17 de abr. de 2014

Todos adoram ler sobre finais felizes, que na verdade são um novo começo, mas quantos realmente se dão conta de que podem fazer a diferença, com uma pequena ajuda, entre a vida e a morte de um animal necessitado.

O caso de Popó de 6 anos de idade, ‘encontrado’, exatos dois anos após seu desaparecimento, sem marcas aparentes do que viveu nas ruas; como atropelamentos, fome, sede, doenças. Nesses dois anos várias enchentes e alagamentos ocorreram por São Paulo, e vários animais que perambulam pelas ruas estavam desesperados a procura de ‘alguém’ que os amparasse e que os resgatasse.

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São muitos animais á espera de ajuda e poucas pessoas a ajudar. Com a divulgação de um protetor ou outro, muitas pessoas acabam supondo que os ‘protetores’, tem obrigação ou até querem ser chamados quando existe um animal desamparado pelas ruas.

Os chamados ‘protetores de animais’, que se esforçam para minimizar o sofrimento animal; imploram por quem os ajude a ajudar; pedem carona, lares temporários, remédios, ração, ajuda financeira, e compartilhamentos de fatos e fotos.

E entre tantos casos de animais precisando de resgate e acolhida, o destino colocou a protetora Cida Freire no caminho de Popó. O  cachorro foi resgatado por ela em frente a 33a. Delegacia da Vila Mangalot. Aparentando estar bem cuidado a suspeita é sempre que o animal tenha se perdido de seu lar, e a protetora postou o caso na tentativa de encontrar a família do peludo.

Quem alimentou o Popó, quem lhe deu água, e um chão para dormir nestes dois anos, fez a diferença, e quem também compartilhou o caso, tanto do desaparecimento ou do aparecimento, também fez a diferença na vida do animal. “Alguém” se lembrou de “alguém” que procurava um animal parecido com Popó. E o encontro decisivo foi marcado….

A mãe humana de Totó, Suzana postou em seu perfil

“Há exatamente 2 anos, em 17 de abril de 2012, eu tive um problema serio de saúde. Meningite. O popó era muito apegado comigo, e na correria de resgate minha família tds preocupados comigo, popó fugiu. Eu internada, minha família tentou esconder de mim -mas logo fiquei sabendo. Isso acabou comigo. Ai já tinha perdido a esperança de encontrar de novo, mas hj graça a uma amigona postou ama foto dizendo q era o popó quando vi tive a certeza q era meu grande amigo Popó. Super Feliz... 

Recomeço feliz para o Popó e sua família humana…., mas para muitos outros animais que perambulam pelas ruas, espero que eles tenham a sorte de encontrar pessoas solidárias que cuidem, alimentem, até que possam encontrar um lar, já que não há protetores suficientes para tantos animais desamparados.

E a todos “aqueles” que compartilham as dores e as alegrias dos animais. O meu e o muito obrigado dos animais – esses pequenos seres inocentes que não sabem falar, mas sabem sentir!

procura-se

17 de abr. de 2014
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