13 de mar. de 2011

No final da noite de ontem (12), na calada da noite, a Prefeitura de Campinas (SP) assassinou 13 capivaras que estavam confinadas no Lago do Café. Os corpos dos animais foram retirados envoltos em sacos pretos e transportados para o aterro municipal. O processo foi realizado por pelo menos 25 pessoas e não foi divulgado. Segundo o secretário de Saúde, Francisco Kerr Saraiva, por se tratar de “assunto técnico”, “não foi necessário avisar a população”.

capivaras_exterminadas

A guarda municipal impediu a aproximação de defensores de animais.

Foto: reprodução Mídia Independente

Funcionários do Centro de Controle de Zoonoses e um grande número de guardas municipais impediram a aproximação de defensores de animais, que estranharam a circulação de viaturas e carros oficiais dentro do parque. Os manifestantes sofreram ameaças verbais, segundo representantes do grupo de defesa animal GAAR Campinas.

Apesar de as capivaras serem apenas vítimas, afinal viviam em um lugar sem qualquer limpeza (responsabilidade da prefeitura) e não terem sido tratadas (há cura para a doença), isto no caso de estarem realmente doentes (não foram feitos exames), a prefeitura se valeu de uma autorização do Ibama que atestou a eutanásia dos mamíferos como alternativa para interromper a proliferação do carrapato-estrela, que transmite a febre maculosa ao ser humano.

Anteriormente, o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, havia firmado em mensagem do twitter: “Decretar morte de capivara é forma simplista de enfrentar problema da febre maculosa. Desafio para academia é como exterminar carrapato contaminado.”

Defensores de animais prometem uma manifestação, neste domingo à tarde, em frente ao portão do Largo do Café. “Vamos colocar 13 cruzes em frente ao parque para simbolizar a morte dos animais na calada da noite. Foi uma covardia”, lamentou Flávio Lamas,presidente do Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais (CMPDA).

Fonte: ANDA






13 de mar. de 2011
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