. “Depois disso o animal vai ficar reativo ao tipo de sangue recebido. Temos de fazer todo o possível para que a transfusão sanguínea não cause uma reação no animal que está recebendo o sangue”, ressalta.

Os fatores determinantes para que um animal possa se tornar doador são =>tamanho, idade e histórico de saúde.

No caso dos cães, eles precisam ter peso acima de 28 quilos, consideramos doadores ideais aqueles que têm pesam entre 35 e 60kgs. Devem ter acima de um ano de idade, não podem ter  nenhuma doença crônica ou estar tomando medicamentos e precisam ser testado negativo para doenças transmitidas por carrapatos. “Além disso, precisamos ter um hemograma, exame de sangue, dentro dos padrões de normalidade”.

Para os gatos, as exigências sofrem pequenas alterações pois eles não podem ser portadores de doenças transmissíveis, como por exemplo: AIDS, Leucemia e Haemobartonella”.

#ficaadica

Quem quiser conhecer o trabalho do Marcelinho Protetor, assista aos vídeos abaixo.

Quem quiser colaborar para a alimentação e vacinação dos animais segue os dados:

Banco Itaú (341) Agência 1664 - Conta-Poupança 234182-500

 

17 de jan. de 2014
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