10 de abr. de 2013


Trinta bebês orangotangos foram resgatados após terem sido encontrados vivendo em cabanas numa floresta na ilha de Bornéu, no sudeste asiático.

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Segundo a ONG International Animal Rescue, os bebês primatas viviam em condições de risco após seus pais terem sido mortos por caçadores e a floresta que servia como seu habitat ter sido devastada.

Eles foram levados para um centro de tratamento e tiveram que ser transportados com a ajuda de carrinhos de mão.

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Roger Allen Norte Agência Imagem Downs

Os orangotangos estão entre as espécies que enfrentam maior risco de extinção no mundo e acredita-se que haja menos de 50 mil deles no mundo atualmente.

Os bebês de Bornéu foram salvos de um destino cruel pela ONG International Animal Rescue, que agora tem um novo abrigo com 64 hectares de terra.

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Conheça os órfãos orangotangos de Bornéu sendo levados para uma nova vida.



Cada um desses bebês viu sua mãe ser morta por caçadores. Traumatizados e sozinhos, os bebês foram pegos para serem explorados como animais de estimação.

Acorrentados e com fome, ficaram desnutridos e propensos a doenças, eles foram definhando nos barracos e galpões, onde foram guardados e ali eles eram cutucados com varas e alguns foram até queimados com cigarros.

Todos teriam morrido ainda jovens ou ficariam demasiadamente estressados e acabariam morrendo de infarto, se a  ONG International Animal Rescue, não tivesse vindo auxilia-los.

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Karmele Llano Sanchez, diretor executivo e veterinário-chefe do centro, disse: "Há 30 bebês, órfão quando a floresta foi derrubada para fazer plantações de óleo de palma e suas mães foram brutalmente assassinados.

Alguns ainda têm feridas de facão. Mas eles
agora estão fora de perigo. "

Muito inteligentes, extremamente sensíveis, os cuidados necessários para preparar esses bebês para voltarem a ter uma vida na natureza é intenso e emocionante.

Embora as suas feridas físicas possam ser curadas, os estragos mentais de testemunhar a morte de suas mães são profundas.

Os bebês incluem Rickina – uma pequena fêmea de orangotango com de cerca de um ano de idade, tendo a cicatriz de uma ferida de facão na testa, quase certamente contando a história de como sua mãe foi cortada e morta quando seu bebê foi tirado dela.

Rickina está abaixo do peso e do tamanho para a idade dela. Depois de um dia de escalada e brincando na floresta, ela é trazida para ser alimentada com mamadeira e dorme dentro de casa durante a noite, com uma fralda para mantê-la longe de infeções.

Ela abraça até um brinquedo grande e macio para dar-lhe o conforto e o calor que ela não tem mais de sua mãe.

Rocky é ainda menor do que Rickina e é seu grande amigo. Eles brincam juntos e se agarram com força um ao outro em momentos de estresse.
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Eles são levados em carrinhos de mão porque orangotangos não conseguem andar por muito tempo. Os Orangotangos passam 90 por cento do seu tempo nas árvores.


Eles não são projetados para andar. Seus pés são como suas mãos, são capazes de armazenar alimentos e ajudá-los a subir. Andar na terra é estranho e desconfortável para eles. Esquadrões especiais de babá voluntárias cuidam deles 24 horas por dia.

Alan Knight OBE, chefe-executivo—da ONG International Animal Rescue, disse: "Para cada bebê orangotango no abrigo, um orangotango mãe morreu, para não mencionar todos os machos que também devem ter sido mortos.

Para saber mais sobre os orangotangos visitar www.internationalanimalrescue.org

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Além da gradual destruição das florestas que servem como seus habitats, a caça e o tráfico também ameaçam a sobrevivência dos orangotangos.

Fontes: International Animal Rescue, Daily News, BBC

10 de abr. de 2013
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