15 de dez. de 2014

Por volta dos 13 anos, Sailson José das Graças já demonstrava a vocação para a violência, ele começara uma onda de crueldade contra animais, com direito a afogamento de gatos, além de cães com membros decepados.

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O Assassino da Baixada Fluminense que confessou ter matado 40 pessoas e 1 criança de 2 anos, é um dos vários perfis incluídos nos estudos científicos, ignorados pelos Senadores Brasileiros, que pretendem votar pela redução das penas para os crimes contra os animais.

Em dado momento, chegou a tentar enforcar a filha de uma amiga da mãe, de apenas 2 anos.

Quando o filho chegou aos 16, já apresentando episódios de brutalidade, a mãe confessou a uma irmã, evangélica como ela e aos outros familiares: “Que estava muito preocupada”.

O Novo Código Penal está pronto para votação na CCJ. Crimes que poderiam ser evitados - não serão mais considerados Crimes . Senadores ignoraram até recomendações elaboradas no anteprojeto por uma comissão de juristas. Ele poderá ser votado a partir das 9h desta quarta-feira (17), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o PLS 236/2012, que institui o novo Código Penal.

Estudos científicos concluem que uma pessoa que maltrata animais é CINCO vezes mais propensa a cometer crimes contra humanos.

Em agosto de 2007, aos 19 anos, foi parar atrás das grades, e acabou condenado a quatro anos e meio de prisão por roubo.

Se antes a mãe de Sailson se mudava de residência por vergonha dos atos do filho, a mãe passaria a procurar novas casas por medo. Foi ameaçada com uma faca, pelo próprio filho psicopata . “Nem eu sei onde ela está vivendo agora”, afirma uma irmã do serial killer.

Morando no Jardim Corumbá, um bairro de Nova Iguaçu, na cidade do Rio de Janeiro, junto da amante e do amante dela, o relacionamento a três gerava comentários. Na casa de quarto, sala, cozinha e um banheiro, também viviam espremidos vários gatos, os quais o destino agora é ignorado.

Preso em flagrante, por assassinar uma mulher de 62 anos a facadas, Sailson José das Graças, está hoje com 26 anos, e garante ter executado outras 42 pessoas.

Em entrevista, disse que matou uma mulher pela primeira vez aos 17 anos. Até então, tinham sido principalmente gatos e galinhas, a facadas.

Proteger animais não é apenas uma questão humanitária, mas de SEGURANÇA PÚBLICA!

Uma das quatro sobreviventes dos ataques do assassino, contou na delegacia, que ela levou 3 facadas, e que ele não poupou nem o filho dela que era um bebezinho que também levou uma facada no pescoço.

Reduzir as penas de maus tratos aos animais, é reduzir a proteção aos seres indefesos como são; os animais, as crianças, os idosos - aos que não podem se defender; como no caso em que a investigação de uma denúncia de zoofilia levou a polícia a prender o avô que estuprava a neta de três anos.

Os relatores do Novo Código Penal ignoraram totalmente o clamor da sociedade como o Senador Pedro Taques (PDT), que baixou as penas para Maus Tratos aos Animais e as Rinhas de Animais e descriminalizou a Omissão de Socorro, Transporte Inadequado e o Abandono de Animais. Enquanto que o Senador Vital do Rego – PMDB aliado ao PT reduziu ainda mais essas penas.

Das 42 vítimas do serial killer da baixada; só 3 são homens: 38 são mulheres e um menino de dois anos, que “precisou executar” porque seu choro ameaçava alertar os vizinhos enquanto ele matava a mãe do garoto.

“Infelizmente, temos certeza de que ele está dizendo a verdade”, disse sua tia Denise ao jornal O Globo.

De acordo com a Lei 9605/98, artigo 32, hoje a pena para maus tratos a animais é de 3 meses a 1 ano de detenção, e por conta da Lei 9099/98, crimes com punição de até dois anos são considerados de baixo potencial ofensivo, e o criminoso é beneficiado com a suspensão condicional do processo e a pena é convertida em pagamento de cestas básicas, ou serviços à comunidade.

