4 de set. de 2014

Não Matem o Urso Arturo do Zoo de Mendoza na Argentina

Arturo, apelidado de 'o animal mais triste do mundo', é o único urso polar em zoológico na Argentina. Ele era sempre visto cabisbaixo, dando voltas na jaula, depois que sua companheira  morreu há dois anos e desde então começou a demonstrar sinais de depressão – resultado de uma vida em cativeiro e que se manifesta em animais quando não têm controle sobre seu ambiente, não podem se exercitar ou estimular sua mente.

Leia também: Falsa petição e página criada por Brasileiro contribui para o aprisionamento do Urso Arturo
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As páginas ECOLógicos UNIDOS e a OSO POLAR Arturo, foram criadas no facebook, e são administradas pelos ativistas argentinos que denunciaram a cruel situação do urso Arturo. São eles que semanalmente buscam soluções imediatas e fazem reinvidicações junto as autoridades locais, para salvar o urso Arturo e dos demais animais negligenciados no Zoo de Mendoza na Argentina.
Protetores de animais do Canadá e do Greenpeace organizaram uma petição para conseguir retirá-lo dessas condições. O objetivo do grupo é mudar Arturo para um santuário no Canadá.
As petições de apoio a transferência do urso polar são;
A petição pede à presidente argentina, Cristina Kirchner, que autorize a transferência de Arturo.
Boatos infundados de que Arturo teria morrido, chegam as redes sociais de tempos em tempos, prejudicando as diversas ações propostas pelos ativistas argentinos que se empenham diariamente não só em melhorar as condições de vida do urso polar, como ainda lutam em busca de apoio para libertar Arturo.
Os ativistas pedem que “Não matem o Urso Arturo” nas redes sociais, e que continuem se mobilizando para salva-lo, bem como as outros animais aprisionados no Zoo de Mendonça, como os chimpanzés, que também vivem em condições precárias, e que poucos assinaram a petição que pede ao Zoo que os libere para o Santuário do Projeto GAP.  
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Assine a petição para liberar as Chimpanzés do Zoo de Mendonza(click)
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Charly morreu em Junho aos 39 anos de um ataque cardíaco, depois que uma matilha de cães esfomeados invadiu o Zoo e promoveu um banho de sangue ao atacar o recinto das avestruzes, matando 25 delas. Dois leões, um idoso e outro de 6 anos, também morreram nos últimos três meses.
Boatos sobre a morte do urso, matam também as esperanças dos ativistas, já que devido a exposição mundial, o governo de Mendoza, tem aceitado negociar algumas melhorias no recinto de Arturo e dos outros animais.
No próximo dia 18, os argentinos se unem para o panelaço contra o governo de Cristina Kirchner. O movimento que começou pela indignação dos argentinos contra a corrupção, esse ano também levanta a bandeira para a liberdade do urso polar Arturo e as péssimas condições dos outros animais do Zoo de Mendonza.
Espera-se que a comunidade mundial apoie o movimento digitando-se as hastags;
#FreeArturo  #MendozaStopZoo  #Ecoparque
freearturo
Segundo a petição do Greenpeace, o zoológico negou o pedido de transferência após a análise de um grupo de veterinários local. Os especialistas alegam que a viagem pode colocar a vida do urso em risco. Mas o Greenpeace diz que os veterinários que avaliaram Arturo não são especialistas em ursos polares. A nota afirma que é essencial que o animal seja avaliado por um especialista da área para que a qualidade de vida de Arturo seja melhor, independente da mudança.
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Arturo tem 29 anos e foi trazido da Alemanha quando ainda era um filhote. Após a denúncia dos ativistas locais perante a Direção de Fauna Silvestre da Nação e da Ufima (Unidade Fiscal para a Investigação de delitos contra o Meio Ambiente), foi decidido enviar um fiscal e um veterinário especializado ao Zoológico de Mendoza. A denúncia ficou caracterizada no processo como "Investigação preliminar por suposta infração à Lei 14.346" de maus-tratos aos animais. Diante da possibilidade de uma inspeção, foram introduzidas melhoras na jaula de Arturo: novos micro aspersores que o pulverizam com água fria, ventiladores industriais, coberturas e uma piscina dez vezes maior.
De todas as formas, a ideia de ter um urso polar,  que vive onde o clima é sempre abaixo de zero, preso em um território onde a temperatura média no verão é de 30º, é inadmissível. Infelizmente devolver Arturo a seu habitat não é a solução: "Isso seria um assassinato, já que são animais que não têm as ferramentas adequadas para sobreviver em seus habitats porque sempre viveram confinados", explicou Maurício Balocco, diretor da Fundación Natura.
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Fontes:






4 de set. de 2014
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