14 de abr. de 2014
Há 60 anos atrás, as pessoas não viraram as costas para os pobres animais famintos e de seus bebês. Talvez a beleza dos ursos polares, até então desconhecidos da maioria das pessoas, ou o choro de seus filhotes, fez com que as pessoas e os soldados que colonizaram o distrito de Chukotka, no extremo oriental da Sibéria, junto ao estreito de Bering, que quando congelado se une ao Alasca.
A colonização começou com a mineração e a extração de zinco e ouro. O clima é muito extremo e, por vezes tão feroz, que no inverno a temperatura cai a - 40 graus abaixo de zero. E foi nesse clima e nesse tempo que os primeiros ursos polares e seus filhotes famintos, foram procurar ajuda junto aos novos vizinhos que haviam se mudado para Chukotka.
A fome fez com os ursos polares fossem em busca de ajuda de qualquer espécie.
E eles passaram a ser alimentados – hora com pedaços de carne ou peixes congelados. Mas não havia grandes estoques de comida congelada que saciassem os ursos. Á única coisa que as pessoas tinham em abundância – eram enlatados, e para ser mais exato, havia muito leite condensado. E as pessoas decidiram alimentar os ursos-se com o que elas tinham.
No início, as pessoas se esforçavam e com um abridor de lata, a abriram o leite e deram a lata para a mamãe ursa que lambeu todo o leite da lata, e em seguida, a mamãe ursa alimentada, oferecia a lata de leite a seus ursinhos.
Dessa epóca de solidariedade entre humanos e ursos polares, sobraram algumas fotos e relatos que atualmente soam como ficção, mas que deveriam soar como inspiração para as novas gerações de humanos.