20 de ago. de 2014

Especialmente para aqueles que amam os animais, e que pode parecer tão tentador em aconchegar-se a um pequeno filhote de tigre, ou de leão. Mas você estaria sorrindo se você soubesse a verdadeira história por trás da foto com esse animal?

A EXPLORAÇÃO CONTIDA NA FALÁCIA DA PRESERVAÇÃO
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A maioria das pessoas que acredita estar colaborando para a preservação da espécie, não tem a mínima ideia, de que o dinheiro do seu ingresso de visitante, perpetua a escravidão dos tigres, tal qual ocorre nos circos itinerantes com animais.

A verdade é que milhões de animais sofrem todos os dias como resultado dessa indústria, que diz que quer preservar, quando na verdade só quer explorar os animais.

Condicionados desde pequenos a serem acariciados e alimentados por seres humanos, os tigres perdem seus instintos básicos e tornam-se domesticados. Mas em torno dos 3 anos, quando atingem o porte de adultos, e podendo oferecer riscos aos visitantes, os animais são condenados a viver na solidão de suas jaulas, procriando com suas mães e irmãs.

A proliferação de tais lugares, que se auto-intitulam como ‘santuários’, onde os animais desfilam e fazem poses, para que as pessoas tirem fotos ao seu lado, tem crescido descontroladamente pelo mundo, mas também, tem atraído um crescente protesto e leis por parte das autoridades.

De acordo com a ABC News, uma lei assinada em Nova York esta semana proíbe o contato direto entre humanos e felinos selvagens em shows itinerantes com animais e feiras de exposição. A reportagem comenta que os animais explorados nesse tipo de eventos já estão sofrendo o suficiente mesmo sem serem “Instagramados”. E que os expositores de animais enfrentariam multas para cada violação individual.
Muitas vezes me perguntam como você pode dizer a diferença entre um bom ou mau lugar onde existe animais em cativeiro. A minha resposta é esta: se as necessidades dos animais são colocados em primeiro lugar, antes das necessidades do público em ter algum tipo de contato com eles, esse lugar é que vai estar no caminho certo.
Isso significa que o público não deve ter nenhum contato com os animais selvagens, pois isso é colocar as necessidades do animal em primeiro lugar (eles precisam do contato de sua própria espécie), isso também significa garantir que os animais têm muito espaço, mesmo que como isso, o local mantenha menos animais, isso é colocar as necessidades dos animais em primeiro lugar, e acima do negócio e do público.

Afinal de contas, a motivação para a manutenção dos animais em cativeiro, em primeiro lugar deve ser pelo bem estar deles, e não para usá-los para quaisquer outros meios, disse Paul Reynolds, Diretor da Wild Futures, uma organização que há mais de 5 décadas, cuida da conservação e reabilitação de animais no Reino Unido.

"Estamos ensinando às crianças todas as coisas erradas", disse Richard O'Barry, chefe do grupo conservacionista DolphinProject.org, ao recém criado site Right Tourism da ONG Care for the Wild, que também criou uma campanha para conscientizar turistas e esclarecer o impacto devastador de tais imagens na vida selvagem. A campanha chamada “No photos, please!” pede que eles se recusem a tirar fotos de si mesmos com animais selvagens.

A premissa do Right Tourism é de que; atividades turísticas que exploram os animais só continuam a existir porque os turistas continuam escolhendo visitá-los.

Como turista, você tem uma escolha - para evitar locais com práticas cruéis e premiar os bons.
"As crianças vêm para esses shows e depois eles vão embora achando que é nesses lugares que os animais vivem", disse O'Barry, que é o apresentador do documentário The Cove, premiado com o Oscar do cinema.

"O aumento de turistas de países com menos sensibilização para as questões de protecção dos animais resultou em mais desses shows baratos", disse Edwin Wiek, diretor do Wildlife Foundation Amigos Tailândia, que trabalha para resgatar feridos, torturados ou vítimas de tráfico de animais e reabilitá-los para o estado selvagem, sempre que possível.

Relatório sobre o estado de atrações turisticas com animais na Tailândia diz- um dos lugares mais populares para os amantes da vida selvagem visitar, mas um dos piores lugares para os animais viverem.

O homem se animaliza a partir do momento em que vive apenas o bem particular, esquece que é uma infíma parte de um todo e se torna um egoísta, mesmo que isto signifique um mal para os outros seres viventes.

O homem, para não ser rebanho, massa, precisa preocupar-se dela, servindo-lhe de pastor, fermento.

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20 de ago. de 2014
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