A família tinha visto Sailson voltar para casa certa madrugada com as mãos sujas de sangue, mas não podia dizer nada: “Estávamos ameaçadas”.

A mãe de Sailson é uma fiel da igreja pentecostal Assembleia de Deus. Viveu os últimos anos mudando de casa com frequência, envergonhada pelos roubos de seu filho, e vai se mudar de novo, temendo represálias.

Se o casal Nathália Pontes e Guilherme Longo (respectivamente mãe e padrasto do menino de 3 anos), pudessem ter sido presos depois de abandonar sua cachorrinha – o menino Joaquim Ponte Marques, poderia estar vivo!

Estudo aponta que a Zoofilia é um indicativo para a Pedofilia e para outros Crimes Sexuais.

Os autores de violência sexual contra animais (zoofilia) e contra crianças (pedofilia) não são punidos por tal crime, já que a lei brasileira não traz um tipo penal específico para os casos. Assim como as crianças, os animais não são capazes de consentir emocionalmente com o abuso sexual.

Os mais de 268 mil brasileiros que assinaram a petição - que pedia que as penas fossem aumentadas foram ignorados e os documentos enviados pelo ‘Movimento Crueldade Nunca Mais’.

Baixar as punições para evitar as prisões, não evita a maldade contra os animais, e nem contra os seres humanos também.

Escreva para os senadores, eles foram eleitos com o seu voto, e devem trabalhar em prol dos anseios da população.

Abaixo a relação de e-mail dos senadores. Escreva pedindo o aumento das penas para os crimes contra os animais.

vital.rego@senador.leg.br
anibal.diniz@senador.leg.br
gab.josepimentel@senado.leg.br;
gleisi@senadora.leg.br
pedrotaques@senador.leg.br
antoniocarlosvaladares@senador.leg.br
inacioarruda@senador.leg.br
crivella@senador.leg.br
randolfe.rodrigues@senador.leg.br;
eduardo.suplicy@senador.leg.br;
angela.portela@senadora.leg.br;
lidice.mata@senadora.leg.br
martasuplicy@senadora.leg.br;
acir@senador.leg.br ;
pinheiro@senador.leg.br;
rollemberg@senador.leg.br
humberto.costa@senador.leg.br
paulopaim@senador.leg.br;
ana.rita@senadora.leg.br;
eduardo.braga@senador.leg.br;
simon@senador.leg.br;
ricardoferraco@senador.leg.br;
ciro.nogueira@senador.leg.br;
roberto.requiao@senador.leg.br;
luizhenrique@senador.leg.br;
eunicio.oliveira@senador.leg.br;
francisco.dornelles@senador.leg.br;
sergiopetecao@senador.leg.br;
valdir.raupp@senador.leg.br;
benedito.lira@senador.leg.br;
waldemir.moka@senador.leg.br;
katia.abreu@senadora.leg.br;
romero.juca@senador.leg.br;
lobaofilho@senador.leg.br;
aecio.neves@senador.leg.br;
cassio@senador.leg.br;
alvarodias@senador.leg.br;
jose.agripino@senador.leg.br;
lucia.vania@senadora.leg.br;
flexaribeiro@senador.leg.br;
cicero.lucena@senador.leg.br;
paulobauer@senador.leg.br;
aloysionunes.ferreira@senador.leg.br;
cyro.miranda@senador.leg.br;
armando.monteiro@senador.leg.br;
mozarildo@senador.leg.br;
magnomalta@senador.leg.br;
vicentinho.alves@senador.leg.br;
gim.argello@senador.leg.br;
eduardo.amorim@senador.leg.br;
blairomaggi@senador.leg.br;
alfredo.nascimento@senador.leg.br

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Fontes: Mural Animal,Senado, ElPaís, Extra.

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15 de dez. de 2014
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